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adroaldo almeidaAdroaldo Almeida | adroaldoalmeida@hotmail.com

Tudo o que eu disser aqui será muito pouco em defesa da grandeza destes homes: José Genoíno e José Dirceu. Líderes do povo desde a juventude. Guerrilheiros, presos políticos, torturados. Construtores de Impérios do Sonho para o povo brasileiro: liberdade, justiça e igualdade. Agora, injustiçados, achincalhados e linchados por um Tribunal encurralado e acovardado frente à pressão da elite de sempre. Uma vergonha. Um Juiz que condena na abstração do fato supostamente dominado, reparte a condenação da mesma sentença e manda prender num feriado nacional. Uma excrescência.

Tudo o que eu disser aqui será muito pouco na condenação do Supremo Tribunal Federal: diminuiu seu tamanho, amesquinhou-se, inovou para prejudicar, cedeu às pressões, envaideceu-se e vulgarizou-se. Dobrou uma esquina perigosa na regressão histórica: 1937, 1954, 1964 quando, na repetição da farsa da corrupção, pagamos com a ditadura.

Estas poucas linhas tem o único compromisso da assunção da responsabilidade histórica. Sei que nenhuma influência terá no debate ora travado, mas quero que um ou dois amigos saibam que nestas horas tristes e lamentáveis da História brasileira, eu disse o que pensava, assumindo meu posto na trincheira eterna da luta por uma sociedade mais justa e fraterna.

Viva o socialismo!

José Adroaldo Silva de Almeida é advogado e ex-prefeito de Itororó.

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Coluna Tempo Presente (A Tarde):

A decisão do STF de mandar para a cadeia imediatamente os condenados do mensalão pegou o ex-ministro José Dirceu na Bahia, ’em descanso’, ciceroneado pelo deputado federal Josias Gomes (PT), de quem é amigo.

O fato motivou a piadinha.

Da última vez que Dirceu esteve na Bahia foi recebido em Salvador pelo mesmo Josias e comeu bode. Desta vez, deu bode.

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Estampa em camisa expressa solidariedade ao ex-ministro (foto Política Livre)

Do Política Livre

Um pouco timidamente, petistas já começaram a distribuir na Bahia as peças da campanha em defesa do ex-ministro José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por envolvimento no mensalão. Por enquanto, a receptividade ao uso da camisa “Dirceu, estamos com você” tem sido também muito discreta, revela um petista ao Política Livre. Ele acrescenta que a militância tem alegado que prefere vestir a peça num evento específico em defesa do ex-ministro do que sair por aí, exibindo-a no corpo. “A militância tem se sentido intimidada pela reação das pessoas nas ruas”, conta.

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Os mais velhos costumam dizer, sobre quem age com imprudência, que “está procurando sarna para se coçar”. Esse é bem o caso do deputado Josias Gomes, que chegou a ser citado em 2005 como um dos envolvidos no mensalão (foi o único a aparecer em vídeo sacando um numerário no Banco Rural em Brasília).

Apesar do flagrante, Gomes não se tornou réu no STF e acabou esquecido pela grande mídia. Porém, ao emprestar a casa de praia de um empresário para oferecer almoço festivo a José Dirceu, pouco depois da condenação, o deputado colocou-se sob o risco de ser novamente levado ao paredão da mídia.

Quem conhece a íntima relação entre Dirceu e Josias, no entanto, afirma que a recepção solidária ao companheiro condenado é o mínimo que ele poderia fazer.

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Há quem veja no cardápio oferecido pelo deputado federal Josias Gomes (PT) ao companheiro José Dirceu, que passou o último feriadão em uma bela casa de praia em Camaçari, um recado tácito a outros envolvidos no mensalão, que foram poupados do julgamento no STF.

O bode degustado seria a representação simbólica do próprio Dirceu, que estaria supostamente pagando uma dívida que não é só dele. Seria, numa versão mensaleira do Levítico, livro bíblico onde há referência ao chamado “bode expiatório”…

Dirceu, ex-chefe da Casa Civil do governo Lula, foi condenado a dez anos e dez meses de prisão pelo STF. No que se refere ao esquema do mensalão, o ex-presidente sempre disse que não sabia de nada.

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Condenado, “pero no muy preocupado”, Zé Dirceu curtiu feriadão na Bahia (foto Edson Ruiz / Agência Estado)

Do A Tarde Online

Um almoço oferecido pela “velha guarda do PT baiano” encerrou, nesta segunda-feira, 19, os dias de sol do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, no luxuoso Condomínio Busca Vida, no litoral norte de Salvador, onde passou o feriadão da Proclamação da República. Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, Dirceu comeu bode – animal que nos rituais do candomblé é usado para o sacrífico e que no Nordeste também é símbolo de resistência na seca.

No final de semana, Dirceu exibiu boa aparência ao ser flagrado de bermuda estampada na varanda da casa emprestada pelo empresário do setor imobiliário Manuel Martinez, dono da R2 Construtora. Nesta segunda, segundo revelou o anfitrião do almoço, o deputado estadual Josias Gomes, o ex-ministro demonstrava um “ótimo humor”.

“Preparei uma paella em homenagem à presidente Dilma Rousseff, que está na Espanha. Mas o Zé gostou mesmo foi do bode assado. Até pediu que mandássemos, a carne para ele, em Brasília”, informou Gomes, que é amigo do ex-ministro desde a fundação do Partido dos Trabalhadores.

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Da Tribuna

Sem poder ir ao exterior por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, resolveu passar o feriadão por aqui mesmo, no litoral da Bahia. Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão no julgamento do mensalão, Dirceu se livra do stress em um condomínio fechado, localizado em uma praia de Camaçari. A casa foi emprestada por Manuel Martinez, empresário do setor imobiliário.

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Do G1
Nas alegações finais do processo do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, manteve as acusações contra 37 dos 40 réus em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Para o procurador, não há provas contra apenas um dos réus, outro fechou acordo com a promotoria e um terceiro já morreu.
O pedido de condenação para 37 acusados foi mantido. Entre eles estão o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, os deputados federais João Paulo Cunha (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e Valdemar Costa Neto, secretário-geral do PR, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente do PTB, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e o publicitário Marcos Valério.
Gurgel tirou Luiz Gushiken da lista de acusados alegando que não há provas contra o ex-ministro do governo Lula.