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Mais de mil professores são convocados (Foto ilustratitva).
Mais de mil professores são convocados (Foto ilustratitva).
A Secretaria da Educação do Estado convoca mais 1.015 professores aprovados no Pro­cesso Se­le­tivo Sim­pli­fi­cado pelo Re­gime Es­pe­cial de Di­reito Ad­mi­nis­tra­tivo (Reda) em que irão atuar na Educação Básica. Até agora, 3.891 professores assinaram a convocação do Estado. A ação faz parte do programa Educar para Transformar que visa melhorar a educação pública na Bahia. A relação com o nome dos novos convocados está disponível no Diário Oficial e também pode ser acessada no Portal da Educação, o www.educacao.ba.gov.br

O secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto, destaca que a contratação dos professores Reda vai trazer vários benefícios para os estudantes e para os professores. “Com os professores, que passaram por uma seleção, estamos garantindo a se­gunda meta do pro­grama Educar para Trans­formar, que busca ga­rantir que todas as cri­anças e jo­vens te­nham de­sem­penho ade­quado às suas sé­ries e su­cesso na tra­je­tória es­colar”, afirmou Osvaldo Barreto.

O secretário ressaltou que, além disso, com o processo seletivo, “os pro­fes­sores irão fazer parte do sis­tema in­te­grado de re­cursos hu­manos do Es­tado, tendo vantagens como o pa­ga­mento pre­visto em ta­bela pu­bli­cada pela Se­cre­taria da Fa­zenda do Es­tado, ao plano de saúde Planserv e terão direito ao 13º sa­lário e fé­rias após um ano de tra­balho”, afirmou.

A partir da convocação, o pro­fessor tem um prazo de dez dias para as­sumir, caso não o faça, abrirá o precedente para a con­vo­cação de outros aprovados, de acordo com o nú­mero de vagas que foram dis­po­ni­bi­li­zadas. Do total de 6.145 vagas para esta se­leção Reda, 4.616 são para a Edu­cação Bá­sica, 1.282 para a Edu­cação Pro­fis­si­onal e 247 para a Edu­cação In­dí­gena. Vale des­tacar, que 30% das vagas foram re­ser­vadas aos can­di­datos ne­gros e 5% às pes­soas com de­fi­ci­ência.

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Alunos em disputa de judô na escola canavieirense (Foto Wagnevilton Ferreira).
Alunos em disputa de judô na escola canavieirense (Foto Wagnevilton Ferreira).
O esporte integra e, em Canavieiras, está ajudando a aproximar pais de alunos da Escola Benício Machado. Trinta alunos participaram, no final de semana, da oficina de artes marciais do Programa Mais Educação, em que o aluno tem oficinas culturais, esportivas e de acompanhamento pedagógico.

Os atletas foram divididos por equipe. A equipe A sagrou-se campeã com 14 pontos, enquanto a equipe B somou 5 pontos. O campeonato contou com a participação do atleta canavieirense Arnou Lobo, atual vice-campeão brasileiro, que atuou como monitor nas atividades desenvolvidas durante o dia.

Segundo a diretora Rosângela Cruz, as atividades colaboram para o desempenho escolar e têm melhorado o ambiente na escola, conforme contou a diretora Rosângela Cruz. “Como resultado dessas, oficinas, observamos que os alunos estão mais envolvidos com a dinâmica da escola, já que para participar, é necessário que eles estejam bem na sala de aula e sobretudo nas relações interpessoais”, ressalta.

O professor de artes marciais e monitor da oficina, Edimerson Simplício, salientou que por meio do Mais Educação os estudantes têm a oportunidade de aprender um esporte que, além de exercitar o corpo, trabalha a disciplina e a concentração. “Nossa finalidade é proporcionar a esses jovens a oportunidade de exercer controle sobre si mesmo e um diálogo com seu próprio corpo”, disse o professor.

Edimerson explica que os alunos do projeto estão se preparando para a Copa Nissei de Judô, que será realizada no dia 4 de outubro, no Ginásio de Esportes de Canavieiras (Geca).

