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Em menos de uma semana, o ex-ministro Geddel Vieira Lima conseguiu ampliar o arco de alianças na sua tentativa de ser governador da Bahia. Depois de fechar com o PR no último domingo, o peemedebista sacramentou o apoio do PPS neste sábado, 17.

O apoio foi decidido no voto, em Salvador: 28 a 2. O caminho natural do PPS seria marchar com Paulo Souto, seguindo a aliança nacional. Como seria quase impossível este fechamento por aqui, acabou se definindo por Geddel.

Mais interessante é que foi o peemedebista quem deixou o PPS “nanico” na Bahia. Em 2006, o PPS elegeu dois deputados federais (Raymundo Veloso e Colbert Martins). Os dois parlamentares acabaram traindo a legenda socialista e pularam no colo peemedebista. Coisas da política!

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Na mesma semana em que o Instituto Sensus divulgou pesquisa em que os principais concorrentes ao Palácio do Planalto estão empatados, o Datafolha mostra levantamento com José Serra (PSDB) com 38% das intenções de voto e a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) com 28%, vantagem de dez pontos percentuais.

A pesquisa foi divulgada neste sábado pelo jornal Folha de São Paulo. Realizada na quinta e ontem (dias 15 e 16), ela traz um dado diferente dos demais levantamentos:  a “verde” Marina Silva (PV) com 10% e, pela primeira vez, superando o ex-ministro Ciro Gomes (PSB), com 9%.

O Datafolha ouviu 2.600 pessoas e tem margem de erro de dois pontos percentuais. 7% votariam em branco ou nulo e 8% disseram estar indecisos. Na última pesquisa Datafolha, Serra aparecia com 36%, Dilma, 27%, o que confirma estabilidade no quadro sucessório. O bicho já está pegando!

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João Henrique e esposa: orando pela paz com Geddel? (Foto Bahiapress).

O prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), confirmou nesta tarde que integrará a comitiva do deputado federal e pré-candidato a governador Geddel Vieira Lima e do senador César Borges, na visita aos municípios de Itabuna e Barro Preto, sul da Bahia, neste sábado (17).

Será uma espécie de desagravo de João Henrique ao ex-ministro da Integração Nacional. Geddel foi duramente criticado pela deputada estadual Maria Luiza Carneiro (PSC), que o acusou de recorrer às práticas do carlismo e pressionar para que aceitasse, incondicionalmente, o chapão formado por PSC, PMDB, PTB e o noviço PR.

Alheio às lamúrias da esposa, que muitos dizem que é quem manda na prefeitura de Salvador, João Henrique endureceu o pescoço e confirmou, nesta tarde, sua vinda ao sul da Bahia. Quem espalhou a notícia foi o ex-deputado Renato Costa, que conversou com o repórter João Ailton.

Na visita à região, Geddel participa da festa de aniversário de Barro Preto, amanhã, às 10h. Depois, parte para Itabuna, onde visita o prefeito Capitão Azevedo, no centro administrativo Firmino Alves.

Geddel e Azevedo farão uma inspeção no canal Lava-pés, na Amélia Amado, avenida que será reurbanizada em obras que consumirão mais de R$ 12 milhões. Os recursos foram liberados no período em que Geddel ainda era ministro. Aliás, o peemedebista conta com esse crédito milionário para que Azevedo, o escorregadio, se sensibilize e lhe garanta apoio. Vai esperando, Barrilzinho!

Em tempo: o PMDB não informa os motivos, mas Geddel cancelou sua visita a vários municípios que estavam em sua agenda para este final de semana, a exemplo de Pau Brasil, Jussari, Buerarema, Itapé e Itajú do Colônia.

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Lídice: sem preferências.

A deputada federal Lídice da Mata, do PSB, disse ao Pimenta que não tem preferências quanto ao nome que lhe acompanhará na chapa governista ao Senado Federal. Os dois nomes mais fortes são os de Walter Pinheiro (PT) e Otto Alencar (PP).

Apesar da lógica apontar Otto, Lídice sai pela tangente e diz não ter declarado, publicamente, preferir o ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios. “A escolha é uma prerrogativa do governador Jaques Wagner. Os partidos de esquerda, juntos, deram carta branca para que o governador escolha o melhor nome para a chapa”, lembra.

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O ex-prefeito de Itamaraju, Frei Dilson, que deixou a prefeitura para disputar o mandato de deputado estadual, foi multado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) em R$ 7 mil.

