Alunos e professores do Colégio Modelo celebram desempenho no Enem 2023
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Quando foi criado, em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio teve 116 mil participantes. Nessa época, não era instrumento de seleção de estudantes para o ensino superior. Essa função foi incorporada em 2004, com o Programa Universidade Para Todos (Prouni), que usa as notas do Enem para distribuir bolsas de estudo em faculdades particulares.

A partir de 2009, o Exame ganhou o formato de vestibular nacional e, em 2016, bateu o recorde de inscritos, 6.136.000. O número de participantes caiu bruscamente nos anos seguintes, descendo a 2.269.000 em 2021, como registrado no gráfico a seguir, do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Evolução do número de inscritos no Enem (em milhares) || Fonte Inep

Apesar do encolhimento, o Enem ainda é a principal chave de acesso ao ensino superior no Brasil. Não à toa, escolas usam os resultados de seus alunos como vitrine da educação que oferecem. Nessa época do ano, são comuns os outdoors com fotos de estudantes acompanhadas das siglas das universidades para as quais foram selecionados. A sopa de letrinhas é um certificado de qualidade escolar.

Sem outdoors, mas com 30 egressos aprovados em universidades públicas, o Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, repaginou o perfil no Instagram para mostrar o sucesso dos alunos no Enem. A boa nova ganhou a cidade e tem levado pais de estudantes a procurar o Colégio em busca de vagas para os filhos, conta a diretora da escola estadual, Nai Aboboreira, em entrevista ao PIMENTA.

SONHO

Luísa e o professor Thiago Carvalho, orientador do Clube de Robótica

A maioria dos aprovados do Modelo de Itabuna vai estudar na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). É o caso de Luísa Teixeira dos Santos Cardoso, de 18 anos, caloura de Medicina Veterinária. Ao PIMENTA, ela disse que sempre sonhou em estudar Veterinária por causa de Flor, a gata com quem viveu por 12 anos.

A despedida da gatinha foi traumática, recordou Luísa, atribuindo a morte de Flor a um erro médico. “A gente não conhecia a médica que fez a cirurgia. Ela fez um procedimento horrível na minha gata. Corremos para uma clínica de Itabuna, mas, infelizmente, foi tarde”. A perda ocorrida em 2019 quase fez a jovem desistir da Veterinária. Mas, ela ressignificou o trauma e investiu no sonho de infância.

Moradora de Itajuípe, Luísa acordava às 4h30min para ir à escola na cidade vizinha. Às quartas-feiras, ficava no Colégio também à tarde, para as atividades do Clube de Robótica Modelo, sob a orientação do professor de Física Thiago Carvalho. A estudante avalia que a experiência multidisciplinar do Clube foi decisiva para seu percurso no Ensino Médio, com a abordagem da metodologia Steam, sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática.

“A gente estudava tudo, desde como fazer um motor funcionar até como as cores daquele robô influenciavam na percepção das pessoas. Consegui aperfeiçoar não só o que eu via em sala de aula, mas também adquiri conhecimentos de fora, que foram muito bem aplicados no Enem”, resumiu.

FOCO

Bruno e sua medalha na 25ª Olimpíada Brasileira de Astronomia

Bruno Costa, de 18 anos, mora no Condomínio Gabriela, em Itabuna. A exemplo de Luísa, também fez todo o Ensino Médio no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães e frequentou o Clube de Robótica. Programador iniciante, foi aprovado para Ciência da Computação na Uesc. Para ele, tanto a robótica quanto as aulas formais fizeram diferença na preparação para o Enem. “E os nossos professores maravilhosos, que ajudaram pra caramba”, emendou.

Questionado sobre o que diria aos novos alunos do Modelo, recomendou foco e disciplina. “Se você reconhecer a capacidade que tem, entre no clube de robótica, não fique de brincadeira, se esforce, porque o futuro para essas pessoas é grande. No clube de robótica, se você se esforçar, alcança”, assegurou o estudante, medalhista na 25ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia, de 2022.

