Tempo de leitura: 2 minutos

marco wense1Marco Wense

A culpa pelo desmoronamento nas pesquisas, com a possibilidade de uma vitória de Dilma no primeiro turno, é exclusiva de Marina. O conflito entre as duas Marinas tende a ficar cada vez mais assustador.

Correligionários da candidata Marina Silva (PSB) estão atribuindo a queda da ex-petista nas pesquisas de intenções de voto aos ataques que vem sofrendo no horário eleitoral de TV.
Levantamento da UFRJ, feito pelo Laboratório de Comunicação Política e Opinião Pública, diz que o tucano Aécio Neves foi quem mais atacou os adversários, investindo 32% do seu tempo. Marina usou 18% e Dilma 10%.
Portanto, o mais agressivo é o candidato do PSDB. Mas fica parecendo que é candidata do PT que mais ataca os concorrentes, como insinuam os jornais escancaradamente de oposição.
Marina despencou porque não é mais a verdadeira Marina. É a Marina versus Marina. Uma Marina que diz uma coisa hoje e outra amanhã. Uma Marina confusa e cheia de contradições, que prega a “nova política” e corre atrás da “velha política”.
Uma Marina que pontuava em primeiro lugar em Santa Catarina e caiu para a terceira posição depois que subiu no palanque da tradicional família Bornhausen, cujo patriarca (o ex-senador Jorge Bornhausen) foi governador biônico na ditadura militar e fundador do PFL.
Com o fim da comoção social em torno da morte de Eduardo Campos, os marqueteiros da ambientalista usam o instrumento da vitimização para mexer no emocional do eleitor.
A postura física de Marina e sua história de vida ajudam no esforço de torná-la vítima de tudo, como se a ex-ministra de Lula estivesse recebendo, digamos, o batismo nas artes da política.
A culpa pelo desmoronamento nas pesquisas, com a possibilidade de uma vitória de Dilma no primeiro turno, é exclusiva de Marina. O conflito entre as duas Marinas tende a ficar cada vez mais assustador.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: 2 minutos

Do R7.com
A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) ampliou a vantagem sobre Marina Silva (PSB) entre o eleitorado para 18 pontos percentuais, superou a ex-senadora no 2º turno e venceria a corrida à Presidência da República se a eleição fosse hoje, segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pela Rede Record, divulgada nesta terça-feira (23).
A presidente tem 40% das intenções de voto na disputa pelo Palácio do Planalto, enquanto a ex-senadora aparece com 22%. Aécio Neves (PSDB) registra 17% da preferência. Os votos brancos e nulos são 6% neste recorte, e os eleitores indecisos totalizam 12%.
Os candidatos Everaldo Pereira (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um. Já Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não marcaram pontos.
Na pesquisa anterior, Dilma tinha 36% da preferência do eleitorado, contra 27% de Marina e 15% do candidato do PSDB. Naquela ocasião, os votos brancos e nulos eram 8%, e os eleitores indecisos totalizavam 12%.
A pesquisa levou em conta 2.000 entrevistas feitas com eleitores, no sábado (20) e domingo (21), em 147 cidades do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00733/2014.
SEGUNDO TURNO
O Vox Populi também fez duas simulações de segundo turno. Dilma venceria tanto Aécio Neves (PSDB) como Marina Silva (PSB).
Em um cenário contra Marina, a presidente tem 46% das intenções de voto, contra 39% da ex-senadora. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, Marina não alcança Dilma neste cenário, que ainda tem 9% de votos brancos e nulos e 6% de eleitores indecisos.
Em outra hipótese, com Dilma Rousseff contra Aécio Neves, a presidente tem 49% das intenções de voto, contra 34% do senador. Os votos brancos e nulos seriam 10% dos votos, e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 7%.

Tempo de leitura: 2 minutos

Dilma, Marina e Aécio, candidatos a presidente.
Dilma, Marina e Aécio, candidatos a presidente.

