Marquês de Paranaguá esvaziada na manhã de hoje (8) || Foto Secmi
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Ainda repercute a nota conjunta em que entidades patronais orientaram lojistas de Ilhéus a abrirem seus estabelecimentos nesta quinta-feira (8) de Corpus Christi (relembre).  Após as críticas da presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Ilhéus e Região (Secmi), Crismélia Silva, e da indignação de trabalhadores, veio o sermão da Igreja Católica, em “Nota de Repúdio e Indignação” da Diocese de Ilhéus.

Assinam o documento o padre e vigário geral Marcos Alcântara; o padre Márcio de Souza, coordenador de Pastoral; o padre Damião Vorges, chanceler da Cúria Romana; e o advogado da Diocese de Ilhéus, Robson Magalhães. Eles contestam a ênfase do argumento da CDL de Ilhéus e congêneres no aspecto legal, que classifica o dia de hoje como ponto facultativo e não feriado. Segundo a Igreja, a celebração do Corpus Christi é tradição milenar do catolicismo e centenária em Ilhéus.

“As tradições devem ser preservadas e respeitadas, independente de lei, decretos, portarias ou atos do Poder Executivo, desde que não infrinjam a legislação vigente, o que é a presente situação”, segue a nota.

O texto também sugere que, ao invés de exigirem a presença dos trabalhadores em suas lojas hoje, os comerciantes poderiam ter proposto acordo para compensação do dia de folga com o banco de horas (íntegra ao final do texto).

COMÉRCIO ESVAZIADO

Alguns comerciantes seguiram a orientação da CDL, da Associação Comercial e Industrial e do Sicomércio, mas, com bancos, Correios e órgãos públicos fechados nesta quinta-feira, o movimento foi fraco no Calçadão da Marquês de Paranaguá. “Olha o movimentão que está o comércio de Ilhéus”, disse um comerciário que enviou a foto desta publicação à presidente do Secmi, Crismélia Silva, por volta das 10h30min. “Gente que nem formiga invisível”, emendou.

Confira, abaixo, a nota da Diocese de Ilhéus.

Alessandro Fernandes fala sobre educação a padres e diáconos da Diocese de Ilhéus || Foto Jonildo Glória
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O reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Alessandro Fernandes de Santana, proferiu palestra para 60 padres e diáconos da Diocese de Ilhéus, nesta segunda-feira (14), no Centro de Treinamento de Líderes, em Ilhéus. O bispo diocesano dom Giovanni Crippa presidiu o encontro, que foi inspirado na Campanha da Fraternidade de 2022, cujo lema é “Fraternidade e Educação”.

Professor de Economia da Uesc, Alessandro explicou que a educação é um processo construído em diferentes espaços de convivência, a exemplo da família, da escola e das religiões. “A sociedade precisa se mobilizar através do diálogo, propor caminhos em favor do humanismo integral e solidário”, acrescentou.

SEGUNDO REITOR, FALTA SENSO DE RESPONSABILIDADE COLETIVA AO PAÍS

Alessandro Fernandes afirmou que, no Brasil, a educação não é encarada como responsabilidade de todos. “Não temos essa consciência”. Citou como exemplo a existência de grandes manifestações políticas, capazes de facilitar o impeachment de um presidente da República, enquanto são raras as mobilizações sociais em defesa de melhorias para a educação, os serviços de saúde e a segurança pública.

Para o reitor, a universidade tem papel importante para o momento político do país, ainda mais com o lema da Campanha da Fraternidade deste ano.

“É preciso refletir sobre o papel da família, das comunidades religiosas e da sociedade no processo educativo, com a colaboração das instituições de ensino; incentivar propostas educativas que promovam a dignidade humana, a experiência do transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a Casa Comum, lembra-nos o Papa Francisco”, concluiu.

Dom Giovanni, novo bispo da Diocese de Ilhéus, durante coletiva no Palácio Paranaguá || Foto Pimenta
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As grandes janelas do Palácio Paranaguá e a brisa da tarde desta sexta-feira (8) permitiram que Dom Giovanni Crippa tivesse seu primeiro contato com a imprensa do sul da Bahia num ambiente arejado, espécie de ativo sanitário em tempos de pandemia.

A primeira pergunta da entrevista coletiva, feita pelo jornalista Valério de Magalhães, foi sobre a expectativa missionária do novo bispo da Diocese de Ilhéus, que tomará posse às 10h deste sábado (9), na Catedral São Sebastião. Doutor em História da Igreja, Dom Giovanni nasceu na Itália há 63 anos e chegou ao Brasil em 2001. O idioma estrangeiro está longe de ser um problema para o bispo, que se pôs a responder sobre a missão eclesiástica em bom português.

