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Marco Wense

 

O presidente sabe que a sustentação do governo, aí também incluindo a tal da governabilidade, depende mais do apoio do segmento militar do que do Congresso Nacional.

 

A maior preocupação com o governo Bolsonaro, eleito democraticamente, não é dos aliados políticos, do seu partido (PSL) e do campo da direita. O segmento militar é o mais apreensivo, especificamente os generais.

Se o bolsonarismo fracassar, leva junto o militarismo, já que a opinião de que o governo é conduzido por esse segmento institucional é unânime. O insucesso da era Bolsonaro pode colocar em dúvida a capacidade dos militares.

É bom lembrar que Jair Messias Bolsonaro é um capitão do exército, o que faz seu governo ficar cada vez mais distante do civilismo, destoando assim dos últimos presidentes eleitos.

A vontade do presidente Bolsonaro era ser mais incisivo na defesa do seu filho Flávio Bolsonaro, eleito senador pelo Estado do Rio de Janeiro. A pressão dos militares fez o mandatário-mor da República recuar.

“Se por acaso ele errou e isso for provado, lamento como pai, mas ele terá de pagar o preço por esses atos que não podemos aceitar”, disse o chefe do Executivo em Davos (Suíça), no Fórum Econômico Mundial.

O caso Coaf e outros envolvendo o filho, terminaram prejudicando o desempenho do presidente no encontro internacional. O prêmio Nobel de Economia, Robert Shiller, foi mordaz ao ser questionado sobre a fala de Bolsonaro: “O Brasil é um grande país. Merece alguém melhor”.

Os senhores generais temem que o discurso de que “lugar de militar é no quartel” volte com toda força nos partidos de esquerda, mais especificamente no PT e PCdoB, ferrenhos defensores do regime ditatorial venezuelano e adeptos do quanto pior, melhor.

O presidente sabe que a sustentação do governo, aí também incluindo a tal da governabilidade, depende mais do apoio do segmento militar do que do Congresso Nacional.

PS – O que chama mais atenção no Caso Coaf, envolvendo o filho do presidente, cuja renúncia do mandato já é defendida no staff militar, é o silêncio do ministro da Justiça e ex-juiz Sérgio Moro, sem dúvida o membro do governo que mais entende de lei, principalmente quando ela é transgredida.

Marco Wense é articulista político e colunista do Diário Bahia.

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Rosivaldo Pinheiro | rpmvida@yahoo.com.br

 

Precisamos entender que não existirá ano novo se continuarmos a repetir os erros que cometemos no ano velho.

 

Estamos chegando ao final de 2017. Um ciclo importante aconteceu durante o trajeto percorrido nesses 365 dias. Caminhamos em estradas certas e incertas e vivenciamos a saga natural da vida: nascimento e morte.

Dia primeiro um novo itinerário nos será dado. Será um novo ciclo, a partida para uma nova missão, perspectivas e esperanças estarão no imaginário de todos nós. Teremos uma nova oportunidade para fazer uma autoavaliação e, se necessário, praticarmos mudanças. Precisamos identificar se nossa necessidade é usar mais o coração ou a razão.

Não podemos nos prender à ansiedade do futuro ao ponto de esquecermos o presente, deixando de viver os dois e acabando nos comportando como zumbis da nossa própria existência. Precisamos entender que não existirá ano novo se continuarmos a repetir os erros que cometemos no ano velho.

Rosivaldo Pinheiro é economista e especialista em Planejamento de Cidades pela Uesc.

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Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha aponta que 83% dos brasileiros apostam em um governo Dilma Rousseff melhor ou igual ao do presidente Lula.
Mais precisamente, 53% dos entrevistados acreditam que a primeira presidenta da República terá desempenho tão bom quanto o do seu antecessor.  Outros 30% creem que ela será melhor.
A pesquisa ouviu 11.281 pessoas, de 17 a 19 de novembro.
Dilma também conta com a segunda melhor expectativa para o governo de um presidente eleito, desde a redemocratização do país. 73% das pessoas consultadas manifestaram a opinião de que a próxima gestão será ótima ou boa.