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Esta é para quem imagina serem apenas os pacientes do SUS que penam para ter direito a uma assistência médica decente neste país. Pois vejam o que ocorre justamente em Itabuna com uma cliente da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil).

Dona Edmea de Oliveira Leão Cabral Machado é aposentada, tem 83 anos e paga uma mensalidade de R$ 1.109,84 à Cassi. No dia 19 de agosto, esta senhora, que é portadora do Mal de Alzheimer, sofreu uma queda em casa e foi imediatamente internada no Hospital Calixto Midlej Filho, da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, onde se encontra até hoje. Foi diagnosticado que a idosa fraturou o fêmur e o médico responsável  indicou a necessidade de cirurgia. Aí é que começa o que os familiares da aposentada definem como uma “via-crúcis”.

Desde o dia 21 de agosto, a família de Dona Edmea vem solicitando à Cassi, sem sucesso, a autorização do procedimento cirúrgico. Pior: além de não autorizar, a administradora de planos de saúde não explica a razão da negativa. Segundo o advogado Leandro Franco, neto da idosa, “no termo de adesão (ao plano de saúde) não constava cláusula específica de exclusão contratual de cobertura”. Ele explica que isso torna injustificada a recusa da operadora.

Indignada com a situação, a família entrou em contato com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que não se pronunciou, e ingressou com uma ação no Juizado Especial Cível, exigindo que a Cassi libere a cirurgia. Uma liminar foi deferida no sábado, 25, pela juíza Marielza Maués Pinheiro Lima, mas ainda assim a Cassi resiste. Na ação, é salientada a delicada situação de Dona Edmea, que definha à espera de que o plano de saúde faça a “gentileza” de liberar seu atendimento.

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