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Prefeita é mantida no cargo até julgamento no TRE.
Prefeita é mantida no cargo até julgamento no TRE.

A prefeita de Floresta Azul, Sandra Cardoso (DEM), conseguiu efeito suspensivo para manter-se no cargo. Ela foi cassada por compra de votos, na semana passada, pelo juiz da 29ª Zona Eleitoral, Alysson Camilo Floriano da Silva.
A decisão que mantém a prefeita no cargo é do juiz Saulo Casali, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), e já era esperada, pois o tribunal adotou procedimento de só afastar o gestor em decisão de segunda instância.
Sandra, porém acumulou outra derrota: os embargos contra a decisão de Alysson Camilo foram julgados improcedentes. Na decisão em primeira instância, tanto Sandra como o vice, Jaconias Gusmão (PMDB), perderam os direitos políticos por oito anos.

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sandracardosoA prefeita de Floresta Azul, Sandra Cardoso (Dra. Sandra), foi cassada pela Justiça Eleitoral por compra de votos no pleito de 2012. A decisão é do juízo da 29ª Zona Eleitoral.
A justiça acatou as denúncias formuladas pelo Ministério Público Eleitoral e pelo candidato derrotado, Carlos Amilton (Garrafão), defendido pelos advogados Marcos Alpoim e Frederico Matos.
Na análise do MPE, Sandra Cardoso (Dra. Sandra) “arrecadou recursos e efetuou despesas, para fins eleitorais, em desacordo com as normas da Lei n. 9.504/ 1997 e de Resoluçäo do TSE e teve suas contas reprovadas”.
Apesar de cassada, Sandra terá o direito de recorrer ou apresentar embargos ainda no cargo. Caso seja cassada em definitivo, o município sul-baiano terá de realizar novas eleições, já que Sandra obteve mais de 50% dos votos em 2012. Ela também teve os direitos políticos cassados por oito anos. A decisão também atinge o vice, Jaconias Gusmão.

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MP pede a cassação de Dra. Sandra.
MP pede a cassação de Dra. Sandra.

A promotora eleitoral Cinthia Portela Lopes pediu a cassação dos mandatos da prefeita de Floresta Azul, Sandra Cardoso (Dra. Sandra), e do vice-prefeito Jaconias Gusmão de Aguiar. A chapa é acusada de “captação e uso ilícito de recursos” na campanha do ano passado. Dra. Sandra foi reeleita em outubro do ano passado.

A recomendação de cassação do mandato consta das alegações finais da promotoria, apresentadas na última segunda-feira (30), em ação na qual também é citado Geraldino dos Santos, esposo da prefeita, e George Cardoso Maciel. Cinthia Portela recorre a depoimentos de eleitores que dizem ter recebido dinheiro em espécie (alguns falam em R$ 500,00) ou material de construção ao prometer votar em Dra. Sandra.

Uma das testemunhas acusa um funcionário da prefeitura, de prenome Rodrigo, de oferecer R$ 100,00 pelo voto em Dra. Sandra. Metade seria paga na hora e os outros R$ 50,00 após a votação. Porém, o voto teria que ser filmado com celular.

Na ação, a promotoria lembra que a prefeita reeleita “arrecadou recursos e efetuou despesas, para fins eleitorais, em desacordo com as normas da Lei n. 9.504/ 1997 e de Resoluçäo do TSE e teve suas contas reprovadas (autos n. 4525620126()50029).

A ação da promotoria eleitoral é desdobramento de representação oferecida pelo adversário de Sandra na disputa eleitoral, Carlos Amilton, o Garrafão (PSB). A ação será analisada pela Justiça Eleitoral em Ibicaraí. O PIMENTA não conseguiu contato com a prefeita de Floresta Azul.