– DILMA AMPLIA VANTAGEM ANTE MARINA
– AÉCIO ESTABILIZA EM 19%
A mais recente pesquisa Ibope, divulgada hoje (23), mostrou ligeiro avanço da candidata Dilma Rousseff (PT) na disputa pela Presidência da República. De acordo com a pesquisa, Dilma Rousseff tem 38% das intenções de voto. Na pesquisa do dia 16 de setembro, era 36%. A candidata do PSB, Marina Silva, passou de 30% para 29%. Na simulação de um segundo turno, as duas presidenciáveis permanecem em empate técnico. A pesquisa foi encomendada pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A diferença no segundo turno, em relação à pesquisa anterior, é que as duas candidatas contam com 41% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, Marina tinha 43% contra 40% da candidata petista, ainda considerado um empate, em virtude da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Aécio Neves (PSDB), que tinha crescido quatro pontos na última pesquisa, continuou com 19%. Em uma projeção de segundo turno com o candidato tucano, Dilma teria 46% contra 35%. A diferença aumentou em relação à última pesquisa, quando sete pontos separavam os dois candidatos. Enquanto Dilma tinha 44%, Aécio alcançava 37%.
O candidato pelo PSC, Pastor Everaldo, teve 1% das intenções de voto, assim como na última pesquisa. Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) têm juntos 2%. Votos nulos ou brancos somam 7% e os indecisos são 5%.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 296 municípios do país entre os dias 20 e 22 de setembro. O nível de confiança é 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00755/2014. Informações da Agência Brasil.

Tempo de leitura: 2 minutos

Em coletiva de imprensa no Palácio do Alvorada, a presidenta Dilma Rousseff disse que casos de estudantes que não se dedicam ao Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) são minoria. “Os que fizerem isso são pessoas que estão desmerecendo o país, lamentavelmente”, disse Dilma, que acrescentou, “isso não é significativo em relação aos que estão lá, não é”.
Dilma referia-se à matéria publicada com exclusividade pela Agência Brasil sobre reclamação feita pela Universidade de Southampton, no Reino Unido. Um e-mail enviado aos alunos pela Science without Borders UK, parceira internacional do programa no Reino Unido, dizia que a instituição cogitou “deixar de oferecer estágios para estudantes no futuro” pela falta de dedicação dos estudantes brasileiros. O estágio é um componente central da bolsa e também um elemento obrigatório.
A presidenta também comentou a volta de estudantes que não obtiveram a nota mínima de fluência em inglês em curso financiado pelo governo no exterior. Em abril deste ano, 110 alunos foram excluídos do CsF e tiveram que voltar ao Brasil. “A universidade controla se ele está cumprindo o roteiro dele. Se não passar em inglês, volta sim para cá. Por que vai ficar lá?”
Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Além do Ibope, o Datafolha divulgou ontem (3) levantamento que mostra empate técnico entre Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) na corrida presidencial. A petista oscilou um ponto para cima 35%, enquanto a socialista repetiu os 34% da pesquisa feita nos dias 28 e 29 de agosto.
Aécio Neves (PSDB) aparece com 14%. Pastor Everaldo (PSC), José Maria (PSTU), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) aparecem com 1% cada um. Votos em branco ou nulo representam 6% ante 7% de indecisos.
SEGUNDO TURNO
A vantagem de Marina Silva para Dilma Rousseff no segundo turno caiu de dez para sete pontos. Era 50% a 40% no levantamento anterior. Agora, Marina atinge 48% e Dilma, 41%.
No confronto Dilma x Aécio, deu 49% a 38%. Marina x Aécio dá 56% a 28% para a socialista.
A pesquisa ouviu 10.054 eleitores de segunda a quarta (1º a 3 de setembro) e tem margem de erro de 2 pontos percentuais.

Tempo de leitura: 3 minutos

professor júlio c gomesJulio Cezar de Oliveira Gomes | advjuliogomes@ig.com.br

Pressionada, entre outros, pelo poderoso pastor Silas Malafaia, Marina recuou na proposta de reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, restringindo-se a apoiar o que, simplesmente, já existe: a legalidade da união civil homoafetiva com base em decisões do STF.

