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Uma guerra política vem se arrastando há quase um mês em Buerarema. De um lado, parte dos vereadores. Do outro, governistas e o prefeito Vinícius de Orlando (DEM). Diz o presidente da Casa, Elinho Almeida (POD), que o prefeito tem usado os vereadores da base para o confronto com o Legislativo.

O início da guerra se deu em 13 de novembro, quando Vinícius enviou à Casa pedido para que fosse votado reajuste de salário dele próprio, do vice e de secretários municipais. O projeto acabou aprovado com presença mínima na Casa na véspera da eleição.

O prefeito, reeleito em 15 de novembro, passará a receber salário de R$ 18 mil. O vice, R$ 9 mil.

No embalo do projeto do Executivo, a base governista aproveitou a sessão (fantasma, nas palavras de Elinho) para colocar em votação projeto que reajusta os vencimentos dos vereadores para o período 2021-2024.

Hoje (4), novamente vereadores da base governista aprontaram. Segundo o presidente da Casa, grupo de cinco edis contratou um chaveiro e arrombou a porta da Câmara para votar um projeto da área cultural. “Vou prestar queixa na polícia de mais esse ato criminoso”, disse Elinho.

Segundo o presidente da Casa, vereadores orientados pelo prefeito têm buscado atropelar o Regimento Interno. “Temos reagido com pulso firme e denunciado as arbitrariedades e ilegalidades ao Ministério Público Estadual”, afirmou Elinho.

CULTURA

O prefeito enviou projeto da Lei Aldir Blanc à Câmara na última quinta (3), porém sem detalhar a quem seriam pagos os benefícios. “O projeto não dá destinação aos R$ 158 mil. A discussão sequer envolveu uma das nossas principais entidades culturais, a Casa de Cultura Jonas e Pilar”, disse ele.

Segundo o vereador, o projeto foi enviado à Casa, em regime de urgência, há 24 horas, mas a verba já estava disponível para o município desde setembro. “Vamos seguir o regimento, ir pelo caminho legal, até porque envolve dinheiro federal, e colocar o projeto em discussão às 19 horas desta sexta. Seguiremos o trâmite legal para evitar prejuízos, inclusive financeiros, aos nossos artistas”, afirmou Elinho. O prefeito Vinícius de Orlando não foi localizado.

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O pêndulo já se movimentou. Já está fazendo o caminho de volta. O espectro político nas eleições de 2020 mostra a convergência do eleitorado para os partidos tradicionais de centro direita, aqueles partidos oriundos da antiga ARENA – Aliança Renovadora Nacional.

José Cássio Varjão

Esse é um movimento natural na política. Sempre que o pêndulo se desloca até um extremo, o movimento de resposta é para o lado oposto. A dinâmica eleitoral ao redor do mundo faz o pêndulo global se inclinar à direita.

Entre 1945 e 2020, a alternância de poder nos Estados Unidos da América entre os Partidos Democrata e Republicano só não ocorreu em duas oportunidades. Richard Nixon (Republicano) elegeu Gerald Ford em 1974 e Ronald Reagan (Republicano) elegeu George H.W. Bush em 1989. Portanto, nos últimos 75 anos, o pêndulo da política norte-americana se manifesta a cada eleição, com exceção dos casos supracitados. Em 2016, com Donald Trump, a extrema direita chegou ao poder.

Com a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética, alguns países do Leste Europeu, chamados de socialistas, começaram um movimento de distanciamento entre os dois extremos. Hungria, Polônia e República Tcheca foram da extrema esquerda para o extrema direita. Na Europa, a crise econômica e migratória, desgaste do meio político e a desconfiança nas instituições, contribuiu para o reaparecimento da direita radical e populista.

A Primavera Árabe foi uma onda de protestos e revoltas populares contra alguns governos do mundo árabe em 2011 (segundo alguns historiadores, sob influência do imperialismo estadunidense). Com o agravamento da crise econômica, elevadas taxas de desemprego, alta do custo de vida e a falta de democracia, as populações de Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmen e Barein foram às ruas e proporcionaram gigantescos levantes populares. Bashar al-Assad, Presidente da Síria, é o único que se mantem no poder.

