Segundo investigação, mulher chegou a envenenar marido em unidades de saúde
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Uma mulher de 37 anos foi detida por mandado de prisão preventiva por tentar matar o companheiro e os três filhos do casal envenenados. O caso aconteceu na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, e foi confirmado através de exames toxicológicos. A suspeita chegou a cometer o crime no hospital, alterando a alimentação servida ao marido.

A mulher foi presa no município de Sumaré, em São Paulo, nesta quarta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, ela será encaminhada para a Bahia, onde responderá pelas quatro tentativas de homicídio.

As investigações da polícia apontaram que o crime começou a ser praticado em 2012. A suspeita, que não teve nome divulgado, ministrava pequenas quantidades de veneno na comida do companheiro e dos três filhos do casal.

O homem chegou a ser internado em diferentes hospitais, onde passou por exames para tentar diagnosticar o que causava enfermidade nele. Durante os internamentos, a suspeita acompanhou a vítima e seguia envenenando a alimentação dele nas unidades de saúde.

O caso só foi descoberto porque a mulher começou um novo relacionamento e deixou de frequentar o hospital. Com isso, o homem passou a apresentar melhoras no quadro clínico, os profissionais suspeitaram do envenenamento, e o exame foi feito.

Os filhos também passaram pelos testes, porque tinham sintomas parecidos com os do pai. Não há detalhes sobre estado de saúde dos quatro. Também não foi revelada a motivação para o crime. Do G1.

Wane Brenda, a "Viúva Negra", é acusada de matar Edvaldo
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Uma mulher acusada de matar dois namorados por envenenamento em Itabuna, no sul da Bahia, começa a ser julgada nesta terça-feira (31), no fórum local. Wane Brenda Gonçalves de Oliveira, que ficou conhecida como “Viúva Negra”, é suspeita de assassinar Evandro Bomfim de Sousa e Edvaldo Araújo Alves. Ela está presa desde 11 de junho de 2018.

De acordo com a polícia, os dois homens foram mortos por envenenamento por “chumbinho”. As investigações apontaram Brenda Gonçalves como autora dos crimes. A primeira vítima da “Viúva Negra” foi Edvaldo Araújo, que se sentiu mal no final da noite de 16 de abril de 2017.

Evandro e Edvaldo foram mortos por envenenamento, segundo laudos

Pálido, contorcendo-se e suando muito, Edvaldo chegou ao Hospital de Base de Itabuna em um táxi, levado pela namorada com quem vivia há um ano, acompanhada por um sobrinho e um cunhado da vítima. Edvaldo ainda foi reanimado, mas morreu pouco tempo depois no Hospital de Base.

CIUMENTA E POSSESSIVA

A polícia informou que a família da vítima tinha dúvidas sobre a causa da morte, pois a namorada era ciumenta e possessiva. Edvaldo queria o fim do namoro. A família, conforme a polícia, não tinha provas de que a morte tinha sido provocada por Brenda. Por suspeita neste crime que a “Viúva Negra” começa a ser julgada nesta terça-feira.

As investigações apontam que logo após a morte Edvaldo Araújo, Wane Brenda engatou outro namoro. O escolhido da vez foi Evandro Bomfim de Sousa, que viria a ser a segunda vítima da “Viúva Negra”. Evandro passou mal ao ingerir medicamento dado por Brenda em 12 de novembro de 2017, sete meses depois da morte de Edvaldo, conforme a polícia.

Edvaldo com a “Viúva Negra”, descrita como ciumenta e possessiva || Foto Reprodução

Evandro passou mal e foi encaminhado para o pronto-atendimento do Hospital Calixto Midlej Filho, também em Itabuna. Chegou vomitando e suando muito, segundo testemunhas. O médico disse que Evandro apresentava sintomas de envenenamento. A vítima passou por lavagem estomacal.

TESTE TOXICOLÓGICO CONFIRMOU ENVENENAMENTO

Evandro deixou o Centro de Terapia Intensiva (CTI) quatro dias depois, quando foi transferido para apartamento. Próximo de receber alta médica, ele teve uma parada cardíaca. A equipe médica tentou reanimação e colocou uma sonda gástrica, “por onde saía um material escuro parecido com chumbinho”.

Ele retornou para o CTI e teve morte cerebral confirmada no dia 28 de novembro de 2017, tendo parada cardíaca em 3 de dezembro daquele ano. O teste toxicológico confirmou o que se suspeitava. Evandro havia sido vítima de envenenamento por chumbinho.

Depois da comprovação de que Evandro faleceu por envenenamento, informa a polícia, as famílias das duas vítimas se juntaram para investigações, sendo instaurados dois inquéritos policiais para apurar as circunstâncias das mortes de Edvaldo e Evandro. Após exumação do corpo de Edvaldo e coleta de amostra, os exames deram positivo para envenenamento.

