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cesta do povoO governo baiano ainda não definiu quando (e se) ocorrerá o leilão da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), controladora da Cesta do Povo. O clima é cada vez mais de apreensão entre funcionários.

Cerca de 60 lojas foram fechadas nos últimos 90 dias, de acordo com informações. O processo de desmonte caminha a passos largos, assim como as demissões.

Funcionários aumentaram as mobilizações para pressionar o governador Rui Costa. E houve contraofensiva. Francis Tavares, presidente da Associação dos Funcionários da Ebal, foi demitido.

Francis trabalhava no setor administrativo da empresa, em Salvador. Funcionários da Ebal dizem que ele caiu por causa da mobilização contrária ao processo de privatização da Cesta do Povo.

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O presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), Eduardo Sampaio, negou que haja intenção de transferir a central de distribuição de Buerarema para Itabuna de forma definitiva. Segundo ele, o que há é uma “remoção emergencial do estoque para as lojas Cesta do Povo dos municípios atendidos pela central”.

A decisão, afirmou, se trata de “medidas de segurança” que visam “proteger o patrimônio do cidadão baiano diante do vandalismo e da onda de saques que assolam a cidade de Buerarema”.

A central de Buerarema atende a 63 lojas da Cesta do Povo em 61 municípios das regiões Sul e Sudoeste do Estado e possui 150 funcionários.

Eduardo Sampaio descola-se para o Sul da Bahia. À tarde, ele visitará a central de distribuição em Buerarema e concederá entrevistas. A empresa buscava galpões em Itabuna para transferir o estoque da central, mas não conseguiu imóvel.