Vista parcial do centro de Itajuípe, no sul da Bahia || Foto Cláudio da Luz
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O mais ridículo de tudo isso é que não se atentou para trazer a matéria sobre o temporal que impediu o último dia de treinamento da delegação itajuipense

 

Walmir Rosário | wallaw2008@outlook.com

O município de Itajuípe sempre formou atletas nas mais diversas modalidades esportivas, tendo o futebol o seu carro-chefe, cuja expressão máxima era o famoso Bahia de Itajuípe,  clube que também promovia notáveis festas. Desde os anos 1950 muitos desses destacados atletas jogavam nas principais equipes de Itabuna, alguns titulares absolutos da badalada Seleção de Itabuna, bicho-papão do Campeonato Intermunicipal Baiano.

Àquela época, nas cidades do interior baiano, o futebol amador era um esquema semiprofissional, em que as equipes contratavam jogadores agraciando-os com o pagamento das luvas com geladeiras, bicicletas e até emprego em bancos ou outras empresas sólidas. Mensalmente eram recompensados com salários e nas vitórias com os famosos bichos além de presentes de torcedores fanáticos e pródigos.

Em Itajuípe não era diferente e a Prefeitura bancava grande parte das despesas com o futebol amador (?), incluindo, nessa conta, os gastos com a Seleção Amadora que disputava o Campeonato Intermunicipal, bem como todos os treinos e jogos preparatórios. Naqueles tempos nem tão distantes, o futebol era a alegria das multidões, mas sempre sobrava espaço para outras modalidades esportivas, essas, verdadeiramente amadoras.

No final da década de 1980 e início da de 1990 era eu o titular da Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura de Itajuípe, na administração de Carlos Alberto Batista (o Mino). Desportista nato, Mino investia forte no esporte em geral, na chamada base: os alunos da rede municipal da educação, que participava com brilhantismo dos Jogos Abertos do Interior.

E o comandante dessa galera era o professor Wanderlito Barbosa (Litinho), funcionário público, serventuário da justiça e professor de educação física, que comandava essa legião de jovens atletas com seu grande coração e um misto de rigidez e seriedade. Para uma cidade do porte de Itajuípe, a delegação surpreendia pela quantidade de modalidades esportivas inscritas nas competições.

Neste ano (1989 ou 90, não me recordo bem), Itajuípe participaria do campeonato em 11 modalidades, muitas delas com amplas chances de vitória, o que aumentaria consideravelmente a sala de troféus. Às 8 da manhã o comandante Litinho passa na assessoria de comunicação, me passa os detalhes das equipes, a frequência de treinamentos, enfim, todos os ajustes das equipes.

Solicitei ao fotógrafo da assessoria que fizesse umas fotos dos treinos para enviar à imprensa junto com o release, o que por certo teríamos um bom aproveitamento na mídia regional e estadual, diante da importância das informações. Ainda durante o fim da manhã liguei para as redações de rádios, jornais e televisões, dando a dimensão da delegação de Itajuípe, que foi bem recebida pelos colegas dos veículos de comunicação.

Logo após ao meio-dia recebi uma ligação do chefe de redação de um dos canais de televisão de Itabuna, solicitando mais detalhes dos treinamentos e garantindo a presença de uma equipe logo nas primeiras horas da manhã seguinte. Conversei com comandante Litinho para deixar todas as equipes a postos, já que a matéria seria veiculada no jornal do meio-dia, com possibilidades de veiculação na rede estadual.

Nos sentimos recompensado pelo trabalho, afinal nem mesmo as delegações de Itabuna e Ilhéus ganharia destaque igual, apesar da superioridade social, econômica e populacional sobre a pequena Itajuípe. Agora, era deixar tudo organizado nos mínimos detalhes e faturar os louros com as matérias nos jornais, rádios e televisões, dando confiança aos atletas que enfrentariam as equipes adversárias.

No dia seguinte, como era esperado, os veículos de comunicação da capital, Ilhéus e Itabuna destacavam a força do esporte itajuipense, que por certo brilharia no cenário estadual baiano. Agora, faltava apenas a matéria televisiva para coroar com brilhantismo o trabalho da preparação das 11 equipes, que se apresentariam com segurança no maior certame colegial amador esportivo da Bahia.

Por volta das 9 horas recebo Litinho na assessoria comunicando uma péssima notícia: o canal de televisão resolveu não fazer a matéria programada, embora todos os atletas e treinadores estivessem presentes. E, quando perguntei pelo porquê da desistência, Litinho me reponde que o pessoal da reportagem achou por bem não fazer a matéria, tendo em vista que o temporal que caiu na madrugada teria destelhado o ginásio de esportes.