O tribunal meteu a lupa nas contas do frei e enxergou gasto de R$ 160.387,50 para fazer 1,1 milhão de fotocópias (xerox), além de um sem-número de encadernação e plastificações. A façanha foi em 2008. A condenação saiu ontem.

Vai copiar tanto assim lá em… Itamaraju!

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O deputado federal e pré-candidato a governador Geddel Vieira Lima (PMDB) chega a Itabuna, no próximo sábado, 17, com uma proposta pra lá de sedutora para o ex-prefeito Fernando Gomes: fazer do democrata o seu coordenador regional da campanha ao Palácio de Ondina.

FG deixou o governo de Itabuna em 2008. Está morando em Vitória da Conquista desde os primeiros dias fora do poder. Mas é da cidade do sudoeste baiano que ele dá as principais ordens no governo do também democrata Capitão Azevedo, seu pupilo. Geddel sabe disso e quer ter Fernando em seus braços e usar o ex-prefeito como cupido na sua relação com Azevedo, de quem também espera apoio.

Geddel deseja fechar, ainda no sábado, o apoio do ex-prefeito Zé de Cuma ao pré-candidato a deputado estadual Renato Costa. Em contato com o Pimenta, Renato disse que não rejeita apoio e que somente se pronuncia após o encontro de Geddel e FG.

O médico e pré-candidato reconhece a força eleitoral do ex-prefeito, que lhe maltrata desde o tempo em que foi vice-prefeito de Itabuna, entre 1989-1992, quando lhe tirou o salário de vice e o expulsou da prefeitura. Coisas do passado, disse Renato.

O médico que sonha em retornar à Assembleia Legislativa baiana também confirmou a este blog que Geddel visitará Itabuna e a aniversariante Barro Preto tendo a tiracolo o senador César Borges (PR). Será a primeira incursão da dupla ao sul da Bahia após aliança eleitoral firmada, no último final de semana.

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Agulhão F. se confessou “preocupado”, ao ver Capítão Azevedo com enormes e comprometedores  óculos escuros, disposto a negociar o apoio político ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (reveja). “É mesmo o meu prefeito?”, assustou-se o trovador do Pimenta. E mandou, em regime de urgência urgentíssima, uma sugestão ao alcaide de Itabuna:

Mesmo com o clima que rola,
eu recomendo a Azevedo
usar cueca de sola,
pois todos que têm… têm medo!

Um predador de respeito,
Geddel nunca foi calouro!
Que a cueca do prefeito
ao menos seja de couro!…

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Edson: entre a cruz e a espada.

Não convidem para a mesma mesa o médico e ex-presidente da Câmara de Itabuna, Edson Dantas, e a deputada federal e presidente do PSB, Lídice da Mata.

No último evento estadual do PSB, em Salvador, Edson levou à capital um vereador de Ubatã, que disse poucas e boas a Lídice, lembrando que a dirigente “pode até ser boa para (o PSB de) Salvador, mas é uma negação para o interior”.

A deputada e xerifona do partido na Bahia entendeu a “homenagem” como um recado indireto do ex-vereador em Itabuna e passou a lhe virar as costas.

Edson é pré-candidato a deputado federal e imagina ter algo como 70 mil votos e sair da disputa de 2010 “eleito da silva sauro”. Amigos mais realistas acreditam que, no dia D, na hora H, Lídice vai trabalhar contra o projeto, agindo em favor de Leonelli.

Há quem defenda que Edson caia fora não apenas da disputa, como também do PSB. O médico resiste às pressões. Até quando, ninguém sabe.

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Acendeu, de vez, a luz vermelha (ou seria azul?) na campanha do carequinha José Serra (PSDB). Divulgada hoje, a pesquisa Sensus mostra a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) empatadíssima com o tucano e ex-governador de São Paulo. No duro, dá 32,7% a Serra e 32,4% para Dilma. Ou seja, diferença de ínfimos 0,3%.

Este é o resultado no cenário em que Ciro Gomes (PSB) está na disputa e aparece com 10,1% e a ex-ministra Marina Silva (PV), com 8,1%. O levantamento foi feito entre os dias 5 e 9 deste mês.

Foram ouvidas 2 mil pessoas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.Votos brancos e nulos somaram 7,7% e 9,1% não souberam ou não quiseram responder.

