Governo Federal lança, no Rio de Janeiro, novo programa de investimentos em obras || Foto Wagner Lopes
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O Governo Federal anunciou para a Bahia investimento de R$ 119,4 bilhões do novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O anúncio foi feito durante o lançamento do programa, nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por ministros, dentre os quais Rui Costa, da Casa Civil. O governador Jerônimo Rodrigues participou do evento.

Entre as obras para a Bahia, estão as duplicações das BR-101, da divisa de Sergipe a Feira de Santana; 116, de Serrinha a Feira de Santana; 242, de Barreiras a Luís Eduardo Magalhães; Contorno Norte de Feira de Santana; a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL); Duplicação da Estrada do Derba – BRT Águas Claras até o Subúrbio; Barragens Catolé, Morrinhos, Baraúnas e Rio da Caixa; a Adutora da Fé; e moradias do Minha Casa Minha Vida.

Jerônimo participa de lançamento do Novo PAC || Foto Wagner Lopes

“O lançamento do novo PAC prova que o Brasil está voltando gigante. Nos reunimos hoje para fazer história, aplaudindo e construindo, junto com o presidente Lula e o ministro Rui Costa, um passo significativo na trajetória do Brasil em direção a um futuro brilhante. Um Brasil que olha para todas as suas regiões e cidadãos, um Brasil que cresce com sustentabilidade, igualdade e determinação”, destacou Jerônimo.

LULA

O presidente Lula destacou o marco deste lançamento. “Hoje, começa o meu governo. Até agora, o que fizemos foi reparar aquilo que tinha desandado. Nesse período, já recuperamos 42 políticas de inclusão social. E o PAC é o começo do nosso terceiro mandato, porque, a partir do programa, os ministros vão começar a ter que cumprir o que foi aprovado aqui, e trabalhar muito para que a gente possa executar essas ações”.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o novo PAC se diferencia dos outros por apostar, acreditar e articular o Estado como o ente que vai promover, induzir, estimular e apoiar a parceria público-privada.

“Esse novo PAC se alicerça, todos os projetos, todas as ações que ficarem de pé ou tiverem viabilidade, seja por concessão pública, seja para um projeto de parceria público-privada, esta é a opção prioritária, para que os recursos gerais da União sobrem para aqueles projetos que não tenham qualquer viabilidade de PPP ou de concessão, mas que são extremamente importantes para a população”, frisou.

O novo PAC investirá cerca de R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil, sendo mais de R$ 1,3 trilhão até 2026 e mais de R$ 300 bilhões pós 2026. A partir de setembro, o Governo Federal deve lançar editais que somam R$ 136 bilhões.

Os recursos são para a seleção de outros projetos prioritários de estados e municípios, nas áreas de urbanização, abastecimento de água, esgotamento sanitário, mobilidade, prevenção de desastres naturais, saúde (UBSs, policlínicas e maternidades), educação (creches, escolas e ônibus escolares), cultura e esporte.

Lula é recebido pelo prefeito Marão ao desembarcar no aeroporto de Ilhéus || Reprodução
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Do PIMENTA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está em Ilhéus, onde, por volta das 9h desta segunda-feira (3), acompanha o o início das obras do trecho final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no quilômetro 28 da BA-262, no litoral norte do município, trecho Ilhéus-Uruçuca.

O presidente chegou ao município no início da tarde deste domingo (2), quando desembarcou no Aeroporto Jorge Amado, sendo recepcionado por autoridades estaduais e locais.

DESCANSO NA ZONA SUL

Após desembarcar no terminal aeroportuário, o presidente seguiu para a zona sul do município. Até amanhã, o presidente ficará hospedado no Sítio São Paulo, um dos metros quadrados mais caros de uma emergente Ilhéus. O mandatário brasileiro ficará na residência do empresário Nilton Cruz, petista ligado a nomes tradicionais do PT baiano, a exemplo do deputado estadual e líder do Governo Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa baiana, Rosemberg Pinto.

Anfitrião do presidente, Nilton sonhava disputar a prefeitura em 2020, mas retirou seu nome na reta final e apoiou o prefeito Mário Alexandre, o Marão (PSD). O acordo foi costurado pelo deputado estadual Rosemberg Pinto.

Após as eleições municipais, Marão acabou descumprindo o acordo eleitoral com Rosemberg e Nilton Cruz. O deputado externou, publicamente, sua insatisfação diante da quebra de palavra do prefeito de Ilhéus. A relação ficou estremecida, mas houve recomposição mais de dois anos depois.

FIOL E PORTO SUL

O presidente terá compromisso público já na manhã desta segunda-feira, quando participa do início oficial das obras da ferrovia Oeste-Leste (Fiol). As obras serão tocadas pela Bahia Mineração (Bamin), que ganhou a concessão que prevê investimento de R$ 3,5 bilhões.

