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Os moradores do Condomínio Residencial Itapoan, no Jorge Amado, em Itabuna, reclamam da falta de regularidade no abastecimento de água. Os proprietários dos imóveis naquela localidade se queixam que, em determinados períodos do ano, só têm água nas torneiras poucas vezes durante o mês e precisam recorrer a vizinhos de outras áreas do bairro para as necessidades básicas.

De acordo com moradores, além do intervalo para as manobras ser longo, muitas vezes, quando o abastecimento é liberado, o “liquido precioso” cai nas torneiras por poucas horas. Eles relatam que registraram várias queixas junto à Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), mas até hoje o problema não foi resolvido.

Os moradores reclamam que, neste mês de abril, o último abastecimento durou menos de três horas e ocorreu há mais de 10 dias. Segundo eles, até existe um reservatório, mas que não atende, por muitas horas, às necessidades dos quase 3 mil moradores das 748 unidades habitacionais do Residencial Itapoan. “Às vezes, a água do reservatório dura duas horas. É pouca água para a quantidade de pessoas”, reclama uma moradora. A resposta da Emasa será publicada assim que enviada.

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Iruman crítica a pré-candidatos no debate sobre a crise hídrica.
Iruman crítica a pré-candidatos no debate sobre a crise hídrica.

Ex-presidente da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), Iruman Contreiras criticou a postura de pré-candidatos a prefeito de Itabuna no debate sobre a crise hídrica que afeta o sul da Bahia. As críticas foram feitas por meio de uma rede social.

Iruman é dos que mais conhecem o projeto da Barragem do Rio Colônia e a questão da água no município. O projeto começou a ser formulado no período em que ele presidiu a Emasa (2001-2002).

Por meio de uma rede social, ele fez observações. “Na omissão e ausência da Emasa nos debates sobre a solução para o abastecimento, candidatos vão desinformando e confundido a população, desenhando um cenário propício para a concessão dos serviços prestados pela Emasa sem oposição da sociedade”.

Confira a íntegra.

“Alardeiam que com a concessão dos serviços de saneamento, a nova proprietária do sistema implantará a unidade de dessalinização em menos de 30 dias. O dep. Davidson (PCdoB) declarou à Difusora que não adianta a barragem sem a adutora para trazer a água do “Colônia ” até a unidade de tratamento em Itabuna e que essa obra custará 120 milhões e que ele já apresentou uma emenda no orçamento da União. Já o Dep. Augusto Castro (PSDB) assegurou na mesma rádio que ele conseguiu a “continuação” da obra com o governo interino e que vai trabalhar para fazer uma adutora da barragem do Funil/Rio de Contas/Ubaitaba de 60 km (só até Ubaitaba). Ambos desconhecem as razões da barragem está sendo construída no Colônia como alternativa de regularização /perenização do Cachoeira com uma vazão regular média superior a 1,5 mil litros por segundo na estiagem e superior a 5 mil litros/seg. no pedido de cheias, água suficiente para os próximos 50 anos, que será despejada na calha do Cachoeira e captada por bombas em Ferradas (já existentes ) . Não há necessidade de adutora de de 120 milhões seja para o Colônia, seja o rio de Contas. Os dois postulantes à prefeito de Itabuna demonstram total desconhecimento do projeto da barragem do Colônia e da necessidade de água da cidade. Na omissão e ausência da Emasa nos debates sobre a solução para o abastecimento, candidatos vão desinformando e confundido a população, desenhando um cenário propício para a concessão dos serviços prestados pela Emasa sem oposição da sociedade. Sobre as dívidas da Emasa nenhum deles ousou se manifestar e os entrevistadores sequer aventaram perguntar algo fora do script pré acertado entre os dois atores. A barragem do Colônia reduzirá os custos operacionais de captação , adução, tratamento com energia elétrica. Então, até a emenda dos 120 milhões ser liberada (orçamento 2017) ou até a adutora do funil ser construída (Castro prefeito em 2017) ou se completar o processo de concessão (de seis a doze meses, final do governo Vane e início governo Davidson) a água permanecerá salgada?”