Quando Ciro Gomes é retirado da disputa, Serra ganha um fôlego extra, porém menor do que em outras rodadas de pesquisa. O tucano vai a 36,8% e a petista pontua com 34%. Marina vai a 10,6%. Neste cenário, 10,1% optam por voto branco ou nulo. 9,5% ficaram no ‘muro’ (não responderam ou não souberam responder).

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Ary Carlos

Em comentários recentes em alguns blogs, afirmei que só um fato novo movimentaria as posições políticas na eleição majoritária da Bahia. E disse que este fato novo poderia ser o não apoio do senador César Borges a Jaques Wagner (fato dado como certo por todos; inclusive, o governador). Não que o senador seja um puxador de votos – não o é-, mas muito mais pelo fato político criado.
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De objetivo muda, de imediato, o tempo de rádio e TV de Wagner e Geddel Vieira Lima. Se antes o placar era 11min a 05min para wagner, agora é de 09 a 07. Se levarmos em conta que os candidatos Paulo Souto, Geddel, Bassuma e o do PSOL são oposição a Wagner, poderemos ter aí um placar de 21 a 09min para a oposição.
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A política de alianças posta em prática por Wagner visava aniquilar os adversários (palavras dele), para ganhar as eleições já no primeiro turno, sem depender dos humores incertos do pleito nacional – ou a desgastante negociação com o PMDB regional em um possível segundo turno aqui na Bahia.
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A opção do senador Borges por Geddel passa aos indecisos a sensação de que nada está definido e abre para a oposição a perspectiva de união para um provável segundo turno, estancando, por ora, a debandada de lideranças políticas em direção à chapa governista, fato que ocorreria se saísse a união Borges/Wagner.

Na luta contra o PT, Wagner perdeu e o PT não ganhou.

Wagner sabia de tudo isso e se empenhou para fechar a aliança com o PR. Como se sabe, também ainda há por definir apoio para majoritária dos pequenos partidos. PRB, PSL, PSDC, PRP,PTC, PMN, PHS e PTdoB (PTN apoia Souto e PRTB a Geddel) podem acrescentar alguns segundos às coligações que apoiarem. São os chamados partidos redondos – ou seja, não tem lado, coligam-se onde obtiverem mais vantagens. São, digamos, pragmáticos.

Mas, no final, Wagner errou. Acreditou na história contada por Jonas Paulo que o PR estava isolado e, portanto, viria de qualquer jeito. As últimas declarações públicas de Wagner já transparecia isto. As outras lideranças do PT já tinham certeza. Houve salto alto. Subestimaram os adversários, velhas raposas políticas. Esta adesão de César a Geddeel tem ainda outro efeito colateral: aumentará o nível de exigência da base aliada.

Na luta contra o PT, Wagner perdeu e o PT não ganhou, pois a não-coligação proporcional com o PR não altera para melhor as pespectivas eleitorais do partido. E, digo mais, enfraquece a tese do presidente do partido de fazer várias coligações na proporcional.

Ary Carlos é historiador, pesquisador e dirige o instituto de pesquisas de opinião Inpei.
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Ato reuniu lideranças estaduais do petismo.

O PT faz contas para a Assembleia Legislativa baiana e acredita que o ex-assessor da presidência da Petrobras, Rosemberg Pinto, estará entre os mais votados na corrida por uma das 63 vagas no parlamento estadual e o mais votado da legenda. A julgar pela plenária do pré-candidato, no último sábado, 10, em Salvador, o cara “tá podendo”.

Além de somar algo em torno de 500 pessoas presentes ao ato, obteve declarações de apoios que vão de prefeitos de dezenas de municípios a deputados federais (de Luiz Alberto a Zezéu Ribeiro e Geraldo Simões) e pré-candidatos do PT. De lambuja, tem a certeza da forcinha da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça.

A campanha terá, ainda, o reforço do presidente da Petrobras, o também baiano José Sérgio Gabrielli, que não pôde comparecer ao evento porque a mãe enfrenta problemas de saúde. Mas não deixou de enviar sua mensagem ao amigo na companhia petrolífera.

Ato reuniu cerca de 500 pessoas no hotel Sol Bahia.

Mostrando que não está para brincadeira, Rosemberg já definiu seus coordenadores de campanha por regiões. No sul da Bahia, sua base eleitoral, o nome escolhido foi o do prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana, também do PT.