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Dinalva considera temerária retomada de greve (Foto Pedro Augusto).
Dinalva considera temerária retomada de greve (Foto Pedro Augusto).

A secretária de Educação de Itabuna, Dinalva Melo, apelou a professores para que repensem a ideia de retomar a greve, suspensa no final de julho, após 72 dias de paralisação. Para ela, a retomada é “temerária e prejudicial às crianças e jovens da rede de ensino de Itabuna”. A análise foi divulgada em nota da Prefeitura de Itabuna. A paralisação será retomada na segunda (14).

– A greve de 72 dias deflagrada no primeiro semestre já resultou em um enorme prejuízo para todos: alunos, professores e governo. Para poder ser cumprido, o atual ano letivo será estendido até março do ano que vem. O que peço, agora, é que pensem nestes jovens – conclamou Dinalva.

Ainda por meio de nota, Dinalva ressaltou tentativa de restabelecer o diálogo, com reunião convocada para a próxima quarta (16). Segundo a secretária, o governo tentará mostrar à categoria o quanto é “temerária e prejudicial às crianças e jovens da rede de ensino de Itabuna” a nova paralisação.

Dinalva Melo assegura que as condições de reajuste oferecidas pelo governo municipal são “as possíveis diante de um cenário de crise, no qual muitos municípios enfrentam dificuldades até mesmo para manter em dia sua folha de pagamento”.

A greve foi decidida pelos professores na última quarta (9), em assembleia realizada na sede da Usemi. Os profissionais pedem reajuste de 13,01%. A prefeitura concedeu reajuste de 8%. A questão foi parar na Justiça do Trabalho.

No final de julho, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), em Salvador, considerou a greve ilegal e abusiva. Mas, na semana passada, o Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, suspendeu o acórdão do TRT até uma nova decisão. Com isso, os profissionais decidiram retomar a greve, a partir da próxima segunda (14).

ILHÉUS SEM REAJUSTE DESDE 2012

Dos grandes municípios sul-baianos, apenas Itabuna concedeu reajuste a professores. A Prefeitura de Ilhéus não concede reajuste aos profissionais da educação desde 2012, alegando, assim como Itabuna, estouro do limite da folha de pagamento. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o poder executivo deve gastar, no máximo, até 54% das suas receitas com folha de pessoal.

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greveOs professores da rede municipal de Itabuna entrarão em greve, novamente, a partir da próxima segunda-feira (14). A decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde desta quarta (9), no União dos Servidores Municipais de Itabuna (Usemi).

Os docentes retornaram à sala de aula no início de agosto, após o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5) considerar a greve abusiva e ilegal. Na semana passada, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, temporariamente, a decisão do tribunal regional.

Com isso, os educadores decidiram entrar em greve até que o governo negocie ou até que o TST se pronuncie. Os professores paralisaram as atividades por 72 dias. Eles pedem reajuste de 13,01% para os níveis II e III.

O governo ofereceu 8% e informou que não há como conceder reajuste maior, sob pena de não ter como quitar salários futuros. O percentual de 13,01% equivale ao concedido, nacionalmente, para os educadores sem graduação (Piso nacional do magistério).

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Del e a diretora da faculdade, Odília Moliterni.
Del e a diretora da faculdade, Odília Moliterni.

A história de comprometimento e superação do massoterapeuta Adevaldo Sarmento (Del), de 37 anos, sempre emocionou quem tem ou já teve contato com ele e conhece sua história. Massoterapeuta há 14 anos, Del perdeu a visão em um acidente de carro. A tragédia não o impediu de dar mais um passo à frente. Hoje, está entre os 12 novos bacharéis de Fisioterapia da 10ª turma do curso da Unime Itabuna.

Ele enfrentou todas as etapas da graduação com afinco e determinação, conforme colegas de academia e professores. A deficiência visual não o impediu de realizar o seu sonho.

O massoterapeuta decidiu cursar Fisioterapia por incentivo dos clientes, colegas de trabalho e familiares e fascínio pela profissão. “A fisioterapia é uma carreira linda por nos permitir cuidar das pessoas e acompanhar a recuperação delas, e para a qual, é necessário apenas ter o conhecimento nas mãos”, disse ele.

