Desembargador autoriza demissão em massa na fábrica de Camaçari
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O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, Edilton Meireles de Oliveira Santos, derrubou uma liminar que proibia a Ford de fazer demissão em massa dos funcionários na unidade de Camaçari, na região Metropolitana de Salvador. O magistrado acatou recurso da multinacional.

O desembargador Edilton Meireles derrubou, no sábado (13), uma decisão do juiz Leonardo de Moura Landulfo Jorge, da 3ª Vara do Trabalho de Camaçari, que no dia 5 deste mês determinou a suspensão da demissão em massa até que a Ford entrasse em acordo com o sindicato dos trabalhadores da fábrica.

No dia 11 de janeiro, a montadora Ford anunciou o encerramento da produção de veículos no Brasil. Além da fábrica de Camaçari, a empresa estadunidense fechará as suas fábricas de Taubaté (SP) e Horizonte (CE).

Na oportunidade, a Ford informou que a produção seria encerrada imediatamente em Camaçari e Taubaté. “Mantendo-se apenas a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade dos estoques de pós-venda. A fábrica da Troller em Horizonte continuará operando até o quarto trimestre de 2021. Como resultado, a Ford encerrará as vendas do EcoSport, Ka e T4 assim que terminarem os estoques”.

A decisão do desembargador autoriza a Ford a demitir na Bahia mesmo que não chegue a um acordo com os trabalhadores. Ainda cabe recurso. Na unidade de Taubaté (SP) está mantida, por enquanto, a decisão judicial que proibiu a montadora de demitir em massa sem acordo com o sindicato da categoria.

Itabuna registra aumento no número de mortes
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A Prefeitura de Itabuna  informou, no início da noite desta segunda-feira (20), que o comércio local seguirá funcionando parcialmente, ou seja, somente com as atividades consideradas essenciais para a população. Na manhã de hoje,  o prefeito Fernando Gomes chegou a anunciar que publicaria um decreto autorizando a abertura de todos os estabelecimentos comerciais a partir de quarta-feira  (22).

Mas recuou depois que o Ministério Público da Bahia entendeu que não seria uma medida sensata porque o município vem registrando aumento de casos do novo coronavírus. São 54 casos em 25 bairros de Itabuna. O vírus já se espalhou por todas as regiões da cidade, mesmo com as medidas restritivas adotadas. O município tem um óbito confirmado.

Por meio de nota publicada no início da noite, a prefeitura confirma que segue em vigor o decreto 13.636, de 17 de abril de 2020, que mantém as limitações do funcionamento de empresas, comércio e negócios e transportes coletivo. Diz ainda que toda e qualquer decisão sobre a reabertura do comércio só será adotada a partir das orientações dos órgãos competentes, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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O blogueiro Davi Ferraz, do Sudoeste Hoje, afirma que há um mês vem noticiando a intenção da Azaleia de encerras suas atividades na Bahia, mas estranhamente nenhum líder político votado na região se manifestou a respeito. Ele lembra que os deputados federais Geraldo Simões (PT) e Lúcio Vieira Lima (PMDB) e os estaduais Rosemberg Pinto (PT) e Sandro Régis (PR) são os donos dos maiores quinhões eleitorais no sudoeste, mas não retribuíram a boa vontade do eleitor, pelo menos no episódio da fábrica de calçados.

A Azaleia confirmou o fechamento de 12 filiais, nas regiões de Itapetinga e Itororó. A fábrica principal, em Itapetinga, deverá ser a próxima e já haveria inclusive planos de dar férias coletivas aos 8 mil funcionários. Nas que fecham as portas no próximo dia 14, outros 3.500 trabalhadores vão ficar desempregados.

Lamenta Ferraz: “Itapetinga é, sem dúvida, uma cidade órfã de representantes”.