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Carro-pipa abastece um dos 140 reservatórios comunitários instalados em Itabuna (Foto Divulgação).
Carro-pipa abastece um dos 140 reservatórios comunitários em Itabuna (Foto Divulgação).

O prefeito Claudevane Leite prorrogou a situação de emergência por mais seis meses em decreto publicado, na última sexta (3), na edição eletrônica do Diário Oficial. A decretação de situação emergencial ocorreu no mesmo dia em que o gestor anunciou a concessão da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa).

A justificativa para a prorrogação é a falta de chuvas com a consequente paralisação da captação de água nos rios Cachoeira e Almada. A captação da estação de Rio do Braço (Rio Almada) caiu 97%, segundo o decreto.

A água que ainda cai em algumas torneiras de Itabuna é captada na estação de Castelo Novo, porém com teor de cloreto de sódio 32 vezes superior ao aceitável e imprópria para ingestão por humanos e animais.

DEFESA CIVIL

Segundo comunicado, o município já enviou o Formulário de Informações do Desastre (FIDE) para o Governo do Estado e para o Ministério da Integração Nacional, eletronicamente, para que o Decreto publicado pela Prefeitura seja reconhecido e homologado.

Roberto Avelino, da Defesa Civil em Itabuna, acrescenta que, atualmente, a captação de água está sendo feita nas estações da Embasa, em Travessão, e em São José da Vitória, para garantir diariamente 1 milhão de litros de água nos 140 reservatórios distribuídos em locais estratégicos para abastecer a população de Itabuna.

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Situação do Rio Cachoeira numa área onde a Emasa consegue captar água a cada 12 horas, em Nova Ferradas.
Situação do Rio Cachoeira em trecho a 300 metros da estação de captação de Nova Ferradas.

Tristeza é o sentimento de quem vê a situação do Rio Cachoeira, em Itabuna, nas imediações da unidade de captação de Nova Ferradas. Onde antes se captava, em média, 250 litros por segundo, hoje é possível retirar não mais que 60 litros por segundo, por 12 horas, e com igual intervalo.

O trecho está praticamente seco, com pequenos poços de onde a Emasa ainda retira água (por meio de transposição) para abastecer bairros da zona oeste do município. Não se sabe até quando vai dar…

Com a seca de mais de nove meses, a região perdeu 80% de sua reserva de água. Além de Itabuna, outros municípios, como Itajuípe, Camacan e Ilhéus também enfrentam racionamento. No curto prazo, não há muito o que fazer, além de esperar a chuva.

Infelizmente, em vários trechos o velho Cachoeira vai ficando cada vez menos parecido com um rio. Para quem o conheceu em outros tempos, é realmente de chorar.

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Restaurante da Uesc não abre por falta de água (Foto DCE Uesc).
Restaurante da Uesc não abre por falta de água (Foto DCE Uesc).

O racionamento de água que atinge boa parte dos ilheenses causa transtornos também na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Com os reservatórios vazios, a administração do Restaurante Universitário (RU) avisou aos estudantes que não vai funcionar nesta terça-feira (3).

O RU é o preferido dos universitários por oferecer café, almoço e jantar com preço abaixo da média, por ser subsidiado pela universidade.

Com o fechamento temporário hoje, os estudantes já reclamam. No entanto, como não há previsão do fim do racionamento, não vai ser difícil ver o restaurante de portas fechadas nos próximos meses.

Na semana passada, a Embasa anunciou que ampliaria o número de bairros atingidos pelo racionamento, que somente terá fim com a melhora do nível nos mananciais que abastecem os reservatórios de Ilhéus. O abastecimento de água tem ocorrido em dias alternados na cidade.