Definitivamente, a agenda e as propostas conservadoras tomaram conta das eleições de 2014, sobretudo no que toca à disputa pela Presidência da República.
Após a morte de Eduardo Campos e a ascensão de Marina Silva à cabeça da chapa de sua coligação e ao topo da disputa, o que se passou a ver, de forma cada vez mais explícita, foi a disputa pelo voto mais conservador, por meio das negociações com os líderes desses setores, traduzindo-se em compromissos políticos e programáticos cada vez mais próximos daquilo que desejam os chamados setores da direita.
Foi assim que, pressionada, entre outros, pelo poderoso pastor Silas Malafaia, Marina recuou na proposta de reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, restringindo-se a apoiar o que, simplesmente, já existe: a legalidade da união civil homoafetiva com base em decisões do STF.
Estes mesmos setores exigem de Marina uma posição formal quanto à não legalização do aborto e das drogas, solidamente calcados nos milhões de votos que possuem.
Para não ficar para trás, e tentando recolocar-se no centro da disputa presidencial Aécio Neves incluiu formalmente em suas propostas a revisão da legislação que trata de pessoas com 16 e 17 anos que cometem crimes graves, tais como homicídio.
Esta corrida ao conservadorismo deixa a presidente e candidata Dilma em uma situação muito difícil. Ceder a este tipo de programa político seria, em princípio, romper com as expectativas daqueles que historicamente votam nela; e não fazê-lo significa deixar a bola da vez e as demandas sociais nas mãos de seus adversários, sobretudo de Marina Silva, que muda suas propostas de governo com rapidez e facilidade de causar inveja até às mais velhas e ferinas raposas da política brasileira.
Em parte, é preciso dizer, os brasileiros se sentem contemplados por esta agenda conservadora, sobretudo no que toca à segurança pública. Não podemos mais dar tanta atenção aos direitos das chamadas minorias sociais em um país onde ocorreram, em 2012, 56 mil homicídios, segundo números do próprio Governo Federal; onde não se tem mais tranquilidade para trabalhar ou sair às ruas, e onde o Estado parece curvar-se cada vez mais diante do crime.
Quanto à sexualidade, me coloco entre aqueles que entendem que a vida privada e afetiva é problema de cada um, desde que guardem o devido respeito às demais pessoas. Mas não sei se a maior parte da população brasileira pensa deste mesmo jeito, ou se só diz isto para parecer “moderninho”, uma atitude muito ao gosto do brasileiro.
Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

Geraldo defende reeleição de Dilma, e Rui em Ondina.
Geraldo defende reeleição de Dilma, e Rui em Ondina.

Após comemorar o registro de sua candidatura, o deputado Geraldo Simões afirmou que agora é mostrar ao eleitorado propostas que se tornaram realidade, como a Universidade Federal do Sul da Bahia (“quando falávamos desse projeto, as pessoas duvidavam”), e trabalhar pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e do candidato ao governo da Bahia pelo PT, Rui Costa.
– A reeleição da presidente Dilma e a eleição de Rui Costa ao governo baiano são a única garantia da conclusão das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e a implantação do Porto Sul – defende.
O parlamentar sul-baiano vê riscos para os dois maiores projetos de infraestrutura logística da Bahia, caso sejam eleitos Marina Silva (PSB) para presidente e Paulo Souto (DEM) para o governo estadual.
E justifica:
– Marina tem entre seus principais colaboradores o empresários Guilherme Leal, dono da Natura e de empreendimentos imobiliários no Sul da Bahia. Guilherme sempre se  manifestou contrário ao Porto Sul e sempre esteve entre os principais financiadores da campanha de Marina – diz.
Geraldo afirmou que, “durante seus mandatos como governador, Paulo Souto não fez nenhuma obra de infraestrutura na região  e permitiu o sucateamento do Porto do Malhado, em Ilhéus”. Já Dilma e Rui, afirma Geraldo, “estão comprometidos com a implantação da Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul, que são fundamentais para a retomada do desenvolvimento regional”, afirma.
A Ferrovia Oeste-Leste, em fase de construção, e o Porto Sul, em fase de licenciamento pelo Ibama, são uma parceria entre o Governo Federal e o Governo da Bahia e  fazem parte do Complexo Intermodal Porto Sul, que prevê investimentos de cerca de R$ 6,5 bilhões. A ferrovia já tem mais de 30% da obra concluída.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Caminhada reuniu cerca de 4 mil pessoas em Uruçuca (Foto Divulgação).
Caminhada reuniu cerca de 4 mil pessoas em Uruçuca (Foto Divulgação).

Cerca de quatro mil pessoas participaram, neste final de semana, de passeata de apoio às campanhas de Dilma Rousseff (presidente), Rui Costa (governador) e Otto Alencar (Senado), em Uruçuca, no Sul da Bahia.
Everaldo Anunciação, presidente do diretório do PT baiano, disse que esta “tem sido a realidade na maioria das cidades”. Para ele, a participação popular revela o “querer”a continuidade. “É continuar com quem fez a vida da maioria [das pessoas] melhorar”, assinala.
A caminhada no município sul-baiano foi puxada por dirigentes do diretório estadual – Ivan Alex, secretário de Finanças do PT baiano, e Elio Santana, secretário de Organização do partido – e pela prefeita Fernanda Silva.
Na passagem por Uruçuca, Everaldo ainda comentou o debate na Band Bahia, que reuniu os candidatos ao governo do Estado. Para ele, Rui Costa foi o vencedor, pela clareza nas propostas. O dirigente do partido não comentou, no entanto, o tom incisivo da ex-aliada Lídice da Mata (PSB).
Everaldo espera ter Lídice apoiando Rui em um eventual segundo turno. O dirigente petista comentou o crescimento do candidato governista nas pesquisas.  No Ibope, Rui aparece com sete pontos a mais em relação à pesquisa de julho. No levantamento da Babesp, Rui ganhou cinco pontos em 13 dias. “Agora, vamos avançar e vencer as eleições”, disse.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Everaldo anuncia visita de Dilma e homenagens.
O presidente do PT baiano, Everaldo Anunciação, anuncia visita de Dilma e homenagens.