Mesmo sendo oferecido outros locais, a chefia da reportagem disse que não ficaria bem fazer uma matéria descaracterizada, já que o local oficial dos treinamentos estaria danificado pelas fortes chuvas. Perto do meio-dia recebo outra ligação do chefe de redação solicitando informações do que houvera, no que expliquei com todos os detalhes, lamentando a queda da reportagem.

Como resposta, ouvi do chefe de redação da emissora de televisão diversos impropérios sobre a chefia daquela equipe de reportagem, que considerava a pauta recebida como uma espécie de constituição, que não poderia ser maculada. E por fim, o meu amigo televisivo ainda disparou: “O mais ridículo de tudo isso é que não se atentou para trazer a matéria sobre o temporal que impediu o último dia de treinamento da delegação itajuipense”.

Recentemente, conversando com o cinegrafista daquela pauta, demos boas gargalhadas.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Isaquias exibe a medalha de ouro conquistada em Tóquio durante desfile em Ubaitaba || Foto Aleilton Comunika
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Daniel Thame

Neste sábado (14), Isaquias Queiroz, medalha de ouro na Canoagem C1 1000 nas Olimpíadas de Tóquio, foi recebido com festa em Ubaitaba, no sul da Bahia, sua cidade natal e onde deu as primeiras remadas, no Rio de Contas. O atleta desfilou pela cidade num caminhão do Corpo de Bombeiros e foi saudado pela população nas ruas.

Por causa da pandemia – e a pedido do próprio atleta, não houve aglomerações, mas centenas de carros e motos acompanharam o percurso, que incluiu uma parada na principal praça da cidade, onde Isaquias agradeceu a homenagem e disse que o carinho da sua gente é o maior prêmio que poderia receber.

Multidão acompanhou Isaquias em carreata por Ubaitaba neste sábado || Foto Aleilton Comunika

Das janelas das casas e do comércio, Isaquias recebeu inúmeras demonstrações de reconhecimento pela conquista. Depois de passar pelo Centro de Canoagem, à margem do Rio de Contas, o atleta se dirigiu a sua residência, onde o abraço na mãe dona Dilma foi marcado por choro, emoção e agradecimento.

Ao lado da família, Isaquias disse que a medalha de ouro representa não apenas uma conquista pessoal, mas também um estímulo para a prática da canoagem entre os jovens. “Saí de Ubaitaba em busca de um sonho e lutei muito para me tornar um campeão, sem esquecer minhas origens. Fico feliz ao servir de exemplo para novas gerações de canoístas, de mostrar que quando você acredita no seu potencial, você consegue grandes conquistas”.

Isaquias com dona Dilma, a esposa dele e o filho Sebastian ao colo || Foto Daniel Thame

DE ISAQUIAS E HERLON A JACKY

Atleta que sabe do que o significado das conquistas na Rio 2016 e em Tóquio, neste ano, ele não esquece de quem está “nascendo” para o esporte na região que o revelou e também deu ao mundo nomes como Herlon de Sousa, de Ubatã, e Jacky Godmann, de Itacaré, seu companheiro de remadas em Tóquio, no C2 1000. “O legado da Medalha de Ouro é proporcionar a formação de uma nova geração que vai manter o sul da Bahia como referência na canoagem brasileira e mundial”.

O medalhista olímpico também destacou a construção de um centro de canoagem pelo Governo da Bahia, “Hoje Ubaitaba tem um grande Centro de Treinamento e agradeço muito ao Governador Rui Costa, porque os atletas podem ser formados aqui e temos muitos jovens com garra, talento, que querem vencer na vida através do esporte”.

Com o filho Sebastian nos braços, Isaquias mais uma vez acariciou a medalha de ouro e brincou com o menino. “Hoje o papai vai deixar você dormir com a medalha”, disse.

População foi às ruas saudar Isaquias durante carreata em Ubaitaba

A presidente da Associação Cacaueira de Canoagem, Luciana Costa, falou do impacto dos resultados obtidos por Isaquias e do Centro de Treinamento de Canoagem. “A conquista de Isaquias e a estrutura do local são um incentivo para o surgimento de novos campeões. Temos vários atletas disputando competições no Brasil e no exterior e o mais importante é que além do esporte, também valorizamos a educação e a cidadania dos nossos atletas”. Clique e confira matéria completa no Blog do Thame.

Peixei "voa" sobre a campeã Ana Marcela em Tóquio || Foto Jonne Roriz/COB
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A nadadora Ana Marcela Cunha teve saudação especial na disparada para o ouro nos Jogos Olímpicos, nesta quarta-feira (4), em Tóquio. As lentes do fotógrafo Jonne Roriz, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), captaram um peixinho “voando” enquanto a atleta baiana singrava em direção ao lugar mais alto do pódio da maratona aquática de Tóquio 2020. A conquista olímpica confirma o domínio da nadadora baiana como principal nome da maratona aquática do mundo.

