O perigo das redes sociais
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Nas redes sociais, os chamados digital influencers, ou somente influencers, estão sempre felizes e pregam a felicidade como um estilo de vida. Essas pessoas espalham conteúdo para milhares de seguidores, principalmente no Instagram, rede de compartilhamento de fotos e vídeos, que permite aplicar filtros digitais nas fotos e compartilhá-los em outras redes sociais.

Os influencers ditam tendência e estão sempre mostrando um estilo de vida sonhado por muitos, como o corpo esbelto, viagens incríveis, casas deslumbrantes, carros novos e alegria em tempo integral. Algo bem improvável de ocorrer o tempo todo, aponta a psicóloga Carla Furtado, mestre em psicologia e fundadora do Instituto Feliciência.

“A diferença entre a felicidade autêntica, legítima e real e a felicidade postada nas redes é abismal. Porque a felicidade, tal qual nós abordamos via psicologia positiva, é uma experiência intrínseca, interna, que pode, claro, ser manifestada, mas nada tem a ver com a ostentação de felicidade”, afirma a psicóloga.

A chamada psicologia positiva é o campo da psicologia que investiga a felicidade e os vários aspectos positivos da experiência humana.

A problemática pode surgir com a busca incessante por essa felicidade, que gera efeitos colaterais em quem consome diariamente a “vida perfeita” de outros. Daí vem o conceito de positividade tóxica: a expressão tem sido usada para abordar uma espécie de pressão pela adoção de um discurso positivo aliada a uma vida editada para as redes sociais, avalia a profissional.

O engenheiro mecânico Itamar Brandão Sangi, de 28 anos, disse que atualmente se sente atingido por essa positividade tóxica das redes. “Ao conversar com uma amiga sobre academia, ela me disse que eu nunca estou 100% satisfeito com o meu corpo, aí eu parei e pensei. Eu me considero uma pessoa com uma ‘cabeça boa’, mas mesmo assim fico um pouco insatisfeito por não ter um corpo parecido com aquele influencer”, reflete.

Carla Furtado explica que não é saudável tentar repetir o que se vê na rede. “Não é saudável repetir o que outra pessoa faz, seja uma celebridade ou uma pessoa da rede de convivências. Quando eu tento mimetizar [assumir a forma] o comportamento de outra pessoa, tornar o indivíduo o modelo que eu vou seguir, porque ele alcançou algo na vida que eu desejo alcançar, estou fazendo um caminho equivocado para me construir enquanto ser humano”, argumenta.

FORMAS DE FELICIDADE

A especialista explica que a felicidade tem alguns princípios similares para a humanidade, mas a forma de vivê-la é individual. “A gente tem quase oito bilhões de habitantes no planeta. A gente pode dizer que há quase oito bilhões de formas de se viver a felicidade, embora a gente tenha quase dois pilares em comum: uma vida com um pouco mais de emoções positivas do que negativas e a percepção de uma vida significativa e com propósitos.”

Itamar conta que não é todo o tipo de post que gera nele essa positividade tóxica. “Em relação à infelicidade por não poder visitar aqueles lugares paradisíacos que aquele influencer está, eu nunca senti esse sentimento, graças a Deus. Mas conheço pessoas que se sentem assim e ficam deprimidas”, relatou o engenheiro mecânico, que passa cerca de 4 horas por dia nas redes. Saiba mais sobre o assunto em leia mais.

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Os últimos acontecimentos revelam que nada será como antes no uso das mídias na política e quem quiser se eleger, terá que se adaptar.

Andreyver Lima || andreyver@gmail.com

Nesta semana o Whatsapp surpreendeu, quando fez um anúncio dando um prazo aos usuários para aceitar ou não os novos termos de privacidade. Ou seja, quem não aceitar até lá, é convidado a apagar o aplicativo.

Em 2014, quando comprado pelo Facebook, o aplicativo fez uma grande revisão e atualizou os termos de uso, compartilhando dados como localização e contatos. O debate sobre quando e como as redes sociais podem utilizar nossos dados está só começando.

Sem dúvida, as plataformas de mídias sociais podem desestabilizar países e tanto poder na mão de empresas representa um sério risco para a democracia. Entretanto, a presença digital nunca foi tão importante para o sucesso de comunicação de uma marca ou figura pública.

