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Deputado Rosemberg Pinto e os prefeitos Tonho de Anízio (Itacaré), Marcone Amaral (Itajuípe) e Jadson Albano (Coaraci)

Durante os festejos de aniversário de 289 anos de Itacaré, nesta terça (26), o prefeito Antônio de Anízio (Tonho de Anízio) defendeu a criação do sistema Cidades Irmãs. Segundo ele, a ideia é unir municípios sul-baianos “com realidades semelhantes e problemas comuns para buscar soluções e promover o desenvolvimento coletivo”. A largada na proposta foi dada com a união dos municípios de Itacaré, Coaraci e Itajuípe.

A proposta de Tonho de Anízio foi elogiada por Jadson Albano, prefeito de Coaraci. Ele considera importante a união e falou do quanto os municípios regionais podem se fortalecer e desenvolver a partir da busca de soluções coletivas. Jadson Albano ainda destacou a liderança regional do prefeito de Itacaré, que já presidiu a Amurc e hoje lidera o Consórcio Regional Litoral Sul. Para ele, Itacaré, acolhe com carinho, ampara e abriga a todos os cidadãos e cidadãs de Coaraci.

A proposta da criação do sistema de Cidades Irmãs também foi defendida pelo prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral, que falou das dificuldades enfrentadas pelos municípios regionais e do quanto que eles poderão avançar com a troca de experiências, vivências e parcerias entre essas cidades.

Já o deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do Governo Baiano na Assembleia Legislativa (AL-BA), também falou da importância dessa união e ressaltou que hoje não há mais espaço para o individualismo, mas sim para o coletivo, com os municípios buscando juntos o desenvolvimento regional e as soluções para os problemas comuns.

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Reitor da Uesc, Alessandro Fernandes, e o candidato Augusto Castro

Durante encontro com o reitor Alessandro Fernandes, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), nesta terça (20), o candidato a prefeito de Itabuna pelo PSD, Augusto Castro, defendeu o apoio das universidades e faculdades nas ações de desenvolvimento do município.

– A gente pode mudar a gestão pública de Itabuna, se contar com o qualificado apoio das universidades e faculdades pelo estudo permanente de mestres e doutores em todas as áreas do conhecimento, experiência e interlocução – disse Augusto.

Ele foi recebido pelo reitor Alessandro Fernandes e debateu temas referentes ao desenvolvimento regional e entregou o seu Plano de Governo. O candidato também falou dos projetos que pretende executar como prefeito de Itabuna, que precisa recuperar a liderança regional. “Precisamos mudar a gestão, trazer experiências exitosas na Administração Pública de que a Uesc é líder e vai nos ajudar a fazer mais pelas pessoas e pela cidade como um todo”, afirmou.

Para o candidato da Coligação Mudar Para Fazer, a instalação da Região Metropolitana Ilhéus – Itabuna, como previsto na Constituição do Estado da Bahia, pode representar a solução para atração de investimentos públicos e privados, para destinação de lixo e resíduos sólidos, por exemplo.

Além de fazer a entrega do Plano de Governo, Augusto Castro disse ao reitor que deseja ter na sua gestão, se eleito, o suporte da Uesc para encaminhar solução duradoura para eliminar a poluição do Rio Cachoeira. “Conhecemos alguns estudos dos professores e alunos, sabemos que é tema que diz respeito às nossas vidas e, mais do que isso, a vida de muita gente que depende do rio para sobreviver”, comentou.

O candidato acrescenta que a gestão pública moderna necessita ouvir as pessoas e, mais do que isso, contar com a expertise dos pesquisadores, técnicos e estudantes universitários, inclusive pela experiência na gestão pública acumulada ao longo dos anos. “Nesta campanha, a gente está ouvindo o eleitor e dizendo a ele como fazer. Esta também tem sido as conversas com o empresariado que tem se engajado no pensamento de que é preciso mudar para fazer muito mais”, sustentou.Leia Mais

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Alessandro Fernandes assume a reitoria da Uesc || Foto Júlia Barreto

Novo reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o professor Alessandro Fernandes Santana defendeu que a instituição, juntamente com institutos federais e a Ufsb, transforme o sul da Bahia numa região de pessoas que possam escolher o seu destino, tendo a educação como pilar básico. “Uma Universidade não deve fazer apenas ensino pesquisa e extensão. A universidade deve transformar a vida das pessoas”, disse Alessandro, que tomou posse na noite desta terça (4).

Falando para um auditório repleto de servidores, professores, estudantes, além de vereadores e prefeitos e de secretários estaduais, Fernandes enfatizou compromisso assumindo na fase de campanha.

– O meu compromisso e o de Mauricio para com esta instituição é buscarmos elevar para o nível de excelência os 33 cursos de graduação, buscar cada vez mais condições para que os nossos pesquisadores e pesquisadoras desenvolvam aqui suas pesquisas com qualidade.

A solenidade reuniu quatro secretários estaduais, dentre eles a titular da Pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação, Adélia Pinheiro, reitora da universidade estadual sul-baiana no período de 2012 a 2019. “Entregamos a Uesc hoje mais madura, sólida e legitimada como instituição universitária profundamente entrelaçada com a sua região e o desenvolvimento dela”, disse, observando que a Uesc figura hoje entre as 60 melhores universidades do país.