No Brasil, vivemos alguns momentos históricos, com forte entusiasmo democrático e o avanço das liberdades individuais do cidadão. A Constituinte de 1946, foi bastante moderna para a época, consagrando as liberdades expressas na Constituinte de 1934. Foi a Carta Magna mais democrática antes da Constituinte de 1988. Interessante notificar que o nosso Jorge Amado, deputado constituinte, foi o autor da Emenda 3.218 que instituía a liberdade do culto religioso. Em 1984, o movimento das Diretas Já, levou milhões de pessoas às ruas, elites e massas se juntaram numa só voz pedindo eleições diretas no Brasil.

O tempo passa, o pêndulo se move. Uma das Leis Herméticas é a do ritmo: “tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; o ritmo é compensação; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação”. Podemos usá-la na política também.

Em 1989, com a eleição de Fernando Collor de Mello, o neoliberalismo começa a tomar corpo entre alguns setores do capital, dos políticos conservadores e da grande imprensa brasileira, ganhando espaço após anos de inflação alta e grave crise econômica. Iniciou-se o processo de privatização das estatais, abrimos a economia para o capital estrangeiro e o mercado passou a desempenhar papel preponderante na economia da nação. Fernando Henrique Cardoso segue a linha com atitudes e medidas de cunho neoliberal, como a continuidade do programa de privatização, taxa de juros excessivamente alta e a falta de medidas protecionistas à economia nacional.
O pêndulo se moveu.

Em pesquisa do Datafolha de outubro de 2002, a avaliação positiva – ótimo/bom do governo FHC era de 23%. Antes, em junho de 2002, pesquisa Ibope/CNI revelava que 52% dos entrevistados não votaria em nenhum candidato que representasse a continuidade da política econômica, apesar de algumas conquistas do governo, como a estabilidade econômica.

Veio o governo Lula, em 2002, com a manutenção da estabilidade econômica, retomada do crescimento do país, a redução da pobreza e da desigualdade social e terminou seu mandato de 8 anos com avaliação positiva de 80% da população, como 7ª economia mundial. Elegeu Dilma Rousseff como sua sucessora em 2010, sendo reeleita em 2014. Sofreu impeachment em 2016 e foi substituída por Michel Temer.

O pêndulo continuou se movimentando.

Em 2018, pela primeira vez na história, elegemos um presidente da República de extrema direita, que fez o minúsculo PSL, partido que elegeu um deputado em 2014, se tornar a segunda maior bancara da Câmara Federal, com 52 deputados. Dos 27 governadores eleitos, 15 estavam com Jair Bolsonaro no primeiro ou segundo turno.

Chegamos a 2020. A participação do Presidente da República no processo eleitoral foi pífia. Elegeu Gustavo Nunes em Ipatinga (MG) e Mão Santa em Parnaíba (PI) no primeiro turno. Capitão Wagner, em Fortaleza, e Marcelo Crivela, no Rio de Janeiro, disputaram o segundo turno e foram derrotados. Finalizando, dos 13 candidatos a prefeito que o presidente manifestou apoio em lives na internet, onze não se elegeram.

Em termos percentuais, os partidos vitoriosos nessa eleição foram o DEM, seguido por PP, PSD e Republicanos, que fazem parte do chamado Centrão. O MBD ainda mantém a maior quantidade de prefeituras no Brasil e no segundo turno o partido garantiu a vitória em onze das treze cidades em que estava na disputa, um aproveitamento de excelentes 83,33%. Se incluirmos o PSDB, que foi o maior vencedor no estado de São Paulo, com 172 prefeituras e os outros partidos menores que compõem o Centrão, juntos governarão 85% da população brasileira.

O pêndulo já se movimentou. Já está fazendo o caminho de volta. O espectro político nas eleições de 2020 mostra a convergência do eleitorado para os partidos tradicionais de centro direita, aqueles partidos oriundos da antiga ARENA – Aliança Renovadora Nacional. Magalhães Pinto, ex-governador de Minas Gerais, dizia que “a política é como uma nuvem, você olha e ela está de um jeito, olha novamente e tudo mudou”.

Certa vez perguntaram a Albert Einstein porque a mente humana conseguiu desvendar o segredo a estrutura do átomo, mas somos incapazes de desvendar os meandros da política?. E ele respondeu: É simples meu amigo. Isso ocorre porque a política é mais difícil que a física.

José Cássio Varjão é graduando em Ciência Política.