Como exemplos do bom uso da presença digital na política temos Barack Obama, Trump e Bolsonaro. O fato é que os dois últimos souberam utilizar a linguagem dos memes, do Twitter e Whatsapp muito antes de outras vertentes políticas se apropriarem.

Os memes são peças de comunicação da internet com poder de síntese. Uma frase ou imagem pode representar mensagens e ideias. Um artigo, por exemplo, não tem como competir com o efeito viral do meme. Daí, o motivo das fake news invadirem os celulares.

Os últimos acontecimentos revelam que nada será como antes no uso das mídias na política e quem quiser se eleger, terá que se adaptar.

O fato das redes sociais banirem Trump, após convocar grupos em direção ao Capitólio, pode indicar que muita coisa anda mudando na internet e na política.

Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7FM e editor do site sejailimitado.com.br
Samuel (à direita) é acusado de desferi 11 socos em Franciele Azevedo
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A mulher que virou notícia em rede nacional, ao aparecer num vídeo sendo espancada por um homem, no bairro Nelson Costa, em Ilhéus, contou, pela primeira, como era o relacionamento dela com o agressor. A jovem se identificou como Franciele Azevedo, de 26 anos.

Franciele Azevedo confirmou, em sua página no Facebook, que vivia um relacionamento abusivo com Carlos Samuel Freitas Costa Filho, “Carlinhos Freitas”, de 33 anos. Ela relatou que sofreu várias agressões do acusado, que teve a prisão preventiva decretada pela justiça, na quinta-feira (15), e é considerado foragido.

A mulher afirma que demorou a se posicionar porque achava que o agressor iria mudar o comportamento… “Pois, o mesmo depois de todas as vezes que me agredia, me pedia desculpas e falava que não se lembrava o que tinha feito e nem o porquê tinha feito e, no final, a culpa era sempre minha”, relatou. Transcrito exatamente como foi publicado.

Franciele Azevedo diz ainda que não é fácil para ela falar sobre as agressões. “Onde várias pessoas me julgam, como se eu merecesse e sempre me culpando pelas as agressões, minha única culpa foi pensar que um dia ele mudaria, mas não mudou. Onde sofri pressões psicológicas, sigo hoje cheio de problemas e dores que essas agressões me causaram”, postou.

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Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima || andreyver@gmail.com

O banimento do Tik Tok nos Estados Unidos representa interesses comerciais e eleitoreiros para o país. A rede social que conquistou o mundo durante a pandemia é chinesa e sua operação é alvo de intensos ataques da Casa Branca por suposta prática de espionagem aos americanos.

Essa ameaça de banimento aumenta a pressão para que a ByteDance, que é a dona do Tik Tok, vendas suas ações para a Microsoft, onde poderia operar livremente dentro dos Estados Unidos. Se a hipótese se confirmar, a Microsoft assumiria todas as operações e, claro, teria o controle sobre os dados dos usuários, problema alegado pelo Governo dos Estados Unidos.

Em junho, Trump tinha um compromisso na cidade de Tulsa e na internet pessoas reservaram lugares para participar, no que seria o maior ato da campanha do presidente. Quando chegou a hora do evento, as arquibancadas estavam vazias graças a uma ‘trolagem’ de usuários do Tik Tok.

No contra-ataque, o Tik Tok acusa o Facebook de copiar funções de seu aplicativo e defende não ter agenda política, mantendo a plataforma dinâmica para que todos possam desfrutar da comunicação com usuários na plataforma.

Em 2018 Mark Zuckerberg, do Facebook, teve de se explicar ao Senado dos Estados Unidos, onde admitiu que sabia, que os dados estavam sendo coletados para direcionar conteúdos de maneira estratégica, durante a campanha eleitoral. Zuckerberg argumentou que sua empresa é “orgulhosamente americana que, diferentemente da rival chinesa, preza pelos valores ocidentais de liberdade e democracia”.

Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7 FM e editor do site sejailimitado.com.br.

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Um amigo meu, cabra bem-sabido, já vendeu uma descoberta sua para uma governadora e um prefeito e descolou uma grana legal com o distanciamento dos carros no estacionamento. O prefeito gostou tanto que mandou interditar uma rua inteira.

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Confesso que estou ainda muito confuso, mas não posso me queixar de tudo nesses dias quarentena, embora já passamos cerca de 60 dias engaiolados em casa – com exceção dos teimosos fujões – “debaixo de ordens”, como diz meu amigo Valdemar Broxinha. Às vezes chego a pensar que não “ando bem das bolas” ouvindo os poderosos da política e da imprensa afirmarem que preciso continuar no isolamento social.

