Segundo Ederjúnior, funcionários de farmácias estão expostos a maior risco de contágio pelo coronavírus
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O vereador Ederjúnior dos Anjos (PSL) solicitou, por meio do requerimento 0259/2021, que a Secretaria de Saúde de Ilhéus vacine farmacêuticos e atendentes de farmácias contra a covid-19. De acordo com o parlamentar, esses profissionais estão mais expostos ao risco de contágio e são classificados como trabalhadores da saúde.

O pedido está na pauta da próxima sessão ordinária da Câmara de Vereadores, que será na terça-feira (20). Caso seja aprovado, o requerimento seguirá para o secretário de Saúde do município, Geraldo Magela.

O secretário, por sua vez, poderá sugerir que a Comissão Intergestores Bipartite da Bahia (CIB) avalie a proposta. Formada por representantes dos 417 municípios baianos e da Secretaria de Saúde do Estado, a CIB define as regras de prioridade do plano estadual de vacinação.

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Villas Boas, ao centro, em reunião com dirigente do Conselho de Farmácia baiano (Foto Divulgação).
Villas Boas, ao centro, em reunião com dirigente do Conselho de Farmácia baiano (Foto Divulgação).

Mais de 400 profissionais – entre farmacêuticos, químicos e biólogos – serão contratados pela Bahiafarma, entidade ligada a Secretaria da Saúde do Estado, a partir de 2016, conforme anúncio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Aliado a este montante, a expectativa é que a demanda por mão de obra qualificada aumente a partir da política de atração de indústrias farmoquímicas pelo Governo da Bahia.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas Boas, a escassez de mão de obra qualificada para atuar no segmento é uma realidade no estado. O titular da Sesab se reuniu nesta semana com o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia (CRF-BA), Mário Martinelli Júnior, para elaborar uma estratégia que garanta o maior número de baianos ocupando essas vagas.

– Uma das iniciativas visa estimular o direcionamento dos cursos de pós-graduação para a área farmoquímica, bem como estruturar um programa de estágio remunerado para estudantes da graduação na Bahiafarma.

PERSPECTIVAS
A Bahiafarma é considerada como empresa estratégica no processo de atração e fixação de laboratórios e indústrias farmacêuticas, para a criação de um pólo farmoquímico na Bahia nos próximos anos. Está em implantação o desenvolvimento de linha de produção multipropósito, com a fabricação de imunobiológicos e de itens como órteses e próteses de alto perfil, além de testes rápidos de diagnósticos voltados para o SUS de todo o Brasil, com a possibilidade ainda de exportar para a América Latina.

Ainda de acordo com Vilas Boas, em paralelo, com o propósito de captar outros negócios possíveis de serem assimilados, independentes de transferência de tecnologia via Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP), a Bahiafarma tem prospectado outros projetos, considerando a necessidade de investimento, custo de produção, disponibilidade de mercado e demanda de consumo do Sistema Único de Saúde (SUS). Já se tem parcerias estabelecidas com diversos laboratórios, entre eles, Cristália, Novartis, Libbs e Biocen.

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Com faixas, cartazes e nariz de palhaço, estudantes e profissionais protestam em Itabuna (Foto Pimenta).
Manifestação de estudantes de farmácia em fevereiro deste ano (Foto Pimenta).

Foi publicada nesta segunda-feira (11), no Diário Oficial da União, a Lei nº 13.021, que torna obrigatória a presença de um farmacêutico em drogarias, durante todo o horário de funcionamento. Com a norma, as farmácias deixarão de ser apenas estabelecimentos comerciais e passarão à condição de prestadoras de serviços de assistência à saúde.
Segundo o Conselho Federal de Farmácia, medir pressão, glicemia, aplicar soro e vacinas estão entre os exemplos de serviços que a norma permite que sejam prestados nas farmácias.
Outra função que caberá ao profissional é notificar os profissionais de saúde, órgãos sanitários e o laboratório industrial sobre efeitos colaterais, reações adversas, intoxicações e dependência de medicamentos.
A nova lei, que entra em vigor em 45 dias, prevê ainda que as drogarias devem ter instalações adequadas sob o aspecto sanitário. Elas deverão ter equipamentos necessários à conservação de imunobiológicos, como vacinas e outros equipamentos exigidos pela vigilância sanitária.
Há 20 anos no Congresso Nacional, a nova lei altera a Lei de Controle Sanitário do Comércio de Drogas e Medicamentos (Lei 5.991/1973), que atualmente exige a presença de “técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia”, o que permitiu a interpretação de que os técnicos podem ser profissionais de nível médio. Além disso, admite a substituição por “prático de farmácia” ou “oficial de farmácia”, em localidades sem o profissional exigido. Da Agência Brasil.

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Com faixas, cartazes e nariz de palhaço, estudantes e profissionais protestam em Itabuna (Foto Pimenta).
Com faixas, cartazes e nariz de palhaço, estudantes e profissionais protestam em Itabuna (Foto Pimenta).

Farmacêuticos e estudantes do curso superior de farmácia participaram de manifestação na Cinquentenário, em Itabuna, contra o Ministério Público Federal na Bahia. O MPF ingressou com ação civil pública para que o Conselho Regional de Farmácia conceda registro a técnicos em farmácia.
Com nariz de palhaço, apitos, faixas e cartazes, cerca de 200 estudantes e farmacêuticos criticaram a ação do MPF. A coordenação do movimento informa que existem cerca de 230 farmacêuticos em Itabuna e a faculdade particular que oferece o curso de Farmácia, a Unime,  possui quase 500 alunos, além de já ter formado mais de 100 profissionais.
Manifestação estudantes e farmacêuticos2 Foto PimentaA manifestação, também, visou reforçar a importância do farmacêutico, segundo Vanusa da Glória, uma das líderes do movimento. “Nós estamos aqui enquanto profissionais e estudantes de farmácia para mostrar à população que o profissional farmacêutico tem que estar dentro da farmácia, sim, seja ela comunitária, hospitalar”, disse.
Os estudantes ressaltam que o farmacêutico tem nível superior, mais de 4 mil horas de aula, contado com seis disciplinas de farmacologia clínica, e patologias. “São cinco anos de estudos. Aprendemos todos os mecanismos de ação dos medicamentos e todas as reações adversas”, diz Vanusa, frisando que o técnico não tem essa preparação.
Um dos embates dos alunos é interno. A própria Unime poderá abrir espaço para aulas do curso técnico em farmácia, de nível médio, oferecido pelo Pronatec, do Governo Federal.

Manifestação estudantes e farmacêuticos3 Foto Pimenta