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O eleitor que não votou nas últimas eleições – seja no primeiro ou no segundo turno – tem até 60 dias, a contar da data do turno em que deixou de comparar à urna, para justificar a ausência na Justiça Eleitoral. A justificativa deverá conter a documentação comprobatória da impossibilidade de comparecimento ao pleito.

A requisição pode ser feita por meio do aplicativo de celular e-Título, pelo Sistema Justifica ou por meio do comparecimento a um cartório eleitoral para a entrega do Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), que pode ser preenchido aqui . O requerimento pode ser enviado pelos correios ao juiz da zona eleitoral na qual o eleitor for inscrito, acompanhado da documentação comprobatória da impossibilidade de comparecimento ao pleito. Veja a relação das zonas eleitorais.

O eleitor que deixou de votar e não justificou a ausência no dia da eleição poderá apresentar justificativa até 14 de janeiro de 2021 (ausência no primeiro turno) e até 28 de janeiro de 2021 (ausência no segundo turno).

O acolhimento ou não da justificativa apresentada ficará a critério do juiz da zona eleitoral em que o eleitor for inscrito. Enquanto não regularizar sua situação com a Justiça Eleitoral, o eleitor não poderá, entre outras coisas, obter passaporte ou carteira de identidade e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial.

Vilas-Boas diz que sistema está pressionado || Foto Paula Fróes-Govba/Arquivo
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O secretário estadual da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, disse em entrevista nesta segunda-feira (30) que o estado possui número de casos da Covid-19 que “remontam ao início da pandemia”. O secretário revelou preocupação, falou do possível aumento na taxa de letalidade e das ações pensadas pelo governo para atender aos pacientes com a doença que estiverem nos hospitais.

Para ele, a elevação de dados era previsível, pois estava sendo possível enxergar uma flexibilização fora de controle em todo o estado, com a a realização de carreatas em eleições, além de festas. No sábado (28). A Bahia dobrou o número de contaminados pela Covid-19 em 24h e registrou 4.204 casos.

“A população não conseguiu se desmobilizar da forma como se mobilizou, e esses fenômenos pré-eleitorais foram responsáveis por alavancar isso em todo o país. Aconteceu em São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro e aqui na Bahia já temos uma semana, indo para duas, de aumento sucessivos do número de casos ativos, casos notificados e número de testagens no Laboratório Central, e de notificações por parte dos municípios”, disse.

O secretário informou que embora não haja, nesse momento, uma elevação da taxa de mortalidade, é possível que isso venha a acontecer ao longo das próximas semanas. Informações da TV Bahia e G1-BA.

Foto Pimenta/Arquivo
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O ex-governador Jaques Wagner, hoje senador, usou o Twitter para fazer considerações sobre o resultado das eleições municipais no Brasil e – principalmente – na Bahia. Numa indireta para o prefeito de Salvador, ACM Neto, Wagner diz que “tem gente comemorando precipitadamente” o resultado das urnas na Bahia em 2020.

O senador lembra 2016, quando o PT e partidos aliados também perderam em Salvador, Feira, Conquista e Camaçari, os quatro maiores colégios eleitorais do estado, e o seu partido nem sequer chegou ao segundo turno nas duas maiores cidades do interior baiano, mas Rui Costa acabou reeleito governador. “[Rui Costa] teve uma eleição retumbante e elegemos 2 senadores”, acrescenta.

“Agora aumentamos nossas votações em todas estas cidades. Então, para quem quer logo tirar a consequência para 2022, eu acho muito precipitado. Já tem gente comemorando, achando que já está tudo dado, mas é bom lembrar que a eleição de daqui a 2 anos roda em um circuito diferente das eleições municipais”, complementa.

Para Wagner, o real perdedor destas eleições foi o presidente Jair Bolsonaro, ainda em primeiro mandato, pois “não teve nenhuma vitória expressiva”. “Onde [Bolsonaro] colocou a mão, as pessoas foram derrotadas. Ainda na análise do senador, avaliar o PT “como derrotado” é “um pouco demais”.

Rui Costa e ACM Neto: quem venceu e quem perdeu em 2020
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Com o resultado das disputas municipais em Feira de Santana e em Vitória da Conquista fica redefinido o mapa das forças políticas estaduais baianas que emerge das urnas em 2020 e que pode impactar na disputa ao Palácio de Ondina em 2022. Comandada pelo presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, a oposição venceu em 12 dos 20 maiores municípios baianos.

