ONU aponta desperdício de alimentos || Fernando Frazão/Agência Brasil)
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Quase 931 milhões de toneladas de alimentos  – 17% do total disponível aos consumidores em 2019 – foram para o lixo de residências, do comércio varejista, de restaurantes e de outros serviços alimentares, segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU).

O montante equivale a 23 milhões de caminhões de 40 toneladas carregados, o que, segundo a entidade, seria suficiente para circundar a Terra sete vezes.

O Índice de Desperdício de Alimentos 2021, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da organização parceira WRAP, do Reino Unido, divulgado esta semana, analisa sobras alimentares em pontos de venda, restaurantes e residências – considerando partes comestíveis e não comestíveis, como ossos e conchas.

Foram observadas, ao todo, 152 unidades em 54 países. De acordo com o documento, o desperdício de alimentos é um problema global e não apenas de países desenvolvidos. As perdas de alimentos foram substanciais em quase todas as nações onde o desperdício foi medido, independentemente do nível de renda.

MAOR PARTE DO DESPERDÍCIO

A maior parte desse desperdício, segundo o relatório, tem origem em residências – 11% do total de alimentos disponíveis para consumo são descartados nos lares. Já os serviços alimentares e os estabelecimentos de varejo desperdiçam 5% e 2%, respectivamente.

Em termos globais per capita, 121 quilos de alimentos são desperdiçados por consumidor a cada ano. Desse total, 74 quilos são descartados no ambiente doméstico. O desperdício tem impactos ambientais, sociais e econômicos significativos, assinala o relatório. Entre 8% e 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, por exemplo, estão associadas a alimentos não consumidos, considerando as perdas em toda a cadeia alimentar.

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Aguaceiro atingiu ruas dos bairros Góes Calmon e Jardim Vitória
Aguaceiro atingiu ruas dos bairros Góes Calmon e Jardim Vitória

Em um momento de severa crise de abastecimento, quando boa parte da população está sem uma gota de água nos tanques de suas casas, um enorme vazamento na rede da Emasa causou indignação ontem à noite.

O rompimento de uma adutora no bairro Góes Calmon provocou verdadeira enxurrada, que chegou até ruas do bairro vizinho, o Jardim Vitória. Moradores ficaram estarrecidos, mas, por mais absurda que seja, a situação não é tão incomum em Itabuna.

A maior parte da rede da Emasa é obsoleta e a tubulação já deveria ter sido substituída há muitos anos. Estima-se que mais da metade da água tratada se perca em vazamentos, antes de chegar às residências.

Para se ter uma ideia, em alguns bairros os moradores sabem que a água está chegando quando percebem umidade na rua. Nada mais nada menos que água se perdendo pela velha tubulação e aflorando na superfície.

De vez em quando, como ocorreu ontem, um cano arrebenta e o aguaceiro chama atenção. Mas o desperdício em diversos pontos da cidade é cotidiano, e dói quando se trata de um recurso que se torna cada vez mais escasso.

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Membros da diretoria da OAB Itabuna, à frente o presidente Andirlei Nascimento, visitaram nesta quinta-feira (23) as obras do novo fórum da cidade, iniciadas há menos de um ano, no Loteamento Nossa Senhora das Graças. O grupo ficou impressionado com o estágio avançado dos serviços, que se encontram praticamente concluídos, já na fase de acabamento.
É impossível não observar que a poucos metros dessa obra fica o esqueleto do que já deveria há muito tempo ser o Centro de Convenções de Itabuna, hoje um monumento ao descaso e ao desperdício do dinheiro público. Uma construção paralisada há oito anos.
Será constrangedor para os responsáveis pelos milhões jogados pelo ralo ver a inauguração do prédio vizinho, que ocorrerá muito em breve. Se é que eles se constrangem…

Novo fórum em fase de acabamento
Novo fórum em fase de acabamento

Minicentro de convenções tornou-se elefante branco em Itabuna.
Ao lado, obra que se acaba muito antes de ficar pronta

 

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agua

O motorista de um caminhão-pipa abriu o reservatório do veículo na manhã desta sexta-feira, 16, e deixou grande quantidade de água escorrer para a rua, no Jardim Vitória, em Itabuna. A cena intrigou quem mora numa cidade onde o abastecimento ainda é problemático em muitos bairros. Sem falar que se vive um momento no qual o apelo ao consumo racional de água é mais forte do que nunca, dada a escassez do recurso.

Um leitor do PIMENTA, incomodado com o desperdício literalmente escancarado, registrou o fato.

