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Orlando, o pula-pula.

O deputado estadual Heraldo Rocha (DEM) quase foi às lágrimas em viagem recente à fecunda Buerarema. Reclamava da traição do ex-prefeito Orlando Filho, homem de pouca fé que tem se aventurado na arte de pular de galho em galho a cada eleição. Nesta, por exemplo, abandonou o democrata para apoiar Cláudia Oliveira (PTdoB).
Rocha chora “sem motivo”. Orlando traiu o campo progressista logo quando ganhou sua primeira eleição a prefeito de Buerarema, em 2000. Apoiado pelo PT e pelo PSB, logo após eleito ele desfilou com o próprio Rocha pela cidade em carro aberto. E lá se vão dez anos. De lá para cá, deixou figuras como Geraldo Simões e Lídice da Mata pela estrada.
Mais recentemente, traiu o próprio grupo e, numa jogada política, articulou-se para manter o prefeito interino, Eudes Bonfim (PR), com quem tem mantido ótimas relações. Já em 2008, traiu o próprio grupo ao escolher para sucessor um nome que foi vice do arqui-inimigo Mardes Monteiro, o Cristóvam Monteiro (PMDB).
Aliás, de tanto trair, Orlando – que começou no PSB, pulou para o DEM e hoje está no PSDB – acabou traído. Depois de arrebanhar com motivos reais três lideranças políticas e ex-vereadores do seu município, provou do próprio veneno ao vê-los junto com o prefeito cassado, Mardes Monteiro, apoiando as candidaturas de Luiz Argôlo (federal) e Zé Neto (PT).

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Simpatizantes de GS tomaram as ruas para comemorar nova decisão do TRE (foto Fábio Roberto/Pimenta)

Logo após saber da liberação do registro do deputado federal Geraldo Simões no TRE, simpatizantes do político, que concorre a novo mandato na Câmara Federal, saíram às ruas de Itabuna em carreata. Neste momento, dezenas de carros e motos, gente com bandeira, carros de som em alto volume e intensa queima de fogos chamam a atenção em diversas ruas de Itabuna.
O petista conseguiu viabilizar o registro depois que o TRE acatou embargos de declaração apresentados por sua defesa. Na semana passada, o tribunal havia indeferido a candidatura de Simões por um placar de 4×3.
Conforme o Pimenta noticiou mais cedo (leia), a defesa do deputado acredita em vitória também no TSE, caso a Procuradoria Regional Eleitoral recorra da decisão que beneficia o petista.

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) liberou a candidatura à reeleição do deputado federal Geraldo Simões (PT). A decisão foi tomada há pouco pelo tribunal, após os desembargadores analisarem recurso apresentado pela defesa do parlamentar.
Na sexta-feira, por 4 votos a 3, o tribunal havia acatado parecer da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) contra o registro de candidatura. Com a decisão desta terça-feira, 14, Geraldo fica livre para disputar a reeleição. Confira a decisão, abaixo:
Decisão Plenária
Decisão do E.Dcl. (39.751/2010) em 14/09/2010
“Por maioria, acolheram-se os embargos, emprestando-lhes efeito modificativo para deferir o registro do candidato, vencido o Relator e o Juiz Cássio Miranda. Designado o Juiz Renato Reis Filho para lavrar o acórdão. Publicou-se.”
Atualizado às 20h40min

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Conforme postagem anterior do Pimenta, é realmente grande o risco do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) não conseguir a reeleição. Vindo da lanterninha, a comunista Vanessa Grazziotin (PCdoB) já ultrapassou o decano da política amazonense, segundo pesquisa do Ibope divulgada ontem (dia 13).
Vanessa, que começou a campanha com 9% das intenções de voto, aparece com 39% na última aferição, enquanto Virgílio soma 34% das preferências. Ambos disputam a segunda vaga para o Senado, já que a primeira será incontestavelmente do ex-governador Eduardo Braga (PMDB), em quem 80% dos eleitores do Amazonas pretendem votar.

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Ao que tudo indica, os democratas José Ronaldo e José Carlos Aleluia têm plena consciência de que não disputam o Senado em 2010, mas sim a indicação do DEM para concorrer ao Governo da Bahia em 2014. E o clima entre os dois correligionários já começa a se encrispar.
O ex-prefeito de Feira deixou claro seu descontentamento com uma inserção no programa eleitoral, em que Fernando Gabeira pede votos para Aleluia e Edson Duarte (PV). Em pleno horário do DEM.
Isso é só o começo de uma rusga que promete ser de longo prazo.

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Houve quem reclamasse da falta de propósito “republicano” na visita do ministro dos Esportes a Itabuna, no último sábado, 11. E de fato os supostos ganhos indiretos que a cidade sul-baiana poderá auferir com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 não foram tão bem evidenciados por Orlando Silva.

