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Os currículos das graduações da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) terão, obrigatoriamente, 10% da carga horária total reservadas a atividades de extensão. A medida valerá para os estudantes que ingressarem na instituição a partir de 2023.

Conforme o Regulamento de Inserção da Extensão, recém-aprovado pelo Conselho Superior da Uesc, os cursos deverão concluir a adaptação dos seus projetos pedagógicos até 18 de dezembro de 2022.

As atividades de extensão compreendem, segundo o regulamento, ações ligadas a programas, projetos, cursos, eventos e prestação de serviços. Essas iniciativas devem se desenvolver em processos interdisciplinares, políticos, educacionais, culturais, científicos e tecnológicos que promovam a interação da Uesc com diferentes setores da sociedade, especialmente com segmentos populacionais em condições vulneráveis.

Ainda de acordo com a resolução do Conselho Superior, a mudança curricular é amparada pela Constituição Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/1996).

Luiz Ferreira defende programa de recuperação da cacauicultura no sul da Bahia
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No ano que vem, 2023, 60 anos da fundação do CEPEC (Centro de Pesquisas do Cacau), oportunidade a um terceiro Encontro. Vale pensar com muito carinho!

Luiz Ferreira

Seu Luiz, como assim o chamávamos por ser mais velho, motorista da turma de solos (Pedologia), ao se aposentar – um dos primeiros – fez um gesto simbólico ao beijar o chão, antes de transpor os umbrais da sede da CEPLAC.

Provavelmente, baseou-se no Papa João Paulo II, que tinha o hábito de beijar o chão de um país tão logo pisasse, como uma maneira de expressar seu amor e respeito pelo país e o seu povo.

Esse gesto do modesto servidor expressava sua gratidão àquela Casa que o acolhera e ali se sentira feliz em prestar sus serviços, enviando provavelmente um recado aos que ficaram: – “CEPLAC, Escola, Lar, Provedora”.

É preciso entender como foi edificada essa Instituição para se mensurar o visgo em mão dupla: Instituição versus servidor. O sentimento via dever profissional; o comprometimento com o cacau; o respeito ao homem do campo; a bandeira da excelência.

Brandão, primeiro secretário-geral, implantou um tal de espírito de corpo, incutindo-nos uma filosofia de solidariedade e lealdade ao grupo, colocando a organização na mira do trabalho profícuo. Zé Haroldo, subsequente Diretor-Geral, cravou o decálogo profissional. Paulo Alvim, Diretor científico, trouxe o mote do aperfeiçoamento. E o colega, líder extensionista, Ubaldino Dantas Machado, movimentava sua turma, com a palavra parceiro, hoje em moda.

Vale a pena registrar a importância do Banco do Brasil neste contexto, cujos funcionários cedidos transportaram os princípios éticos e de proficiência profissional da sua organização de origem, tida como de excelência.

Também, de relevância, o produtor de cacau, financiador por muitos anos, através da taxa de retenção, recursos estes gerenciados com probidade, possibilitando o retorno de bens para toda região cacaueira.

Em 2017, mesmo distante, organizei com apoio de outros colegas de Salvador, um Encontro, oportunidade que homenageamos a CEPLAC com um livro. Foi tão profícuo, que repetimos a dose em 2018, com um tributo a José Haroldo, registrado em outro livro.

Muitos se fizeram presentes, deslocando-se de Ilhéus, Itabuna, Maceió, Belém, Brasília, não pelos meus olhos, mas pelo sentimento ceplaqueano, diferentemente, talvez, se fôssemos apenas colegas de uma instituição qualquer.

No ano que vem, 2023, 60 anos da fundação do CEPEC (Centro de Pesquisas do Cacau), oportunidade a um terceiro Encontro. Vale pensar com muito carinho!

Pelo exposto, concluo que a CEPLAC é uma RELIGIÃO; e os que se formaram nela, uma ruma, como diz o bom baiano, de ABENÇOADOS.

Luiz Ferreira é pesquisador aposentado e “sócio fundador” do Cepec em 1963.

1,6 milhão de beneficário do Bolsa Família recebem auxílio nesta terça-feira
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A Cixa Econômica Federal liberou, nesta terça-feira (15), o pagamento de R$ 416,0 milhões referente à quarta parcela do Auxílio Emergencial Extensão. Serão contemplados 1,6 milhão de beneficiários do Bolsa Família com final de NIS número 4.

Ao todo, 15,8 milhões de pessoas cadastradas no Bolsa Família foram consideradas elegíveis para a quarta parcela do Auxílio Emergencial Extensão e receberão, no total, R$ 4,1 bilhões durante o mês de dezembro.

Para quem recebe o Bolsa Família nada muda. O recebimento do Auxílio Emergencial Extensão atende aos mesmos critérios e datas do benefício regular, permitindo a utilização do cartão nos canais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes CAIXA Aqui; ou por crédito na conta Caixa Fácil.

Para o pagamento do Auxílio Emergencial Extensão, os beneficiários do Bolsa Família tiveram avaliação de elegibilidade realizada pelo Ministério da Cidadania – conforme Medida Provisória nº 1.000, de 2 de setembro de 2020.

Eles recebem o valor do programa complementado pela extensão do Auxílio Emergencial em até R$ 300 ou em até R$ 600, no caso de mulher provedora de família monoparental. Se o valor do Bolsa Família for igual ou maior que R$ 300 ou R$ 600, o beneficiário receberá o valor do Bolsa Família, sempre privilegiando o benefício de maior valor.