Del afirma identificar-se muito com o curso. E há um detalhe a mais na escolha feita. “Essa profissão me concede certa liberdade, porque em determinadas áreas o deficiente visual consegue atuar com total independência”.

Del entre colegas e professores na formatura em Fisioterapia.
Del (ao fundo) entre colegas e professores na formatura em Fisioterapia.

SEM TRATAMENTO DIFERENCIADO

Del nunca teve a pretensão de receber tratamento diferenciado, na universidade, por causa de sua condição. Buscava, afirma, ser tratado como um aluno comum e ter suas limitações respeitadas. E, assim, fez o possível para demonstrar a sua capacidade e obter resultados positivos por mérito próprio.

– Eu não faltava às aulas, os professores disponibilizavam todo o material utilizado em sala de aula. Sempre estive em dia com os assuntos para não acumular conteúdo e eu também escaneava os livros das disciplinas e estudava com o auxílio de programas de voz.

Já com o “canudinho” em mãos, Del não se esquece do universidade acadêmico. Afirma sentir-se grato pelo apoio recebido dos professores, da instituição e dos amigos. Emocionou-se ao ouvir os aplausos na cerimônia de colação de grau. Felicidade ainda maior ao saber que todos aplaudiram, de pé, o exemplo de determinação e superação.

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Brasil ainda precisa incluir mais de 18,6% na pré-escola, de acordo com MEC (Foto Elza Fiúza/AB).
Brasil ainda precisa incluir mais de 18,6% na pré-escola, de acordo com MEC (Foto Elza Fiúza/AB).

Mônica Tokarnia | Agência Brasil

No ano que vem, a educação infantil, para crianças de 4 e 5 anos, será obrigatória no Brasil e o país deverá ofertar vagas a todos os que têm essa idade e estão fora da escola. Para cumprir a meta de universalização da pré-escola, que está no Plano Nacional de Educação (PNE), o país tem de incluir  18,6% das crianças nessa faixa etária, conforme dados disponíveis no portal Planejando a Próxima Década, do Ministério da Educação (MEC).

“Os números mostram evolução e, mesmo assim, preocupam”, diz a coordenadora-geral do movimento Todos pela Educação, Alejandra Meraz Velasco. De acordo com o movimento, em números absolutos, é preciso ainda incluir aproximadamente 790 mil crianças dessa faixa etária na pré-escola – responsabilidade que cabe aos municípios, com apoio dos estados e da União, e às famílias, que têm de matricular as crianças.

Segundo Alejandra, para além de simplesmente incluir, é preciso ofertar educação de qualidade às crianças. “É recente a passagem da primeira infância para a educação, em alguns locais ainda se mantém a ideia de que o ensino infantil é simplesmente um local onde as crianças ficam. Nesse momento de expansão. é importante reforçar a proposta pedagógica da etapa.”

O QUE ENSINAR

“É preciso que a criança na pré-escola tenha um ambiente acolhedor, que possibilite a leitura em rodas de conversa, onde possa recontar uma história que o educador está contando para ela, onde possa interagir”, afirma o gerente de programas da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Eduardo Marino.

Para Marino, a rotina da criança deve incluir jogos focalizados, leituras, brincadeiras. Não é como as demais etapas com disciplinas e com estudantes sentados em fileiras. Também é importante que se tenha um educador como referência, e não vários professores. “É importante que a criança tenha contato com música, ritmo, que se prepare bem na fase da pré-alfabetização, na iniciação de raciocínio lógico e matemático.”

A professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Zilma de Moraes Ramos de Oliveira destaca a importância do contato com outras crianças e também com outros ambientes e materiais, respeitando o cuidado com a segurança.

“Uma criança em casa pode brincar de faz de conta, mas quanto está em um ambiente que propicia isso, pode brincar de faz de conta de coisas novas. As outras crianças podem acenar com possibilidades”, diz. Ela acrescenta que o contato com a diversidade também é importante nessa fase. “A criança vê que o outro não pensa como ela, tem costumes diferentes e passa a ter uma maior abertura”, diz.

