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Marco Wense

 

É bom lembrar que na última vez que falou sobre a sucessão de 2020, no programa de Roberto de Souza, Rádio Nacional, Josias não descartou a possibilidade de sair candidato a prefeito de Itabuna. Transferiria seu domicílio eleitoral de Ilhéus para a irmã e vizinha cidade.

 

Um, dois, três… De quinze pré-candidatos, somente cinco ou seis vão até o fim disputando a sucessão de Fernando Gomes, prefeito de Itabuna por cinco vezes.

Dificilmente teremos outro político para superar essa marca de ter governado Itabuna em cinco oportunidades, sendo sempre derrotado quando tentava o segundo mandato consecutivo.

Com efeito, nenhum alcaide conseguiu quebrar o tabu de permanecer no cargo pelo instituto da reeleição. O eleitorado itabunense não gosta de reeleger o chefe do Executivo.

O substituto de Fernando, que será conhecido em outubro de 2020, vai sair do grupo do governador Rui Costa ou de Mangabeira, sem dúvida o nome da oposição com mais chances de derrotar o candidato do governismo, seja municipal ou estadual.

O candidato do governador será também o de Fernando Gomes e vice-versa. Não teremos dois postulantes ao Centro Administrativo Firmino Alves dessa aliança. A tendência é pela escolha de um petista.

Nos bastidores, principalmente do Palácio de Ondina, o que se comenta é que Josias Gomes, ex-secretário de Relações Institucionais, seria o nome indicado pela cúpula do PT com o aval de Rui Costa e o ok de Fernando Gomes.

É bom lembrar que na última vez que falou sobre a sucessão de 2020, no programa de Roberto de Souza, Rádio Nacional, Josias não descartou a possibilidade de sair candidato a prefeito de Itabuna. Transferiria seu domicílio eleitoral de Ilhéus para a irmã e vizinha cidade.

Do outro lado, o grupo de Mangabeira com Augusto Castro e todos que querem uma mudança na política de Itabuna, um ponto final no fernandismo, que não pode ser subestimado, continua enraizado e respirando sem ajuda de aparelhos.

Se a eleição fosse hoje, o prefeito de Itabuna seria o médico Antônio Mangabeira, do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

O que chama atenção na sucessão de 2020, é a pretensão de se candidatar dos ex-prefeitos Geraldo Simões, Claudevane Leite e Capitão Azevedo. Os dois primeiros ligados ao PT. O militar a ACM Neto, gestor soteropolitano, presidente nacional do DEM e candidatíssimo ao governo da Bahia no pleito de 2022.

No mais, esperar o desenrolar dos acontecimentos para um comentário mais firme, consistente e com pouca especulação.

Vale ressaltar que especular, dentro de uma certa lógica e racionalidade, é inerente ao jornalismo político. Do contrário, a análise ficaria condicionada ao surgimento do fato, que poderia acontecer até mesmo na véspera do dia da eleição. Portanto, a projeção do que pode vim pela frente é perfeitamente aceitável.

Lá na frente teremos o fernandismo e o petismo de mãos dadas para fazer o sucessor de Fernando Gomes, ilustre integrante do Movimento dos Sem Partido, o MSP.

Marco Wense é articulista e colunista do Diário Bahia.

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Na Caixa, Fernando anuncia vingança contra o BB || Foto Vanusa de Jesus/Diário Bahia

O prefeito Fernando Gomes disse ter dado prazo de 60 dias para que o Banco do Brasil desocupe imóvel no Centro Administrativo Firmino Alves e também anunciou que vai tirar contas do Município existentes no BB, informou o Diário Bahia.

As medidas são resposta do gestor contra decisão da gerência local em dezembro, quando a instituição financeira se negou a cumprir decisão de primeira instância que liberava dinheiro bloqueado para pagamento de dívida do município com a Previdência Social.

Banco do Brasil terá 60 dias para sair do prédio da Prefeitura, segundo Fernando

O prédio onde hoje a prefeitura está instalada pertencia ao Banco do Brasil. No local, funcionava um centro de dados do BB, o Cesec, até a década de 90, quando foi adquirido pelo município em negociação feita por Fernando.

Curiosamente, o anúncio da vingança de Fernando foi feito durante a inauguração das novas instalações da agência Itabuna da Caixa Econômica Federal. A agência antes funcionava na Praça Camacã e começa a atender na Avenida do Cinquentenário, a cerca de 300 metros do Jardim do Ó.