Contando apenas os vinte municípios, o DEM governará 3,7 milhões de baianos. O MDB vem na sequência, com 1,09 milhão de baianos. O PSDB governará 320,5 mil baianos. A banda do PL ligada a Neto governará 150.658 baianos ao vencer em Porto Seguro. Os cinco maiores municípios – Salvador, Feira, Conquista, Camaçari e Juazeiro – estarão ou serão mantidos sob o comando de oposicionistas a partir de 2021. Neto deixará a prefeitura soteropolitana em 31 de dezembro, mas fez o sucessor, Bruno Reis (DEM).

GOVERNISTAS

Dos 20 maiores municípios, o mais populoso governado por um partido da base aliada é Itabuna, com 213.685 habitantes, segundo o IBGE, onde o vencedor foi Augusto Castro, do PSD de Otto Alencar, partido que também levou em Ilhéus, com Mário Alexandre (reeleito), Alagoinhas, com Joaquim Neto, e Paulo Afonso, com Luiz de Deus.

Dentre os vinte, o PT venceu somente em Lauro de Freitas, com a reeleita Moema Gramacho. O PP, de João Leão, venceu em Jequié, Valença e Candeias. Já se considerados os 417 municípios, a base aliada mantém domínio sobre mais de 80 das prefeituras. No entanto, Rui precisará de jogo de cintura para manter os partidos, apesar da força demonstrada por Otto Alencar (PSD) e João Leão (PP).

Rui Costa durante carreata com Zé Raimundo, em Conquista || Foto Divulgação
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Há pouco, o governador Rui Costa usou sua conta no Twitter para parabenizar os deputados Zé Neto, em Feira de Santana, e Zé Raimundo, em Vitória da Conquista. Numa alfinetada nos adversários, disse que os dois deputados fizeram “campanhas propositivas” e ambos “têm história nas suas cidades”.

A menção à “campanhas propositivas” é interpretada como alfinetada resultante da infestação de fake news de adversários contra os dois candidatos petistas neste segundo turno, algumas delas entrando na seara familiar e com acusações falsas de assédio sexual. Por fim, o governador diz que agora é “Seguir em frente na luta por uma Bahia cada vez melhor e mais forte”.

Do outro lado, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que ajudou a reeleger os prefeitos de Conquista e de Feira, Herzem Gusmão e Colbert Martins. A leitura de Neto é de ventos novos começam a soprar na Bahia. O DEM de Neto venceu em 6 das 20 maiores cidades baianas e seus aliados conquistaram 12 dos 20 maiores municípios do Estado.

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Colbert vence em todas as zonas de Feira; Herzem vence em 2 de 3 em Conquista

Reeleitos em Feira de Santana e Vitória da Conquista, Colbert Martins e Herzem Gusmão, ambos do MDB, respectivamente, tiveram desempenhos diferentes nas zonas eleitorais das suas cidades. Se Colbert venceu em todas as quatro zonas eleitorais de Feira, Herzem perdeu em uma das três zonas eleitorais de Conquista, aponta Metro1.

A derrota ocorreu na zona 40. Candidato derrotado, Zé Raimundo (PT) conquistou 20.715 votos, contra 14.692 de Herzem. No entanto, a diferença de votos entre Herzem e Zé Raimundo nas zonas 41 e 39 foram acima de sete mil votos, o que deu uma diferença total de 14.422 votos. A diferença de Colbert para seu adversário Zé Neto (PT) foi maior: 26.758 votos.

Colbert, do MDB, vence eleição em Feira de Santana
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Com 94,78% dos votos apurados, o prefeito Colbert Martins (MDB) terá mais quatro anos de mandato em Feira de Santana. Eleito vice-prefeito em 2016 na chapa encabeçada por José Ronaldo (DEM), ele tem vantagem de quase 24 mil votos e praticamente não pode mais ser alcançado por Zé Neto (PT).

Colbert tem 54,17% dos votos válidos contra 45,83% de Zé Neto. Em votos absolutos, 155.351 a 131.421 votos. A vitória do emedebista também representa conquista para o campo oposicionista, notadamente o prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, que pode concorrer ao governo da Bahia em 2022.

Por outro lado, a derrota de Zé Neto cai na conta do governo estadual. Rui Costa fez várias visitas ao município neste segundo turno, assim como ocorreu em Vitória da Conquista, para pedir votos ao petista.

