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Segundo lote de trilhos da Fiol  (Amanda Oliveira/GovBA).
Segundo lote de trilhos da Fiol (Amanda Oliveira/GovBA).

O primeiro dos navios que trazem novo lote de trilhos da Ferrovia Oeste-Leste chegou hoje (24) ao Porto de Internacional do Malhado, em Ilhéus. Serão 4.789 toneladas importados via Porto de Gijón, na Espanha.
De acordo com a gerência do Porto de Ilhéus, a operação vai durar 48 horas e a carga ficará armazenada no pátio da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) até ser nacionalizada. Depois, será transportada para o trecho da Fiol entre Jequié e Brumado.
Até abril do próximo ano, serão 53 mil toneladas de trilhos importados da Espanha. Outras 93 mil toneladas serão importadas da China, segundo o gerente do Porto de Ilhéus, Renilton Rehem.

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Murillo Camarotto, do Valor Econômico
O governo da Bahia assinou ontem um protocolo de intenções com a empresa Cabral Mineração, subsidiária local da australiana Cabral Resources, para a exploração de minério de ferro no interior do Estado. O acordo, segundo o governo baiano, inclui a construção de uma unidade produtora de concentrado de ferro, em um investimento de US$ 2,2 bilhões.
Listada na Bolsa de Valores da Austrália, a Cabral Resources informou que a consolidação dos projetos da ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul foram fundamentais para a assinatura do acordo. O modelo de negócios da Cabral deu seu maior passo hoje, afirmou a companhia, em comunicado.
Pelo protocolo, a Cabral garantiu o escoamento de pelo menos 15 milhões de toneladas anuais de minério pela ferrovia Oeste-Leste e pelo Porto Sul. O acordo também prevê a oferta, pelo governo baiano, de toda a infraestrutura necessária para a operação, além de benefícios fiscais e suporte para a captação de financiamento junto aos organismos brasileiros, especialmente junto ao BNDES.
A exploração do minério será concentrada na região de Brumado, que fica a pouco mais de 500 quilômetros de Salvador. Já a unidade de concentrado de ferro ficará na cidade de Livramento de Nossa Senhora e terá capacidade de 15 milhões de toneladas anuais. Procurados, os representantes da australiana não foram localizados.

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Projeto Transformar, já realizado pela Bamin, tem como principais vertentes a formação de mão-de-obra e a geração de emprego e renda

A Bahia Mineração utilizou sua participação no seminário do Governo do Estado, realizado sexta-feira (18) em Ilhéus, para destacar os projetos sociais realizados pela empresa na zona norte da cidade. De acordo com o vice-presidente da Bamin, Clovis Torres, as ações são “espontâneas” e antecipam investimentos em cerca de 30 programas – sociais e ambientais – já apresentados ao Ibama como compensação pelo impacto gerado pelo empreendimento na região. A expectativa é empregar R$ 40 milhões em medidas compensatórias (2% do total a ser investido no projeto Pedra de Ferro).

“Todo empreendimento tem impactos, positivos e negativos, mas estes últimos nós buscaremos minimizar, ao mesmo tempo que trabalharemos para melhorar a qualidade de vida das comunidades onde estaremos atuando”, frisou Torres.

Entre os programas que a Bamin pretende realizar na região, destacam-se a criação de viveiros de mudas para o replantio de espécies nativas da Mata Atlântica, capacitação de mão-de-obra e formação de grupos de fornecedores, para facilitar a aquisição de insumos no comércio local.

A empresa vai extrair minério de ferro em Caetité, no sudoeste do Estado, e transportá-lo pela futura Ferrovia Oeste-Leste até Ilhéus, onde a Bamin vai construir um terminal marítimo de uso privativo. O projeto do terminal encontra-se à espera da expedição da licença ambiental do Ibama. Além deste terminal privado, o governo baiano irá construir um porto público na região da Ponta da Tulha, obra que contará com recursos do PAC.