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falta d´águaApresar da preocupação com o abastecimento de água no sul da Bahia, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) emitiu nota para informar que o seu sistema “está operando normalmente”, apesar do período prolongado de estiagem na região”. O sul da Bahia enfrenta estiagem superior a 130 dias.

A empresa cita o monitoramento diário dos três mananciais do sistema – 0 Iguape, Rio Santana (Rio de Engenho) e Olivença. Segundo a nota, os mananciais “apresentam níveis aceitáveis para manter o abastecimento regular”.

A nota não informa em que nível está a reservação de água nas áreas de captação, mas acrescenta que “se esse quadro for alterado, serão adotadas medidas para assegurar a regularidade do abastecimento”.

A empresa recomenda “o uso consciente da água, diante da estiagem que atinge o sul e outras regiões do estado”.

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Moradores fecharam semianel para cobrar mais caminhão-pipa (Foto Pimenta).
Moradores fecharam semianel para cobrar mais caminhão-pipa (Foto Pimenta).

Moradores do Condomínio Pedro Fontes, em Itabuna, fecharam os dois sentidos da pista do Semianel Rodoviário, nesta manhã de quarta (9), para cobrar mais água para a localidade. A Polícia Militar foi acionada para liberar a pista. O semianel liga a BR-101 e a Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415).

De acordo com os moradores, a água não chega chega aos blocos 18 a 20 com força para abastecer os apartamentos. O condomínio conta com cerca de mil apartamentos e mais de 5 mil moradores.

O bloqueio da pista começou por volta das 9h50min e a promessa era somente liberar o tráfego de veículos após a chegada de novo caminhão-pipa para atender a localidade.

TANQUE DA EMASA

Com a falta d´água, moradora lava roupa no Riacho Água Branca (Foto Pimenta).
Com a falta d´água, moradora lava roupa no Riacho Água Branca (Foto Pimenta).

Outra queixa dos moradores ouvidos pelo Pimenta é quanto à água fornecida pela Emasa em um reservatório de 10 mil litros. “A empresa só abastece uma vez por dia. Quando chega, não dá pra nada”, diz João Paulo Souza, morador do condomínio.

Com a falta d´água, os moradores estão recorrendo ao Riacho Água Branca, que passa em frente ao Pedro Fontes. Usam a água esverdeada para lavar roupa e tomar banho. “É o que nos resta”, afirma Joelma Dias do Nascimento.

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Protesto provocou engarrafamento na BR-324 nesta manhã (Foto Pimenta).
Protesto provocou engarrafamento na BR-324 nesta manhã (Foto Pimenta).

Manifestantes bloquearam a BR-324, em Salvador, nesta manhã de quinta (9), para cobrar regularização do abastecimento de água em várias localidades da capital baiana. Há nove dias, uma adutora da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) se rompeu devido a obras de ampliação do metrô, deixando mais de cem bairros sem água.

A interdição na saída de Salvador provocou grande engarrafamento na BR-324. A rodovia somente foi liberada há pouco, após negociação envolvendo manifestantes, patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal e homens da Polícia Militar.

O protesto complicou ainda mais a vida de quem esperou horas para deixar Salvador, após manhã em que choveu fortemente. Ocorreram alagamentos em várias localidades.

Engarrafamento foi grande em dia chuvoso na capital baiana (Foto Pimenta).
Engarrafamento foi grande em dia chuvoso na capital baiana (Foto Pimenta).
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Moradores da rua Antônio Olímpio e travessa Vila Nova, no bairro Pedro Jerônimo, em Itabuna, passaram a virada do ano sem uma gota de água no tanque. Uma moradora daquela área e leitora do PIMENTA afirma que as festas por lá ficaram sensivelmente comprometidas por culpa da Emasa.
“Não temos água nem para cozinhar nem para lavar os pratos das festas do final de ano”, protesta a leitora em comentário enviado ao blog.
Um horror!