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Até as 11h deste domingo de segundo turno das eleições municipais em 57 municípios brasileiros, chegava a 145 o número de ocorrências contabilizadas pelo Ministério da Justiça relacionadas às disputas. Já o número de prisões e conduções, 18.

De acordo com relatório divulgado pelo ministério, foram apreendidos, até o momento, R$ 8,9 mil, além de cinco veículos. Há ainda 170 casos de material de campanha apreendidos, dois inquéritos policiais já instaurados e dois termos circunstanciados de ocorrências lavrados.

Das 145 ocorrências registradas, 109 foram por crimes eleitorais como boca de urna (sete), compra de votos (duas), concentração de eleitores (4), desobediência a ordens da Justiça Eleitoral (87), desordens que prejudicam os trabalhos eleitorais (8), e um caso de “atos e imputações inverídicas” (fake news). Outras 26 ocorrências se devem a indícios de desinformação sobre o processo eleitoral (também relacionado a fake news).

De acordo com relatório do Ministério da Justiça, oito incidentes de segurança pública e defesa social ocorreram no entorno de locais de votação: quatro por bloqueio de vias, um por falta de energia, um por manifestações e duas ocorrências de atendimentos de urgência e emergência.

Integrantes da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do Ministério da Defesa, Tribunal Superior Eleitoral, representantes dos estados e de outros órgãos do governo federal têm acesso às ocorrências. A Operação Eleições 2020 conta com efetivo de 90.904 agentes e o apoio de 13.204 viaturas.

Rui Costa durante carreata com Zé Raimundo, em Conquista || Foto Divulgação
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O governador Rui Costa participou de uma nova carreata do candidato a prefeito de Vitória da Conquista pelo PT, Zé Raimundo, nesta segunda (23), que venceu o primeiro turno no município do sudoeste e enfrenta o candidato à reeleição, Herzem Gusmão (MDB). O petista lidera pesquisas de intenções de voto no município.

Ao final da carreata desta segunda, Rui Costa disse que “ódio e violência não levam nem o país nem Vitória da Conquista” a lugar nenhum. E fez crítica ainda mais direta ao prefeito Herzem Gusmão, dizendo que o prefeito, no entendimento dele, tenta copiar o exemplo a política nacional do “ódio e da violência”:

– Mas o povo de Conquista não quer seguir esse caminho e está deixando claro nas ruas que quer união, paz, entendimento, diálogo com o governo do Estado, com o setor produtivo e eu estou assumindo esse compromisso. Guerra e disputa só levam a sofrimento e prejuízo de todos. Diálogo, paz e trabalho é o que gera riqueza e renda, e é isso que nós queremos para Vitória da Conquista – disse ele.

Candidato de Rui Costa na disputa no sudoeste baiano, Zé Raimundo, que já foi prefeito de Vitória da Conquista, conta com apoio de 14 partidos no segundo turno – PSD, PP, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PL, PTC, Avante, Podemos, Pros, Cidadania, Solidariedade e Rede Sustentabilidade. Nas contas da assessoria do candidato a prefeito, 11 dos 21 vereadores eleitos apoiam Zé Raimundo.

Solon Pinheiro sonha com a presidência da Câmara de Itabuna
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Solon Pinheiro (SDD) retornará ao legislativo itabunense em 2021. Quer mais que isso: articula forte para se tornar o presidente da Câmara no período 2021-2022. Pelos cálculos do grupo, o vereador eleito pelo Solidariedade teria, ao menos, 12 votos para comandar a Casa a partir de janeiro.

Ontem à noite (19), Solon e outros 9 vereadores eleitos e reeleitos saíram em caravana pela cidade à cata de votos. Dela participavam, inclusive, os dois mais votados em 2020 (Pancadinha, do PMN, e Manoel Porfírio, do PT). Uma das paradas da Caravana dos Eleitos foi na residência do vereador reeleito Alex da Oficina (PTC), no Santa Inês, que lá não estava.

Solon foi eleito por um dos partidos da coligação do prefeito Fernando Gomes (PTC), mas o histórico não sugere que ele e o G12 jogariam contra o futuro prefeito, Augusto Castro, que saiu das urnas com mais de 40 mil votos e impondo diferença de outros 23 mil de frente para o segundo colocado, o ex-prefeito Capitão Azevedo (PL).