Salvador é o destino da presidente Dilma Rousseff nesta sexta (29). Ela será homenageada na Casa do Olodum, no Pelourinho, por grupos ligados à cultura afro, às 16h, e fará visita à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
Dilma será homenageada pela sanção da lei 12.391, que inclui os nomes dos principais líderes da Revolta dos Búzios no Livro de Aço dos Heróis Nacionais.
A lei foi iniciativa do deputado federal Luiz Alberto, do PT baiano, em reconhecimento a João de Deus do Nascimento, Lucas Dantas de Amorim Torres, Manuel Faustino Santos Lira e Luís Gonzaga das Virgens e Veiga.
Everaldo Anunciação, presidente do diretório do PT da Bahia, diz que os nomes inscritos no Livro dos Heróis Nacionais ““são símbolos do movimento que reviu os ideais de liberdade e igualdade no País”.
CIMATEC
A agenda da presidente inclui visita ao Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), unidade do Senai-Fieb, na Avenida Orlando Gomes, em Piatã. Este compromisso abre a agenda de Dilma em Salvador, amanhã, às 14h.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente, por contrariedade ao interesse público, o projeto de lei que tratava da a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios.
A mensagem de veto e justificativa pela decisão foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27). O Ministério da Fazenda foi consultado sobre a proposta. A conclusão foi que a iniciativa representava gastos, colocando em risco o equilíbrio da responsabilidade fiscal. Informações d´A Tarde.

Tempo de leitura: 2 minutos

Dilma lidera no primeiro turno, mas perderia em confronto com Marina no segundo turno. Aécio cai para 3º.
Dilma lidera no primeiro turno, mas perderia no segundo em confronto contra Marina, que abre dez pontos sobre Aécio Neves.

Da Agência Brasil
Pesquisa Ibope divulgada hoje (26) mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) lidera com 34% das intenções de voto para presidente da República. A candidata pelo PSB, Marina Silva, aparece com 29% das intenções e Aécio Neves (PSDB) tem 19% das intenções. Os dados foram divulgados pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, que encomendaram a pesquisa.
De acordo com a pesquisa, em um segundo turno com Dilma, a candidata Marina Silva, que entrou recentemente na corrida presidencial, sairia vencedora.
Os candidatos Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (PSOL) marcaram cada um 1% das intenções de voto estimuladas. Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) têm juntos 1%. Votos nulos ou brancos somam 7% e são 8% os indecisos.
SEGUNDO TURNO
Nas simulações de segundo turno, Marina seria eleita com 45%, contra 36% de Dilma. Há 11% de indecisos e 9% anulariam. Contra Aécio, Dilma seria reeleita com 41% das intenções de voto, contra 35% do candidato tucano. Os indecisos somam 12%, a mesma porcentagem dos que anulariam os votos. O instituto não fez simulação de um segundo turno entre Marina Silva e Aécio Neves.
Em pesquisa espontânea, quando se pergunta a intenção de voto do eleitor sem mostrar a lista com os nomes dos candidatos, Dilma tem 27% dos votos, Marina chega a 18% e Aécio tem 12%. O número de eleitores indecisos passa de 43% para 28%, em relação à pesquisa anterior do Ibope, do dia 6 de agosto.
REJEIÇÃO
Marina tem a menor rejeição, 10%. Dilma tem 36% e Aécio, 18%. Pastor Everaldo tem 14% de rejeição e Zé Maria, 11%. Os demais candidatos têm menos de 10% de rejeição.
AVALIAÇÃO GOVERNO DILMA
A avaliação do governo Dilma foi considerada ótima ou boa por 34% dos entrevistados. Já os que consideram o governo ruim ou péssimo foram 27%. Os que responderam regular somam 36%. E 2% não souberam responder.
O nível de confiança da pesquisa é 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O Ibope fez 2.506 entrevistas, entre os dias 23 e 25 de agosto, em 175 municípios de todas as regiões do Brasil. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR428/2014.