– Um pastor deve ser de grande comunhão, um homem capaz de juntar todas as forças positivas, dentro e também fora da Igreja, porque o bem é universal, o bem sempre vai além de qualquer fronteira. Deus não tem fronteiras; é o ser humano que cria fronteiras – geográficas, culturais, religiosas. Nós temos que ser homens de grande comunhão, sobretudo a Igreja. A Igreja nasce, a Igreja vive da comunhão ao redor do Evangelho, ao redor da pessoa de Jesus Cristo, para que essa comunhão possa ser também expressão de Deus – disse Dom Giovanni.

“QUERO CONHECER PARA AMAR”

O bispo pretende conversar pessoalmente com cada pároco o mais breve possível. Terá sua primeira reunião com o clero na próxima quarta-feira (13), quando deve esboçar agenda de visitas às 27 cidades da Diocese de Ilhéus.

O fato de ser estrangeiro não interdita o conhecimento, argumentou o bispo, dizendo que, às vezes, o olhar de quem é de fora valoriza mais o que se descobre em determinado contexto. “Eu quero conhecer para amar, para valorizar. O conhecimento deve levar a uma paixão, deve levar a abraçar uma igreja, uma cidade, uma causa, acho que isso é fundamental. Conhecimento para poder amar, valorizar e servir”, declarou.

A IGREJA E A LUTA PELA TERRA

A região de influência da Diocese de Ilhéus é marcada por movimentos de luta pela terra, a exemplo do MST e dos tupinambá da Mata Atlântica do sul da Bahia. Na coletiva, o PIMENTA perguntou se Dom Giovanni já se debruçou sobre essa realidade, já que a Igreja mantém interlocução com esses grupos por meio do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Comissão Pastoral da Terra. Ao responder, o bispo citou ensinamento do papa mais progressista de que se tem notícia.

– O Papa Francisco nos convida a ser essa Igreja em saída, que tenha uma atenção especial para as periferias geográficas, mas, sobretudo, existenciais. A Igreja é chamada a viver as alegrias e as tristezas presentes no mundo. Nós, como Igreja, somos chamados a dar uma atenção especial às pessoas que vivem em situações desfavorecidas ou que não são reconhecidas plenamente nos seus direitos. Isso é muito claro. Por minha parte, podem ter a certeza que estarei aberto a ouvir essas pessoas e apoiar todas as situações em que precisem que a própria dignidade seja reconhecida. É uma tarefa que a Igreja deve assumir. Não podemos fechar os olhos diante de uma realidade. Temos que ser capazes de ir ao encontro, porque situações de injustiça, de necessidade e questões sociais devem ter na Igreja um lugar onde as vozes possam ressoar. Temos que ser também voz daqueles que não têm voz neste momento. Portanto, aos poucos, entrando na Diocese e conhecendo essas realidades, poderão encontrar também em mim uma pessoa de escuta e que possa também apoiar todas as reivindicações justas que eles vierem a apresentar – respondeu Dom Giovanni Crippa.

Dom Giovanni Crippa || Foto José Nazal
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O novo bispo da Diocese de Ilhéus, Dom Giovanni Crippa, vai conceder entrevista coletiva nesta sexta-feira (8), às 15h, no Palácio Paranaguá, localizado no Centro Histórico do município do sul da Bahia. A celebração da posse canônica do bispo será amanhã (9), às 10h, na Catedral São Sebastião.

O Papa Francisco nomeou Dom Giovanni Crippa para a Diocese de Ilhéus no dia 11 de agosto passado. Ele substitui Dom Mauro Montagnoli, que se aposentou.

Novo bispo de Ilhéus concederá entrevista coletiva na sexta-feira (8)
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A celebração da posse canônica do novo bispo da Diocese de Ilhéus, Dom Giovanni Crippa, será no próximo sábado (9), às 10h, na Catedral São Sebastião. Antes, na sexta-feira (8), ele concederá entrevista coletiva à imprensa, às 15h, no Palácio Paranaguá, no Centro Histórico.

O novo bispo diocesano substitui Dom Mauro Montagnoli, que completou 75 anos de idade e deixou a liderança eclesiástica da diocese ilheense após 26 anos.

TRAJETÓRIA

Dom Giovanni nasceu em Milão, na Itália, em 1958. No dia 13 de setembro de 1981, professou os votos perpétuos no Instituto da Consolata. Doutorou-se em História da Igreja pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em 1996.