DEDICAÇÃO

Rafae (de laranja), com os pais, a irmã e a diretora Nai (no centro)

Quem também conhece e exalta a importância do foco na jornada do Enem é o estudante Rafael Ramos, de 18 anos, novo aluno de Medicina da Uesc. “Sou aluno de escola pública e meus pais são trabalhadores que me incentivaram desde cedo a estudar. Minha trajetória foi marcada por muito esforço. Não pensava em Medicina como minha profissão dos sonhos, mas, com alguns empecilhos que apareceram em minha vida e com bastante incentivo do meu pai, decidi tentar passar nesse curso”, explicou o futuro médico ao PIMENTA, por mensagem de texto.

Egresso do Colégio Modelo de Itabuna, Rafael frequentou a escola de manhã e manteve rotina obstinada de estudos no tempo livre. Após o breve descanso do almoço, voltava a estudar às 13h30min e levava até as 17h. Para relaxar, uma atividade física antes da janta e do terceiro turno de lições, que seguia até as 22h. Era assim de segunda a sexta. Só diminuía o ritmo nos finais de semana. “Mas não deixava de estudar nem mesmo nesses dias”.

ORGULHO

Educadores do Modelo: Thiago Carvalho, Márcia Alessandra Guimarães, Alex Nascimento, Nai Aboboreira, Maria Goretti Silva, José Carlos Gabriel, Fábio Souza e Herbert Damasceno

À frente do Colégio Modelo de Itabuna, a diretora Nai Aboboreira fez questão de ressaltar o resultado da escola como fruto de trabalho em equipe, sem esconder o orgulho do seu time. “Sinto gratidão por estar em uma posição em que a gente pode fazer a diferença na vida desses meninos, com todo o apoio que a gente tem da equipe do Modelo. Não é só a gestão, a coordenação, os professores. São, também, os funcionários, os pais”.

Luísa, Bruno, Rafael e tantos outros colegas encerraram sua jornada no Modelo, mas não estarão sozinhos daqui para frente. Junto com os pais e responsáveis, a equipe do Colégio criou uma rede de apoio para ajudar os estudantes na graduação. “Vamos apoiar e ver o que eles precisam para superar as dificuldades que vão enfrentar por lá também, porque não é só passar. É permanecer no curso e se tornar um bom profissional. É isso que a gente quer”.

Uesc vai abrir 1.746 vagas via Sisu || Foto Divulgação
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O ano começa com a expectativa pelo resultado do Exame Nacional do Ensino Médio, que será divulgado no próximo dia 16. Na Bahia, com a nota do Enem, o candidato pode se candidatar a uma das 6.738 vagas oferecidas pelas universidades estaduais pelo Sistema de Seleção Unificada. As inscrições no Sisu deverão ser feitas de 22 a 25 de janeiro, no site oficial do programa.

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) oferecerá 1.746 vagas em 34 cursos de graduação. Já a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) vai selecionar 2.134 novos alunos via Sisu. Espalhada pelos quatro cantos do território baiano, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) abrirá 1.865 vagas em 137 graduações.

Já Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia expandiu sua oferta para 993 vagas, distribuídas em 47 cursos, representando um acréscimo de 255 vagas em relação a 2023. A Uesb está presente nas cidades de Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga.

Candidatos podem solicitar reaplicação da prova até sexta (17) || Foto Agência Brasil
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Candidatos que, por problemas de logística ou saúde (doenças infectocontagiosas), não puderam fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio 2023 (Enem) têm de hoje (13) até sexta-feira (17) para solicitar, pela Página do Participante, a reaplicação do exame.

A medida vale também para pessoas que não compareceram porque foram alocadas a uma distância superior a 30 quilômetros da residência informada. Segundo o Ministério da Educação, entre os problemas logísticos que possibilitam a reaplicação das provas estão alguns ligados a comprometimento da infraestrutura (como desastres naturais); falta de energia elétrica no local (caso comprometa a visibilidade da prova); falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante e erro no procedimento de aplicação da prova, caso incorra em comprovado prejuízo ao candidato.

As doenças infectocontagiosas que possibilitam a reaplicação da prova são covid-19, tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola; influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem sarampo rubéola e varicela.