Aqui pra nós, acredito que eles querem apenas me confundir. Sempre aprendi que quarentena é um período de 40 dias, mas esses dias Alberto Fiscal me disse que tem uma lei nova, feita pelo demitido Mandetta, estabelecendo que quarentena é pelo período que ele quiser. E essa tal de lei 13.979/20, que teima mandar na gente, também diz que o isolamento depende do tempo que coronavírus cismar de infectar.

Li tanto a lei que já sei de cor e salteado, mas não consegui enxergar em lugar alguns que  o Aurélio [o dicionário] tivesse sido revogado. Quem sabe nossos ministros do STF tenham dado uma canetada e inserido os costumes e tradições no nosso direito? Mas vamos ao que nos interessa, que é distinguir o joio do trigo, saber onde está a verdade: realmente estamos em quarentena e isolamento?

Nem um nem outro, pelo que observo. Em quarentena, impossível, pois não carrego comigo nenhuma presunção de contaminação, o que me deixa feliz estar acima de qualquer suspeita. Muito menos isolado, pois não convivo com nenhuma pessoa portadora do vírus. Sem esperar, o jornalista inativo Tyrone Perrucho me faz um alerta: “Ouvi o ministro falar que estamos em isolamento social” argumentou.

Grande coisa! Não vai ser um ministro qualquer que vai mandar nos meus relacionamentos sociais, já não bastam o prefeito de Canavieiras me proibir de sair da cidade, enquanto os de Ilhéus e Itabuna dizem que serei desconvidado em suas cidades. Nunca imaginei ser persona non grata nessas plagas da Nação Grapiúna, ainda mais quando estou respaldado pelo direito de ir e vir garantido por Ulysses Guimarães em nossa Carta Magna.

Pelo sim pelo não, preferi não empreender aventuras tais, dado o meu estado de quase senilidade, já quase sem forças para trocar uns bons catiripapos com esses prefeitos que confundem limites de municípios com fronteiras entre países. Daí, então, que resolvi me aquietar em casa e passar a utilizar os recursos tecnológicos que disponho para me conectar ao mundo.

Portais, blogs, facebook, twitter, whatsapp, instagram, e-mails e o telefone passaram a ser minha praia e desde que acordo já estou conectado com o mundo. Duvido até que o Google, que sempre foi metido a sabe-tudo esteja afiado como eu. Desde cedo já dou um passeio geral em tudo que é informação, classificando as melhores para repartir com os amigos de isolamento social.

Nesses dias já aprendi que se não tivermos cuidado poderemos ter outra pandemia ainda pior, que é reeleger os prefeitos, atuais por falta de candidatos. Numa pesquisa realizada por Tyrone fiquei sabendo que os egípcios foram os primeiros a colocar prostitutas sob o mesmo teto e que coube aos gregos, cinco séculos antes de Cristo, se tornarem pioneiros na fundação de bordeis, com preços e procedimentos regulamentados pelo governo.

Já gravei todas as passagens da vida da deputada Joyce, dos governadores João Dória, Wilson Witzel, dos ministros do STF, sem falar em Rodrigo Maia e Alcolumbre, Ronaldo Caiado e Rui Costa. Há, se fosse nos meus tempos de menino me candidataria ao Programa o Céu é o Limite, para responder sobre a vida de qualquer um deles. Num piscar de olhos tomaria aquele um milhão de Jota Silvestre.

Pelos meus cálculos, estou pronto para ser aprovado com distinção e louvor em qualquer doutorado ou pós-doutorado de medicina, mais precisamente na especialidade de infectologia, de tando conhecimento acumulado nesses dias. Em geografia já me falaram que sou PhD, pois sei explicar sem recorrer a livros ou ao Google os países acometidos pelo Covid-19, bem como conheço a China na palma de minha mão.

Com todo esse conhecimento adquirido nesses tempos de pandemia só me falta atualizar minha agenda de contatos para tratar diretamente com ministros, governadores e prefeitos. Um amigo meu, cabra bem-sabido, já vendeu uma descoberta sua para uma governadora e um prefeito e descolou uma grana legal com o distanciamento dos carros no estacionamento. O prefeito gostou tanto que mandou interditar uma rua inteira.