Italo Ferreira ganha o primeiro ouro do Brasil e do surfe em jogos olímpicos || Foto Jonne Roriz/COB
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Do GE

A vontade era tanta que, logo na primeira onda, a prancha quebrou. Foram pouco mais de dois minutos até que Italo Ferreira nadasse à areia para recomeçar. O que parecia um mau presságio, porém, não passou de um leve percalço. No mar revolto de Tsurigasaki, o surfista brasileiro enfileirou manobras e garantiu o primeiro ouro da história do surfe em Olimpíadas. O primeiro do Brasil em Tóquio. Diante do japonês Kanoa Igarashi, que eliminou Gabriel Medina na semifinal, o potiguar entrou para o rol de heróis olímpicos do país.

Italo superou Igarashi com sobras. Apesar da quebra da prancha logo em sua primeira tentativa de manobra, o brasileiro não desanimou. Agressivo durante toda a bateria, conseguiu três boas notas, o suficiente para deixar o japonês em combinação. No somatório final, 15,14 contra 6,60 do rival. A festa começou antes mesmo do fim, a dois minutos do sinal tocar. O ouro já estava garantido.

Diante da ameaça de chegada de um tufão a Tóquio, a organização adiantou em um dia as finais. Com a decisão, ondas que abriram espaço para manobras melhores. Durante todo o dia, apesar de dores na perna esquerda, Italo se mostrou focado. Sabia que tinha o caminho aberto até o ouro. Na final, viu uma pequena multidão de voluntários torcer para Igarashi. Também não se importou. Na areia, no fim, festa ao lado de Silvana Lima, Tatiana Weston-Webb e de toda a delegação do Brasil.

Italo, agora, chega a um feito e tanto. Campeão mundial de surfe em 2019, o potiguar de Baía Formosa agora também soma o título olímpico. Gabriel Medina por pouco fez uma dobradinha no pódio. Na decisão pelo bronze, caiu para o australiano Owen Wright. No feminino, o Brasil ficou fora da disputa pelo ouro depois que Silvana Lima se despediu nas quartas de final. A americana Carissa Moore foi a campeã após bater a sul-africana Bianca Buitendag na decisão. A japonesa Amuro Tsuzuki ficou com o bronze.

– Eu vim com uma frase para o Japão: diz amém que o ouro vem. Eu treinei muito nos últimos meses, mas só tenho que agradecer a Deus por tudo isso. Meu intuito é ajudar as pessoas e as famílias. Eu queria que a minha avó estivesse viva para ver isso. Sou muito feliz pelo que me tornei, pelo que fiz pelos meus pais. Sempre pedi para que esse sonho fosse realizado e ele aconteceu – disse Italo.

"Chico" e a sua coleção de medalhas e troféus em 40 anos de handebol || Foto Pimenta
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Na tarde desta segunda-feira (7), o handebol baiano perdeu uma de suas maiores referências. Antônio Francisco Araújo, “Chico”, faleceu no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, no final da tarde, onde estava internado há algumas semanas e travava luta contra o câncer.

Chico faleceu aos 59 anos e tem nome marcado no esporte baiano como um dos maiores pontas do handebol estadual. O corpo do atleta e comerciário que, pela agilidade e rapidez nas quadras, também era chamado de “Filho do Vento”, será velado no SAF, a partir das 7h desta terça (8), e o sepultamento está previsto para as 15h30min, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna.

Chico com a tocha olímpica conduzida em 2016 || Foto Arquivo

4 DÉCADAS DE HANDEBOL

O itabunense tomou gosto pelo handebol, aos 19 anos, por influência de Geraldo “Caçolinha”, então técnico do Colégio Estadual de Itabuna, 44 anos atrás, como contou ao PIMENTA em 2016, quando foi um dos escolhidos para o revezamento da tocha olímpica no município.

Nos quase 40 anos de handebol, Chico representou seleções baianas e mineiras, colecionando medalhas e troféus por onde passou. A este site, Chico lembrou que chorou ao saber que conduziria a tocha olímpica da Rio 2016 (reveja aqui).

REFERÊNCIAS

Depois de estrear no handebol pelo Colégio Estadual, Chico começou a defender Itabuna em competições estaduais e fora da Bahia já em 1988, tendo como referências e técnicos Samuel Guimarães e Júvia Dantas. “Júvia foi a minha grande técnica e, até hoje, a pessoa que mais estimula o handebol em Itabuna”, disse ele à época em matéria especial do PIMENTA.

