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A chegada do verão exige atenção redobrada no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com o último LIRAa (Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti), Itabuna é campeã nacional em focos do vetor, com uma incidência superior a 18%. Esse índice coloca  o município em situação preocupante, com altíssimo risco de epidemia de uma doença que pode matar.

Falhas no trabalho de prevenção, como o deslocamento de agentes de controle de endemias para outras funções, levaram Itabuna a um quadro de vulnerabilidade que vem se repetindo desde 2009. Em todo o país, 77 cidades enfrentam risco de surto da doença.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanni Coelho, citou pesquisas segundo as quais o brasileiro se sente bem informado com relação à dengue e às medidas preventivas. Ele reconhece, porém, que o grande desafio é transformar esse conhecimento em mudança de comportamento (leia mais).

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Membro da comissão de transição de governo, Luís Sena afirma que a dengue preocupa a futura gestão

Agentes de controle de endemias denunciam sérios problemas no combate à dengue em Itabuna. O maior deles é a falta de material de trabalho, o que inclui o larvicida aplicado em potenciais focos. Sem isso, não é quebrado o ciclo de reprodução das larvas do mosquito transmissor. Há também carência de equipamentos e pessoal.

De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia, Itabuna está entre as cidades do estado com maior risco de enfrentar uma epidemia no próximo verão (confira aqui). As falhas na ação preventiva, que já foram admitidas pelo próprio diretor do Departamento de Vigilância à Saúde, podem colocar o surto no nível de tragédia e essa situação já é observada pelos representantes do futuro governo na comissão de transição.

Um dos membros da comissão, o ex-vereador Luís Sena, afirma ter conhecimento do problema. “Não queremos ser alarmistas, mas a preocupação existe e nós vamos levá-la ao atual gestor, até porque as medidas precisam ser tomadas com urgência, antes que seja tarde”, afirma Sena.

Em 2009, primeiro ano do governo Azevedo, Itabuna enfrentou sua maior epidemia de dengue. Naquele ano, a doença matou 14 pessoas na cidade.

 

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O PIMENTA informou no dia 18 de março que o índice de infestação da dengue em Itabuna é atualmente de absurdos 14,72% e, se a cidade não enfrenta uma epidemia de proporção semelhante ou pior que a de 2009, é somente porque o vírus em circulação é do tipo 2, o mesmo que andava por aqui naquele ano fatídico.

Pois o sinal de alerta acaba de ser dado para o próximo verão. Na cidade de Niterói (RJ), já se noticia a chegada do vírus do tipo 4, para o qual a população não está imunizada. Nem lá nem aqui.

Do jeito que anda o combate à dengue em Itabuna, na base de mutirões e ações voluntárias, sem planejamento, rigor nem continuidade, o negócio tem tudo para ficar muito feio no próximo verão.

Que Deus nos proteja!!

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A Citronela faz sucesso pelo Brasil afora

Como, novamente, falhamos em prevenir, e uma epidemia de dengue novamente ameaça a nossa região, é hora de começarmos a pensar em remediar. Logo logo estaremos nos entupindo de repelentes, dedetizantes e até revivendo momentos de caça ao mosquito com as irritantes raquetes elétricas, aquelas que fazem churrasco de pernilongos (na dúvida, exterminamos tudo o que voa a nossa volta).

Mas é interessante perceber por que ainda não apareceu por aqui – pelo menos em grande escala – uma arma eficaz, natural, ecológico e sem contra-indicações: os repelentes à base de Citronela. Dizem os entendidos que seu óleo essencial afasta a mosquitaria sem prejudicar os usuários.

Pelas bandas do interior de São Paulo pulseiras de Citronela estão sendo vendidas a R$ 3,50, informa um leitor de São José do Rio Preto, que se identifica como Flávio. Por aqui, venderia mais do que o DVD pirata de Avatar.

Eis uma oportunidade para os pequenos empreendedores (formais e informais) itabunenses.

Conheça melhor as propriedades da Citronela aqui.

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É bom o itabunense se preparar. O levantamento rápido de índice de infestação do Aedes aegypti (Liraa), concluído ontem, apontou que, de cada 100 casas visitadas pelos agentes de endemias da prefeitura de Itabuna, 10 apresentavam focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue.

Em números exatos, o índice de infestação apurado foi de 10,9%. É quase 11 vezes o percentual aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – abaixo de 1%. Os dados ainda não foram repassados para o Ministério da Saúde.

Informações obtidas pelo Pimenta também indicam a falta de agentes para o trabalho de combate à dengue. 100 deles foram demitidos após o encerramento do contrato emergencial. A cidade sofreu a sua maior epidemia da doença em 2009, quando foram registrados mais de 15 mil casos e oito mortes.

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Estado libera máquinas e recursos para limpeza de canais.
Estado libera máquinas e recursos para limpeza de canais.

O governo do estado assegurou a liberação de recursos e máquinas para fazer a limpeza dos canais de macrodrenagem de Itabuna. A medida é preventiva e visa impedir que o município, novamente, seja assolado por uma epidemia de dengue.

O governo do estado, através da Secretaria de Infraestrutura, vai liberar duas retroescavadeiras e 10 caçambas para a operação. Os detalhes foram definidos em reunião da Sétima Dires, 8ª Residência do Derba e representantes das áreas de saúde e desenvolvimento urbano da prefeitura de Itabuna.

A limpeza abrangerá, inicialmente, 20 quilômetros de canais de alguns dos principais bairros e do centro. O comando do Derba acionou a representação local ainda ontem à noite e solicitou a reunião e informações para a ação de limpeza. A solicitação foi feita pelo deputado federal Roberto Brito, ontem, e atendida pelo novo diretor do Derba, Wilson Britto.

Especialistas em combate à dengue consideram a ação importante, mas de pouca eficácia. “É bom limpar os canais. Mas em relação à dengue, o impacto é mínimo, pois 80% dos focos do mosquito se encontram em imóveis residenciais e comerciais e terrenos baldios”.

Entre janeiro e maio deste ano, Itabuna registrou mais de 13 mil casos de dengue. A epidemia causada pelo mosquito Aedes aegypti matou, pelo menos, oito pessoas. Nos últimos 45 dias, a doença voltou a preocupar com o registro de mais de 200 casos.