O novo endereço, com 4 andares, foi inaugurado nesta segunda com as presenças do superintendente regional da Caixa, Marcus Vinícius Nascimento, e do ex-prefeito José Oduque Teixeira.

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Passagem de ônibus pode custar R$ 3,80 no próximo mês

O  Conselho Municipal de Transporte de Itabuna (CMTI) aprovou, durante reunião na segunda-feira (3), reajuste de R$ 0,80 no preço da passagem de ônibus urbanos. O aumento deve ser concedido a partir do próximo mês. Com isso, o valor da tarifa para o usuário do transporte coletivo no município do sul da Bahia deverá passar de R$ 3 para 3,80, mesmo valor cobrado em localidades maiores como Feira de Santana e Vitória da Conquista.
O aumento na passagem no município de cerca de 220 mil habitantes foi autorizado menos de 20 dias depois da posse do presidente da CMTI, Eduardo Cardoso, que também é presidente do Sindicato dos Taxistas de Itabuna. Aprovação do reajuste ocorreu com votos favoráveis de 13 dos 17 membros da entidade. Cardoso defendeu o reajuste e alegou que foram aprovadas medidas compensatórias para os estudantes, com a extensão do direito a meia passagem para todos eles.
O taxista alegou ainda que o reajuste não será de R$ 0,80, mas de R$ 0,30 porque,  segundo ele, a tarifa custa R$ 3,50, valor que não estaria sendo cobrado por causa de uma liminar da Justiça. Na verdade, no passado, o CMTI aprovou reajuste de R$, 2,85 para R$ 3,50, mas o governo municipal autorizou aumento para R$ 3,30, que foi contestado pela população.
O aumento gerou revolta nos usuários que se queixam da falta de qualidade do serviço prestado pelas duas empresas de ônibus que atuam no município sul-baiano. Ainda não há decisão judicial definitiva sobre o aumento aprovado pelo CMTI e autorizado pelo prefeito Fernando Gomes em fevereiro do ano passado.
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Mangabeira (à esquerda) avalia governo de Fernando como “medíocre”

Eleito suplente de deputado federal e segundo colocado na corrida à Prefeitura de Itabuna em 2016, Antônio Mangabeira classificou como “medíocre” a gestão de Fernando Gomes. Dr. Mangabeira, como é mais conhecido, emitiu nota conjunta com o PDT na qual faz duras críticas ao governo municipal.
– Itabuna é mais uma vez vítima de um governo medíocre. Já pode ser considerada a capital do atraso na Bahia – diz em nota pública.
A nota conjunta elenca vários problemas administrativos e irregularidades na gestão de Fernando. Segundo Mangabeira, falta planejamento, competência técnica e responsabilidade com a administração pública e sobram “arrogância, prepotência e intimidação”.
Mangabeira ainda aponta que a cidade está “sitiada pelo medo, onde as pessoas temem externar suas opiniões sobre os governos”. E, ainda sobre a gestão de Fernando, o médico e suplente de deputado diz parecer que o governo está no fim, atolado em “problemas administrativos, jurídicos e de colapso dos serviços públicos”.
A nota é emitida depois de um movimento pedir a saída de Fernando do poder durante passeata na Avenida do Cinquentenário (veja aqui) e de o prefeito encerrar contrato de Mangabeira com o município.
O médico hematologista prestava serviço na Policlínica 2 de Julho, da rede municipal. A justificativa para encerramento do contrato foi a de que Mangabeira prestava atendimento em quantidade superior à contratada e descaracterizando a unidade voltada a especialidades médicas. Confira a íntegra da nota no “leia mais”, na sequência.Leia Mais

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Charliane: emenda beneficia micro e pequenas empresas no Simples

Após deliberação do Legislativo itabunense na última semana, o prefeito Fernando Gomes terá que promulgar o Programa de Recuperação Fiscal (Refis 2018) com a emenda da vereadora Charliane Sousa (PTB). A emenda estende o Refis às empresas optantes pelo Simples Nacional, regime tributário diferenciado nacional, mas que engloba imposto municipal, a exemplo do ISS. A promulgação deve ocorrer em até 48 horas após recebimento da redação final.
Em Plenário, vereadores questionaram a eficácia de apreciar o veto parcial já que o Refis vale até 13 de novembro. Eles ponderaram, no entanto, que a derrubada do veto beneficiaria empresas que tenham sido prejudicadas. A decisão da Casa também abre precedência dado que refinanciamentos de débitos exigem aprovação legislativa para cada Refis anual.
Ao justificar o veto parcial (a sanção sem a emenda foi em 16 de julho), o prefeito itabunense informou que o Programa “não alcança tributos federais”, mas que o Refis “é aplicável a todos os contribuintes, sem distinção, inclusive às micro e pequenas empresas”. Agora, caso FG se recuse a publicar a lei emendada, a promulgação ficará a cargo do Poder Legislativo itabunense.