O secretário estadual da Educação, Jerônimo Rodrigues, representou o governador Rui Costa na solenidade. “Tenho certeza que a gestão dos professores Alessandro e Mauricio será voltada para o desenvolvimento regional, inovação científica e tecnológica, além das atividades finalísticas da instituição e também para os projetos que dizem respeito ao desenvolvimento do Estado da Bahia”.

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Wallace Setenta || catongo70@gmail.com
 

O “novo preconizado” [repetindo a forma original de plantio] tinha agora como método predominante para sua expansão a “derruba total da mata nativa” para o plantio dos novos cacauais, mas numa perspectiva monocultural, produtivista e hierarquizada voltada unicamente para produção em escala [grandes volumes] visando apenas a exportação de bagas.  

 

Construímos o mundo em que vivemos durante as nossas vidas. Por sua vez, ele também nos constrói ao longo dessa viagem comum. Assim, se vivemos e nos comportamos de um modo que trona insatisfatória a nossa qualidade de vida, a responsabilidade cabe a nós. (Maturana, H. R.). 

A história das chamadas relações entre sociedade e natureza é, em todos os lugares habitados, a da substituição de um meio natural, dado a uma determinada sociedade, por um meio cada vez mais artificializado, isto é, sucessivamente instrumentalizado por essa mesma sociedade (Santos, M.). As modalidades dessas relações estabelecidas no sul da Bahia deram origem à CABRUCA, designação como é conhecido o Sistema Agrícola Tradicional Cabruca [SAT Cabruca], principiado e constituído há mais de 250 anos num ambiente natural de Mata Atlântica.
“Não foram os efeitos de braços estranhos, não o ouro de abastadas bolsas, não foi o amparo de governos fortes, mas a constância de modestos homens, a intrepidez do trabalhador patrício, cujo o único capital constituía nos seus braços, quem a fez triunfante”. (Bondar, G.)
Muitas outras denominações da Cabruca são habitualmente empregadas em função das especificidades locais onde se assentam: cabroca; cacau no brocado; brocado; cacau tradicional; cacau do jupará; cacau na mata; mata produtiva; agrossistema tradicional; cacau sob mata raleada, e mais recente como cacau cabruca ou como sistema agroflorestal tipo cabruca.
A evolução dinâmica desse processo de trabalho [cabruca] inovador, em permanente construção, continua sendo reinventado progressivamente frente às constantes mudanças nos contextos sociais e econômicos, técnicos e ambientais possibilitado pelo entrelaçamento harmônico em meio a cabruca [como processo trabalho]; o Bioma Mata Atlântica [meio natural]; e a sociedade local [como indutora e de forte conotação de conteúdo coletivo]. O conceito cabruca [conservação produtiva] concilia e viabiliza portanto as relações de produção, da “roça ao chocolate”, tendo como protagonista principal o produtor de cacau [como agente social] – sobre os ombros do qual a crise se avoluma.
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Uesc tem boa avaliação em cursos de pós-graduação
Uesc tem boa avaliação em cursos de pós-graduação|| Foto Jonildo Glória

Quatro programas de Pós-graduação da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) mantiveram ou aumentaram seus conceitos, atingindo 5 na avaliação feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, referente ao período 2013 a 2016. Trata-se dos Programas de Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Ecologia, Conservação da Biodiversidade, Zoologia e Genética e Biologia.

A avaliação do Sistema Nacional de pós-graduação é realizada periodicamente pela Capes, com a participação da comunidade acadêmico-científica, por meio de consultores num processo que assegura a qualidade dos cursos de mestrado e doutorado no país.

A avaliação quadrienal da qualidade acadêmica da pós-graduação, além de ser fundamental à manutenção do funcionamento dos programas, é um indicador de qualidade, embasando as políticas governamentais e institucionais para o crescimento qualitativo e quantitativo dos cursos.

Os cursos de pós-graduação da UESC obtiveram avanços nesta primeira etapa da avaliação, como por exemplo, os programas de Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Ecologia e Conservação da Biodiversidade e Zoologia, que saíram do conceito 4 para o conceito 5. Outros cursos mantiveram o mesmo patamar de avaliação em relação à avaliação anterior, como o curso de Genética e Biologia Molecular, nível de mestrado e doutorado, que possui conceito 5.

Um dos diferenciais desta avaliação da Capes foi a reserva de um período para análise exclusiva dos mestrados profissionais. O Mestrado Profissional em Formação de Professores da Educação Básica foi avaliado com conceito 4 e os demais mestrados profissionais, vinculados à Universidade, obtiveram avaliações semelhantes aos períodos anteriores.

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Lídice assume presidência de comissão.
Lídice assume vice-presidência de comissão.

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) foi eleita, por aclamação, vice-presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado Federal para o biênio 2017/2018. A parlamentar baiana agradeceu a definição e destacou a importância do colegiado para auxiliar no desenvolvimento do turismo e na diminuição das desigualdades existentes entre as regiões do País.

