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Rejeitando cargos, Acilino defende apoio do PT a Vane.
Rejeitando cargos, Acilino defende apoio do PT a Vane.

O ex-vereador Emanoel Acilino defende que o diretório itabunense do PT apoie o governo de Claudevane Leite, Vane do Renascer. “Faço parte do diretório e já me posicionei em favor do apoio ao Governo Vane”, afirmou, deixando claro que não deixaria a Ceplac para integrar a gestão municipal. “Não é apoio por cargo. Continuarei aqui, na Ceplac”, ressalta.
O ex-vereador e membro do Diretório Municipal do PT observa que o novo prefeito de Itabuna é do PRB, partido que integra a base de apoio tanto à presidente Dilma Rousseff quanto ao governador Jaques Wagner. “Nossos inimigos em Itabuna são o DEM e o PSDB”, disse.
Acilino enfatiza que o Partido dos Trabalhadores não pode fazer oposição ao município por causa do resultado do pleito de outubro passado. Ele diz que o PT precisa repensar sua estratégia em Itabuna. “Temos a necessidade de repensar Itabuna. A cidade sofreu muito com o desastre de oito anos consecutivos do DEM. Torço muito para que Vane faça uma boa administração. Quem ganha somos nós, itabunenses”.
VICE DO PT DIZ NÃO À ALIANÇA
Flávio diz que não houve convite do governo.
Flávio: não houve convite do governo.

Enquanto Acilino defende a aliança, o vice-presidente do diretório municipal vai em mão contrária. Flávio Barreto diz que a resolução de 28 de novembro do ano passado deliberou pela não participação no novo governo (“até porque, não houve convite nesse sentido”). Em nota ao PIMENTA, Flávio anota que o PT “manterá uma posição fiscalizadora, austera e responsável junto à gestão municipal e, juntamente com suas lideranças e vereadores, apoiará os projetos e iniciativas políticas de interesse do povo de Itabuna”.
A nota assinada por Flávio, no entanto, não tem o apoio da presidente do diretório municipal, Miralva Moitinho. Sabe-se que, ao final da semana passada, houve reunião tensa na sede do PT, na Beira-Rio. Apenas Flávio e outros três membros do diretório insurgiram-se contra a aliança. Os dois vereadores do partido (Júnior Brandão e Paulinho do INPS) não se manifestaram contra o apoio. O partido se posicionará, oficialmente, nesta semana.
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Acilino se recusou a assumir vaga.

Emanoel Acilino, do PT, abriu mão de assumir vaga na Câmara de Vereadores. Ele é um dos suplentes da coligação formada em 2008 por PT e PR. “Não gostaria de participar de uma legislatura como essa, desacreditada nacionalmente”, justifica. Será substituído pelo professor Beto Dourado, hoje no PSDB.

Acilino também lembrou que o tempo é curto para desenvolver alguma ação moralizadora. “A gente não sabe se o afastamento dos vereadores dura noventa dias ou apenas dois”, disse. Ontem, a Justiça determinou o afastamento preventivo dos vereadores para investigar uso de diárias no período de 2011 e 2012.

Para o suplente e ex-vereador, não se pode fazer juízo de valor quanto a todos os afastados. “Não há prejulgamento”. Ele comentou, ainda, a renovação da Câmara, quando apenas um dos oito vereadores foi reeleito. “Limpeza foi feita pelas urnas”, disse. Além de Acilino, outro suplente que se recusou a assumir mandato foi Del Gally, do PTdoB.

Gally e Acilino disputaram eleição neste ano, mas não obtiveram sucesso nas urnas. Acilino diz que tem sido cada vez mais difícil ser eleito fazendo campanha limpa, sem compra de votos. “Sempre fiz campanha limpa e não iria aderir [à compra de votos]”.

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Marco Wense

O PMDB não vai apoiar em Azevedo e, muito menos, Geraldo.