Outra articuladora, já na região metropolitana, é o da prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim (PT), que, contrariando a linha partidária, terá como seu candidato à Câmara Federal o pepista João Leão.

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Geraldo: críticas à área política do governo.

O deputado Geraldo Simões, vice-líder do PT na Câmara Federal, creditou à área política do governo a derrota nas negociações com o PR baiano e o senador César Borges. “A coordenação política não trabalhou bem. Quem trabalhou melhor, levou a composição”, disse.

À provocação do Pimenta, sobre o elogio indireto ao ministro Geddel Vieira Lima, o petista não pestanejou:

– Nessa operação, ele foi mais competente que a área política do governo.

Para o parlamentar federal, no entanto, a reviravolta nas negociações não complica as chances de eleição de Wagner no primeiro turno. “Mas não deixa de ser um reforço para a candidatura de Geddel”.

Geraldo acredita que, mais do que nunca, o PT terá que desempenhar um papel mais ativo na campanha à reeleição de Wagner, sem que isso signifique, especificamente, mais um nome do partido na chapa majoritária. “Vamos ter que trabalhar mais [para que Wagner seja reeleito]. O PT tem que ser mais consultado, ouvido”.

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Rosemberg Pinto, ex-assessor da Petrobras e pré-candidato a deputado estadual baiano, afirmou ao Pimenta que os partidos da base aliada do governador Jaques Wagner já discutem as melhores composições para as eleições à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa, o que evidencia que a proposta de formar “chapão” é coisa do passado.

Segundo ele, deve haver entre duas ou três coligações para deputado federal no arco de alianças governistas e mais ou menos a mesma quantidade para estadual. “Só para estadual, temos cerca de 300 candidatos. Um chapão reduziria bastante esse número”.

Rosemberg também acredita que o chapão é danoso para o plano governista de fazer o maior número possível de deputados, seja na Assembleia ou em Brasília. Com coligações fortes, exemplifica, podemos fazer entre 24 e 25 deputados federais. O discurso petista é esse. Tá fechadinho. Mas a palavra final é do barbudinho de Salvador, Jaques Wagner.

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O ex-vice-líder do PT na Câmara dos Deputados, Geraldo Simões, afirma não ter mais ” nem um pingo de dúvida” de que a proposta de um “chapão”, reunindo todos os partidos da base aliada do governador Jaques Wagner, “não passa”.

Na visão do deputado federal baiano, o PT seria o maior prejudicado com a proposta. “Elegemos oito deputados em 2006 e esperamos fazer 10 agora. Com o chapão, elegeríamos menos de oito, talvez só cinco”.

Geraldo lembra que, historicamente, os governistas elegem entre 21 e 22 deputados para a Câmara Federal, possibilidades que são menores com o chapão. “O risco é o PT entrar disperso”, acentua.

O parlamentar lembra da experiência de 2004, quando era prefeito de Itabuna e disputava a reeleição. O caso era diferente, mas serve para exemplificar o que segue:

– A nossa previsão é ter 100 candidatos a deputado federal na base governista. Se a o chapão for aprovado, deve cair para próximo de 70 vagas. E quem é cortado ou não trabalha pelo projeto eleitoral ou vira inimigo e vai para a chapa adversária. Lembro de 2004.

Naquele ano de reeleição, o número de cadeiras na Câmara Municipal de Itabuna foi reduzido para 13 e o PT se viu obrigado a cortar cabeças que pretendiam disputar a vereança para se adequar ao máximo de 25 candidatos ao legislativo.

Pré-candidatos preteridos se vingaram de Geraldo apoiando o inimigo histórico, Fernando Gomes. O deputado petista acredita que, em vez de chapão, haja formação de dois blocos para disputar as vagas à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa em 2010. “Os nossos aliados já estão entendendo isso. O que devemos discutir é qual a melhor formação no arco de partido da base”.

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As previsões de entendidos dão a ACM Neto uma votação bem menor do que a obtida na eleição de 2006. Ele não deve passar de 200 mil votos, dizem os seguidores de Nostradamus. O deputado federal encontra justificava antes da abertura das urnas ao afirmar que vai dividir seus votos entre os colegas da coligação. Tá bom…

Mas parece que Grampinho arranjou um bom consolo: é dos deputados federais brasileiros que mais têm seguidores no microblog Twitter – 10,6 mil. O neto de ACM está de olho nos votos que pode obter usando a internet. “Estou viciado em Twitter”, derrama-se.