Se não me der sono antes da meia-noite, amanhã levantarei todo o imbróglio da deputada Joice Hasselman e seu ex-assessor, o pedreiro da Juju, e as gravações telefônicas de Sérgio Moro desde que deixou o ministério. Mas antes preciso de uma orientação de especialista sobre os feriados que estamos perdendo em casa e serão repostos depois da epidemia.

Essa vida e isolamento social me cansa.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Será um salve-se quem puder! E que Deus, aqui pra nós, nos acuda, porque nunca vi tanta gente despreparada querendo “salvar Tabocas Ville” junta!

 

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Dois mil e vinte acabou de bater na porta. Não sei se por conta da combinação inusitada dos números envolvidos, ou por se tratar de ano eleitoral mesmo, é fevereiro, o carnaval ainda não passou, e já estamos com a sensação de que já vivemos um ano inteiro, praticamente.

A agilidade da notícia tem trazido uma infinidade de sentimentos. Acontece o fato, alguém fotografa, narra, e aquilo toma corpo de manchete em segundos. Quando a pauta chega às redações dos blogs e/ou jornais e TVs, e acontece (ou não) a apuração mais real do caso, já estamos extasiados de imagens, áudios, fotos e vídeos. Daí, aqui para nós, pouca gente se interessa por ler uma matéria na íntegra, refletir e discutir a veracidade daquilo tudo. Já estamos, minutos depois, sedentos pelo próximo assunto. E assim vai seguindo o baile do dia.

Lembro, com um pouco de saudade até, das campanhas eleitorais no comecinho disso tudo. Em 2012, por exemplo, tempo em que começamos a acessar o facebook pelos smartphones e tablets, e a trocar mensagens instantâneas. Ainda que já conectados, acabávamos tendo um tempinho entre o fato político, a pulverização dele com o mundo, e o resultado. “Impactou? Passou uma mensagem positiva ou negativa? Podemos reverter isso aí? De que forma?” E assim iniciavam as longas reuniões nos QGs das campanhas eleitorais, que geralmente iam madrugada adentro.

Prevejo que 2020 não será para amadores. Ainda é fevereiro e já estamos acompanhando o troca-troca de partidos e lados políticos, a boataria baixa, e a resposta instantânea. “Você viu? O pré-candidato respondeu ao blog X no grupo Y! A pré-candidata bateu boca no whatsapp com uma liderança da oposição!” Será um salve-se quem puder! E que Deus, aqui pra nós, nos acuda, porque nunca vi tanta gente despreparada querendo “salvar Tabocas Ville” junta!

Manuela Berbert é publicitária.

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Estudo relaciona redes sociais a desordens comportamentais || Reprodução

Estudo de pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos (EUA), mostrou relações entre o uso de redes sociais, mais especificamente o Facebook, e o comportamento de pessoas viciadas. A pesquisa foi divulgada no Periódico de Vícios Comportamentais.

Segundo os autores, a lógica de oferta de “recompensas” por esses sites e aplicativos dificulta a tomada de decisões e estimula atitudes de retorno contínuo ao uso do sistema, assim como no caso de outras desordens ou de consumo de substâncias tóxicas.

De acordo com os pesquisadores, os estudos sustentam um paralelo entre usuários com grande tempo dispendido em redes sociais “e indivíduos com uso de substâncias [drogas] e desordens decorrentes do vício”. O excesso de redes sociais afetaria a capacidade de julgamento das pessoas no momento de escolhas mais benéficas.

“Nossos resultados demonstram que um uso mais severo de sites de redes sociais é associado com maior deficiência na tomada de decisões. Em particular, nossos resultados indicam que usuários em excesso de sites de redes sociais podem tomar decisões mais arriscadas”, dizem os autores.