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Restaurante Popular fechará as portas na próxima quarta || Foto Lucas França/Arquivo

A Prefeitura de Itabuna rescindiu contrato com a empresa que gerencia o Restaurante Popular. A decisão está em um decreto assinado pelo prefeito Fernando Gomes. O Restaurante funcionará somente até a próxima quarta (31), de acordo com o Decreto 13.093/2018, de 17 de outubro passado.
A Pupo Restaurante e Cozinha Industrial LTDA administrava a unidade deste 2016, quando ganhou licitação feita pelo ex-prefeito Claudevane Leite. No decreto, o prefeito Fernando Gomes leva em consideração “as atuais dificuldades financeiras e orçamentarias” que, sustenta o Município, “têm comprometido o pagamento e manutenção dos contratos já celebrados”.
Ainda informa que o fechamento do restaurante visa não comprometer os “pagamentos dos salários dos servidores, e/ou a interrupção dos serviços públicos considerados essenciais, tais como saúde, educação, limpeza urbana e assistência social”. Construído com recursos federais, o restaurante estava aberto desde os anos 2000. Oferece refeições a R$ 3,00. Já no início do governo, Fernando fechou a unidade do Bairro de Fátima.

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Camelôs exibem cartazes com mensagens contra prefeito de Itabuna || Reprodução

Cerca de 40 camelôs da Praça Adami fazem protesto, no plenário da Câmara de Vereadores, contra o prefeito Fernando Gomes. Os ambulantes são contrários à cobrança de taxa e à transferência da praça para um imóvel na Avenida Inácio Tosta Filho. Até há pouco, havia apenas sete vereadores no plenário, todos de oposição, aguardando a retomada das discussões sobre a mudança de regime jurídico de celetista para estatutário. Os camelôs se juntaram aos servidores municipais.
A mobilização dos camelôs contra a mudança começou por volta das 10h desta quarta (5), na Avenida do Cinquentenário, no centro, quando a avenida foi parcialmente interditada pelos ambulantes. A mudança da Praça Adami para o imóvel onde funcionava uma casa de bingos, em frente à agência dos Correios, foi anunciada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Vasconcelos, no início de agosto.
TAXA DE R$ 200,00
Numa entrevista ao PIMENTA, Vasconcelos disse que a mudança era parte das ações de reordenamento do comércio. De acordo com ele, havia proposta de cobrança de cerca de R$ 200,00 mensais de cada camelô para manutenção do imóvel, a título de condomínio.
O valor da taxa não foi fixado, mas os camelôs alegam que não têm como pagar o valor devido à provável queda nas vendas com a mudança de local. “Querem tirar a gente da Praça Adami para colocar numa avenida que não tem movimento forte e ainda cobrar por isso? Fica inviável pra gente, senhor!”, reagiu camelô que se deslocava, há pouco, da Praça Adami para a Câmara de Vereadores. Abaixo, confira vídeo da manifestação no plenário da Câmara. As imagens são de Andreyver Lima.

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Fernando Gomes e Marão têm gestões contestadas

O governador Rui Costa fará dois atos de campanha na próxima quinta (6) em dois municípios onde conta com o apoio dos prefeitos. E ambos navegam em mares revoltos à boca das eleições de 2018. Fernando Gomes, sem partido, enfrenta crise na saúde e na Administração, com UPA 24h e hospital pediátrico Cemepi fechados, professores em greve e servidores ainda sem receber o salário de julho e prestes a completar dois meses sem ver a cor do dinheiro.
O cenário em Ilhéus é de muita reclamação contra o governo do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), principalmente na área da saúde. Para tentar amenizar os estragos, está anunciando a reforma de várias unidades básicas. Ontem, prometeu uma nova realidade, algo feito em 2017, quando da inauguração do Hospital Regional da Costa do Cacau. Há quase dois meses, substituiu Elizângela Oliveira por Geraldo Magela na Secretaria de Saúde, pressionado, dizem governistas, pelo deputado federal Paulo Magalhães (PSD).