Quanto ao papel do professor, Zilma diz que o educador deve aprender a interagir com a criança e escutar o que ela está falando. “Pode às vezes parecer engraçado e parecer que está falando de coisas diferentes, mas quando se estuda e se para para pensar, faz todo sentido o que a criança está falando. Frases que pareciam confusas ou engraçadas merecem ser observadas. E, quando se trata de bebês, é nas minúcias que estão as pistas do que está acontecendo com eles.”

SITUAÇÃO NOS MUNICÍPIOS

“Está sendo feito um grande esforço para aumentar a oferta de vagas”, afirma o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima. “Por mais que em 2016 não venhamos a atingir 100% de inclusão, sabemos que possivelmente não atingiremos, mas o percentual de crianças não atendidas será pequeno”, acrescenta.

Ele diz ainda que a atual situação econômica do país impossibilita os municípios de aumentar os investimentos em educação. “As redes não estavam preparadas para atender à demanda existente.

O Ministério da Educação (MEC) informa que presta ajuda suplementar, por meio de repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Quanto ao que é ensinado, a Base Nacional Comum Curricular incluirá os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da educação infantil. A proposta preliminar da base será publicada em 15 de setembro. O MEC diz que irá se reunir também com as Undimes estaduais para organização do debate com as redes municipais e apoio ao calendário que vem sendo construído com os estados.

SEMANA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Desde abril de 2012, a semana do dia 25 de agosto passou a ser considerada a Semana Nacional da Educação Infantil e o dia 25, o Dia da Educação Infantil. As datas foram instituídas por lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em homenagem ao aniversário da médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança. Zilda Arns foi uma das vítimas do terremoto que devastou o Haiti, em janeiro de 2010.

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Ao lado de Marcelo Nilo e artistas, Rui lançou selo Amigo da Educação (Foto Manu Dias).
Ao lado de Marcelo Nilo e artistas, Rui lançou selo Amigo da Educação (Foto Manu Dias).

Rui Costa reafirmou hoje (25) que vê a família e a educação como os principais pilares da sociedade. O governador baiano lançou, em solenidade no Teatro Castro Alves, em Salvador, o selo “Amigo da Educação”. Este será concedido às empresas que investirem em escolas públicas.

Rui já visitou 109 escolas na Bahia desde quando assumiu e garantiu que continuará a caminhada, mas é preciso a participação da sociedade para fortalecer a educação e construir uma sociedade mais justa e mais igual. O anúncio do selo Amigo da Educação foi feito durante o 28º Fórum [B+], na manhã desta terça-feira (25), que conta com a presença de artistas baianos que têm iniciativas que transformam a sociedade, como Margareth Menezes e Carlinhos Brown, e cerca de mil alunos da rede estadual de ensino.

O encontro dedica esta edição ao projeto Educar para Transformar como forma de ajudar na criação de uma rede de parcerias entre empresários, escolas e famílias. A parceria com o setor empresarial é um dos eixos centrais do Pacto Pela Educação do Governo do Estado.

Exemplos de como organizações podem ajudar a melhorar a qualidade de ensino nas escolas baianas estão sendo apresentados no teatro. No fórum, Rui também disse acreditar que o voluntariado seja essencial para o fortalecimento da educação.

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ESCOLA FAMÍLIA

Da Agência Brasil

O envolvimento dos pais e o nível socioeconômico das famílias têm maior influência no desempenho dos estudantes do ensino fundamental no Brasil do que a infraestrutura das escolas e o fato de os estabelecimentos estarem localizadas no campo ou na cidade. É o que mostra o Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), lançado hoje (30) pelo Escritório Regional de Educação da Unesco para a América Latina e o Caribe.

O estudo também considera a disponibilidade de material escolar e a pontualidade dos professores como fatores que melhoram o desempenho. “Não se observam diferenças de desempenho entre escolas urbanas públicas, urbanas privadas, nem rurais, depois de considerar todos os fatores de contexto social, de aula e escolares. O mesmo ocorre com a infraestrutura, que não mostra relações significativas com o desempenho”, diz o estudo.