ESCALA

O estudo aplicou uma escala utilizada para medir níveis de vício no facebook (Bergen Facebook Addiction Scale), problemas na tomada de decisões e propensão a depressão em 71 pessoas em uma universidade alemã. A amostra, portanto, é importante para cuidados no momento de generalizar os resultados para o conjunto da sociedade, mas não inviabiliza as conclusões importantes da análise.Leia Mais

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Árvore de Natal de 8 metros de altura é atração na Juracy Magalhães
Uma árvore de Natal de 8 metros de altura rapidamente está se transformando em atração da filial das Lojas Buriti na Avenida Juracy Magalhães, no Alto Maron, em Itabuna, antes mesmo de ser concluída a montagem. A árvore está sendo montada e decorada no estacionamento da loja e ainda tem a Casinha de Papai Noel. O trabalho deve ser concluído neste domingo (9).
O diretor comercial das Lojas Buriti, Mauro Ribeiro, diz que a árvore e o espaço ambientado foi pensado para envolver o comércio de Itabuna e região no clima natalino, época que aquece as vendas e favorece as confraternizações.
– Nós somos responsáveis pela cidade e região que vivemos, e pensamos em fazer a nossa parte. A árvore está ficando linda e gigantesca. Proporcionaremos um Natal com mais beleza e esperamos que seja um espaço visitado por todas as famílias. O clima do Natal, por si, já é contagiante – destaca Mauro.
Nas redes sociais, a árvore é um dos assuntos neste domingo. Quem passa em frente à loja, fotografa, filma e compartilha em mídias digitais como o WhatsApp ou mesmo Facebook e Instagram.

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Facebook perde usuários para o YouTube || Foto Agência Brasil

O Facebook perdeu a preferência entre jovens, sendo ultrapassado por YouTube, Instagram e Snapchat. A conclusão é de uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Centro de Pesquisas em Internet e Sociedade Pew Research Center, grupo de investigação sediado nos Estados Unidos e famoso internacionalmente.
O levantamento ouviu 743 adolescentes entre 13 e 17 aos e mais de  mil pais norte-americanos entre março de abril. Os dadoss são uma indicação mas não refletem a situação de outros países do mundo, muitos com índices de acesso à internet e a redes sociais diferentes dos EUA.
De acordo com o estudo, o YouTube é a plataforma mais popular, usada por 85% dos entrevistados. Em seguida, estão Instagram (72%), Snapchat (69%), Facebook (51%) e Twitter (32%). Entre aqueles que usam frequentemente, o Snapchat assume a liderança (35%), seguido pelo YouTube (32%), Instagram (15%) e Facebook (10%).
Na edição anterior da pesquisa, realizada em 2015, o Facebook foi a plataforma preferida dos adolescentes, sendo acessada por 71% dos entrevistados. Na sequência, Instagram (52%), Snapchat (41%) e Twitter (32%). Nessa rodada, o YouTube não era considerado nas entrevistas com meninos e meninas.
No recorte por renda, o Facebook ganha popularidade entre os menos abastados. Do total de entrevistados, o Facebook faz parte do dia a dia de 70% daqueles com renda anual por lar abaixo de US$ 30 mil. Entre aqueles com receita total da família acima de US$ 75 mil, o índice cai para 36%.
Na distribuição por gênero, o Snapchat foi mais popular entre meninas (42%) do que entre meninos (29%). Já o YouTube teve mais registros entre rapazes (39%) do que moças (25%).
EFEITO DAS REDES SOCIAIS
Quanto ao efeito das redes sociais, a divisão é equilibrada. Dos participantes do levantamento, 31% as classificaram como positiva, 24% como negativa e 45% tiveram uma postura mais neutra, comentando que não veem impactos predominantes, benéficos ou prejudiciais.
Entre os que avaliam positivamente a presença das redes sociais, a maior contribuição seria viabilizar a conexão com amigos e com membros da família (40%), seguida pela facilidade na busca de informações (16%) e a interação com pessoas com interesses semelhantes (15%).
Os mais pessimistas sobre essas plataformas indicam como principais problemas o bullying e a difusão de rumores (27%), relacionamentos prejudiciais e a falta de contato humano (17%) e a produção não realista de imagem das pessoas sobre suas vidas (15%).
CONEXÃO CONSTANTE
O levantamento também procurou entender os hábitos online dos adolescentes. Entre os entrevistados, 95% disseram possuir um smartphone e quase metade (45%) afirmou estar conectado praticamente durante todo o tempo, informa a Agência Brasil.