O presidente da Câmara de Itabuna, Ricardo Xavier

DO OUTRO LADO, XAVIER

Do outro lado da disputa há o atual presidente da Casa, Ricardo Xavier (Cidadania), reeleito pelo partido do futuro vice-prefeito, o hoje também vereador Enderson Guinho. Xavier tem planos maiores na política local que passariam pela sua manutenção na presidente da Casa.

Wagner admite que Neto se recuperou de 2018 e saiu fortalecido || Foto Arquivo
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O senador Jaques Wagner (PT), em entrevista hoje (20) à Rádio Metrópole, admitiu que o prefeito de Salvador e principal nome da oposição no estado, ACM Neto, saiu forte das eleições deste ano.

“Óbvio que ele saiu forte. Elegeu sucessor dele. Trabalhou corretamente. Colocou Bruno de vice. Evidentemente foi visto. Como falei: as pessoas olhavam pra Rui, sabiam do peso de Rui, mas qualquer pessoa que entende de pesquisa sabe que em disputa de cargo de prefeito, a referência maior é o prefeito atual”, pontuou.

Wagner ainda aproveitou para cutucar o gestor soteropolitano. Disse que Neto, ao desistir de ser candidato ao governo da Bahia em 2018, deixou o grupo fragilizado. Na época, Neto preferiu continuar na prefeitura. “Ele superou a crise de 2018, que largou o grupo dele na mão, e conseguiu se recuperar”, disse. Do Metro1.

O prefeito eleito, Augusto Castro, com Ricardo Ozzy e a futura primeira-dama, Andrea Simas
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Homem do marketing e diretor de TV da campanha vitoriosa de Augusto Castro (PSD) à Prefeitura de Itabuna, Ricardo Ozzy comentava, nesta quinta (19), ações que, na sua avaliação, foram preponderantes para o candidato conquistar o eleitor e passar a mensagem da mudança.

Profissional experiente e que já havia trabalhado com Augusto em 2016 em Itabuna, Ozzy lembra que estava em Salvador, quando recebeu ligação do prefeito eleito e o convite para coordenar e produzir os programas de televisão e rádio.

“Ficamos responsáveis pela criação, produção, edição, finalização e entrega dos 25 programas eleitorais de Augusto Castro”, observa.  “Fui chamado mais uma vez pra cuidar dos programas eleitorais dele e obtivemos o êxito da vitória”, completa.

Para ele, deixar o candidato mais próximo do eleitor e numa linguagem acessível foi importante para convencer o eleitor. “Ter levado o candidato para a rua próximo aos problemas da cidade, em contato com a população e falando a realidade dos fatos, de uma forma espontânea, sem texto escrito, com uma linguagem direta e franca”.

Além de Ozzy na direção, os programas tinham a coordenação e produção de Luciano Ferreira e Willian Costa  na direção de fotografia, além de Fábio Barbosa como editor e colorista. “Agradeço a cada membro da equipe e, em especial, aos profissionais Cláudio Rodrigues, Luiz Conceição, Bernardo Pinto e Regina, que foram de suma importância no resultado dessa eleição com a vitória de Augusto e Guinho”, concluiu.

Zé Raimundo e Marcell, ambos à esquerda, em anúncio de apoio eleitoral
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O ex-deputado estadual Marcell Moraes (PSDB) decidiu apoiar Zé Raimundo (PT) na disputa à Prefeitura de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. O ex-deputado obteve cerca de 10 mil votos na eleição de 2018 em Vitória da Conquista.

O prefeito de Conquista será definido em segundo turno, no próximo dia 29. Do outro lado, está o candidato à reeleição, Herzem Gusmão (MDB). Marcel disse que apoiará Zé Raimundo esperando que o petista, se eleito, adote ações pela causa animal.

Marcell fez observação: o apoio vai para o gestor e não o partido. “Tenho divergência com o PT, mas não poderia ser irresponsável e deixar a cidade afundar na mão de um gestor arcaico como Herzem Gusmão, o pior prefeito do Brasil”, disse.

CAUSA ANIMAL

O ex-deputado aproveitou para criticar o prefeito Herzem Gusmão, que, segundo Marcell, não teve ações concretas de atenção aos animais. “Quero o bem para minha cidade, que não pode continuar à mercê desse processo político de retrocesso. Por isso, vou apoiar Zé, que firmou comigo ações concretas em defesa dos bichos, algo que o prefeito atual nunca tirou do papel”, disse Marcell.