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Wane Brenda e as vítimas, Evandro e Edvaldo, mortos por envenenamento || Montagem Pimenta

Uma mulher foi presa nesta segunda-feira (11), em Itabuna, acusada de matar dois namorados por envenenamento. A polícia cumpriu o mandado de prisão preventiva contra Wane Brenda Gonçalves de Oliveira nesta tarde. As investigações das mortes de Evandro Bomfim de Sousa e Edvaldo Araújo Alves apontaram que ambos foram mortos por envenenamento por “chumbinho” e apontaram Brenda Gonçalves como autora dos crimes.
De acordo com a polícia civil, a primeira vítima da “Viúva Negra” foi Edvaldo Araújo Alves. Ele se sentiu mal no final da noite de 16 de abril do ano passado. Pálido, contorcendo-se e suando muito, Edvaldo chegou ao Hospital de Base de Itabuna em um táxi, levado pela namorada com quem vivia há um ano, acompanhada por um sobrinho e um cunhado da vítima. Edvaldo ainda foi reanimado, mas morreu pouco tempo depois no Hospital de Base.
Conforme a polícia, a família da vítima tinha dúvidas sobre a causa da morte, pois a namorada era ciumenta e possessiva. Edvaldo queria o fim do namoro. A família, informa a polícia, não tinha provas de que a morte havia sido provocada por Brenda.
Wane Brenda não demorou muito a engatar outro namoro, agora com Evandro Bomfim de Sousa, que viria a ser a segunda vítima da Viúva Negra. Evandro passou mal ao ingerir medicamento dado por Brenda em 12 de novembro do ano passado, sete meses depois da morte de Edvaldo.
Evandro passou mal e foi encaminhado para o pronto-atendimento do Hospital Calixto Midlej Filho, também em Itabuna. Chegou vomitando e suando muito, segundo testemunhas. O médico disse que Evandro apresentava sintomas de envenenamento. A vítima passou por lavagem estomacal.
Evandro deixou o Centro de Terapia Intensiva (CTI) quatro dias depois, quando foi transferido para apartamento. Próximo de receber alta médica, ele teve uma parada cardíaca. A equipe médica tentou reanimação e colocou uma sonda gástrica, “por onde saía um material escuro parecido com chumbinho”. Retornou para o CTI e teve morte cerebral confirmada no dia 28 de novembro, tendo parada cardíaca em 3 de dezembro do ano passado. O teste toxicológico confirmou o que se suspeitava. Evandro havia sido vítima de envenenamento por chumbinho.
Depois da comprovação de que Evandro faleceu por envenenamento, informa a polícia, as famílias das duas vítimas se juntaram para investigações, sendo instaurados dois inquéritos policiais para apurar as circunstâncias das mortes de Edvaldo e Evandro. Após exumação do corpo de Edvaldo e coleta de amostra, os exames deram positivo para envenenamento.
“Foi detectada a presença de Terbufós…agrotóxico pertencente ao grupo químico dos organofosforados, com ação inibidora irreversível da enzima acetilcolinesterase e está classificado como de nível toxicológico 1 (extremamente tóxico) Anvisa.”. Com os fortes indícios, Wane Brenda foi presa na tarde de hoje, após mandado de prisão expedido pela Vara do Júri da Comarca de Itabuna.

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Laudo da polícia técnica baiana descartou a possibilidade de morte por envenenamento do vice-prefeito e candidato a prefeito de Arataca, Rozano Sá (PT), 39 anos.

De acordo com o Diário Bahia, os exames feitos apontaram que a causa da morte do político tido como favorito na disputa no município baiano foi mesmo infarto.

Rozano morreu no dia 4 de agosto, momentos após participar de uma atividade de campanha. Ele ainda foi encaminhado ao hospital de Camacan, mas não resistiu e morreu.

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O advogado e professor itabunense Kleber Luís da Costa Leitão foi encontrado morto, ontem à noite, na Argentina. Inicialmente, a informação era de que ele teria sofrido um infarto fulminante, mas o blog O Trombone (confira aqui) levanta a suspeita de que Kleber Leitão tenha morrido por envenenamento.
(Às 10h 02/08 – A família do professor nos informa que a morte foi provocada por uma hemorragia digestiva aguda por cirrose hepática).
O corpo do advogado e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) está retido naquele país para que possam ser aprofundados os trabalhos de investigação, principalmente os da polícia técnica.
Leitão era filiado ao PT itabunense e comandou a Guarda Municipal de 1993 a 1996, período em que deixou a Polícia Militar por sofrer perseguições do comando local.

Faleceu essa noite, na Argentina, o advogado e professor itabunense Kleber Luís da Costa Leitão. Apesar de terem sido disponibilizadas poucas informações sobre o ocorrido, sabe-se, até agora, que ele foi envenenado.
Há suspeitas de que Kleber Luís tenha sido assassinado. Autoridades policiais daquele país determinaram que o corpo permaneça retido até que as investigações avancem.
Militante-símbolo do PT itabunense, Kleber Leitão foi o comandante da Guarda Municipal no primeiro governo de Geraldo Simões, de 1993 a 1996.
Nesse período ainda cursava Direito na Uesc e servia na Polícia Militar, onde era aspirante a tenente e sofreu perseguições do carlismo por fazer parte do governo petista. Preferiu ficar no governo e deixou a PM.
Professor da Uefs, Kleber Leitão estava na Argentina fazendo mais um mestrado. Era defensor de um sistema penitenciário mais humano e produtivo, entre outras bandeiras que sempre empunhou.
Faleceu essa noite, na Argentina, o advogado e professor itabunense Kleber Luís da Costa Leitão. Apesar de terem sido disponibilizadas poucas informações sobre o ocorrido, sabe-se, até agora, que ele foi envenenado. Há suspeitas de que Kleber Luís tenha sido assassinado. Autoridades policiais daquele país determinaram que o corpo permaneça retido até que as investigações avancem.
Militante-símbolo do PT itabunense, Kleber Leitão foi o comandante da Guarda Municipal no primeiro governo de Geraldo Simões, de 1993 a 1996.
Nesse período ainda cursava Direito na Uesc e servia na Polícia Militar, onde era aspirante a tenente e sofreu perseguições do carlismo por fazer parte do governo petista. Preferiu ficar no governo e deixou a PM.
Professor da Uefs, Kleber Leitão estava na Argentina fazendo mais um mestrado. Era defensor de um sistema penitenciário mais humano e produtivo, entre outras bandeiras que sempre empunhou.