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Representantes da Prefeitura de Itacaré se reuniram nesta segunda-feira(24) com o diretor-geral da Superintendência de Desporto da Bahia (Sudesb), José Vicente Neto, para discutir projetos de apoio ao esporte nas mais diversas modalidades. Durante o encontro foi firmada parceria com a Sudesb no apoio a diversos eventos realizados pela Prefeitura de Itacaré, a exemplo de torneios de artes marciais, Campeonato Ruralzão e iniciação no surf, além dos Jogos Estudantis da Rede Pública, quando as condições sanitárias permitirem.

Representando o prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, participaram do encontro o secretário de Esportes, Mulher e Juventude, Marcelo Barros, a diretora municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Liane Reis, e o professor de Jiu-jitsu Jadson Machado. A reunião contou ainda com a participação do presidente da Federação Baiana de Jiu-Jitsu, Evandro Nascimento, juntamente com o diretor Ricardo Caldeiras.

O prefeito Antônio de Anízio falou da importância da parceria da Prefeitura com o Estado nesse trabalho de apoio e incentivo ao esporte. De acordo com o prefeito, através dessa parceria tem sido possível realizar importantes projetos no município, a exemplo do Centro de Canoagem, dos Jogos Estudantis da Rede Pública e do Verão Costa a Costa, além do apoio a diversos eventos esportivos realizados em Itacaré. O secretário Marcelo Barros adiantou que outras novidades estão por vir, fruto dessa parceria, para movimentar ainda mais o esporte em Itacaré.

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Eu não sei de quem foi a nobre ideia de garantir o vice-prefeito Enderson Guinho na Secretaria de Esportes, mas foi, de longe, uma das grandes decisões do governo de Augusto Castro, atual prefeito de Itabuna.

Manuela Berbert

Se a educação convencional e presencial já demonstrava falência especialmente nas comunidades carentes, a pandemia veio para fragilizá-la ainda mais. Sem a presença obrigatória na sala de aula e a falta de recursos para uma condição mínima de conhecimento, não quero nem imaginar o resultado disso tudo a médio e longo prazo. Sabemos que a preocupação é e deve estar voltada para a fome e a sobrevivência de todos, mas não precisamos ter bola de cristal para imaginarmos que a pandemia vai passar, mas muitas consequências dela serão irreversíveis.

Trago para a discussão, neste momento, a importância da valorização do esporte como alternativa não somente como qualidade de vida, mas também como entretenimento. Uma tentativa, sendo bem direta nas palavras, de salvar os jovens e as crianças do ócio, desocupação que proporciona o contato com as drogas, que empodera a criminalidade, e segue num círculo destrutivo que a gente já conhece. É triste, é lamentável e é a degradação do ser humano tanto quanto uma doença, porque também destrói famílias direta e indiretamente.

Eu não sei de quem foi a nobre ideia de garantir o vice-prefeito Enderson Guinho na Secretaria de Esportes, mas foi, de longe, uma das grandes decisões do governo de Augusto Castro, atual prefeito de Itabuna. Guinho, que passou o último mandato como vereador, foi um ferrenho combatente do governo inexpressivo de Fernando Gomes. Com muita responsabilidade, ele é perspicaz e circula muitíssimo bem em todas as classes, o que lhe garante o título de liderança de muitos e diferentes times, mas, especialmente, dos jovens.

Não precisa ser expert em política para entender que a composição de vices é, muitas vezes, jogada para tempo de TV e apoio de partidos e que muitos, após eleitos, seguem à sombra e não se destacam. Guinho, que é vice-prefeito e acumula o cargo de secretário de Esportes e Lazer, desde o primeiro momento vem circulando nos bairros almejando a reforma de quadras esportivas e, na última semana, apareceu resgatando time e estádio, num pontapé inicial que já marca espaço e avança na pontuação do seu novo mandato. Avante, capitão!

Manuela Berbert é publicitária.

Alberto Kruschewsky é novamente selecionado como mentor pela World Triathlon
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O professor Alberto Kruschewsky, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, foi novamente selecionado para mentor da World Triathlon. Lotado no Departamento de Ciências da Saúde, curso de Educação Física, o professor é oficial técnico de Triathlon.

Alberto vai se juntar a Rodrigo Milazzo, gerente do Alto Rendimento Triathlon Brasil, em um trabalho voluntário a fim de promover o desenvolvimento dos profissionais do esporte. A mentoria busca o desenvolvimento e capacitação de pessoas que possam transformar o esporte mundialmente.

“Com certeza, o fato de ter sido contemplado com outros quatro Oficiais Técnicos selecionados, entre os 10 brasileiros que atuaram na última Olimpíada e Paralimpíada, a nossa atuação não deve ter passado em branco”, disse “Beto” Kruschewsky.

“Estamos muito contentes em constatar que o professor Beto, valorizado pelo Triathlon Brasil no desenvolvimento interno da modalidade, através de capacitação de recursos humanos, está sendo reconhecido pela maior entidade do Triathlon mundial”, reconhecem diretores do World Triathlon.

