Tempo de leitura: 2 minutos

Escutando o noticiário, percebo que isso tem sido bem nítido na crise pandêmica. Cidades, estados e países com gestores e equipes comprometidos têm tido êxito visível e palpável, enquanto muitos lugares amargam as dores das más escolhas.

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Estou em distanciamento social. (Estamos, na verdade. Quase todos. Muitos não estão porque simplesmente não podem estar. Outros, por teimosia ou irresponsabilidade social e coletiva). Eis que me aparece, em casa, um quebra-cabeça de mil peças. Não pensei no trabalho que daria nem nas estratégias necessárias para montar aquilo tudo. Abri a caixa, joguei as peças sobre a mesa, e me sentei diante daquela infinidade de cores e texturas. Uma espécie de parque de diversões diante dos meus olhos, até, claro, as dificuldades começarem a aparecer – e com elas os insights sobre a vida.

Tudo começou, pelo menos aqui no sul da Bahia, no meio do mês de março. O fechamento do comércio foi (e é), sem dúvidas, o marco de que estamos vivendo de fato uma crise, e isso eu nem preciso explicar. Nos primeiros dias, o susto com os primeiros casos da COVID-19 surgindo. O primeiro óbito. O vírus não é visto, mas seus efeitos sentidos assustadoramente. De frente para o quebra-cabeças, entendo que sem planejamento adequado e estratégia, não avanço. Ninguém avança. Em nenhuma situação.

Inicialmente, com algumas peças já ajustadas, entendi que uma pausa me faria bem. “Preciso de outro dia. Ou de mais dias, talvez!”. E assim passei para o segundo momento. Antes de me sentar, olhei do alto. Às vezes, a gente precisa se afastar do problema para entender o seu real tamanho e tentar definir quais sentimentos estão retardando a resolutividade. Percebo, então, que a ansiedade é letal, mas a covardia e a morosidade também podem ser.

Terceiro e último dia de montagem. Me dou conta de que o combo inteligência emocional mais eficiência e eficácia fazem a diferença. E de fato, escutando o noticiário, percebo que isso tem sido bem nítido na crise pandêmica. Cidades, estados e países com gestores e equipes comprometidos têm tido êxito visível e palpável, enquanto muitos lugares amargam as dores das más escolhas.

Percebo que para fechar a “tarefa” preciso justamente arrumar a parte que ficou mais distante de mim. Coloco o desenho (praticamente montado) de cabeça para baixo e me aproximo. Por vezes, nos deparamos com situações em que é preciso enxergar por outro ângulo, reinventar a forma de fazer. Reinventar-se. Coloco a última peça do quebra-cabeça. Satisfação e sensação de dever cumprido. Não dá para ficar instintivamente feliz no meio desse caos todo, mas dá para refletir nas lições que isso tudo vem trazendo. Outubro é “logo ali”!!!

Manuela Berbert é publicitária.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Tarde

O governo do Estado estima perder, no próximo ano, R$ 270 milhões só com a queda do Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) na energia elétrica, revelou, nesta segunda-feira, 5, o governador Jaques Wagner. Isso será reflexo do pacote de medidas do governo federal que visa reduzir a conta de energia para consumidores residenciais e empresariais a partir do próximo ano, para estimular investimentos da iniciativa privada no setor. O volume representa aproximadamente 1% do total de receitas do Estado no ano passado.
“O quadro está muito duro”, admitiu Wagner. Em setembro, o Palácio do Planalto anunciou os cortes em encargos embutidos na conta de luz e da renovação de contratos de concessão. Na ocasião, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, estimou que a queda na tarifa de energia elétrica vai variar de 19,7% a 28% para as empresas e 16,2% para o residencial.

Leia mais