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O Globo
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as circunstâncias do vazamento de trechos de um depoimento em que o doleiro Alberto Youssef cita a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Investigadores da Operação Lava-Jato suspeitam que Youssef foi estimulado a fazer declarações sobre Dilma e Lula, numa manobra que teria, como objetivo, influenciar o resultado das eleições presidenciais.
Trechos do depoimento foram divulgados pela revista “Veja”, quinta-feira passada. Dois dia antes, Youssef prestara um depoimento, como vinha fazendo desde o início da delação premiada. No dia seguinte, um de seus advogados pediu para fazer uma retificação no depoimento anterior. No interrogatório, perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo doleiro, sabia das fraude na Petrobras.
Youssef disse, então, acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a “retificação” do depoimento. No dia seguinte, trechos do depoimento foram publicados pela revista, com a informação de que o doleiro teria dito que Dilma e Lula sabiam das fraudes na Petrobras.
Youssef segue internado no hospital Santa Cruz, em Curitiba, onde está desde sábado. Segundo boletim médico divulgado ontem, Youssef iniciou tratamento de fisioterapia e reposição de nutrientes, por estar debilitado; seu quadro é estável, mas sem previsão de alta.
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Doleiro retornou hoje para carceragem.
Doleiro retornou hoje para carceragem.

Internado em um hospital de Curitiba desde a tarde de sábado (25), após um episódio de síncope (perda rápida da consciência), o doleiro Alberto Youssef recebeu alta hoje (29) pela manhã e foi levado para a carceragem da Polícia Federal (PF), também na capital paranaense.
De acordo com boletim médico do Hospital Santa Cruz, Youssef deixou o local por volta das 8h30min. Foi a terceira vez que ele precisou de atendimento médico desde que foi preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), em março. Ainda no sábado, a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba negou boatos de que ele tivesse sido envenenado.
O doleiro é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras, pagamento de propina a agentes políticos e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, o esquema movimentou mais de R$ 10 bilhões. Da Agência Brasil.

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Doleiro almoçando em hospital de Curitiba, onde está internado, há pouco (Época).
Doleiro almoçando em hospital de Curitiba, onde está internado, há pouco (Época).

O doleiro Alberto Youssef foi internado no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, ontem à noite (25), após sofrer uma queda de pressão pela terceira vez desde que foi preso na Operação Lava a Jato, em março. Uma nota da Polícia Federal informa que o investigado passa bem. Ele deve voltar para a prisão ainda hoje.
De acordo com laudo médico, Youssef relata ter sofrido mal-estar ao descer do beliche na prisão. O laudo médico aponta queda de pressão. O doleiro tem histórico cardíaco. Na quinta à noite, a Veja publicou material em que afirma que Dilma Rousseff e Lula sabiam dos negócios de Youssef e desvios na Petrobras, porém nenhuma prova foi apresentada.
A transferência do detento para um hospital atiçou uma teoria conspiratória nas redes sociais, principalmente no WhatsApp.
Mensagem de que o doleiro foi morto é compartilhada como se fosse verdade, informando, também, que ele teria sido envenenado. A finalidade é provocar prejuízo eleitoral à candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT).
A Polícia Federal emitiu nota negando que tenha havido envenenamento de Youssef. Há pouco, a Revista Época, da Rede Globo, divulgou uma foto que mostra o doleiro bem e almoçando sem qualquer ajuda de terceiro.
Kemelly Caroline Fujiwara Youssef, filha do doleiro, rebateu informações da morte do pai dela: “é mentira”.