O Programa Mundial de Mentoria de Triathlon foi elaborado para aumentar e manter o número de mulheres e pessoas com deficiência em funções de liderança em coaching, arbitragem técnica e governança no triathlon. Também busca desenvolver as habilidades de treinadores masculinos e femininos, oficiais técnicos e administradores/líderes com real potencial para fazer uma diferença significativa no triatlo em suas próprias federações e continentes.

O programa opera nas cinco Confederações Continentais preparando um grupo de mentores voluntários treinados para apoiar indivíduos que mostraram potencial real para serem a próxima geração de líderes do esporte. A Mentoria é propositadamente desenhada para aumentar os grupos sub-representados no triathlon, nomeadamente mulheres, pessoas com deficiência e as de federações nacionais em desenvolvimento

Pietro Fittipaldi estreará na Fórmula 1 no próximo domingo || Foto Divulgação
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O piloto brasileiro Pietro Fittipaldi, de 24 anos, neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi, terá sua primeira chance como piloto principal da Haas na Fórmula 1, no próximo domingo (6), quando substituirá Romain Grosjean, lesionado ontem (29) após escapar de um grave acidente no Grande Prêmio do Bahrein. O piloto francês se recupera de ferimentos nas costas e em ambas as mãos.

A estreia do brasileiro será no GP de Sakhir, pela 16ª rodada do Campeonato Mundial de F1, no Circuito de Bahrein. Ele será o 32º brasileiro no Circuito Mundial de F1. Desde 2017, quando Felipe Massa se aposentou das pistas, o país não tinha representantes na categoria. Nesta temporada, Pietro participou como piloto reserva e de testes da escuderia norte-americana, na maioria das corridas de F1.Em nota oficial da Haas, o brasileiro revelou que se sente preparado para o desafio.

“Mais importante do que eu estar feliz é Romain [Grosjean] está seguro e saudável”, comentou Pietro Fittipaldi. “Estamos todos muito felizes por seus ferimentos serem relativamente leves após um incidente tão grande. Obviamente, não é um conjunto de circunstâncias ideal para obter minha primeira oportunidade de competir na Fórmula 1, mas sou extremamente grato a Gene Haas e Guenther Steiner por sua fé em me colocar ao volante neste fim de semana”.

Na próxima sexta (4), Pietro assume o volante da do modelo VF 20, como piloto principal da Haas, nos treinos de abertura. Guenther Steiner, chefe da escuderia, está confiante no desempenho de Fittipaldi Neto.

“Pietro vai pilotar o VF-20 e ele está familiarizado com o fato de ter estado com a equipe nas últimas duas temporadas como piloto de teste e reserva. É a coisa certa a fazer e é obviamente uma boa oportunidade para ele. Ele foi paciente e sempre estava preparado para esta oportunidade – e agora ela chegou. É por isso que o queremos no carro e tenho certeza que ele fará um bom trabalho. É muito exigente ser chamado no último minuto, mas como eu disse, acho que é a coisa certa a fazer pela Haas F1 Team”. Da Agência Brasil.

Diretoria do clube ilheense vai prestar contas do balanço financeiro de 2020
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Tigre sofreu gol, mas despachou o Barcelona || Foto José Nazal

Num duelo caseiro, o Colo Colo goleou o Barcelona, por 4 a 1, e está na final da Série B do Campeonato Baiano de Futebol. A partida foi disputada neste domingo (22), no Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus. A goleada garantiu a vaga ao Tigre pelo saldo de gols, já que empatava em número de pontos com o ADJ, de Jequié. Ambos fizeram 10 pontos.

Nas finais, o Tigre Ilheense enfrentará o Unirb, de Alagoinhas, time de melhor campanha na fase de classificação da Divisão de Acesso. O Unirb venceu o Teixeira de Freitas (Portela) por WO, já que o adversário nem foi a campo neste domingo.

As datas e horários dos jogos das finais da Divisão de Acesso serão definidos pela Federação Bahiana de Futebol (FBF) nesta segunda (23), durante reunião da entidade com os clubes finalistas e a TVE, transmissora dos jogos da Série B.

Sandry, do Santos, testou positivo para a covid-19 || Foto Divulgação
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Do Blog do Thame

O itabunense Sandry Roberto, do Santos Futebol Clube, faz parte do grupo de jogadores e membros da comissão técnica que testaram positivo para Covid 19. Os outros jogadores que testaram positivo foram Jobson, Alex, Jean Mota, Vladimir, Diego Pituca e Alison.

