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Juarez ao lado do secretário Fernando Volpi (Foto Walmir Rosário).
Juarez ao lado do secretário Fernando Volpi.

Walmir Rosário

Do Chuí ao Oiapoque, desde 2005, o ciclista Juarez Costa Maciel, de 55 anos, pedala sua simpatia e sua invejável cultura pelo país, revezando asfalto e chão, chuva e sol. Milhares de municípios já foram visitados por ele e, em todos, recebe carinho e homenagens da população e dos governos municipais. Não pede dinheiro, apenas um prato de comida e algumas peças para a bike quando quebram.
Pelo caminho, Juarez tem colecionado amigos e fãs como se fossem diamantes. Até a sua atual bicicleta ele ganhou no Amapá e é com ela que pretende retornar ao Chuí. Há um ano transporta na cestinha sua comportada ‘Luana’, a simpática vira-lata da qual nunca se separa e é considerada uma grande companheira de viagem.
Segundo o secretário do Turismo de Canavieiras, Fernando Volpi, foi muito prazeroso recepcionar, em nome do prefeito e dos ciclistas da cidade, Juarez Maciel, que continua sua jornada ecoturística tendo como próxima etapa a bucólica Belmonte, que será mais uma cidade a conhecer e registrar nos seus documentos.
Juarez não quer saber de internet e muito menos de celular. O seu único objetivo é entrar para o Guinness Book como o ciclista que visitou o maior número de municípios e distritos em toda a América do Sul, inclusive o deserto de Atacama, no Chile. Tudo isso é facilmente comprovado no denso dossiê documentado que leva consigo com extremo cuidado.
Ao deixar Canavieiras, o solitário peregrino continua sua feliz viagem às terras gaúchas, de onde retornará ao Rio de Janeiro com o propósito de escrever um livro, já previamente intitulado: Costumes da América.
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Fernando VolpiFernando Volpi

O Sebrae vem provando que, para quem quer evoluir e inovar em seu negócio, não há melhor aprendizado do que o obtido de profissionais e de amigos bons de prosa, desses que não jogam conversa fora. Jogam dentro.

Todo empreendedor deve perguntar a si mesmo se está de fato receptivo à inovação antes mesmo de buscar ou de aceitar ajuda e orientação seja lá de quem for ou de onde vier. Nem mesmo o melhor curso do mercado irá ajudar o empreendedor se ele não estiver aberto ao aprendizado, à capacitação atualizada e aos rigores da moderna administração.

O maior perigo para o empresário é acreditar que já sabe tudo e que ninguém irá lhe dizer o que fazer e como fazer para tocar o seu negócio. O mundo está cheio de Doutor Sabe Tudo, o tipo cabotino que se julga superior e que acredita no discutível valor da experiência sempre maior que o valor do aprendizado e do aperfeiçoamento.

Nenhum negócio crescerá sem novas lições, nenhum administrador terá sucesso em sua gestão notadamente no setor privado se não considerar cada dia uma nova chance de aprendizado, procurando oportunidade para aprender em cada situação do seu cotidiano, tanto na empresa, quanto no convívio social.

Como podemos procurar e aproveitar melhor os momentos propensos ao aprendizado? Simples: unir o prazer de uma boa conversa aos benefícios de novas descobertas em seu campo, e participar de cursos e de eventos que incentivem a operar mudanças no planejamento. Mas é bom saber que de pouco adiantarão os eventos e reuniões se não predominar a intenção de se concentrar no processo do aprendizado, e principalemnte se não houver a firme determinação de implementar o que foi aprendido nesses onerosos encontros.

Os amigos e parceiros mais próximos sabem que não sou adepto de reuniões extensas e de pauta inesgotável, as quais considero autênticos sumidouros, ou sem um bom moderador, alguém que possa monitorar os excessos alimentados pela vaidade nas reuniões que não visem a resultar em algo concreto, num produto exequível, palpável e claro, para aproveitamento imediato. Nada de agregar isso ou aquilo, nada de curto, médio e longo prazo, nada de a nível disso e daquilo.

Afirmo com muita gratidão que tenho aprendido em algumas reuniões do tipo vapt-vupt bem dirigidas, mas aprendo também conversando informalmente com pessoas de notável capacidade de instalar suas ideias no assunto sem tomar posse dele.
O resultado natural desses encontros – repito: informais – tem sido um enriquecedor aprendizado, chegando até mesmo a mudar o meu modo de pensar em determinados assuntos nos quais eu achava que já tinha esgotado o conteúdo e a forma (É claro que não me refiro àquela sugestão bem pitoresca de uma quadra de vôlei flutuante no Rio Pardo, que está aguardando o leito secar totalmente).

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