– Eu participo desta comissão desde o primeiro ano do meu mandato, porque ela trata de dois temas que considero fundamentais: o desenvolvimento regional e outra temática que eu, como senadora, deputada e mesmo como prefeita que fui de Salvador, trato há muito tempo, que é ó desenvolvimento do turismo nacional. É uma política que acompanho e que é indispensável para o desenvolvimento de todas regiões.

Os senadores José Medeiros (PSD-MT), Ângela Portela (PT-RR) e Elmano Férrer (PMDB-PI), entre outros, incluindo a presidente da CDR, Fátima Bezerra (PT-RN), destacaram que a CDR está em boas mãos. “Com essa dupla, a senadora Fátima Bezerra na presidência e a senadora Lídice da Mata na vice-presidência, daremos um dinamismo muito grande aos trabalhos desta comissão”, elogiou Ângela.

REVITALIZAÇÃO DO “VELHO CHICO”

Por iniciativa da senadora Lídice, a CDR fará um ciclo de debates para discutir a situação do Programa de Revitalização do Rio São Francisco, com as presenças dos ministros Hélder Barbalho, da Integração Nacional, e José Sarney Filho, do Meio Ambiente.

O requerimento foi aprovado na reunião desta quarta-feira (29). A senadora Lídice da Mata também propôs que a comissão debata a crise hídrica que afeta alguns estados do País e o Distrito Federal.

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Nazal recomenda deixar vaidade de lado pelo desenvolvimento sul-baiano (Foto Maurício Maron).
Nazal recomenda deixar vaidade de lado pelo desenvolvimento sul-baiano (Foto Maurício Maron).

Ao participar do lançamento do Programa Líder, iniciativa do Sebrae e da Frente Nacional dos Prefeitos, o vice-prefeito de Ilhéus e secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável, José Nazal, defendeu mais união entre os municípios que integram o Território Litoral Sul.

Nazal destacou que o Território Litoral Sul é composto por 26 municípios, mas metade da população se concentra em Ilhéus e Itabuna, que também detêm “muito mais da metade da receita”. Os dois maiores municípios, observou Nazal, pouco participam dos debates e não integram sequer o consórcio da Amurc (Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia).

– A região passa pela necessidade de os políticos, governantes e das pessoas em geral se despirem da vaidade pessoal e pensar conjuntamente o processo de desenvolvimento regional focado em iniciativas de desenvolvimento coletivo e de sustentabilidade – afirmou.


PROGRAMA LÍDER

Ilhéus foi a primeira cidade do interior baiano a conhecer o programa e, de acordo com o superintendente do Sebrae Bahia, Adhvan Furtado, essa conquista se dá graças ao potencial, a organização e a importância econômica que a região tem. O programa foi lançado ontem (21), no auditório do Hotel Aldeia da Praia, na zona sul.

Nazal participou do lançamento ao lado de lideranças públicas, privadas e representantes do terceiro setor da região sul da Bahia. Estiveram presentes também os secretários municipais Paulo Sérgio dos Santos (Indústria e Comércio) e Alcides Kruschewsky (Comunicação).

O objetivo do Programa Líder, segundo a gerente regional do Sebrae, Claudiana Figueiredo, é pensar estrategicamente o desenvolvimento sustentável da região, através do estabelecimento de uma aliança que faça convergir interesses de todos nas prioridades identificadas na área em sinergia com as políticas de Estado e do Governo Federal.

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Rosivaldo Pinheiro

O Gasene é o primeiro dos macros-vetores de desenvolvimento que chegam à nossa região. A construção desse gasoduto faz parte da estratégia de dotar o país de infra-estrutura para permitir a integração das regiões. Com essa integração das malhas de dutos, o Brasil cria condições para que os fluxos de capitais possam se deslocar em toda espacialidade nacional.

Cumpre o papel de integrar as economias do Nordeste às economias das Regiões Sul e Sudeste, dando a esta parte do Brasil as mesmas oportunidades que o Sul e Sudeste tiveram ao longo dos anos sob a proteção do estado brasileiro.

Em nível regional, o início de operação do Gasene permite a chegada do gás natural, representando uma nova fonte de energia, comercializado pela a Bahiagás. Esta alternativa energética significa um poderoso fator para a atração de novas indústrias, bem como o fortalecimento das já existentes.

A Ferrovia Oeste-Leste também faz parte desse esforço e representa o nascimento de um grande corredor de escoamento da produção de grãos e de minérios, ligando Ilhéus, na Bahia, a Fernandinópolis, no Tocantins, possibilitando a redução de custos de transporte dos produtos agrícolas e, propiciando aos produtores abastecer o mercado interno e externo com maior agilidade e melhor lucratividade.

Sua implantação ajudará o desempenho brasileiro na produção de alimentos, além de contribuir para que o Brasil atinja novos patamares no comércio internacional de minérios.

O porto, o aeroporto e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) são ações complementares necessárias para viabilizar a integração entre produção e consumo, além de criar condicionantes para elevar a economia da região sul, para além do modelo agrário exportador centrado na produção de cacau.

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