Além dos jogadores, seis membros da comissão técnica, entre eles os auxiliares Cuquinha e Eudes Pedro, tiveram resultado positivo. No total, são 19 casos, sendo 10 atletas – João Paulo, Madson e Lucas Veríssimo entraram de quarentena na segunda. O técnico Cuca também foi contaminado.

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Na manhã deste domingo (25), o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, escreveu mais um capítulo da história da Fórmula 1. Ele venceu o GP de Portugal, em Portimão, e chegou à 92ª vitória na carreira, se tornando o piloto com maior número de conquistas na categoria. A marca anterior era do alemão Michael Schumacher, com 91 provas vencidas.

A conquista histórica foi tranquila. Na verdade, apesar de largar na pole position, Hamilton só teve dificuldades nas primeiras voltas, até aquecer os pneus médios. Ele foi ultrapassado por Bottas e por Carlos Sainz Jr. O piloto espanhol da McLaren liderou a prova por algumas voltas. Mas, logo na sequência, a dupla da Mercedes fez prevalecer o melhor carro e passou à frente. Na volta 20, das 54 previstas, Hamilton já era o líder. A partir daí, seguiu sem problemas para confirmar a vitória emblemática.

Essa foi a oitava conquista do piloto britânico em 12 provas no ano. Agora, na temporada, Hamilton tem 256 pontos. São 77 de vantagem para o vice-líder, Valtteri Bottas, que tem 179. Sendo assim, o inglês pode se tornar heptacampeão mundial daqui a duas provas, na Turquia. Max Verstappen, da RBR, fechou o pódio, em terceiro.Leia Mais

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Conhecida como a Cidade das Canoas, Ubaitaba, no sul da Bahia, passa a contar com um Centro de Treinamento de Canoagem. O investimento de mais de R$ 1,6 milhão foi entregue pelo governador Rui Costa nesta sexta-feira (28) e atenderá os atletas de 8 a 18 anos da região. Em Ubaitaba figuram nomes importantes da canoagem brasileira, a exemplo dos atletas medalhistas Isaquias Queiroz e Erlon de Souza.

“Este é o segundo equipamento deste tipo que nós entregamos, o primeiro foi em Itacaré, e agora aqui em Ubaitaba, a partir de um compromisso que eu assumi quando encontrei o Isaquias depois que ele ganhou a medalha de ouro. Dialogando com os atletas e associações de canoagem a gente chegou ao melhor formato pra projetar e entregar três centros de canoagem no Estado”, afirmou o governador Rui Costa.

Rui com Luciana Costa, que vai comandar centro || Fotos Carol Garcia

A estrutura do centro contempla garagem dos barcos, sala de musculação, refeitório, copa, despensa, área de serviço, sala da administração, sala de professores, sala de aula e deck flutuante. O modelo segue o mesmo padrão adotado no primeiro centro de canoagem em Itacaré, também construído pelo Governo da Bahia e inaugurado em julho de 2018. O terceiro está em fase de construção em Ubatã.

TRADIÇÃO NA CANOAGEM

O atleta Isaquias Queiroz reconhece a importância da estrutura adequada para a prática de canoagem na região. “Eu saí cedo da Bahia pra me dedicar ao meu sonho no esporte, e o fato de eu ter conquistado a medalha chamou atenção e eu agradeço ao Governo do Estado por estar olhando para os atletas de canoagem que agora têm essa estrutura, porque aqui desse rio saíram muitos atletas de destaque no Brasil. Com certeza muitos jovens de hoje vão ter oportunidade de alcançar o ponto mais alto do pódio”, comemora o atleta.

De acordo com diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Vicente Neto, o equipamento será um centro de excelência para formação de novos atletas. “Esse Centro será fundamental para os núcleos de iniciação esportiva e do alto rendimento dos atletas da região. É um centro que está entre os melhores do Brasil, integrado com natureza e às margens do Rio de Contas. O próximo passo agora é o convênio com Associação Cacaueira de Canoagem para garantir o funcionamento dos núcleos e a retomada das atividades no pós-pandemia”.Leia Mais

Fernando Riela era craque dentro e fora do campo
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Quatro irmãos, quatro craques! Fernando, Carlos, Leto, Lua. Uma família boa de bola. Boa de bola é pouco, isso era para quem não gostava de futebol. Uma família de craques testada e aprovada por onde passaram. Em campo chegavam a ser adversários: Dois no Fluminense – Fernando e Carlos, no Flamengo – Carlos, e Lua, o mais novo, no Janízaros, cada qual com seu estilo e posição.

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Nesta quarta-feira (22) o esporte fica de luto e os desportistas perdem um ídolo: Fernando Riela, o maior ponta-esquerda do futebol de Itabuna, que há muito vinha driblando as complicações cardíacas. De repente, por uma leve distração ou pelos efeitos sobrenaturais do futebol, Fernando Riela não conseguiu chegar ao fim da linha esquerda com a bola nos pés e cruzar para o gol, como fazia no velho campo da Desportiva.