O Terce avalia o desempenho escolar no ensino fundamental – do 4º ao 7º ano do ensino fundamental, no Brasil; e da 3ª à 6ª série, nos demais países – em matemática, linguagem (leitura e escrita) e ciências naturais. Os primeiros resultados do Terce foram divulgados no ano passado. Nesta divulgação, o estudo incluiu os fatores associados à aprendizagem em cada país.

IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

De acordo com o estudo, no Brasil, o desempenho dos estudantes melhora quando os pais acompanham os resultados obtidos na escola, apoiam os filhos e chamam a atenção deles. O desempenho, no entanto, piora, quando os pais supervisionam e ajudam sempre nas tarefas escolares, tirando a autonomia dos filhos.

Segundo o estudo, os estudantes que vivem em regiões desfavorecidas têm desempenho pior, independentemente das condições da própria casa. No entanto, se os pais têm altas expectativas e incentivam os filhos quanto ao que será capaz de alcançar no futuro, ele obtêm melhores resultados.

O Terce mostra ainda que frequentar a pré-escola, desde os 4 anos, melhora o desempenho dos estudantes. Por outro lado, faltar à escola diminui o desempenho.

Em relação às novas tecnologias, os estudantes do 7º ano que usam computadores na escola com frequência tendem a conseguir pontuações menores em matemática. Já os que utilizam o computador fora do contexto escolar tendem a ter melhores resultados em todas as provas.

O Terce é um estudo de desempenho da aprendizagem em larga escala realizado em 15 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai), além do estado de Nuevo León (México). Mais de 134 mil crianças do ensino fundamental participaram da avaliação.

BAIXO DESEMPENHO

O desempenho dos estudantes brasileiros no ensino fundamental é igual à média dos demais estudantes de países avaliados pelo Terce em escrita e em ciências naturais em todos os níveis e em leitura, no 4º ano, e em matemática, no 7º. O país supera a média em matemática, no 4º ano, e em leitura, no 7º ano.

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Dirigentes do Cabruca e da Faculdade de Ilhéus assinarão convênio.
Dirigentes do Instituto Cabruca e da Faculdade de Ilhéus assinarão convênio.

A Faculdade de Ilhéus terá curso de pós-graduação em chocolataria gourmet. Para isso, a instituição de ensino e o Instituto Cabruca assinarão convênio, na próxima sexta (31), durante o III Seminário Floresta de Chocolate, no Centro de Convenções de Ilhéus.

De acordo com as duas instituições, o convênio para implantação do curso vem sendo discutido desde maio. O diretor da faculdade, Almir Milanesi, considera a pós em chocolataria gourmet “um grande desafio”.

A professora Juliana Argolo informou que há aproximadamente três semestres, o curso de Nutrição introduziu o tema chocolate em suas disciplinas da área de alimentos, como Tecnologia de Alimentos e Vigilância Sanitária.

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Sabe aquela velha história da batalha entre o rochedo e o mar? O marisco desta vez é o aluno da rede pública municipal em Itabuna.

Diante da notícia de que a greve dos professores foi considera ilegal e abusiva pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), centenas de alunos foram estudar. O tribunal havia determinado retorno imediato dos professores à sala de aula.

Na sexta, os professores decidiram recorrer da decisão do TRT fora de sala de aula. A greve está mantida até que o Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, se pronuncie.

Hoje, frustração para pais e alunos desavisados. Resultado: centenas de estudantes foram à escola nesta quarta (29). E, claro, encontraram portas fechadas, a exemplo do Imeam. A greve completou 68 dias hoje.

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Vane: dificuldades.
Vane: 8% de reajuste.

O prefeito Claudevane Leite apresentou nova contraproposta de reajuste salarial aos professores. O governo ofereceu 8% de reajuste, parcelado em duas vezes, sendo 5% retroativo a abril e 3% em novembro.