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Marco Wense
 

É evidente que Wagner não criaria nenhum obstáculo para essa iniciativa de aproximá-lo do chefe do Executivo. Pragmático como é, não vai contrariar a máxima de que todo apoio é bem-vindo.

 
Só falta um nome para o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, sem partido depois que deixou o DEM, fechar sua chapa nas eleições de 2018.
Para o governo da Bahia, o alcaide vai votar na reeleição de Rui Costa (PT). Deputado federal e estadual, respectivamente Jonga Bacelar e Sérgio Gomes. Para o senado da República, em Ângelo Coronel.
O candidato de FG à presidência da República é Jair Bolsonaro, do PSL, que é também do vice-prefeito Fernando Vita e da maioria do secretariado do Centro Administrativo Firmino Alves.
O sólido antipetismo da campanha bolsonariana e a defesa do porte de armas são os pontos que são mais elogiados no staff fernandista.
Aliás, o próprio Fernando Gomes não cansa de dizer que seu único compromisso é com o governador Rui Costa, que quer distância do PT.
Seria uma inominável ingratidão se o prefeito tivesse outro comportamento com o governador, que o apoiou na última sucessão municipal, tanto no campo político como no jurídico.
Como são duas vagas para senador, fica faltando um voto do alcaide. A única certeza é que FG já descartou Jaques Wagner. As apostas giram em torno do Irmão Lázaro e Jutahy Júnior.
O único pedido que Fernando faz, de maneira mais incisiva, principalmente entre os que ocupam cargos de confiança, é em relação ao filho Sérgio Gomes, postulante a uma vaga na Assembleia Legislativa.
A cobrança de FG está sendo ignorada por alguns secretários simpatizantes da candidatura de Rafael Moreira, hoje neopetista e muito próximo de Josias Gomes, ex-secretário estadual de Relações Institucionais.
Nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, a informação é de uma articulação para aproximar o prefeito do ex-governador Jaques Wagner.
É evidente que Wagner não criaria nenhum obstáculo para essa iniciativa de aproximá-lo do chefe do Executivo. Pragmático como é, não vai contrariar a máxima de que todo apoio é bem-vindo.
Não se sabe a opinião de FG sobre a tentativa de fazer as pazes com o responsável direto pela eleição de Rui Costa ao Palácio de Ondina.
Somente o governador Rui Costa pode ter sucesso nessa difícil missão, dizem os correligionários mais próximos do prefeito.
Marco Wense é articulista e editor d´O Busílis.

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Aldenes defende retirada de projeto e que governo amplie negociações