Tempo de leitura: 3 minutos

josé roberto toledoJosé Roberto de Toledo | Estadão.com

Mas é em momentos de insatisfação coletiva que personalidades disruptivas encontram a sua chance. A onda é de Marina, e os adversários não a enfrentarão de peito aberto.

Há data e hora marcados para todo mundo ficar sabendo o que a turma diferenciada já vislumbrou desde suas coberturas: a candidatura de Marina Silva (PSB) está surfando uma onda de opinião pública de proporções havaianas. Será nesta terça-feira, às 18h, quanto o Estadao.com divulgar a pesquisa Ibope que está em campo. O que ninguém sabe é quão longe a onda vai chegar.
Por força da legislação eleitoral, o eleitor indiferenciado só tem acesso às pesquisas registradas pelos institutos. A divulgação dos números de pesquisas não registradas e das sondagens telefônicas diárias é punível com multa alta pela Justiça eleitoral – para jornal, jornalista e instituto.
A lei provocou um oligopólio informativo dos mais excludentes. Uma quantidade anormal de pesquisas foi encomendada mas não divulgada desde a morte de Eduardo Campos e a assunção de Marina. Só candidatos, partidos e operadores do mercado financeiro já conhecem os resultados – e estão assombrados.
As mudanças são diárias e na mesma direção. Indicam uma tendência que vai além do impacto emocional provocado pela morte de Campos e de seus auxiliares. A tragédia foi o despertador do público para a eleição, mas não só. Também catalisou um sentimento difuso de insatisfação com a política, com a polarização PT x PSDB. Ambos correm risco de afogamento, mas os tucanos foram pegos primeiro, em local mais fundo.
O “swell” Marina tem origem na mesma tempestade que causou as turbulências de junho de 2013. Uma sensação coletiva de que é preciso mudar, mas não se sabe bem como nem o que. Ao se reconhecer no outro, a inquietude individual se espalha e se multiplica em muitas direções, com efeito potencialmente devastador quando chega à praia. A praia pode ser a urna.
Ou não. Em 2002, a onda Ciro Gomes quebrou antes do tempo e derrubou o presidenciável de sua prancha eleitoral. Dez anos depois, o fenômeno Celso Russomanno parecia irrefreável rumo à cadeira de prefeito paulistano, mas se desfez tão rapidamente quanto surgiu. Ambos se autoimolaram. O cearense destratou um ouvinte numa entrevista; o outro sinalizou que quem mora longe deveria pagar mais caro pelo transporte público.
Pelo histórico, Marina é também o pior inimigo de Marina. Saiu do governo Lula ao não conseguir fazer o que queria. Saiu do PT quando não viu o futuro que almejava para si. Saiu do PV ao não alcançar o controle que pretendia. Saiu do projeto da Rede sem criar um partido onde 32 outros conseguiram. Mal entrou no PSB, já provocou saídas. Não é exatamente uma agregadora.
Mas é em momentos de insatisfação coletiva que personalidades disruptivas encontram a sua chance. A onda é de Marina, e os adversários não a enfrentarão de peito aberto. Subirão onde der e, olimpicamente, torcerão para que faça espuma logo.
Dilma Rousseff (PT) tem mais chance de escapar à correnteza do que Aécio Neves (PSDB), mas não está a salvo. Ela se equilibra no saldo de popularidade que, segundo o Ibope, mantém em ao menos 15 estados, mas com grande variância: do pico de 51 pontos no Piauí a rasos 5 pontos em Santa Catarina.
O lugar mais difícil para a presidente se manter no seco é o Sudeste. A popularidade de Dilma está soçobrando nos maiores colégios eleitorais: tem saldo negativo de 19 pontos em São Paulo, de 11 no Rio de Janeiro e de 1 em Minas Gerais.
Pergunte aos acreanos. Lula diz que Marina foi candidata a presidente em 2010 porque não se reelegeria senadora no Acre. Presidenciável, ela acabou em 3º lugar no próprio Estado. José Serra teve lá o seu melhor desempenho no país. No Acre, seria eleito presidente no primeiro turno. Ninguém é governado há mais tempo por petistas do que os acreanos: 16 anos. Lá, Marina e PT têm mais em comum do que em qualquer outro lugar.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Wagner aposta em Dilma contra Marina e eleição de Rui Costa no 1º turno  (Foto Pimenta).
Wagner aposta em Dilma contra Marina e eleição de Rui Costa no 1º turno (Foto Pimenta).