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Facebook condenou ataques a agências de checagem de dados || Foto Agência Brasil

Uma semana após iniciar uma parceria com agências brasileiras de checagem de dados, o Facebook divulgou uma nota criticando os “ataques” que as organizações têm sofrido de movimentos autointitulados de direita. Segundo a rede social, as agências Aos Fatos e Lupa, verificadoras das chamadas fake news, são certificadas e auditadas por uma instituição internacional apartidária. Nos últimos dias, após entrar em vigor a parceria, grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL) criticaram a iniciativa, classificada por eles como “censura”.
O acordo foi assinado no último dia 10 de maio entre o Facebook e as agências Lupa e Aos Fatos. Se uma notícia compartilhada no perfil de um usuário é denunciada por internautas e confirmada como falsa pelas agências, o Facebook automaticamente reduz sua distribuição no Feed de Notícias e impede o impulsionamento dela.
Em vídeo divulgado na última quarta-feira (16), o coordenador do MBL, Kim Kataguiri, disse que as agências são de esquerda e fazem a checagem de dados com “viés ideológico”. “Quando você vai ver quais são esses checadores, você vai ver que são pessoas absolutamente esquerdistas. Na verdade, todas as publicações com viés mais liberal, conservador e de direita, vão ser censuradas e ter seu alcance cortado e ninguém vai poder falar absolutamente nada”, afirmou.
No vídeo, Kataguiri chegou a criticar nominalmente um ex-integrante da Agência Pública. A organização, no entanto, não faz parte da parceria com o Facebook. Sátiras foram publicadas também em outros perfis como o Carta Capitalista com ironias à Agência Lupa, na qual o mascote aparece alterado, portando um boné do MST, e a organização é denominada Agência Lula, em referência ao ex-presidente.
Publicado nesta sexta-feira (18), o comunicado do Facebook diz que a rede social está comprometida em combater a desinformação, motivo pelo qual lançou a ferramenta. Segundo a nota, as agências de checagem de dados fazem parte da International Fact-Checking Network (IFCN), organização que atesta o compromisso dos checadores com a “imparcialidade” e “transparência” de suas metodologias.
“O Facebook é um espaço para todas as ideias, mas não para a disseminação de notícias falsas. Nos últimos dias, nossos parceiros no Brasil têm sido alvo de ataques pelo trabalho que estamos fazendo para ajudar a construir uma comunidade melhor informada. O trabalho deles é checar fatos, não ideias. Condenamos essas ações e seguimos comprometidos em trabalhar com organizações reconhecidas pela IFCN no nosso programa de verificação de notícias. Porque as pessoas não querem a disseminação de notícias falsas no Facebook. E nós também não”, disse o Facebook.
Durante a semana, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) também repudiou as reações à checagem dos fatos. Segundo a organização, os colaboradores das agências de fact-checking têm tido seus perfis “vasculhados e expostos em montagens” com o objetivo de vinculá-los a uma ideologia.
“Os conteúdos e falas incitam o público a ‘reagir’. Em alguns casos, fotos de cônjuges e pessoas próximas aos profissionais também foram disseminadas junto a afirmações falsas e ofensivas. Para a Abraji, a crítica ao trabalho da imprensa é válida e necessária. Ao incitar, endossar ou praticar discurso de ódio contra jornalistas, porém, aqueles que reprovam as iniciativas de checagem promovem exatamente o que dizem combater: o impedimento à livre circulação de informações”, criticou a associação.
PARCERIA
Ao aderir à iniciativa, a agência Aos Fatos explicou aos internautas como eles podem reportar o conteúdo supostamente falso que, se confirmado, teria o seu alcance diminuído. Segundo a organização, a ferramenta já funciona nos Estados Unidos, onde foi possível cortar em 80% a distribuição de informações consideradas falsas por agências de verificação.
As agências esclarecerem que não haverá censura dos conteúdos, já que os usuários que quiserem compartilhar as notícias falsas receberão apenas um alerta de que a veracidade da informação foi questionada. “Notícias consideradas falsas pelas plataformas de checagem não poderão ser impulsionadas no Facebook. E as páginas que publicarem com frequência tais conteúdos não terão mais a opção de usar anúncios para construir suas audiências”, informou a Aos Fatos.
De acordo com o Facebook, a ferramenta já alcançou “resultados encorajadores” nos primeiros dias de lançamento e que a parceria tem contribuído para melhorar a “qualidade das notícias da plataforma”.
“Em sua primeira checagem de conteúdo no Facebook, nossos parceiros na Agência Lupa atestaram que era falsa uma notícia de que uma vacina contra gripe estaria causando um ‘surto mortal’ nos Estados Unidos. No momento da verificação, o conteúdo já tinha milhares de interações na nossa plataforma. O exemplo acima é uma demonstração da importância do trabalho feito pelos verificadores de fatos. Eles funcionam muitas vezes como um serviço de utilidade pública”. Da Agência Brasil.