Antes, Vane ofereceu 6,41% parcelado em três vezes e, depois, melhorou para 7% parcelado em duas vezes. As duas propostas foram rejeitadas pelos professores. A categoria faz paralisação de 72 horas, que será encerrada nesta quarta-feira. As aulas serão retomadas na quinta (14).

Os professores cobram reajuste linear de 13,01%. O percentual é o oferecido aos professores que recebem piso básico. A nova contraproposta do governo municipal será analisada pela categoria amanhã, na Câmara de Vereadores.

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Professores defendem maior formação para educação de qualidade (Foto Ilustrativa).
Professores defendem maior formação para educação de qualidade (Foto Ilustrativa).

Estudantes que não aprendem o adequado em matemática ou em português é o que se percebe ano após ano, quando são divulgados os resultados de avaliações como a Prova Brasil. Mas o que pensam os professores de escolas públicas? Uma pesquisa inédita da Fundação Lemann em parceria com a Instituto Paulo Montenegro e o Ibope Inteligência mostra que os professores consideram positivas as avaliações externas e defendem a formação para melhorar o trabalho em sala de aula. Muitos dizem que não são consultados na hora de implementar programas ou políticas nas escolas.

O levantamento mostra que 80% dos professores acreditam que ter formação específica para orientar o trabalho a partir das avaliações externas inluencia positivamente a educação em escolas públicas. Para 66% dos professores, saber o que é esperado que os alunos aprendam a cada ano facilita o trabalho do professor. Disponibilizar materiais didáticos digitais de qualidade é visto como algo positivo por 92% dos professores – mesmo percentual que acha positiva a capacitação profissional para a aplicação dessas tecnologias em sala de aula.

“Professor é uma profissão que foi escolhida, geralmente se faz licenciatura sabendo que se quer ser professor”, diz o coordenador de Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Faria. “Um ponto é garantir condições de trabalho para que o professor não perca essa expectativa. Se o professor não vê retorno, pode se desmotivar, pode deixar de ter essa gana de fazer o aluno aprender”, acrescenta.

A pesquisa Conselho de Classe – A Visão dos Professores sobre a Educação no Brasil foi feita com profissionais do ensino fundamental de escolas públicas. Foram feitas mil entrevistas, em 50 municípios das cinco regiões brasileiras, entre os dias 19 de junho e 14 de outubro de 2014. A margem de erro é 3 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.

Quando o assunto é ser consultado para a implementação de programas e políticas na escola onde trabalha, cerca de um terço (34%) diz não ter tido a possibilidade de opinar, 20% disseram ter a possibilidade de opinar apenas após a implementação; 45% atestam terem sido consultados antes e 1% não sabe ou não respondeu.

Dentro da própria escola, 56% dizem que sempre têm a opinião levada em consideração por diretores, coordenadores e pedagogos, 41% são ouvidos algumas vezes e 3% nunca. Em relação à Secretaria de Educação à qual a escola está vinculada, as porcentagens passam para 13% sempre; 61% algumas vezes e 23% nunca. Pelo Ministério da Educação (MEC), 4% dizem ser sempre levados em consideração, 55%, algumas vezes e 40% nunca. O 1% restante em cada categoria não soube ou não respondeu.

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A partir de hoje (30), o estudante que tiver média inferior a 450 pontos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não poderá se inscrever para uma bolsa do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Além da média mínima, o candidato não pode ter nota zero na redação. As inscrições vão até o dia 30 de abril.

Em fevereiro, foram abertas as inscrições para novas adesões ao Fies, mas sem a obrigatoriedade da nota mínima. Era preciso apenas ter feito o Enem para solicitar o financiamento. Não estão sujeitos a essa regra os professores do quadro permanente da rede pública matriculados em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia.

A regra de exigir a média mínima no Enem foi estabelecida em portaria do Ministério da Educação, publicada em dezembro de 2014, e gerou descontentamento de estudantes e representantes de instituições privadas de ensino superior. Instituições estimam que a mudança reduzirá em pelo menos 20% o número de contratos do Fies.

O Ministério da Educação descarta a possibilidade de abrir mão da exigência. Segundo a pasta, a mudança foi feita pela qualidade do ensino superior e o diálogo com as entidades é permanente.

