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Brasil espera ter cacau reconhecido como fino por organização internacional

O Brasil pode ser reconhecido como país produtor e exportador de cacau fino ou de aroma pelo Conselho da Organização Internacional do Cacau (ICCO, sigla em inglês), com sede em Abidjã, na Costa do Marfim.

O reconhecimento poderá sair até setembro, de acordo com o técnico da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),  Fernando Mendes, que neste mês participou de reunião no país africano.

Para Fernando Mendes, trabalho do Grupo OICACAU, constituído por representantes da Ceplac e da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), contemplou todas as demandas da ICCO sobre a qualidade das amêndoas de cacau exportadas pelo Brasil em recorte temporal até 2017.

O procedimento de reconhecimento internacional dos países está descrito no texto do Acordo Internacional do Cacau, de 2010, e prevê que os conselheiros da ICCO se reúnam a cada dois anos para finalizar análises e julgar os pleitos encaminhados em um dossiê técnico dos exportadores. No caso do Brasil, o dossiê com as informações requeridas foi elaborado pelo Grupo OICACAU do governo brasileiro.

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Governador terá compromissos em Gandu, nesta sexta || Foto Mateus Pereira/Arquivo
Governador terá compromissos em Gandu, nesta sexta || Foto Mateus Pereira/Arquivo
O governador Rui Costa estará em Gandu, nesta sexta-feira (dia 6). Seu primeiro compromisso será a entrega, às 9h, da Fábrica Escola de Cacau e Chocolate do Centro Territorial de Educação Profissional do Baixo Sul (Cetep Baixo Sul), unidade da Secretaria de Educação do Estado.

Ainda no município, Rui assinará ordem de serviço para a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) recuperar e pavimentar a BA-120, trecho que vai do entroncamento da BR-101 à localidade de Algodão, no município de Ibirataia. Em novo ato no Cetep, às 14h, Rui anuncia a implantação na unidade do Programa Escolas Culturais, da Secretaria de Cultura do Estado (Secult).

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A primeira fábrica de chocolate fino com produção de cacau oriunda da agricultura familiar, instalada em Ibicaraí, enfrenta dificuldades na largada. Seis meses depois de inaugurada, a Bahia Cacau enfrenta disputa entre membros da cooperativa responsável pela gestão do negócio, a Cooafba.
A fábrica foi inaugurada em dezembro passado e tinha previsão de produzir até 600 quilos de chocolate ao dia com concentração de 52% a 70% de cacau. Os governos local e estadual interferem para solucionar o impasse interno.

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produzido na fase de testes da fábrica.

Ibicaraí inaugura neste sábado, 18, às 9h30min, a primeira fábrica de chocolate fino oriundo da agricultura familiar no país. O pesquisador Raimundo Mororó trabalhou desde o início da formulação do conceito da indústria que terá capacidade para produzir cerca de 600 quilos diários de chocolate.
Mororó diz que o mercado para este tipo de produto tem de ser construído. Um dos primeiros passos, a marca, já foi definida: Bahia Cacau. Uma agência de propaganda desenvolverá as ações de marketing para o produto. A indústria tocada por agricultores familiares semeia um novo conceito de sustentabilidade para o negócio cacau no sul da Bahia, segundo Mororó.
O novo conceito pode ser traduzido em números, cifras. O cacauicultor recebe, na média, R$ 5,33 pelo quilo de amêndoas comercializado. Já o quilo do chocolate produzido na indústria em Ibicaraí sairá por volta de R$ 40,00. O produtor que vende o cacau à nova indústria também terá participação nos lucros do negócio chocolate.
E o cacauicultor ganha antes mesmo da amêndoa virar chocolate, pois o cacau processado na indústria ibicaraiense será selecionado e orgânico. O produtor receberá, pelo quilo, em torno de 40% a mais do que o valor pago pelo mercado, que não aceita diferenciar a amêndoa comum da selecionada.
A fábrica será inaugurada pelo governador Jaques Wagner, o prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana, e dirigentes da cooperativa de agricultores familiares que administrará o negócio, além do secretário Edmon Lucas, do Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir).

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Depois de mais de 20 anos em Itabuna, a Nestlé decidiu ampliar a sua produção na indústria que mantém com a Delfi no município sul-baiano. Além do Leite Ninho, produzirá no município três diferentes achocolatados. O pedido foi apresentado à Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri).
Quem está gostando do incremento na produção da planta local é a prefeitura de Itabuna. O investimento significa mais dindin nos cofres do municípios, com o retorno do ICMS. A Nestlé já respondeu por até metade do que Itabuna arrecadava nesse tipo de imposto.

Nem tão longe de Itabuna, o prefeito Lenildo Santana, de Ibicaraí, vê no investimento da Nestlé uma guinada na cadeia produtiva regional.
Ibicaraí inaugura, neste semestre, a primeira fábrica de chocolate do (engessado) PAC do Cacau. Serão R$ 2,3 milhões investidos.
A produção tem como alvo não só o mercado regional. O sul da Bahia deixa de ser mero produtor de matéria-prima. E, o mais significativo, a partir da iniciativa de empreendedores locais.
O projeto vem sendo bem trabalhado, segundo Lenildo, para não repetir erros passados e recentes.

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Uma cooperativa criada há menos de um mês e que possuía até a semana passada apenas 28 asssociados vai botar a mão em R$ 3,6 milhões do BNDES, a fundo perdido, para construir uma fábrica de chocolate em Ilhéus.

A cooperativa é liderada pelo presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC), Henrique Almeida, também diretor-geral do Instituto Biofábrica de Cacau, que está sem produzir e praticamente fechada.

Ex e atuais associados da APC denunciam indícios de irregularidades na constituição da cooperativa e na eleição dos seus dirigentes. Os detalhes você vai conferir aqui no Pimenta.