O vereador Aldenes Meira (PCdoB) defendeu a retirada do projeto que altera o regime jurídico do servidor itabunense de celetista para estatutário. A mudança está em discussão na Câmara de Vereadores e levou os servidores à greve, iniciada na última sexta (10). “A gente está discutindo com o prefeito [Fernando Gomes] a retirada do projeto para que se dialogue mais [com os servidores]. Ou retira ou ele manda uma mensagem aditiva”, disse Aldenes em entrevista ao PIMENTA.
Desde a segunda-feira (13), escolas não abrem e unidades de saúde estão funcionando com apenas 30% dos servidores como forma de pressionar o governo a rever o projeto. “Melhor caminho para o governo é retirar e manter diálogo”, afirma Aldenes. A Câmara também não vota nem analisa projetos desde a segunda, quando os servidores iniciaram a ocupação do Legislativo.
PRÓS E CONTRAS DE MUDANÇA
O vereador diz que há prós e contras na mudança do regime jurídico. Hoje, os servidores são regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e mudariam para o Estatutário, com perda do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e rescisões na Justiça do Trabalho. Com a mudança de contrato, as questões seriam tratadas na Justiça Comum (Fazenda Pública).
“O grande questionamento é o FGTS. Como compensação, o governo ofereceu quinquênio, mas os servidores querem anuênio. A gestão quer discutir o Plano de Cargos e Carreiras em um prazo de 180 dias. Os servidores reivindicam que as discussões do Plano ocorram concomitantemente com a discussão da mudança de regime”, observa Aldenes.
“ESTRATÉGIA DOS SERVIDORES É CORRETA”
O vereador e ex-presidente da Câmara observa que o FGTS é um dos pontos que os prefeitos, ao longo dos tempos, não respeitam. “Parcelam, mas não depositam, prejudicando os servidores”, acrescentando que a Câmara até já votou projeto de individualização do FGTS em outras legislaturas.
Para ele, uma das vantagens com a mudança para o Regime Estatutário estaria na aposentadoria. Os cálculos são de que o valor de aposentadoria equivaleria a 1,3 do salário com a adoção da progressão, por exemplo, para quem já é servidor há dez anos. Como exemplo, Aldenes cita o servidor que recebe o mínimo. Em vez de se aposentar com salário mínimo, receberia em torno de R$ 1,3 mil com o fator de progressão, em valores de hoje. Os servidores, na avaliação do vereador, utilizam estratégia correta ao pressionar por mais negociação. “Tem que fazer pressão para que o governo ceda, neste sentido”.
PERDA DE MANDATO
Aldenes disse ter estranhado a nota emitida pelo diretório municipal do PCdoB, ontem à noite. Mas preferiu não falar da postura do comitê itabunense. “Conversei com Davidson [Magalhães, presidente estadual do PCdoB]. Acho que nem estava sabendo [da nota pública]“, afirmou Aldenes.
Ao PIMENTA, o vereador antecipou que somente irá se posicionar quanto à nota do partido depois de nova conversa com Davidson. Na nota de ontem, o PCdoB ameaçou tomar o mandato de Aldenes (reveja aqui). O vereador, porém observa: “a votação da mudança de regime é um processo muito dialogado. Inclusive, Jairo [Araújo, vereador do PCdoB] e Wilmaci [Oliveira, presidente do Sindserv] colocaram todas as emendas necessárias. De última hora, mudaram”, acrescentou.
Atualização às 11h05min – Há pouco, o presidente da Cãmara de Vereadores de Itabuna, Chico Reis (PSDB), decidiu adiar a votação do projeto. Mais cedo, houve audiência de conciliação entre servidores e a Câmara em ação judicial de desocupação do Legislativo. O presidente definiu votação para o dia 29.

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Rafael Andrade, criador do mutirão, com o prefeito Fernando Gomes e o secretário Isaac Nery

A Prefeitura de Itabuna confirmou apoio à 14ª edição do Novembro Azul, que, além do Mutirão do Diabetes, envolve a Pedalada Azul e iluminação de espaços públicos com a cor da campanha de prevenção ao diabetes. O município também cederá infraestrutura para o mutirão e profissionais de saúde, além do engajamento da rede básica na campanha, com atendimento multidisciplinar aos pacientes com diabetes.
O apoio foi confirmado pelo prefeito Fernando Gomes e pelo secretário de Saúde de Itabuna, Isaac Nery. “O Mutirão do Diabetes é uma campanha que mobiliza toda a cidade, daí a importância de apoiar esse evento de grande alcance social, que orgulha Itabuna e o seu povo”, afirmou Isaac.”Esse é um evento muito importante pra Itabuna e está entre nossas prioridades”, disse o prefeito.
O médico Rafael Andrade, idealizador e coordenador do Mutirão, afirmou que a Prefeitura de Itabuna é uma parceira importante, contribuindo para ampliar as ações de prevenção e tratamento da doença, atendendo milhares de pessoas”. Neste ano, o mutirão, criado pelo Hospital de Olhos Beira Rio,  será realizado no dia 10 de novembro.

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Allah Góes | allah.goes@gmail.com
 
 

Se Ubaldo pudesse ter tido mais uma oportunidade de governar
Itabuna, teríamos uma cidade mais humana e melhor planejada. Faltou-lhe habilidade política, pois administrativa tinha de sobra.

