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Reunião entre presidente da Ebal (à esquerda) com prefeito e vereadores de Buerarema (Foto Divulgação).
Reunião do presidente da Ebal (à esq.) com prefeito e vereadores de Buerarema (Foto Divulgação).

A direção da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal-Cesta do Povo) revelou ontem (27) que os dois saques à central de distribuição em Buerarema causaram prejuízos de, aproximadamente, R$ 100 mil. O presidente da Ebal, Eduardo Sampaio, tratou a possibilidade de transferência da central para Itabuna como um “Plano B” durante encontro com o prefeito Guima Barreto e os vereadores Elio Almeida Júnior e Gildásio Gonzaga.

A revelação de Sampaio se deu quando ele negou até mesmo a intenção de transferência temporária da central. Os interlocutores, no entanto, lembraram que a Ebal já havia entrado em contato com donos de galpões em Itabuna e recorrido à Sudic. “Nós temos que ter um Plano B”, teria respondido Sampaio diante dos questionamentos.

Galpões da Sudic (Governo Baiano) teriam sido descartados devido à necessidade de reforma. Sampaio disse que a necessidade de um Plano B também estava relacionada à logística de distribuição de produtos às lojas da Cesta do Povo

A central da Ebal em Buerarema abastece 63 lojas de 61 municípios entre Valença, n Baixo-Sul, e Teixeira de Freitas, no Extremo-Sul. De acordo com informações obtidas pelo PIMENTA, a central movimenta cerca de R$ 3 milhões por mês, além de empregar 150 pessoas diretamente. Durante os saques dos dias 16 e 24, a central tinha cerca de R$ 1,5 milhão em mercadorias.

O prefeito Guima Barreto (PDT) obteve do presidente da Ebal a garantia de que não apenas a central continuará em Buerarema, como a Cesta do Povo será reaberta assim que o município voltar à normalidade.

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O presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), Eduardo Sampaio, negou que haja intenção de transferir a central de distribuição de Buerarema para Itabuna de forma definitiva. Segundo ele, o que há é uma “remoção emergencial do estoque para as lojas Cesta do Povo dos municípios atendidos pela central”.

A decisão, afirmou, se trata de “medidas de segurança” que visam “proteger o patrimônio do cidadão baiano diante do vandalismo e da onda de saques que assolam a cidade de Buerarema”.

A central de Buerarema atende a 63 lojas da Cesta do Povo em 61 municípios das regiões Sul e Sudoeste do Estado e possui 150 funcionários.

Eduardo Sampaio descola-se para o Sul da Bahia. À tarde, ele visitará a central de distribuição em Buerarema e concederá entrevistas. A empresa buscava galpões em Itabuna para transferir o estoque da central, mas não conseguiu imóvel.