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Juninho e Victor bombam nas redes sociais

Os bordões que surgem durante conversas de vizinhos e as histórias de moradores da periferia de Aurelino Leal, no sul da Bahia, transformadas em pequenos vídeos tiraram José Bispo dos Santos Junior da lista de brasileiros anônimos. Juninho Espoliano Martinelli, como tornou-se conhecido nas redes sociais, teve seus vídeos visualizados por mais 4 milhões de pessoas em oito meses.

Ele já ultrapassou 200 mil seguidores nas redes sociais e seus bordões ganharam as ruas de cidades do interior da Bahia. Peeega esse viado! e Não estou boa nem tenho previsão de melhora! tornaram-se familiares de internautas sul-baianos e até de outros estados.

Os vídeos são sucesso garantido no FacebookInstagram e YouTube. O mais famoso deles – sobre uma briga entre vizinhos por causa do suposto furto de uma galinha – já possui mais de 2,1 milhões de visualizações e 25 mil curtidas somente na página oficial do artista no Facebook. As transmissões diárias ao vivo nas redes sociais reúnem, em média, três mil seguidores.

O sucesso é tanto que o novo humorista das redes sociais assina o seu primeiro contrato com empresário neste mês e prepara stand up para iniciar carreira no teatro.  Enquanto isso, curte a fama e posa para fotos com os fãs, como ocorreu na última quarta-feira (6), durante passeio no Shopping Jequitibá, em Itabuna, foi cercado várias vezes por pessoas para uma pose e ouviu repetidas vezes o bordão Peeega esse viado! Em vídeo, a entrevista concedida ao PIMENTA, na Carmen Steffens.

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A alemã Deutsche Welle lançou um vídeo que mostra o poder da marca Neymar. Os números do jogador brasileiro para o campo dos negócios/mercado de consumo explicam o porquê de o francês PSG pagar mais de R$ 800 milhões pelo jogador. Confira a tuitada da DW e entenda um pouco dessa máquina de negócios.

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Anuário traz as marcas mais valiosas do mundo (Reprodução).
Anuário traz marcas mais valiosas do mundo.

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A WPP e a Millward Brown divulgaram o ranking BrandZTM Top 100 marcas globais mais valiosas de 2016. Divulgada na terça-feira, 7, a lista mostra que o Google recuperou a primeira colocação perdida para a Apple ano passado, graças a inovação contínua, aumento da receita de publicidade e o crescimento dos negócios em nuvem.

De acordo com os organizadores do ranking, o valor da marca Google cresceu 32% e atingiu US$ 229 bilhões, enquanto a Apple, vencedora em 2015, caiu para a 2ª posição, com queda de 8% e US$ 228 bilhões. A Microsoft permanece como terceira colocada, com crescimento de 5% e atingiu US$ 122 bilhões de dólares.

As marcas Marlboro e Coca Cola deixaram o Top 10 pela primeira vez desde 2006, desbancadas pelo Facebook – que ocupou o 5º lugar, com crescimento de 44% — e Amazon, em 7º lugar, com 59%, que integram o Top 10 pela primeira vez.

Desde sua entrada no ranking, em 2011, a empresa de Mark Zuckerberg aumentou seu valor de marca em 246%. Já a Amazon tem mantido expansão constante, como resultado de transformação global e a experiência multicanal.

“A queda de ícones do Top 10 que observamos esse ano é mudança de paradigma que as marcas não podem ignorar: a existência de consumidor cada vez mais preocupado com seu bem-estar. Daí surge a importância das marcas promoverem inovações disruptivas que as permitam satisfazer a necessidade que os consumidores possuem de cuidar mais de sua mente e corpo”, declara o CEO da Kantar Consumer Insights na América Latina, Gabriel Castellanos.

Segundo a Millward Brow, vale destacar que nos últimos 11 anos o valor das marcas incluídas no BrandZ ™ Top 100 cresceu 132%, atingindo um total de US $ 3,4 bilhões, 3% a mais do que em 2015.