 
 
Uma das primeiras eleições em que tive uma participação mais ativa, e isso com 17 anos, foi a eleição municipal de 1992, uma das mais acirradas e surpreendentes disputas da história política de Itabuna. Muitos pensavam que seria o retorno triunfal do grande gestor Ubaldo Dantas ao cargo de prefeito, mas não foi bem isso que aconteceu. Faltou “combinar com o eleitor”.
Ubaldo Porto Dantas havia governado Itabuna de 1983 a 1988, eleito por uma das sub-legendas do PMDB. Além de ter feito uma gestão proba, reunindo um dos melhores “times” de Secretários Municipais que essa terra já viu, conseguiu mudar a cara da cidade, “abrindo ruas”, criando o Sítio do Menor Trabalhador. Enfim, fazendo gestão e planejando a cidade para ser, de fato, a Capital do Cacau.
Por causa daquilo que fez em seu governo, Ubaldo se apresentava em 1992 como “o candidato a ser batido”. O prefeito de Itabuna era o atual prefeito Fernando Gomes que, por não existir a possibilidade de reeleição, havia escolhido como o seu candidato à sucessão o também ex-prefeito José Oduque Teixeira, de quem havia sido secretário de Administração.
Todos pensavam que a disputa daquele ano se daria entre esses dois personagens. Ledo engano. Correndo por fora, com pouco tempo de televisão – que até hoje é fundamental para se vencer uma eleição, também disputava a peleja o jovem técnico agrícola da Ceplac e, naquela época deputado estadual, Geraldo Simões de Oliveira. Como todos sabem, acabou sendo eleito prefeito.
Ubaldo achava que o conjunto de suas ações, durante o período em que foi prefeito, aliado ao desgaste que naquele momento vivia o prefeito Fernando Gomes, lhe garantiria uma vitória fácil, tanto que impôs como seu vice naquela disputa o seu homem de confiança, Moacir Lima, que, politicamente, nada acrescentava à chapa. A escolha e o tom imperial da decisão levaram a diversas defecções em seu grupo político.
Lembro-me de uma reunião tensa, logo após a convenção, onde fui levado pelo jornalista José Adervan. E pude ver um Nérope Martinelli, que era uma das principais lideranças do grupou ubaldista, transtornado devido à infeliz decisão acerca da escolha do vice, anunciar que estaria “deixando o Grupo”.
Conheci Martinelli quando militávamos no movimento estudantil secundarista e, naquele momento, pude testemunhar a força que o mesmo tinha, não apenas junto ao empresariado local, mas também com os desportistas e estudantes, agregando muito mais que o vice imposto por Ubaldo.
Na época em que iniciamos a reorganização da UESI (União dos Estudantes Secundaristas de Itabuna), juntamente com Adilson José, Josivaldo Gonçalves, Fabio Lima e outros, Martinelli nos ajudou bastante, chegando a incentivar a pré-candidatura de Emanoel Coelho, presidente do Grêmio do CIOMF, a Vereador, candidatura essa que não vingou por conta de sua saída do grupo ubaldista.
E assim, Ubaldo Dantas, contando apenas com seu estafe mais próximo, iniciou a campanha daquele ano em que de inicio até chegou a polarizar com Oduque, dando a entender que seria eleito, mas, por causa do acirramento da campanha televisiva, em que se utilizou de ataques pessoais, de lado a lado, acabou fazendo com que seu eleitor fosse migrando para a candidatura da “zebra” Geraldo Simões, que ali já contava com o significativo apoio de João Xavier e de Martinelli.
O resto, tudo mundo já sabe: Ubaldo e Itabuna perderam. Nada contra Geraldo Simões, o vencedor daquela eleição, e que no final fez uma boa gestão. Mas acredito que, se Ubaldo pudesse ter tido mais uma oportunidade de governar
Itabuna, por conta daquilo que se viu em sua gestão, teríamos uma cidade mais humana e melhor planejada. Faltou-lhe habilidade política, pois administrativa tinha de sobra.
Allah Góes é advogado municipalista, consultor de prefeituras e câmaras de vereadores.

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Foto Pimenta 28.07.2018
(Foto Pimenta)