Ministro "jogou confete" no camarada Wenceslau e também na camarada Alice Portugal

Ficou evidente, porém, a intenção óbvia da visita: jogar confetes no correligionário Wenceslau Júnior, candidato a deputado estadual pelo PCdoB, mesmo partido do ministro.
Na década de 90, Wenceslau presidiu o Diretório Central dos Esudantes da Uesc ao mesmo tempo em que Orlando Silva comandava o DCE da Universidade Católica de Salvador. Foi um período em que fizeram muitas mobilizações em conjunto, passeata, cara-pintada e por aí vai.
“Nós éramos parceiros de luta e ele foi um dos principais personagens no processo de reafirmação do movimento estudantil  nos anos 90”, afirmou o ministro, enaltecendo o camarada.

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A Procuradoria Regional Eleitoral acolheu representação feita pela subseção itabunense da Ordem dos Advogados do Brasil e entrou com ação contra diversos candidatos que fizeram propaganda antecipada nestas eleições.
Bem antes das convenções partidárias e do início oficial da campanha, autorizado pelo TSE, a OAB de Itabuna fez documentação fotográfica de farta propaganda irregular. Com base nesse material, solicitou que a Procuradoria entrasse com ação contra dezenas de candidatos.
A lista começa com Dilma Rousseff, passa pelos três principais candidatos ao governo da Bahia e chega até postulantes à Assembleia Legislativa. De acordo com o presidente da OAB local, Andirlei Nascimento, os candidatos deverão ser intimados a prestar esclarecimentos.

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Evento de Renato (de costas) reúne 400 pessoas em Salvador.

O médico Renato Costa empolgou-se com a força demonstrada pela antiga Esquerda Democrática, dissidência do PSB hoje abrigada no PMDB que lhe garantiu apoio na corrida à Assembleia Legislativa. No sábado, Renato participou de evento no Hotel Porto Belo e, claro, retribuiu:
– Esse apoio representa muito em qualidade e também na quantidade de votos que eles vão aportar ao meu nome, é um apoio importante do ponto de vista político e eleitoral.
O evento reuniu o candidato a governador Geddel Vieira Lima (PMDB) e cerca de 400 lideranças das regiões Metropolitana e do Recôncavo baiano, além de outras cidades do interior. Costa, aliás, saiu emocionado do encontro ao constatar o empenho da Esquerda Democrática em relação à sua candidatura.

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Souto desidrata e perde para Wagner: 28% a 62%.

A pesquisa Datafolha aplicada nos dias 8 e 9 de setembro revela que o governador Jaques Wagner (PT) ampliou vantagem sobre o ex-governador Paulo Souto (DEM). No final de agosto, Wagner aparecia com 58% das intenções de voto e Souto, 29%. Agora, Wagner salta para 62% num eventual segundo turno. Souto oscila para 28%.
O levantamento apurou que existem 5% de eleitores pensando votar em branco ou nulo e 6% ainda indecisos. A pesquisa ouviu 1.114 eleitores em 43 municípios baianos e tem margem de erro de 3 pontos percentuais.
No primeiro turno, o Datafolha apurou 48% para Wagner, 18% para Souto e 14% para Geddel (PMDB), além de 1% para Bassuma (PV) e Marcos Mendes (PSOL), cada. Por estes números, Wagner seria reeleito com 58% dos votos válidos. Souto teria 22% e Geddel, 17%.

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É o que diz o tracking Vox Populi/Band/IG desta segunda-feira, 13. A ex-ministra Dilma Rousseff (PT) subiu mais um ponto e voltou e crava 54% das intenções de voto, enquanto José Serra (PSDB) perdeu um e aparece novamente com 22%. A diferença entre ambos é de 32 pontos percentuais. Marina Silva (PV) tem 8%.
O percentual de indecisos é de 11% e o daqueles eleitores que votariam em branco ou nulo atinge 4%. O tracking Vox Populi ouve 2 mil pessoas em todo o país, sendo 500 por dia. O levantamento foi registrado junto ao TSE sob o nº 27.428/10.

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Veloso: entre os mais assíduos.

Uma lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) aponta os deputados Jutahy Jr (PSDB), Sérgio Carneiro (PT), Pelegrino (PT) e Veloso (PMDB) como os federais baianos mais assíduos no Congresso Nacional. Com base no sul da Bahia, Veloso comparece a 96,5% das sessões até aqui, quando apresentou 38 projetos e relatou outros 11, conforme levantamento do Diap.
O levantamento deixou o deputado ilheense empolgado. Veloso destaca que a sua atuação não tem se prendido à simples presença em plenário. Entre as ações atribuídas ao seu mandato, ele elenca liberação de verbas para revitalização da avenida do Cinquentenário (R$ 1,5 milhão) e mobilização para atrair R$ 12,8 milhões da obra do canal da avenida Amélia Amado. Em Ilhéus, ele aponta o Fórum da Justiça Eleitoral e o Instituto Federal de Educação Tecnológica (Ifet).

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Da Coluna Raio Laser, da Tribuna da Bahia
Depois de ter impugnado a candidatura do deputado federal Geraldo Simões (PT) à reeleição, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deve analisar sua situação até a próxima quarta-feira sob nova ótica, uma vez que ficou comprovado que não houve dolo nas contas que ele teve rejeitadas pelo TCU, motivo que tem levado à impugnação.
A avaliação sobre o provável novo comportamento do TRE a respeito de Geraldo Simões leva em conta, inclusive, o posicionamento adotado pela Corte eleitoral baiana frente a casos muito parecidos de ex-prefeitos e ex-presidentes de Câmaras, a exemplo de Virgínia Hage e Saulo Pedrosa, apenas para ficar em alguns exemplos.