O assunto mais enigmático da sucessão do prefeito Azevedo é, sem dúvida, o que envolve o PCdoB, PMDB e o PT, com Davidson Magalhães, Geddel Vieira Lima e Geraldo Simões.
Cito Davidson, deixando de lado Luís Sena e Wenceslau Júnior, também prefeituráveis pela legenda comunista, porque é o nome da preferência não só de Geddel como de Lúcio Vieira, presidente estadual do PMDB.
Não sei a opinião do médico Renato Costa sobre os três pré-candidatos do PCdoB. A impressão que fica é que Renato, que preside o diretório local, evita falar sobre a “disputa”.
A possibilidade do PMDB apoiar o vereador Wenceslau é muito pequena. Em relação a Sena, é quase nula.  Os senistas, obviamente os mais lúcidos, sabem que não existe sequer resquício de esperança.
Davidson é considerado o mais preparado. O que pode deslanchar durante a campanha. Sobre Sena, pesa o fato de ter sido o vice da petista Juçara Feitosa na última sucessão municipal.
Difícil mesmo é o peemedebismo se coligar com o PT, com o ex-ministro Geddel de mãos dadas com Geraldo Simões, tendo as companhias dos ex-prefeitos Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Na bela festa de aniversário de 30 anos do jornal Agora, Geddel disse ao jornalista Paulo Lima que o PMDB não vai apoiar “nem Azevedo e, muito menos, Geraldo Simões”.
Em termos percentuais, diria que uma coligação PCdoB-PMDB, com Davidson Magalhães encabeçando a chapa, tem 50% para acontecer. Uma candidatura própria com Ubaldo Dantas, 30%. Com o vereador Wenceslau ou Sena, 15%.
Como o processo é político, e os próprios políticos costumam dizer que na política tudo é possível, os 5% restantes ficam por conta de um palanque com Geddel, Geraldo Simões, Renato Costa, Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Os apupos, em decorrência da estranha e inusitada aliança, serão inevitáveis. Desta vez, Geddel pode ficar tranquilo: as vaias serão democraticamente distribuídas.
A VEZ DOS MÚSICOS

Kocó é pré-candidato.

A candidatura a vereador do conhecidíssimo Kokó do Lordão, pelo Partido dos Trabalhadores, pode incentivar a entrada de outros músicos na política.
O mesmo aconteceu com os militares. Temos hoje, democraticamente eleitos, uma enxurrada deles na vida pública: Capitão Azevedo (prefeito de Itabuna) e o coronel Santana (deputado estadual) são dois exemplos do sul da Bahia.
Sem falar no ex-deputado Capitão Fábio Santana e no major Serpa, convidado a se filiar no PSB para ser o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Geraldo Simões (PT).
A previsão de votos para Kokó é de mais de dois mil. Como o PT caminha para eleger dois vereadores, o ceplaqueano Emanoel Acilino pode sobrar. A outra vaga seria de Vane do Renascer (reeleição).
Marco Wense é articulista da Contudo.
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O ex-vereador e prefeiturável Luís Sena (PCdoB) foi surpreendido nesta semana durante visita à Diretoria Regional de Educação (Direc 7), em Itabuna. O órgão ligado à Secretaria Estadual de Educação é coordenado pela presidente do PT local, Miralva Moitinho, o que, naturalmente, já daria margem a boatos. Quem não perdeu a chance foi o colega de legislativo itabunense, Emanoel Acilino – que convidou Sena para o PT. “Aqui você não será fritado”, brincou.
Também em tom de galhofa, Sena respondeu que aceita entrar no PT. Para isso, aguardaria convite do presidente nacional, Rui Falcão, e do presidente de honra, Lula, além de chancela da mandatária-mor do Brasil, Dilma Rousseff. Acilino já iniciou os contatos com a cúpula petista…

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Na última segunda, falávamos aqui da quase-eternidade do vereador Roberto de Souza (PR) no cargo de primeiro-secretário da Câmara de Itabuna. Ele estaria há 12 anos num dos principais assentos da mesa diretora da “Casa (que não é) do Povo”.
Ex-presidente da Câmara, Emanoel Acilino (PT) lembra que nos seus dois anos de gestão teve como primeiro-secretário Geraldo Barbosa (“Gegéu”), já falecido. Ou seja, o reinado de Roberto sofreu interrupção entre 2003 e 2004, embora o dublê de radialista e vereador tenha ocupado a segunda secretaria neste período – cargo menos pomposo, mas que tem lá sua serventia…