COMPROVAÇÃO

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) explica que, “nos casos de doenças infectocontagiosas, os pedidos de reaplicação devem ser acompanhados por documentos comprobatórios, que serão analisados pelo Inep individualmente”.

Nos casos de ausência devido a problemas logísticos, o Inep avaliará as solicitações, de acordo com as intercorrências registradas.

Para solicitar a reaplicação do exame, o candidato deve acessar Página do Participante e apresentar documento que comprove a necessidade. Os dados inseridos no pedido não podem ser alterados após o envio. D’Agência Brasil.

Aula será na sede da instituição, neste sábado (19)
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A Faculdade de Ilhéus dará continuidade às aulas gratuitas de revisão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste sábado (19), a partir das 8h, na sede da instituição, localizada na zona sul de Ilhéus.

As lições vão contemplar o conteúdo das provas de Matemática e de Ciências da Natureza do Exame, que serão aplicadas neste domingo (20). Os professores escalados são Dorival Filho (Biologia), Douglas Vinicius (Matemática), Marcelo Krause (Física) e Leandro Faria (Química).

O professor Almir Milanesi, diretor-geral da Faculdade, afirmou que a oferta de reforço escolar gratuito à comunidade regional é um compromisso da instituição, com objetivo de estimular a confiança dos estudantes interessados em cursar o ensino superior.

Emenson Silva: "minha intuição não falha"
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Quem assistiu à aula do professor ilheense Emenson Silva no Projeto Lápis na Mão e fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (13), teve grata surpresa ao descobrir que o tema da redação, sobre povos originários e tradicionais do Brasil, foi abordado na revisão ministrada pelo educador a convite da TV Santa Cruz, em Itabuna, na última quarta-feira (9).

Superintendente de Comunicação da Prefeitura de Ilhéus e coordenador do Curso Gabaritando, Emenson acertou em cheio o tema do texto dissertativo deste ano. Ele não escondeu a alegria ao comentar o feito, neste domingo, quando os estudantes ainda faziam as provas do primeiro dia do Enem 2022. “Minha intuição não falha. Espero que os nossos jovens e adolescentes se deem bem e discorram com tranquilidade sobre o assunto”.

Emenson explica que prepara os estudantes com base nos assuntos discutidos na atualidade, pois as provas do Enem sempre tratam de questões sociais relevantes. Para ele, o tema da redação deste ano levantou debate importantíssimo. “Estimulou o aluno a pensar e a apresentar propostas que respeitem os direitos humanos e aprimorem os conhecimentos adquiridos em sala de aula”, concluiu.

Sisu oferece 222 mil vagas em instituições públicas de ensino superior
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Terminam sexta-feira (18), às 23h59, as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2022. O resultado da chamada única será divulgado em 22 de fevereiro. Nesta primeira edição de 2022 do programa, estão sendo são oferecidas 222 mil vagas em 6.146 cursos, graduações que estão disponíveis em 125 instituições públicas de ensino superior.

Para se inscrever no programa pela página do Sisu os estudantes devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2021 e não podem ter zerado a redação. Os estudantes que não concluíram o ensino médio e participaram do Enem como “treineiros” não estão habilitados para o Sisu. No dia 9, o Ministério da Educação (MEC) divulgou as notas da edição de 2021 do exame.

O candidato pode se inscrever em até duas opções de curso, turno e instituição, observando a modalidade de concorrência, como sistema universal, lei de cotas ou ações afirmativas, além de ordem de preferência. As escolhas podem ser alteradas até o prazo final de inscrições, se o candidato mudar de ideia. Passado o prazo final, o sistema não permitirá novas mudanças.

Para facilitar a decisão, o Ministério da Educação (MEC) divulga diariamente um balanço parcial do Sisu 2022/1, no qual o candidato pode ver em qual posição está na disputa pelas vagas desejadas nos cursos que escolheu e quais as notas de corte, podendo mudar de opção se assim desejar.

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Prazo de inscrição vai até as 23h59min
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As inscrições para a edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem ser feitas até as 23h59min desta quarta-feira (14), no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A taxa é de R$ 85, com prazo de pagamento até a próxima segunda-feira (19).