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Do site Itabuna Notícias
O sistema de abastecimento de água ficou suspenso por 12 horas nesta quinta-feira, dia 21, em razão da necessidade de reparos na Estação de Tratamento (ETA) da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa).
Até aí, tudo bem.
O incrível é que o problema surgiu em novembro de 2012 e gerava uma perda de água de 40 litros por segundo. Um senhor desperdício de recurso tão precioso.
Mas, finalmente, depois de quase quatro meses, vão consertar…
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Veículos comprados em 2009 estão encostados como se fossem sucatas
Veículos comprados em 2009 estão encostados como se fossem sucatas

O ex-prefeito José Nilton Azevedo (DEM) gostava de repetir que a aquisição de uma patrulha mecânica própria, substituindo a que era alugada, foi um dos maiores feitos de sua administração, por ter resultado em economia de recursos. O que ele não revela é que os veículos comprados com verba do IPTU vinham sendo sistematicamente depenados durante sua gestão.
Vergonhosamente, equipamentos caros, adquiridos em 2009, encontram-se encostados na antiga sede da Adei. Um dos caminhões basculantes ficou sem pneus e a motoniveladora está com a caixa de câmbio quebrada. Para consertá-la, o novo governo terá que desembolsar R$ 30 mil.

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Um trambolho onde deveria existir um teatro

Matéria publicada na edição desta segunda-feira, 12, do jornal A Tarde, mostra o abandono das obras do Teatro e do Centro de Convenções de Itabuna, paralisadas há cinco anos. E, apesar de repetido, não deixa de causar indignação o argumento do diretor-geral da Sucab (Superintendência de Construções Administrativas da Bahia), Elmo Vaz, para justificar a existência de um trambolho  onde deveria haver um espaço cultural  em plenas condições de uso.
Segundo Vaz, a obra foi paralisada porque o projeto continha inadequações que impossibilitaram a construtora responsável de executá-la até o final. Vá lá que tenha fundamento, mas o que seria inceitável em um país sério é o fato de que o Estado diz ter investido R$ 4 milhões para levantar o trambolho e o município afirma ter empregado igual quantia em obras de terraplenagem e drenagem.
É nessas horas que o brasileiro, que dedica quatro meses de trabalho por ano só para pagar impostos, vê como esse dinheiro é mal empregado e literalmente jogado fora por gestores incompetentes, negligentes e irresponsáveis, para não dizer coisa pior.

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Calçada da Cinquentenário começa a desmanchar, como alertava a Caixa Econômica (Foto Pimenta).

Não precisa andar muito pela Avenida do Cinquentenário, centro da cidade, para descobrir que buracos estão detonando a obra do centenário de Itabuna. O novo piso foi inaugurado com pompa e circunstância no dia 28 de julho do ano passado.

No quarteirão entre a Rua Adolfo Maron e a Praça Santo Antônio, por exemplo, já teve de tudo a descredenciar os “engenheiros”, ou pessoas sem conhecimento técnico, que a administração do Capitão Azevedo autorizou a tocar o projeto de obra pública à revelia do Conselho Regional de Agronomia e Arquitetura (Crea).

Os tais tijolos intertravados se soltam, pondo transeuntes em risco. Em alguns trechos, pedestres com cegueira podem destampar em buracos, pois o piso tátil está parcialmente destruído. Como constatou o Crea, a obra foi executada sem ter a assinatura (e acompanhamento) de um engenheiro responsável.

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Imagens captadas pelo fotógrafo Jorge Bitencourt e publicadas originalmente no site O Trombone mostram o que este blog já denuncioiu por diversas vezes: a revitalização feita pela Prefeitura de Itabuna na Avenida do Cinquentenário é uma obra sem a menor qualidade e se constituiu em fragoroso exemplo de desperdício do dinheiro público.
Orçada em R$ 4,5 milhões, a obra nem de longe chega perto ao modelo que foi apresentado no ano passado pelo prefeito a empresários da cidade. A ideia “vendida” era a de transformar a Cinquentenário, a principal artéria comercial de Itabuna, em uma avenida bonita e moderna, com a padronização dos passeios, instalação de áreas de convivência e nova iluminação.
A iluminação melhorou, de fato, mas as novas luminárias foram instaladas em postes velhos, diferentemente da proposta inicial. Não combinou.
As “áreas de convivência” se limitam a bancos mal-posicionados ao longo da calçada, sem nenhuma preocupação urbanística.
E a pior parte são as pedras usadas na recomposição dos passeios: reprovada desde o início por comerciantes, transeuntes e até pela Caixa Econômica Federal, que financia parte da obra, a estrutura está se desmanchando e é sério o risco de que brevemente se torne necessária uma nova intervenção para rearrumar a avenida. Muito cedo para se acabar uma obra tão cara, inaugurada há menos de dois meses.
A CEF ainda fará nova avaliação, após o período eleitoral, para ver se libera sua parte no financiamento do projeto. Resta saber se a instituição vai pagar por aquilo.

O piso, que a Prefeitura diz ser "intertravado", está se "destravando" e o passeio afunda em diversos pontos (foto Jorge Bitencourt)