O ex-deputado e ex-prefeito de Itabuna Geraldo Simões (PT) deverá ter o nome confirmado em convenção do PT, no próximo sábado (4), em Salvador, como um dos nomes do partido na disputa por vagas à Assembleia Legislativa. Ao PIMENTA, ele afirmou que pretende fazer uma campanha regional, focando em Itabuna, Ilhéus e no sul da Bahia. Numa rápida entrevista, o ex-deputado falou de eleições 2018, Lula, gestão do adversário histórico, Fernando Gomes, e de Rui Costa. Confira abaixo.
PIMENTA – O “bloco” já está na rua?
GERALDO SIMÕES – Começamos a andar na última semana, atentos à nova legislação. Vamos levar nosso nome à convenção do partido, no sábado (4), e aí a campanha deslancha. Nossa proposta é de uma candidatura regional. Sempre fui favorável ao voto distrital. Vou centrar minha campanha em Itabuna, Ilhéus e no sul da Bahia.
PIMENTA – Como avalia a gestão em Itabuna?
GERALDO – Estou muito preocupado com violência altíssima, saúde a mesma dificuldade, educação não funciona. A cidade parece que foi bombardeada. Tem buraco em tudo que é lugar. Semana passada um carro caiu em um buraco no centro da nossa cidade. Aquilo é o retrato de uma Itabuna que está sem perspectiva. A administração local está nesse desastre inteiro e não está pior ainda por conta do apoio que o governador Rui Costa está dando à gestão. Apoio é coisa que nunca tive nos meus dois governos, quando o pessoal do DEM governava o Estado.
PIMENTA – Avaliando a disputa nacional e estadual, o PT deve insistir com Lula?
GERALDO – Lula é inocente. Está preso porque a elite não gosta de governos que trabalham pela população. Foi assim com Getúlio Vargas, João Goulart e Juscelino Kubitschek. E, por último, com a presidenta Dilma Rousseff. Nós vamos registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto e vamos provar que Lula é inocente e, portanto, tem direito a ser candidato.
PIMENTA – Apesar de todos os sinais no Judiciário, o sr. acredita que ele possa disputar e, vencendo, assumir a presidência?
GERALDO – As pesquisas mostram até Lula ganhando em primeiro turno. O meu desejo é que aconteça. O povo está com Lula. Quem está contra? A grande imprensa e o Judiciário.

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Rui está sendo um bom governador para a Bahia e o melhor governador da história para a nossa região.

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PIMENTA – José Dirceu diz que Wagner seria bom candidato do PT. Há o nome de Fernando Haddad. Não avalia como possíveis substitutos?
GERALDO – Meu candidato é Lula. Se lá na frente tiver alguma coisa, a gente para e analisa.
PIMENTA – E a disputa estadual?
GERALDO – Rui está sendo um bom governador para a Bahia e o melhor governador da história para a nossa região sul da Bahia. Com essas obras importantes, Barragem do Colônia, Hospital da Costa do Cacau, duplicação da estrada Ilhéus-Itabuna, que começa a qualquer momento – nós precisamos romper com essa dificuldade lá no TCU -, a nova ponte nova em Ilhéus e outras ações…. Tudo isso dá a Rui o título de melhor governador que o sul da Bahia já teve.

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Santana deverá assumir a Sestrran na quarta

O ex-deputado Coronel Santana assumirá a Secretaria de Segurança, Transporte e Trânsito de Itabuna (Sesttran) na próxima quarta-feira (13). Ele substituirá Cláudio Dourado na Pasta. Santana é o terceiro nome a ocupar a Pasta na atual gestão do prefeito Fernando Gomes.
Antes de Dourado, Sérgio Gomes foi nomeado para comandar a Sesttran, mas foi exonerado logo em seguida devido à repercussão nacional negativa para Fernando por ter nomeado a esposa, um sobrinho e um dos filhos para o secretariado.
Sérgio Gomes será candidato a deputado estadual e deverá ter entre os seus colaboradores Cláudio Dourado, ex-prefeito de Ibicuí, no médio sudoeste do Estado.

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Já em outubro, os professores foram para a rua pedir a saída de Anorina (no detalhe)

A professora e ex-vereadora Anorina Smith Lima travou uma tensa relação com os antigos colegas do Sindicato do Magistério Municipal de Itabuna (Simpi) no período em que esteve à frente da Secretaria de Educação de Itabuna. No segundo semestre, o governo retirou o adicional de quase um terço dos educadores. Centenas destes profissionais fizeram barulho nas ruas e dentro do Centro Administrativo Firmino Alves.
O que era ruim piorou, ainda mais, em março deste ano, quando os professores decidiram entrar em greve para cobrar o pagamento do terço de férias de 2017. Anorina disse que o movimento era um “exagero” e lançou suspeitas contra o Simpi, que ajudou a criar.
Anorina, para governistas, demonstrou pouca habilidade ao lidar, externamente, com questões delicadas da Pasta, a exemplo de estrutura física das escolas em maio, quando Itabuna voltou ao noticiário nacional devido à precariedade das escolas. Ontem (7), o prefeito Fernando Gomes decidiu exonerar Anorina. O ato ainda não foi publicado no Diário Oficial.