Diretor-geral da Kantar Vermeer, Eduardo Tomiya afirma que a importância de marcas de tecnologia é evidente, uma vez que elas estão entre as mais valiosas em 2016, mas o sucesso futuro dependerá de sua capacidade de se encaixar no cotidiano dos consumidores. “O desafio é oferecer experiência real para seus clientes, seja através da construção de proximidade, onipresença e customização ou adquirindo um papel ativo nas categorias tradicionais”, diz o executivo.

Vice-presidente comercial da Millward Brown Brasil, Silvia Quintanilha declara que as marcas que se desenvolvem, independentemente do setor, e que podem enfrentar os desafios e mudar os padrões atuais são aquelas que implementam inovação para além dos seus produtos e serviços, se concentrando na criação de experiências significativas para os consumidores.

“Nos últimos 10 anos, as marcas identificadas como inovadoras cresceram nove vezes mais que as empresas que inovaram menos. Neste sentido, as marcas latino-americanas têm duplo desafio para chegar ao ranking global: inovar disruptivamente e aumentar seu alcance”, completa Silvia.

O relatório BrandZ Top 100 marcas globais mais valiosas oferece resultados, rankings e outros insights de marcas de diversas regiões no mundo. Os 14 diferentes setores abordados estão disponíveis online na plataforma dos organizadores do ranking. Além disso, novo aplicativo interativo está disponível de maneira gratuita para iOS e Android no site Brandz, bem como para download na Apple Store e no Google Play.

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Anderson Sá está preso há 24 dias em Itabuna (Foto Reprodução).
Anderson Sá está preso há 24 dias em Itabuna (Foto Reprodução).

A situação do advogado Anderson Sá, acusado de associação ao tráfico e de ameaça a uma juíza carioca, complicou-se após a ordem de transferência dele para ser interrogado no Rio de Janeiro. Ontem (08), o presidente da subseção local da OAB, Edmilton Carneiro, e cerca de dez advogados fizeram manifestação em frente ao Conjunto Penal de Itabuna, onde Anderson está preso há 24 dias (confira).

O advogado foi alvo de mandado de prisão temporária, que expira em 30 dias, mas pode ser renovado pela justiça. É grande a possibilidade de que a ordem de transferência seja cumprida hoje.

Carneiro chegou a solicitar que o interrogatório do advogado ocorresse por meio de videoconferência, ressaltando a existência de uma sala equipada com essa finalidade no Conjunto Penal de Itabuna. Segundo informações, o pedido foi negado.

Diante dessa situação, advogados que se mobilizaram para defender o colega utilizam as redes sociais para reforçar os apelos em favor de Anderson Sá. A advogada Jurema Cintra, que faz parte dessa mobilização, divulga no Facebook uma conta bancária para recebimento de doações, que serão utilizadas com a finalidade de custear os gastos para acompanhamento jurídico do acusado.

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Cidade enfrenta crise e população sofre, mas ainda brinca (Foto Pedro Augusto).
Cidade enfrenta crise e população sofre, mas ainda brinca (Foto Pedro Augusto).

Um sentimento de fim de mundo paira em Itabuna há alguns meses. Seja pelas epidemias de dengue, zika e chikungunya, seja pela falta de água ou por ter que se contentar com a água salgada que goteja uma vez por mês, o fato é que nunca se viu esta cidade em situação de equivalente desordem.

O quadro dramático é tratado com bom humor por alguns itabunenses nas redes sociais, bem naquela linha do “rir pra não chorar”.

No Facebook, um sofredor anuncia: “Quer fazer um estágio que lhe dará uma boa noção de como deverá ser o fim do mundo? Venha passar uns dias em Itabuna!”. E, para não pensarem que estamos sozinhos nesse interminável episódio de The Walking Dead, um vizinho responde: “Depois do estágio (em Itabuna), venha fazer um MBA em Ilhéus”.

A resenha inclui até sugestão de que o caos seja usado como estratégia de marketing. Já tem até o mote: “Venha para Itabuna e experimente o privilégio de ter uma visão do Apocalipse”.

Tem ainda quem dê uma de Poliana e veja o lado positivo de toda essa bagaça. Para uma sobrevivente, “sem água, nós diminuímos os banhos e aumentamos o uso de perfume, o que é um bom treinamento para ir a Paris”. E prossegue com o mesmo otimismo: “com água, porém salgada, estamos tomando muitos banhos de descarrego, treinando para enfrentar a situação política do país”.

E segue a vida na base do humor. Porque sem ele tá difícil encarar o sofrido dia-a-dia desse lugar.