O Fies financia de 50% a 100% das mensalidades, dependendo da renda familiar mensal bruta. É destinado a alunos matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos, oferecidos por instituições cadastradas no programa e que tenham obtido resultados positivos nas avaliações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.

Entre as mudanças feitas pelo ministério no Fies estão também a alteração de 12 para oito no número de parcelas de repasse de recursos para as instituições privadas e percentual máximo de reajuste para mensalidades no caso de aditamentos de contratos. Agência Brasil.

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Felipe de PaulaFelipe de Paula | felipedepaula81@gmail.com

“Mais importante do que aquilo que você sabe é aquilo que você é capaz de fazer com o que você sabe. Uma escola livresca, de ensino uniformizador, não tem mais a capacidade de oferecer atrativos para as novas gerações”.

O mundo contemporâneo oferece uma multiplicidade de alternativas tecnológicas. Vivemos na sociedade da informação. Podemos buscar qualquer informação que desejemos, basta que nos apropriemos dos mecanismos e técnicas adequadas. Na educação formal não é diferente. Trabalhamos na lógica do conhecimento compartilhado, da produção coletiva, do exercício da criação, na lógica das redes. O aluno de hoje não precisa – e não deve – aceitar passivamente o que lhe é oferecido em sala de aula. Ele busca outras fontes, ele se capacita além da sala de aula.
Recentemente, em salas de aula de uma universidade federal, encontrei cartazes colados nos quadros com as seguintes palavras: PARA UM MELHOR APROVEITAMENTO DA AULA, POR FAVOR, MANTENHA O CELULAR DESLIGADO. TODOS/AS AGRADECEM!
Aquilo me incomodou. A atitude institucional vai contra o que se espera de uma universidade adequada aos tempos hodiernos. A imagem de um docente centralizador, “dono” do conhecimento diante de mentes menos capacitadas, tem perdido poder. O estudante atual tem ao seu dispor uma série de fontes de informação. A universidade é só mais uma destas. Tentar controlar o uso de tecnologias em sala sugere que o docente é o único meio que o aluno pode encontrar para obter conhecimento naquele espaço.
A Universidade Federal do Sul da Bahia, que receberá seus primeiros alunos no segundo semestre de 2014, vem sendo planejada levando em plena consideração a presença das tecnologias em sala de aula. Desmistifica-se o professor “estrela” e se constrói um sistema de ensino e de aprendizagem coletiva, colaborativa. E, por consequência, mais eficiente diante das demandas formativas atuais.
O referencial dessa reflexão tomado pelas matrizes teóricas da UFSB está em Pierre Lévy. Para ele, nessa realidade, surgem espaços abertos e não lineares, onde cada indivíduo preenche um papel específico, único. E, segundo Lévy, torna-se urgente uma profunda reforma no sistema educacional no que diz respeito a reconhecer as experiências adquiridas por cada personagem do jogo educativo. Para ele, escolas e universidades deixam de ter exclusividade na criação e transmissão do conhecimento. A ideia agora é orientar os caminhos individuais, reconhecendo os saberes de cada pessoa, os diferentes olhares.
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evasão escolar
O ano letivo de 2013 na rede municipal de ensino em Ilhéus será encerrado somente em abril deste ano, conforme comunicado da Secretaria de Educação.
O anúncio ocorre em meio a uma queda de braço do governo com o Conselho Municipal de Educação.
O colegiado defende que o ano seja invalidado, pelo menos, para cerca de 1,5 mil alunos de escolas onde as aulas começaram apenas em outubro. As autoridades municipais defendem a legalidade do calendário de reposição também para este público.
Os educadores da rede municipal já contabilizam estragos, independente de qual seja o resultado da refrega. E impressiona o índice de evasão escolar. Hoje, o tema foi tratado em telejornais da TV Santa Cruz.
A diretora do IME, Suely Pimenta, disse que houve aumento de evasão – e o índice é ainda mais negativo no período noturno. O dado não surpreende, principalmente se analisarmos que o município é turístico e estamos no verão.