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Do Tempo Presente, d´A Tarde
Pesquisas em série, como as que estão sendo feitas agora por Ibope, Datafolha e Vox Populi, são indicativos razoavelmente seguros das tendências dos humores do eleitorado.
Em 2006, por exemplo. De início, Paulo Souto tinha 62% caindo aos pouquinhos, mas sempre caindo. Wagner, ao inverso, sempre subindo. O resultado final foi imprevisto, mas a tendência estava explícita.
Em 2008 idem, idem com João Henrique.
Tinha uma rejeição de 64% e aceitação de 11%.
Confira as pesquisas: rejeição sempre baixando e a intenção subindo devargazinho, dentro da margem de erro, mas para cima.
E o que as de 2010 estão dizendo? Para o governo: Jaques saiu de 38% e estabilizou se em 49% na ponta de cima, e Geddel de 9 para 14, também cresce lentamente, enquanto Paulo Souto está descendo a ladeira devagar e sempre.
Senado: César Borges, que era absoluto nos seus 35% a 38%, está caindo (29% no Ibope de sexta) e embolou na disputa com a dupla Lídice e Pinheiro. Note-se que Zé Ronaldo, antes na faixa de 9%, subiu a 14% no Ibope, e Aleluia subiu de 7% para 11 no Datafolha.
A tendência pró-governistas é nítida. Dizem os oposicionistas que a circunstância é ditada pelo efeito Lula, mas o governo já botou todo o gás, e a ‘tempestade’ tende a amainar. Dizem os governistas que eles estão ganhando um jogo que ainda está sendo jogado e o placar pode aumentar.

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Marco Wense
A eleição de Jaques Wagner para o Palácio de Ondina, derrotando o governador Paulo Souto, candidato à reeleição pelo então Partido da Frente Liberal, o “saudoso” PFL, provocou uma reviravolta no cenário político.
Muitos prefeitos, carlistas de carteirinha, viraram Wagner desde criancinha. Alguns, no maior cinismo do mundo, disseram até que votaram no petista, que terminou liquidando a fatura logo no primeiro turno.
Com a vitória de Wagner, o PT pós-eleição só não ficou abarrotado de chefes de Executivo porque é o PT. Se abrisse a porta para qualquer um, o petismo estaria inchado, desfigurado e deformado.
Com receio de passar por um inevitável constrangimento, recebendo um “não” avermelhado como resposta para um pedido de filiação, os alcaides, de olho na sobrevivência política, procuraram o PMDB de Geddel Vieira Lima.
No PMDB, os gestores públicos estariam bem próximos do candidato eleito, já que a legenda, além de ter um peemedebista como vice-governador, seria contemplada com importantes cargos no primeiro escalão.
O PFL, atrás de uma nova roupagem, se transformou no DEM. Hoje, os democratas dão graças a Deus que ainda controlam 44 prefeituras. O PMDB, por sua vez, diz que comanda 116 Centros Administrativos.
Ao romper com o governador Wagner, o ex-ministro Geddel começa a sentir na própria pele o pragmatismo inerente ao peemedebismo. A debandada de prefeitos do PMDB para a campanha do candidato do PT é cada vez mais intensa e escancarada.
O ex-conselheiro do TCM, Otto Alencar, candidato a vice-governador na chapa da reeleição, com o intuito de jogar mais lenha na fogueira da infidelidade partidária, acredita ter arregimentado 100 prefeitos para Wagner.
É evidente que a debandada para o lado de Wagner não é porque sua barba é branquinha como a de Papai Noel. Toda essa corrida em direção ao petista é fruto da possibilidade de uma vitória no primeiro round.
Uma coisa é certa: o pragmatismo do PMDB continua fazendo bons alunos. O feitiço vira contra o feiticeiro. A criatura contra o criador. Ninguém quer ficar de fora das benesses do poder.
PÉSSIMO EXEMPLO
George Gurgel apoia a decisão do Partido Popular Socialista de Ilhéus (PPS) de colocar a legenda a serviço de Augusto Castro, candidato do PSDB a deputado estadual.
Se Gurgel fosse um simples filiado do PPS, tudo passaria despercebido. Ninguém, muito menos a imprensa, especificamente os analistas políticos, estaria comentando sobre um tal de Gurgel e sua preferência política.
O Gurgel, no entanto, não é, digamos, um Gurgel qualquer. Um simples filiado do PPS. O Gurgel é o presidente estadual da legenda. É a maior autoridade do PPS na Bahia.
Mas o Gurgel, dando uma explícita demonstração de que outros interesses estão acima do PPS, resolveu ficar do lado do diretório municipal em detrimento do ex-vereador César Brandão, candidato do partido ao parlamento.
Um presidente que detona uma candidatura do próprio partido e empurra a legenda para apoiar um candidato de outra agremiação partidária é “persona non grata”. Não tem mais condições de presidir o PPS.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.