Cyro, no destaque, e o autor da homenagem, Edvaldo Brito
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O escritor itabunense Cyro de Mattos foi agraciado ontem à noite (3) com a medalha Zumbi dos Palmares pelo conjunto da sua obra, que destaca a cultura negra e a luta contra os preconceitos. Proposta do vereador Edvaldo Brito (PSD) e aprovada por unanimidade, pela primeira vez na Câmara Municipal, a entrega da comenda foi feita durante sessão solene virtual. O evento reuniu dezenas de convidados numa plataforma de videoconferência, entre eles o desembargador João Augusto Pinto, representando o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o reitor da UFBA, João Carlos Salles e colegas do homenageado das Academias de Letras da Bahia, Ilhéus e Itabuna.

A saudação foi feita pelo vereador Everaldo Brito, que destacou que “o afetivo é o efetivo da vida” e abordou a carreira do escritor e advogado com mais de 50 livros publicados no Brasil e em vários países. “Pela grande importância no mundo das letras e cultura, ao longo de mais de sessenta anos, pelos relevantes serviços produzidos para a valorização do negro afrodescendente, por seu discurso literário que contribui para ampliar uma visão mais justa sobre esse valoroso elemento formador do Brasil, para o qual temos uma dívida impagável, é justo que se conceda a Medalha Zumbi dos Palmares a Cyro de Mattos, um dos autores mais traduzido e publicado no exterior, entre os escritores vivos da Bahia”.

Emocionado, Cyro agradeceu a homenagem ao seu colega de turma na Faculdade de Direito e também agora na Academia de Letras da Bahia, e leu um poema onde a tônica foi o sofrimento dos escravos e a luta pela liberdade: “Muito obrigado a você, Brito, e a todos os que me incentivaram nesta minha caminhada de escritor, principalmente à minha esposa Mariza e meus familiares, e é uma honra ser lembrado com a medalha que neste mês destaca um dos maiores heróis nacionais”.

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Sônia.MaronA Academia de Letras de Itabuna (Alita) dará posse a dez novos membros (sete efetivos e três correspondentes) em sessão solene na sexta-feira, dia 20. A cerimônia de posse será às 19 horas, no auditório da FTC (Praça José Bastos), em Itabuna.

Os integrantes que chegam agora à Alita são: Celina Santos (Cadeira nº 24, cujo patrono é Clodomir Xavier de Oliveira), Gideon Rosa (Cadeira nº 37; Patrono Luís Gama), Maria Delile de Oliveira (Cadeira nº 28; Patrono Firmino Rocha), Maria Rita Dantas (Cadeira nº 36; Patrono José Bastos), Naomar Almeida Filho(Cadeira nº 38; Patrono Manuel Lins), Raquel Rocha (Cadeira nº 25; Patronesse Elvira Foeppel) e Sérgio Habib (Cadeira nº 32; Patrono Itazil Benício dos Santos).

Os três novos membros correspondentes que serão empossados na mesmasolenidade são o professor Cristiano Lobo, o jurista Edvaldo Brito e a professora Ivete Sacramento.

A saudação aos novos acadêmicos será feito pela presidenta, Sônia Carvalho de Almeida Maron (foto), para quem a Alita, ainda em fase de consolidação, vive um grande momento. “Esta solenidade vai enriquecer mais nosso quadro, com nomes de variadas áreas do saber, incluindo professores, jornalistas, juristas e artistas”, disse.

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Nelson Rodrigues inspirou desabafo de Edvaldo Brito

O jurista Edvaldo Brito, vice-prefeito de Salvador e candidato ao Senado pela coligação “A Bahia tem pressa”, recorreu a Nelson Rodrigues para explicar o apoio do senador João Durval Carneiro ao grupo do governador Jaques Wagner (PT).
“É a vida como ela é, mas a história permitirá o julgamento do caráter dos homens”, afirmou o jurista, após atestar que Durval “está apoiando seus históricos adversários”.
Brito não deixou de lembrar sua aliança com o filho do senador, João Henrique, em Salvador, nas eleições municipais de 2008. “Associei-me a João Henrique Carneiro quando ele estava com 67% de rejeição e apenas 7% de aprovação”, passou na cara o velho jurista.
A política, assim como o amor, também é feita de decepções…

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Ex-vice-prefeitos descerram a placa de inauguração da galeria (foto Gabvp/Secom)

Para uns, o posto de vice não serve para coisa alguma, exceto aquelas substituições episódicas do titular do mandato. O vice é aquele costumeiramente esquecido e  muitas vezes tripudiado, como acontece no esporte com os eternos vice-campeões, que são tão (ou mais) malhados quantos os “lanterninhas”.

Pois a Bahia (tinha que ser aqui), começa a por um fim na vida triste dos vices. A reação surge em Salvador, onde o vice-prefeito Edvaldo Brito inaugurou nesta terça-feira (04) a galeria de fotos de ex-vices. Estão lá as imagens daqueles que dividiram a chapa, mas não necessariamente o poder, com Antônio Imbassahy, Lídice da Mata, Mário Kertész, Fernando José, Manoel Castro e muitos outros. Gente de quem a maioria dos soteropolitanos nem se lembra mais.

Brito justifica a homenagem, destacando que a instituição do vice coincidiu com a redemocratização do país. O eminente tributarista e segundo de João Henrique declarou que “trazer essa galeria é para os que virão depois experimentarem a história da democracia na Bahia” e que “essa história não se resume às fotos, mas ao que eles fizeram mostrando o heroísmo baiano”.

E nesta galeria pode-se afirmar que foi revelado mais uma vez o insuperável pioneirismo baiano.

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Marco Wense

O prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), é um bom nome para concorrer ao Senado da República na chapa da sucessão estadual encabeçada pelo ministro Geddel Vieira Lima.

Quem assume o Palácio Thomé de Souza, com a candidatura do peemedebista, é o vice-prefeito Edvaldo Brito. Como o eminente tributarista é da raça negra, João Henrique fica dizendo que está prestando uma homenagem aos afrodescendentes baianos.

Ora, todo mundo sabe que o chefe do Executivo quer sair candidato ao Senado por dois motivos: 1) acha que pode ser eleito. 2) sua candidatura ajuda Maria Luiza, sua esposa e pré-candidata ao Parlamento federal.

Ficar com essa conversa de que vai disputar o Senado só para prestar uma homenagem aos afrodescendentes, deixando o comando da prefeitura com o vice, é de uma demagogia sem limite.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.