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Alessandro Fernandes assume a reitoria da Uesc || Foto Júlia Barreto

Novo reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o professor Alessandro Fernandes Santana defendeu que a instituição, juntamente com institutos federais e a Ufsb, transforme o sul da Bahia numa região de pessoas que possam escolher o seu destino, tendo a educação como pilar básico. “Uma Universidade não deve fazer apenas ensino pesquisa e extensão. A universidade deve transformar a vida das pessoas”, disse Alessandro, que tomou posse na noite desta terça (4).

Falando para um auditório repleto de servidores, professores, estudantes, além de vereadores e prefeitos e de secretários estaduais, Fernandes enfatizou compromisso assumindo na fase de campanha.

– O meu compromisso e o de Mauricio para com esta instituição é buscarmos elevar para o nível de excelência os 33 cursos de graduação, buscar cada vez mais condições para que os nossos pesquisadores e pesquisadoras desenvolvam aqui suas pesquisas com qualidade.

A solenidade reuniu quatro secretários estaduais, dentre eles a titular da Pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação, Adélia Pinheiro, reitora da universidade estadual sul-baiana no período de 2012 a 2019. “Entregamos a Uesc hoje mais madura, sólida e legitimada como instituição universitária profundamente entrelaçada com a sua região e o desenvolvimento dela”, disse, observando que a Uesc figura hoje entre as 60 melhores universidades do país.

O secretário estadual da Educação, Jerônimo Rodrigues, representou o governador Rui Costa na solenidade. “Tenho certeza que a gestão dos professores Alessandro e Mauricio será voltada para o desenvolvimento regional, inovação científica e tecnológica, além das atividades finalísticas da instituição e também para os projetos que dizem respeito ao desenvolvimento do Estado da Bahia”.

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Adélia Pinheiro obteve média de votos superior a 85,6% no pleito ocorrido ontem.
Adélia Pinheiro obteve média de votos superior a 85,6% no pleito ocorrido ontem.

Adélia Pinheiro foi reeleita reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), nesta quarta (25), com média superior a 85% dos votos, de acordo com resultado divulgado pela Comissão Eleitoral.

A reitora conseguiu obter 89% dos votos entre estudantes, 86% entre docentes e 82% dos servidores técnicos administrativos. O resultado foi divulgado na madrugada desta quinta (26).

Adélia, candidata única, continuará à frente da Uesc até 2020, tendo como vice-reitor o professor Evandro Freire. Cada mandato tem duração de quatro anos. A posse para o segundo período ocorre no início de 2016.

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Projeto vai atender comunidades dos municípios de Maraú e Pau Brasil
Projeto vai atender comunidades dos municípios de Maraú e Pau Brasil

O Núcleo Rondon Uesc iniciou nesta segunda-feira (21) a Operação Jupati, com o objetivo de atender os municípios de Pau Brasil e Maraú. As localidades foram escolhidas em função da presença de comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas.
Na operação, serão prestados serviços nas áreas de saúde, educação, promoção dos direitos humanos e acesso à justiça, além de ações ligadas à preservação ambiental, entre outras. Serão duas semanas de atividades.  De acordo com os coordenadores do projeto, um dos principais objetivos é fortalecer cada vez mais a relação entre universidade e sociedade.
O Projeto Rondon é a mais antiga atividade de extensão universitária em curso no país, levando estudantes universitários a vivenciar a situação das comunidades e aplicar junto às populações atendidas o aprendizado da sala de aula. Nacionalmente, é coordenada pelo Ministério da Defesa, que estimula as universidades a implantarem operações regionais nas suas áreas de influência geográfica. O Núcleo Rondon UESC foi formalizado em 2013 e realizou sua primeira Operação (chamada Capicongo) em janeiro de 2014.
As operações regionais são realizadas em parceria com as prefeituras, Colegiado Territorial, Amurc, Seplan/Ba e com outras instituições de ensino superior ou tecnológico. Da Operação Jupati, participarão alunos da Uesc, FTC, Unime, Faculdade de Ilhéus e Faculdade Madre Thaís, além de uma estudante da Universidade Federal de Pernambuco. Para o pró-reitor de Extensão da Uesc, Alessandro Fernandes, “a universidade cumpre uma função estratégica de interação com as comunidades de seu entorno e também com as instituições parceiras”, pensamento compartilhado por Luciano Veiga, representando a Amurc, Carlos Alberto (Garotinho), coordenador do Colegiado Territorial e Marcos de Souza um dos coordenadores do projeto e representante da Seplan/Ba.
Para os coordenadores do Núcleo, professores Guilhardes Júnior e Amarildo Morett, o Rondon tem a grande possibilidade de transformação de vidas, tanto dos estudantes quanto das pessoas atendidas.  Nos municípios de Pau Brasil e Maraú, as atividades serão coordenadas pelas professoras Kelly Bomfim, Lara Kauark, Viviane Cerqueira e pelo professor Rodrigo Cardoso.

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A Ceplac contratou 17 bolsistas e anunciou edital para preencher outras 18 vagas restantes em mais uma fase do Programa de Concessão de Bolsas para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa).
O candidato que deseja disputar uma das 18 vagas restantes deve possuir, pelo menos, graduação em Agronomia, Engenharia Florestal ou Agrícola, na modalidade extensão, e título de mestre ou doutor para as bolsas de pesquisa.
De acordo com a assessoria do órgão federal, 10 das 35 bolsas oferecidas, até aqui, são voltadas para a área de extensão. As outras 25 são destinadas à linha de pesquisa.  O edital para preenchimento das vagas restantes deve ser publicado até o final de julho, ficando disponível para consulta pública por 45 dias, no site da Fapespa.