As provas estão marcadas para os dias 21 e 28 de novembro, dois domingos, tanto a versão digital quanto a impressa.

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação, com duração máxima de cinco horas e 30 minutos.

O domingo seguinte será dos exames de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias.

A nota obtida no Enem pode ser usada para o ingresso em universidades públicas e privadas, além de ser requisito para a obtenção de bolsas ligadas ao Programa Universidade para Todos (Prouni).

No caso dos candidatos com mais de 18 anos, a nota no exame também serve para a aquisição do diploma de Ensino Médio, desde que alcancem, pelo menos, 450 pontos em cada uma das provas objetivas (Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas) e 500 pontos na redação.

Inscrições se encerram neste 14 de julho; provas ocorrerão em novembro
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Termina hoje (14) às 23h59 o prazo para inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Os interessados em participar do exame devem acessar a Página do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

A taxa de inscrição para os não isentos é de R$ 85. O pagamento deve ser feito por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) até o dia 19 de julho.

As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto a versão digital quanto a impressa. As duas versões terão a mesma estrutura de prova: quatro cadernos de questões e a redação.

Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.

AS PROVAS

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de Linguagens, códigos e suas tecnologias e de Ciências humanas e suas tecnologias, além da Redação. A aplicação regular terá cinco 5h30min de duração.

No segundo dia, as provas serão de Ciências da natureza e suas tecnologias e de Matemática e suas tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.

Inscrições se encerram neste 14 de julho; provas ocorrerão em novembro
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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciou hoje (30) as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021.

Interessados poderão se inscrever na Página do Participante do Enem, até 14 de julho. Para quem não tem direito à isenção, a inscrição custa R$ 85.

PROVAS

Nesta ano, tanto na versão digital quanto na presencial, as provas do exame serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro – dois domingos.

Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação regular terá cinco horas e 30 minutos de duração.

No segundo dia, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.

Instituto refuta reclamações de estudantes que questionaram correção de textos
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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), negou ter havido erros nas notas de redação da edição 2020 do exame. “Não há problemas técnicos identificados entre a disponibilidade das referidas notas pelo consórcio Cesgranrio-FGV, contratado para operacionalização do Enem, e o instituto”, informou em nota divulgada hoje (2).

Desde a última terça-feira (30), quando com o acesso às notas foi liberado, estudantes fizeram reclamações nas redes sociais. Eles questionaram a correção, alegando que haviam tirado notas muito mais baixas do que em exames anteriores.

O instituto afirmou não ter havido falhas nas correções. “O Inep reforça que o processo de correção das redações do Enem é acompanhado em todas as suas etapas e segue rigorosamente os critérios estabelecidos pelo instituto”, ressaltou.

O Inep também afirmou ter conferido as notas extraídas do sistema de correção de provas com as notas divulgadas. “As análises, já concluídas, garantem que todas as notas apresentadas aos participantes estão de acordo com as notas finais calculadas após a atribuição de pontos de todos os corretores de redação”. Segundo o Inep, as redações podem passar “por até quatro correções” antes de se chegar à nota final.

FALHA NO SITE

No dia 29 de março, quando as notas do exame ficaram disponíveis, houve um problema no site. Esse problema impediu os estudantes de consultarem as notas por algumas horas. Às 21h20 do mesmo dia, no entanto, o acesso foi normalizado. Entretanto, o Inep assegura que essa falha no site não atinge o banco de notas.

Na edição de 2020, 28 estudantes tiraram nota máxima na redação, ao fazerem mil pontos na prova. Esse foi o pior desempenho dos candidatos na redação desde a edição de 2013. Agência Brasil.

Ao todo, estão inscritos 93 mil estudantes em 104 cidades
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A primeira edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital começa neste domingo (31). O exame será aplicado de forma piloto para um número reduzido de participantes, mas já poderá ser usado para concorrer a vagas no ensino superior. Ao todo, estão inscritos 93 mil estudantes em 104 cidades. Embora seja feito pelo computador, os candidatos deverão ir até os locais de prova e, assim como no Enem impresso, levar caneta esferográfica de cor preta.

