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Provas do Enem serão aplicadas neste final de semana para mais de 277 mil.
Provas do Enem serão aplicadas neste final de semana para mais de 277 mil.
Mais de 277,6 mil candidatos deverão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) hoje (3) e amanhã (4). Os estudantes tiveram a prova adiada por causa das ocupações de escolas, universidades e institutos federais contra a PEC dos Gastos. Houve adiamento, também, por falta de energia elétrica em locais do exame.

Os locais de prova poderão ser consultados no site do Enem 2016. Os portões serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, no horário de Brasília. Quem mora nos estados fora do horário de verão devem ficar atentos. Na Bahia, assim como em todo o Nordeste, os portões fecham às 12h, hora local.

As provas serão aplicadas em 418 locais em 165 municípios brasileiros, dentre os quais Itabuna e Ilhéus, onde ocorrerão ocupações em locais de prova, a exemplo da Universidade Estadual de Santa Cruz e do Ceep (antigo Colégio Polivalente).

Dos mais de 277 mil candidatos que farão as provas neste final de semana, 37.927 são na Bahia. Apesar do adiamento de prova para parte dos mais de 8 milhões inscritos no Enem, a data para divulgação do resultado está mantida – 19 de janeiro.

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enem 2015A Justiça Federal no Ceará indeferiu o pedido do procurador da República, Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará, de adiar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para todos os candidatos do país. Com a decisão da Justiça, a prova está mantida para este final de semana (5 e 6 de novembro). O procurador pediu o adiamento do exame para todos os candidatos após o Ministério da Educação (MEC) adiar a prova de cerca de 191 mil candidatos que fariam o exame em escolas, universidades e institutos federais ocupados por estudantes em protesto a medidas do governo federal. O exame para esses candidatos foi adiado para os dias 3 e 4 de dezembro.

O procurador argumentou que há prejuízo à isonomia do exame, uma vez que seriam aplicadas provas e temas de redação diferentes para aqueles que forem fazer a prova apenas em dezembro. A Justiça, no entanto, entendeu que “apesar da diversidade de temas que inafastavelmente ocorrerá com a aplicação de provas de redação distintas, verifica-se que a garantia da isonomia decorre dos critérios de correção previamente estabelecidos, em que há ênfase na avaliação do domínio da língua e de outras competências que não têm “o tema” como ponto central”.

O MPF chegou a pedir, como alternativa, que a prova seja mantida, mas que não seja válida a prova de redação até “o julgamento de mérito da demanda, assegurando assim a “igualdade de partes” e a reversibilidade dos efeitos da decisão”. A alternativa seria tomar medidas para assegurar que todos os candidatos submetam-se à mesma prova de redação. O pedido alternativo foi também negado.

Em defesa da manutenção do Enem, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que o adiamento nacional custaria R$ 776 milhões aos cofres públicos. Segundo o MEC, o adiamento de parte dos candidatos custará cerca de R$ 12 milhões.

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redacaoenem
GUSTAVO HAUNO professor Gustavo Haun, editor d´O Blog de Redação, traz alguns assuntos que podem ser tema de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano.

Segundo ele, as sugestões se baseiam no que veio à baila entre o final de 2015 e o primeiro semestre deste ano e que são interessantes como propostas de redação do exame ou de outros vestibulares e concursos.

“Entre eles, destaco abaixo os mais importantes e prováveis, de acordo com o histórico do Enem, de pedir temas sociais, políticos, ambientais e culturais:

  • Crise hídrica afetando a economia do Brasil;
  • Regulação da mídia;
  • Doenças epidêmicas;
  • Alimentação saudável e sustentável;
  • O jovem e o alcoolismo;
  • A intolerância e o discurso de ódio;
  • Trabalho social voluntário;
  • A corrupção generalizada;
  • Racismo no esporte;
  • Legado da Olimpíada do Rio;
  • Formação da mentalidade política;
  • Limite de humor e bulliyng;
  • Urbanismo/mobilidade urbana;
  • Conceito moderno de família;
  • Desigualdade étnica e de gênero;
  • Evasão escolar;
  • Liberdade de expressão;
  • Justiça com as próprias mãos.

Gustavo reforça que estas são apenas sugestões. E brinca: “Pode ser que caia algum, mas pode ser também que seja um grande chute fora do gol! Não sou vidente nem tenho mutreta lá com os “homens” do Inep”.