Perdeu a bola para o adversário – seu próprio coração – e tomou um gol de contra-ataque nesta madrugada. Infelizmente, perdeu o jogo, não o do seu Fluminense ou da gloriosa Seleção Amadora de Itabuna e no Itabuna Esporte Clube, mas da vida, para a tristeza de familiares, amigos, admiradores. É sempre assim, nem sempre conseguimos ganhar todas as partidas, às vezes empatamos, outras perdemos.

E Fernando Riela estava acostumado com os altos e baixos do futebol, onde muitas vezes dominava o jogo inteiro, estraçalhava o adversário, aplicava-lhe dribles infernais e não conseguia a chegar ao gol. Na vida também é assim. Passamos boa parte de nossa existência numa boa, ganhando todas, e lá pela frente nos alcança o cansaço, próprio dos anos vividos. Bem ou mal vividos, tanto faz.

O que importa é completar o ciclo por cima, amparado pelo que fizemos de bom, o que deixaremos como exemplo para a sociedade que nos cerca. É o chamado legado, no caso de Fernando Riela, bem positivo. É certo que ninguém está livre de tomar uma bola “pelas costas” num cochilo qualquer, mas logo retomada com maestria e finalizada com um gol magistral.

Mas o tempo não perdoa. A cada minuto o árbitro da partida está de olho no relógio, preocupado com os 45 minutos do segundo tempo, impedindo qualquer avanço para a linha de fundo. Às vezes, até dá pra cruzar a bola, que nem sempre chega à cabeça do centroavante e ir ao fundo da rede e partirmos para comemorar mais um tento na nossa vida, o que equivale ao “por pouco não chegamos lá”.

Você deve lembrar com saudade, Fernando, de quando recebia a bola e partia para a linha lateral cercado de zagueiros, controlando a bola coladinha no pé esquerdo e passando – de passagem – por todos eles? Claro, como poderia esquecer essa jogada, que terminava com um lançamento para a pequena área e gol. Como esquecer a galera inteira do campo da Desportiva aclamando mais um gol! Impossível esquecer!

Quatro irmãos, quatro craques! Fernando, Carlos, Leto, Lua. Uma família boa de bola. Boa de bola é pouco, isso era para quem não gostava de futebol. Uma família de craques testada e aprovada por onde passaram. Em campo chegavam a ser adversários: Dois no Fluminense – Fernando e Carlos, no Flamengo – Carlos, e Lua, o mais novo, no Janízaros, cada qual com seu estilo e posição.

Se separados eram bons, imaginem juntos na invencível Seleção Amadora de Itabuna, que chegou ao octacampeonato. Uma emoção e tanto para os torcedores, imaginem para os outros tantos craques que atuavam juntos. Como ouvi algumas vezes de outro craque dessa época, o meu amigo Bel (Abelardo Moreira), era fácil jogar com tanta inteligência e ginga junto, tudo ficava mais fácil.

Mas Fernando Riela não foi somente um jogador de futebol, melhor, o jogador de futebol, ou como o definiu o também jogador Maurício Duarte, com passagens por grandes clubes brasileiros: Fernando Riela foi o Garrincha pela ponta-esquerda. Fora dos gramados, era um amigo leal, um pai de família exemplar, um empresário, um cidadão sempre disposto a participar dos eventos do bem.

Dos quatro, dois estão entre nós, Carlos e Lua. Leto, e agora Fernando já nos deixaram por terem sido escalados por Deus para a seleção do Céu, onde jogam ao lado de tantos colegas. Lembram de Tombinho, Santinho, Léo Briglia, Jonga Preto, Luiz Carlos, Humberto, Danielzão, Valdemir Chicão, Neném, Santinho, Humberto Cézar, Zequinha Carmo, Amilton e tantos outros, animados pela charanga de Moncorvo.

Fernando Riela jogou em Itabuna, mas pelo futebol que jogava poderia ter atuado no time que quisesse e somente não estreou no Vasco da Gama para atender a um pedido do seu pai, seu Astor, que não abria mão de não ver seu filho jogando naquele Fla-Flu grapiúna. Atendendo ao pedido paterno, deixou o Rio de Janeiro, viajou para Itabuna e jogou no clássico. Estraçalhou o Flamengo, embora tenha perdido o jogo no segundo tempo.