Neste primeiro dia de aplicação, os participantes farão as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No segundo dia, que será no dia 7 de fevereiro, os candidatos farão as questões de matemática e ciências da natureza. O número de questões objetivas (90 por dia), o tempo para fazer as prova e os horários de aplicação serão os mesmos do Enem impresso: cinco horas e meia no primeiro dia e cinco horas no segundo. Os portões abrem às 11h30 e fecham às 13h (horário de Brasília).

A diferença é que a prova será feita pelo computador. As questões objetivas serão todas marcadas na tela, e os participantes não precisarão preencher o cartão-resposta à mão. A redação, no entanto, será escrita à mão, por isso a caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, é obrigatória. O tema e os textos motivadores estarão na tela. A correção também será feita da mesma forma que o Enem impresso.

No segundo dia de exame, a caneta também poderá ser usada. Os participantes receberão uma folha de rascunho para fazer os cálculos das provas de exatas à mão, caso desejem.

O QUE LEVAR

A lista do que pode ou não também é semelhante ao Enem impresso. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Enem terá regras especiais de biossegurança. Este ano, além do documento oficial de identificação com foto e da caneta esferográfica de tinta preta, em material transparente, itens obrigatórios também nos exames anteriores, a máscara de proteção facial passa a integrar essa lista.

É recomendado que os participantes levem máscaras extras para trocar durante a prova. Haverá nos locais de prova álcool em gel para que os estudantes higienizam as mãos, mas é permitido que os participantes levem seu próprio produto caso desejem.

Os participantes podem levar também a própria água e/ou bebidas não alcoólicas e lanche. Além disso, caso necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem imprimir, na Página do Participante, a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha.Leia Mais

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Ciomf aparece entre os melhores da rede pública no sul da Bahia || Foto Pimenta

O Instituto Nossa Senhora da Piedade puxa o pelotão dos melhores colégios do eixo Ilhéus-Itabuna em desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. Fundado há 103 anos, o colégio ilheense obteve média 637,27. É seguido de perto pelo Galileu, de Itabuna, com 632,31.

Logo após, vêm Colégio Vitória, de Ilhéus, com 624,83, e Ação Fraternal de Itabuna (AFI), com 624,00. A média é o resultado das notas obtidas nas provas com questões objetivas e de Redação.

ESCOLAS PÚBLICAS

O Colégio da Polícia Militar de Itabuna é o de melhor desempenho entre as escolas públicas, com 595,19. O campus ilheense do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia  (IFBA) é o segundo entre as unidades públicas do eixo, com 592,75. Ainda há o CPM de Ilhéus, com 531,39.

Ainda dentre as escolas públicas em Itabuna, aparece o Ciomf em segundo, com 516,12, e o Colégio Modelo, com 512,54.  Em Ilhéus, vêm o Eduardo Catalão, com 522,25, e o Colégio Modelo, com 518,20, todos eles da rede estadual.

BAHIA E BRASIL

Na Bahia, o ranking é liderado pelo Bernoulli, da rede particular, com média 743,83. Com 767,76, o Farias Brito, de Fortaleza, Ceará, é o líder no ranking nacional. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é aplicado anualmente, pelo Ministério da Educação, e envolve as escolas públicas e particulares de todo o país.

O PIMENTA montou o ranking a partir das médias divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Clique no “Leia Mais”, a seguir, e confira as médias das escolas em Ilhéus e em Itabuna.Leia Mais

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Questão já havia sido aplicada em vestibular da UFPR

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou hoje (12) que uma das questões da prova de Matemática e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 foi anulada por já ter sido usada em um vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2013, descumprindo os requisitos de ineditismo e sigilo do exame.
“A questão foi elaborada em 2012 para o Inep, por um professor que, à época, estava vinculado à UFPR. No entanto, posteriormente, em 2013, a questão foi utilizada no vestibular da própria Universidade, para ingresso em 2014, o que não deveria ter ocorrido”, informou o órgão por meio de comunicado à imprensa.
Segundo o Inep após constatar a repetição, o Ministério da Educação (MEC) instaurou uma sindicância para apurar responsabilidades, que pode resultar em processos administrativo, cível e até criminal.
O reitor da UFPR, Ricardo Fonseca, colocou a Instituição à disposição para colaborar com a apuração. A Universidade tem um Acordo de Cooperação Técnica assinado com o Inep para integrar o processo de elaboração e revisão de itens do Banco Nacional de Itens (BNI).
A questão anulada tem número diferente a depender do caderno de prova do Enem 2018. Nos cadernos amarelo, laranja e verde, é a número 150. No caderno Azul, 163, no Cinza, 170 e no Rosa, 180. Com informações da Agência Brasil.