Viveu seus primeiros anos de sacerdócio na Itália, onde foi Animador Missionário e Vocacional, professor na Faculdade de Missiologia da Pontifícia Universidade Urbaniana e membro da Coordenação do Departamento Histórico do Instituto da Consolata.

Chegou ao Brasil em 2001 e se estabeleceu em Feira de Santana, onde se tornou vigário da paróquia Santíssima Trindade. Três anos depois, tornou-se pároco da mesma. O Papa Francisco o nomeou bispo da Diocese de Ilhéus em 11 de agosto passado. Na próxima quarta-feira (6), Dom Giovanni completará 63 anos de idade.

Dom Giovanni Crippa conhece Diocese de Ilhéus, que irá assumir em outubro || Foto José Nazal
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O novo bispo da Diocese de Ilhéus, Dom Giovanni Crippa, nomeado pelo Papa Francisco em 11 de agosto passado, chegou ao município do sul da Bahia para conhecer o clero, a estrutura diocesana e iniciar o planejamento das ações pastorais a partir da posse. Dom Giovanni assume a diocese em 9 de outubro, na Catedral de São Sebastião, em Ilhéus.

O administrador diocesano e bispo emérito, Dom Mauro Montagnolli, apresentou a Diocese, que é composta de 26 municípios, dividida em 7 Foranias e 41 Paróquias. A diocese abrange os municípios de Almadina, Aurelino Leal, Barra do Rocha, Barro Preto, Camamu, Coaraci, Gandu, Gongogi, Ibirapitanga, Ibirataia, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itacaré, Itajuípe, Itamari, Itapitanga, Ituberá, Maraú, Nova Ibiá, Pirai do Norte, Teolândia, Ubaitaba, Ubatã, Uruçuca e Wenceslau Guimarães.

Novo bispo, Dom Giovanni Crippa visita diocese ilheense || Foto José Nazal
Desde a nomeação, Dom Giovanni vem buscando conhecer a nova diocese. “Até hoje, pesquisei muito na internet, mas, agora, com o relatório de Dom Mauro e depois desse encontro com o clero, poderei conhecer melhor a Diocese. E da posse, quero conhecer os fiéis diocesanos e a realidade particular de cada comunidade”, disse o novo bispo.

A programação da chegada e solenidade de posse do décimo bispo de Ilhéus também será discutida no encontro de hoje com a Comissão Organizadora. A grande preocupação é o atendimento das normas sanitárias exigidas em razão da pandemia da covid-19.

Dom Mauro renúncia ao comando da diocese e será substituído por Dom Giovanni || Montagem Pimenta
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O Vaticano aceitou o pedido de renúncia do bispo da Diocese de Ilhéus, dom Mauro Montagnoli, e definiu o seu sucessor na condução do rebanho católico. No pedido de renúncia e aposentadoria, dom Mauro alegou “motivo de idade”. Dom Giovanni Crippa foi nomeado pelo Papa Francisco, nesta quarta-feira (11), o 9º bispo da diocese ilheense.

Dom Giovanni Crippa I.C.M. (Instituto Missionário Consolat) vem da Diocese de Estância (Sergipe). Segundo comunicado da diocese, ainda será definida a data e a programação de posse da nova autoridade religiosa em Ilhéus.

O anúncio da mudança na diocese foi feito pelo bispo dom Mauro, que deixa o comando da Diocese de Ilhéus após 26 anos. Muito querido pela comunidade católica regional, dom Mauro completou 75 anos e teve seu pedido de aposentadoria aceito pelo Vaticano.

“Agradecemos sua valiosa contribuição para a missão da Igreja na Bahia e, especialmente, para a Igreja no Brasil e da América Latina colaborando especialmente na caminhada do Laicato, da Juventude e das Comunidades Eclesiais de Base”, escreveu o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, que é arcebispo de Belo Horizonte.

O novo bispo de Ilhéus, dom Giovanni Crippa, é italiano e membro do Instituto Missionário Consolata. Atuou como sacerdote em Feira de Santana e foi bispo-auxiliar na Arquidiocese de São Salvador (Bahia). Com a renúncia, dom Mauro foi nomeado bispo emérito da diocese sul-baiana.

MENSAGEM À DIOCESE

O novo bispo endereçou carta ao rebanho católico da diocese de Ilhéus. Nela, dom Giovanni aponta como deverá ser o seu trabalho missionário no sul da Bahia.