O tempo que não para, não perdoa quando é chegada a hora, como não parou agora.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Caso seja bafejado pela sorte, ou quem sabe, a técnica, defendendo sua retaguarda, é aplaudido efusivamente pelos torcedores de sua equipe e xingado pela torcida adversária. Se não foi feliz na sua intervenção, “a casa cai” e imediatamente ganha, no mínimo, a alcunha de frangueiro

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Não sei como surgiu a homenagem aos goleiros, comemorada em todo o mundo no dia 26 de abril. Goleiro é uma das posições que não admitem falha, pois no futebol é o gol quem “manda” e quem marca mais ganha o jogo, o turno, o campeonato. Goleiros bons já tivemos à mancheia, embora os milhões de comentaristas brasileiros sempre disseram que eles não sabiam sair das quatro linhas como os europeus.

Na seleção canarinho sempre foi motivo de amor e ódio. Que o diga o goleiro da Copa de 50, Barbosa, que tomou os dois gols do “Maracanaço”, marcado para sempre e morreu com esse desgosto. Dizem até que o lugar do goleiro – embaixo dos três paus – é tão amaldiçoado que não nasce grama. As diferenças entre o goleiro e os atacantes são abissais e ninguém enfarta caso um atacante perca um gol, mas morre se o goleiro toma.

Marcadas as diferenças, alguns goleiros sabem se impor e conseguem fazer história nos times por que passam – com raríssimas exceções – e na Seleção Brasileira, outros não conseguem essa proeza. Guarda-redes, goalkeeper, arqueiro ou simplesmente goleiro é aquele que consegue fazer voos sensacionais para tirar, com a ponta dos dedos, a bola da direção do gol, se jogar nos pés do atacante, calcular o lado certo da batida da falta ou do pênalti.

Caso seja bafejado pela sorte, ou quem sabe, a técnica, defendendo sua retaguarda, é aplaudido efusivamente pelos torcedores de sua equipe e xingado pela torcida adversária. Se não foi feliz na sua intervenção, “a casa cai” e imediatamente ganha, no mínimo, a alcunha de frangueiro e perde a admiração da torcida e a confiança do treinador e dos cartolas do clube, mesmo sendo o petardo disparado pelo adversário indefensável.

Neste domingo (26), Dia do Goleiro, fiz questão de homenagear o arqueiro Manga, que sabia se colocar em frente da trave como ninguém. No Botafogo foi Campeão Carioca em 1961, 1962, 1967 e 1968, Taça Brasil de 1968, Rio-São Paulo de 1962, 1964, 1966. Já que falei de estatística, pelo Botafogo jogou 442 partidas e sofreu 394 gols. Também jogou 12 partidas pela Seleção Brasileira.

Manga em ação defendendo o Botafogo (RJ)

Pelo Botafogo passaram grandes goleiros, com os quais me identifiquei bastante, mas Manga sempre foi especial pela sua presença e firmeza na pequena área e impunha respeito ao abrir “as asas” e deixar o atacante perdido, sem saber o que fazer. Melhor, ainda, quando o próximo jogo era contra o Flamengo e ele não perdia a esportiva ao dizer que tinha recebido o “bicho” pela vitória antes mesmo do jogo.

Já Maurício Duarte, ex-jogador profissional de grandes equipes brasileiras (Botafogo, inclusive), radialista, comentarista de futebol, amigo de excelente caráter, homenageou o goleiro Laércio, do Itabuna. E a homenagem foi prestada em tempo certo a uma pessoa que não mais se encontra entre nós e fez história no Itabuna Esporte Clube e em Itabuna, chegando a ser o xodó da torcida pelas grandes atuações dentro e fora do campo.

Itabuna sempre foi pródiga em bons goleiros desde os tempos do futebol amador – Fluminense, Flamengo, Grêmio, Janízaros, Bahia, Itabuna, Corinthians e Botafogo, este com um fato inusitado: o goleiro Danielzão mais tarde trocou de posição e passou a jogar como centroavante. Esses mesmos goleiros dos clubes defenderam com mãos de ferro a Seleção de Itabuna, vencedora do Intermunicipal por oito anos seguidos: Octacampeã.

Desfilaram em baixo dos três paus da seleção itabunense os goleiros Carlito, Asclepíades, Ivanildo, Plínio, Luiz Carlos, Betinho, dentre outros, que escreveram seus nomes da história do futebol itabunense. Goleiros que defendiam bolas impossíveis e se atiravam nelas como um esfomeado em busca de um prato de comida, para não deixar de citar a rica e bela gíria futebolística, além dos altamente técnicos.

É uma justa homenagem a um profissional – antes amador – que destoa dos colegas de equipe desde pequeno, por ser raro os que têm o sonho de ser goleiro e lutam para isso nos babas e escolinhas de futebol. Não raro, os goleiros são descobertos por serem aqueles que não têm talento para jogar na zaga, meio do campo e ataque e são escalados nos babas como goleiro, posição pouco disputada nos campinhos.

Por isso e tudo isso, minhas homenagens aos goleiros do Brasil e do mundo. Vai que é sua, Tafarel!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.