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Sites e aplicativos auxiliam com dicas e correção de redações (Reprodução).
Sites e aplicativos gratuitos auxiliam com dicas e correção de redações (Reprodução).

Yara Aquino | Agência Brasil

Fazer mais de uma redação por semana, para treinar, é recomendação frequente de professores aos estudantes que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Como nem sempre os candidatos têm acesso a professores para corrigir os textos e dar dicas para melhorar a escrita, surgem como opções os aplicativos e sites para correção de redações.

O serviço é pago e a proposta é que os estudantes usem os aplicativos para enviar os textos, por foto ou digitados, e a redação é corrigida seguindo os critérios do Enem. O estudante recebe a nota e comentários dos corretores com análise do texto, indicando correções. Os preços variam e há opções de pacotes, nos quais quanto maior o número de redações, menor o valor por unidade corrigida.

Entres os aplicativos disponíveis, está o Redação Online, pelo qual o estudante escolhe o tema, dentre os sugeridos, e também pode escrever sobre outros assuntos. O texto é digitado na plataforma ou o estudante envia uma foto da redação, e os corretores dão retorno em até três dias. É preciso informar se a intenção é se preparar para o Enem ou vestibular para que o corretor adote os critérios de cada caso. Cerca de 90% da procura é de quem vai fazer Enem. A assinatura básica, de R$ 9,90, dá direito à correção de quatro redações, e o pacote de oito correções sai por R$ 15,90.

Pelo aplicativo Imaginie, o estudante pode enviar uma foto da redação e o texto corrigido é devolvido em até sete dias. A primeira correção é gratuita, e para as demais o custo é de R$ 9,90. Para o pacote de dez redações o custo unitário fica R$ 6,99. Outra opção é o Redação Nota 1000, plataforma online em que o texto deve ser digitado no site e enviado para correção, com resposta em até cinco dias, ao custo de  R$ 14,90.

O coordenador de cursinho e criador do Redação Online, Otávio Auler, diz que os aplicativos são uma boa oportunidade de treino, sobretudo para quem não tem acesso fácil a professores e vive em cidades sem cursos preparatórios.

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enem 2014 1O ministro da Educação, Cid Gomes, pretende discutir a possibilidade de tornar públicas as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), liberando ao público um banco de dados com mais de 70 mil questões de todas as áreas. Com isso, a prova poderia ser feita por computador, aplicada em terminais em todo o país.

Hoje (9), em Recife, ele comentou a proposta, uma alternativa que simplificaria e manteria a confiabilidade do exame. De acordo com o ministro, tornar público não faria o exame mais fácil. Seria necessário ser “um gênio para memorizar todas as questões”. A prática, segundo o Ministério da Educação (MEC), já ocorre em outros países.

“Existe um esforço violento para fazer com que 7 milhões de pessoas sentem para fazer uma prova e isso, naturalmente, gera uma série de complicações”, disse. A intenção é que o exame não ocorra apenas uma vez por ano, mas que o candidato possa se inscrever e tenha um tempo para ir ao local de prova e fazê-la.

Não há prazo para colocar em prática o novo modelo. Cid Gomes ainda vai debater a proposta com técnicos e acadêmicos e com a sociedade, antes de apresentá-la para análise da presidenta Dilma Rousseff.

O Enem é usado como forma de ingresso em instituições públicas e de obter bolsas de estudo em instituições particulares e financiamento estudantil, além de ser critério para o programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras e ser usado para certificar o ensino médio.

Em 2014, mais de 6,2 milhões de candidatos fizeram o Enem em mais de 1,7 mil cidades.