A Tarde
O governador Jaques Wagner ponderou nesta segunda-feira, 25, que ainda é cedo para avaliar o efeito da morte de Eduardo Campo, em acidente aéreo no último dia 13 de agosto, mas ressaltou o reflexo da comoção na candidatura de Marina Silva (PSB).
“Ela teve um desempenho em 2010 bastante significativo com quase 20 milhões de votos. É cedo para saber se esta comoção vai se sustentar, mas sem dúvida, se tivermos segundo turno, teremos duas mulheres disputando as eleições. Vamos aguardar as próximas pesquisas, até porque teremos mais programas de televisão. No segundo turno, a disputa é Dilma e Marina”, disse ele, em entrevista à rádio Metrópole.
Wagner disse que a situação preocupa ainda mais o presidenciável Aécio Neves (PSDB). “A temperatura e a preocupação no ninho tucano foram lá pra cima”, alfinetou.
Sobre a eleição estadual, o petista voltou a ressaltar que acredita na vitória de Rui Costa (PT), apesar das pesquisas de intenção de voto indicarem que Paulo Souto (DEM) vence no primeiro turno.
O petista defendeu que o clima nas ruas é de aceitação à candidatura de Rui Costa.
Confira mais n´A Tarde

Tempo de leitura: 2 minutos

Dilma, Marina e Aécio: quem será o eleito?
Dilma, Marina e Aécio: quem será o eleito?

A nova pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda (18) revela que a eleição presidencial poderá ser decidida apenas no segundo turno no novo cenário com a entrada de Marina Silva (PSB-Rede) no papel de cabeça de chapa. Após a tragédia com a morte de Eduardo Campos (PSB), Marina deverá ser escolhida a candidata a presidente em lugar do ex-governador de Pernambuco.
Na pesquisa feita nos dias quinta e sexta-feiras (14 e 15), no calor da comoção pela morte de Campos, Marina Silva empata, tecnicamente, com Aécio Neves (PSDB) no primeiro turno e com Dilma Rousseff (PT) no segundo turno, mas numericamente à frente dos dois nestes cenários.
Os números do primeiro turno são os seguintes: Dilma Rousseff tem 36%, Marina Silva vai a 21% e Aécio Neves soma 20%. Pastor Everaldo (PSC) fica com 3% e Zé Maria (PSTU) e Eduardo Jorge aparecem com 1% cada um. Os demais candidatos não chegam a 1%.
Os percentuais de brancos e nulos e indecisos caem consideravelmente com a entrada de Marina em cena. Antes, somavam 27% (13% de brancos e nulos e 14% de indecisos). Agora, representam 17% (8% de brancos e nulos e 9% de indecisos).
O Datafolha aferiu, ainda, cenário sem Marina. Nele, Dilma sai de 36% para 41%; enquanto Aécio vai de 20% para 26%. Os demais candidatos juntos têm 8%.
SEGUNDO TURNO
A pesquisa Datafolha também apurou que Marina Silva é surpresa no segundo turno. Empatada com Dilma Rousseff dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, Marina surge à frente da presidente: 47% a 43%.
Dilma, no entanto, ampliou a sua vantagem em relação a Aécio Neves em um hipotético segundo turno. Se antes a situação era de empate (44% a 40% em 15 e 16 de julho), agora a petista aparece oito pontos à frente do tucano: 47% a 39%.
A pesquisa não testou confronto entre Marina Silva x Aécio Neves em um segundo turno. Foram consultados 2.843 eleitores em 176 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 386/2014.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Corrida presidencial: Campos, Dilma e Aécio.
Campos vai a 6%, Dilma tem 60% e Aécio atinge 13% na Bahia.

Além da corrida ao Palácio de Ondina, a pesquisa Babesp (DataNilo) também aferiu as intenções de voto dos baianos para a presidência da República. Candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) aparece com 60% ante 13% de Aécio Neves (PSDB) e 6% de Eduardo Campos (PSB).
Pastor Everaldo (PSC) atinge 2% e Luciana Genro (PSOL) chega a 1%. Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC), Rui Pimenta (PCO), Levy Fidélix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Zé Maria (PSTU) atingem menos de 1% cada um deles.
A pesquisa consultou 2.000 eleitores em 84 municípios baianos no período de 5 a 11 de agosto. Ela está registrada com o número BA-99998/2014. O levantamento foi encomendado à Babesp pelo deputado estadual Marcelo Nilo.