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O Tribunal do Júri condenou, nesta quinta-feira (25), um dos acusados de participação no assassinato de Bruno Lino de Andrade Loureiro, gerente de uma pousada em Canavieiras, no sul da Bahia. Erionaldo da Cruz dos Santos foi punido por homicídio triplamente qualificado.

O julgamento durou mais de 7h e os jurados votaram com a tese do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que apresentou um resumo das investigações feitas pela Polícia Civil. Erionaldo da Cruz foi condenado a cumprir pena em regime fechado.

Bruno Lino de Andrade foi assassinado em fevereiro de 2020. O réu Erionaldo da Cruz, que morava com a proprietária da pousada, foi preso dois dias após o corpo da vítima ser encontrado numa praia. A dona do estabelecimento é alemã e morava em Canavieiras na época do crime. Ela retornou para a Europa e também é suspeita de envolvimento no assassinato.

OUTROS ACUSADOS DO CRIME

Além de Erionaldo da Cruz e da dona da pousada, Jailson da Cruz e Társio Costa de Jesus são acusados de envolvimento no crime. A data do julgamento dos dois suspeitos não foi marcada pela justiça.

O corpo de Bruno Lino foi encontrado amarrado numa praia de Canavieiras. Ele sumiu depois ter ido a Itabuna e retornado para Canavieiras. A vítima, segundo a Polícia Civil, tinha procurações para administrar a pousada, que pertencia a empresária alemã.

Bruno Loureiro tinha o documento porque a dona do estabelecimento estava em situação irregular no Brasil e não poderia abrir contas e fazer transações financeiras, conforme informações do delegado. A polícia concluiu que Erionaldo da Cruz matou a vítima para assumir o controle da pousada em Canavieiras.

Comerciante foi morto com tiro na boca e teve corpo abandonado em praia
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A justiça determinou a prisão da empresária alemã suspeita de envolvimento no assassinato do comerciante Bruno Lino de Andrade Loureiro. Corina Aracelly Retzlaff Schroder é considerada foragida porque viajou de Canavieiras para Alemanha durante as investigações conduzidas pela Polícia Civil. O nome da suspeita será incluído na lista de foragidos da Interpol.

A empresária Corina Aracelly aparece como suspeita de ajudar a planejar o crime ocorrido no mês passado em Canavieiras. Ela é proprietária da pousada gerenciada por Bruno Loureiro. A vítima tinha poderes para cuidar da parte financeira do empreendimento.

De acordo com a polícia, uma procuração foi dada a Bruno pela empresária e o então marido dela, porque eles estavam em situação irregular no Brasil. O empresário retornou para a Alemanha, mas Corina Aracelly continuou morando em Canavieiras.

Morte gerou protesto de amigos e familiares de Bruno Loureiro|| Foto Hevelem Matos/Studio FM

Segundo a polícia, a alemã começou a ter um relacionamento com Erionaldo da Cruz dos Santos, que foi preso dias depois do crime e está no Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus. Ele é acusado de ter planejado o assassinato para assumir o controle financeiro e administrativo da pousada em Canavieiras.

A prisão temporária de Erionaldo da Cruz foi convertida em preventiva pela justiça, conforme informou a Polícia Civil na sexta-feira (6). Um terceiro suspeito de envolvimento no crime também teve a preventiva convertida. Assim como Erionaldo da Cruz, Jailson Cruz já está detido no presídio de Ilhéus.

A polícia descobriu que um tiro foi disparado na boca de Bruno e a bala ficou alojada no crânio dele. O corpo da vítima foi encontrado numa praia de Canavieiras, no dia 6 de fevereiro. A dona da pousada viajou para Alemanha dias depois da descoberta do crime.

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Erionaldo da Cruz (à esquerda) é suspeito de matar o comerciante Bruno Lino

A Polícia Civil desvendou o mistério envolvendo o assassinato do comerciante Bruno Lino de Andrade Loureiro, que foi encontrado morto, numa praia de Canavieiras, no sul da Bahia, na quinta-feira (7) passada. O principal suspeito do crime foi preso no sábado (8) e levado para a sede da Coordenadoria da Polícia Civil em Ilhéus.

De acordo com a polícia, o crime foi planejado e cometido por Erionaldo da Cruz dos Santos, com ajuda de outras duas pessoas, que não tiveram os nomes divulgados. Para o delegado Renato Fernandes, que conduz o inquérito, a morte do comerciante está relacionada ao controle da pousada, onde Bruno Loureiro era gerente e tinha uma procuração para cuidar da parte financeira. Ele também tinha um comércio no centro de Canavieiras.

Bruno Loureiro tinha o documento porque a dona do estabelecimento, uma alemã, está em situação irregular no Brasil e não poderia abrir contas e fazer transações financeiras, conforme informações do delegado. A polícia acredita que Erionaldo da Cruz matou a vítima para assumir o controle da pousada em Canavieiras.

Segundo a polícia, o acusado é atual namorado da dona do estabelecimento. O delegado diz que tem provas técnicas e depoimentos que apontam Erionaldo da Cruz como principal autor do crime. A dona da pousada também é investigada e teve o passaporte retido.

A polícia descobriu que um tiro foi disparado na boca de Bruno e a bala ficou alojada no crânio da vítima. Erionaldo da Cruz, que nega ter envolvimento no assassinato, teve a prisão decretada, pela justiça, por um período de 30 dias. A polícia está procurando outras duas pessoas suspeitas de participação no crime.