– Desejo orientar meu trabalho conforme escreve o Santo Padre Francisco, na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium: “O Bispo deve favorecer sempre a comunhão missionária na sua Igreja diocesana, seguindo o ideal das primeiras comunidades cristãs, em que os crentes tinham um só coração e uma só alma (cf. At 4, 32). Para isso, às vezes pôr-se-á à frente para indicar a estrada e sustentar a esperança do povo, outras vezes manter-se-á simplesmente no meio de todos com a sua proximidade simples e misericordiosa e, em certas circunstâncias, deverá caminhar atrás do povo, para ajudar aqueles que se atrasaram e, sobretudo, porque o próprio rebanho possui o olfato para encontrar novas estradas” (EG 31) – escreveu.

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Padre Miro será ordenado bispo em dezembro
Padre Miro será ordenado bispo em dezembro

Nomeado para o comando da Diocese de Guarabira (PB), padre Aldemiro Sena dos Santos, “Padre Miro”, será ordenado bispo em cerimônia já definida para ocorrer ainda em Ilhéus, quando dezembro chegar. O pároco da majestosa Catedral de São Sebastião, em Ilhéus, será ordenado em 17 de dezembro, às 10 horas.

A cerimônia em Ilhéus deverá reunir as mais altas autoridades religiosas do estado em Ilhéus. Padre Miro é um dos religiosos católicos mais respeitados no sul da Bahia. Ontem, o Papa Francisco o nomeou bispo da Diocese de Guarabira, na Paraíba. O religioso baiano assumirá a Diocese de Guarabira em 2 de fevereiro.

A nomeação do padre para a diocese do município paraibano está publicada no jornal L´Osservatore Romano. Ontem (4), o anúncio oficial, emocionado, foi feito pelo bispo Dom Mauro Montagnoli, no início da manhã, em ato que reuniu padres e fiéis, na Catedral de São Sebastião.

Padre Miro não conteve emoção durante anúncio oficial || Foto Jonildo Glória
Padre Miro não conteve emoção durante anúncio oficial || Foto Jonildo Glória
A nomeação do bispo foi elogiada por autoridades religiosas e do poder executivo ilheense. “Desejo sucesso e que esteja abençoado nesta sua nova vocação como uma liderança firme na fé”, disse ontem, ao saber da nomeação, o vice-prefeito José Nazal, que também ressaltou a capacidade de liderança do Padre Miro.

 

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Dom Mauro defende diálogo e conclama ilheenses a não perder a esperança.
Dom Mauro defende diálogo e conclama ilheenses a não perder a esperança.

A Diocese de Ilhéus emitiu nota pública nesta sexta-feira (6) para cobrar do prefeito Jabes Ribeiro uma solução para o caos instalado no município sul-baiano. “As manifestações surgidas por todos cantos clamam por soluções junto aos responsáveis da administração da nossa cidade. A população já não suporta mais essa situação”, pontua a nota assinada pelo bispo Dom Mauro Montagnoli

A nota diz ainda que a Igreja Católica se coloca à disposição para mediar solução do embate do governo municipal com servidores e com o Coletivo Reúne Ilhéus. Os servidores estão em greve há quase 50 dias e cobram, pelo menos, a reposição das perdas inflacionárias do último ano, o que corresponde a 5,84% de reajuste.

Já o movimento Reúne Ilhéus, cobra mais transparência no sistema de transporte público, com redução da passagem e auditoria nos sistema. A Câmara de Vereadores aprovou Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar as empresas São Miguel e Via Metro.

Nós últimos dias, o Reúne Ilhéus tem sofrido com tentativas do governo de criminalizar o movimento, que foi acionada judicialmente tanto pela Prefeitura como pela associação das empresas de ônibus.

Ainda em nota, o bispo conclama a não desanimar. “Não podemos ficar desiludidos com a corrupção daqueles que “em vez de buscar o bem comum procuram seu próprio benefício”. Dom Mauro ainda lembra ensinamento do Papa Francisco: “nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar”. Confira a íntegra da nota pública

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Dom MauroO site Jornal Bahia Online, do jornalista Maurício Maron, revelou hoje que o bispo da Diocese de Ilhéus, Dom Mauro Montagnolli, foi assaltado e feito refém no último dia 10.
Segundo o site, o assalto ocorreu no momento em que o bispo chegava à sua residência. Era noite de sexta-feira. O bandido anunciou o assalto quando a autoridade religiosa estacionava o veículo.
O bandido entrou na casa de Dom Mauro, de onde levou dinheiro, e fugiu com o carro, já recuperado. Confira os detalhes no JBO (clique aqui).