O leilão ocorreu no ano passado. A previsão é de que o complexo intermodal (Ferrovia e Porto Sul) esteja operando em 2027. As obras do Porto Sul também serão executadas pela Bamin. A previsão de conclusão das obras da Fiol é de três anos. A retomada das obras no trecho ocorreu no final do primeiro semestre deste ano.

Para a solenidade de amanhã, em Ilhéus, além do presidente Lula e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, também estarão presentes executivos nacionais e globais da Bahia Mineração. Segundo a assessoria da Bamin, estarão presentes Benedikt Sobotka, CEO global da ERG, organização responsável pelas atividades da empresa no Brasil, Eduardo Ledsham, CEO da Bamin, e Sérgio Leite, CEO de Ferrovia da Bamin.

Políticos e empresários se reuniram para elaborar documento por novo aeroporto || Arquivo

AEROPORTO INTERNACIONAL

Amanhã, provavelmente o presidente Lula receberá documento de líderes políticos, empresariais e de organizações sul-baianas pedindo a inclusão do Aeroporto Internacional da Costa do Cacau na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nas proximidades da área da solenidade na Bamin, outdoors foram colocados cobrando as obras do aeroporto, que deverá ser construído no sítio Joia do Atlântico, numa das margens da BA-001.

Um documento deverá ser entregue ao presidente. Para elaborá-lo, houve reunião de lideranças no último dia 21 de junho (reveja aqui). “O projeto do novo aeroporto está previsto no plano intermodal do Porto Sul. Já temos iniciadas [as obras] da Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul. Falta o aeroporto”, disse ao PIMENTA o prefeito de Itacaré e presidente do Consórcio Litoral Sul (CDS-LS), Antônio de Anízio. Atualizado às 19h para correção de informação.

Fiol poderá gerar até 60 mil empregos em retomada de obras
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Mina, ferrovia e porto. O contrato de concessão para a conclusão da fase I da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), deve gerar de 50 a 60 mil postos de trabalhos diretos e indiretos, conforme estimativa do CEO de Ferrovias da mineradora, Sérgio Márcio de Freitas Leite. Ele participou do Programa Política & Economia, apresentado pelo jornalista Donaldson Gomes, que discutiu as últimas novidades sobre o andamento do projeto que deve movimentar até 2026, investimentos de R$ 3,3 bilhões.

“São números muito expressivos que vão povoar com oportunidades o território do corredor com novas cadeias de empreendimentos e fornecimentos, empregos diretos e indiretos”, destacou. “A procura da gente vai ser por pessoas que se adaptem ao novo jeito de trabalhar e que se comprometam com o sonho que nós temos. Essa, talvez, seja nossa tarefa mais importante entre tantas outras que a gente tem”, ressaltou.

Com 537 quilômetros de extensão, a Fiol I vai ligar Ilhéus a Caetité, passando pelos municípios de Ilhéus, Uruçuca, Aureliano Leal, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Itagi, Jequié, Manoel Vitorino, Mirante, Tanhaçu, Aracatu, Brumado, Livramento de Nossa Senhora, Lagoa Real, Rio do Antônio, Ibiassucê e Caetité.

“Hoje a gente encontra no Brasil, um contexto muito mais receptivo do que aquele por qual o projeto da Fiol já passou. O clima atual é de receptividade, apoio, enorme compreensão e posso dizer até, de ansiedade para que siga em frente com todo sucesso que ele merece”, analisou o executivo no programa do Correio24h.

A iniciativa privada deve concluir obras da Fiol
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O Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), do governo federal, aprovou, nesta terça-feira (27), a concessão de mais dois trechos da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) para a iniciativa privada. O governo espera que quem vencer o leilão faça investimento de R$ 9,8 bilhões para a conclusão da ferrovia.

De acordo o governo, serão leiloados o segundo trecho da ferrovia, entre Caetité a Barreiras, na Bahia, com 485 km de extensão; e o terceiro trecho, de 505 km, que concluirá a interligação com a Ferrovia Norte-Sul em Figueirópolis, no estado de Tocantins. O leilão deve ocorrer no terceiro trimestre do próximo ano.

O primeiro trecho da ferrovia, entre os municípios baianos de Ilhéus e Caetité, foi leiloado no início deste mês. O trecho foi arrematado pela Bahia Mineração (Bamin), que assumiu o compromisso de investir R$ 3,3 bilhões. A ferrovia será administrada pela empresa por um período de 35 anos.

Empresa deve investir R$ 1,6 bilhão na conclusão da obra
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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou, nesta quinta-feira (8), leilão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). A vencedora foi a empresa Bahia Mineração (Bamin), com um lance mínimo de R$ 32.730.000,00. Apenas uma proposta foi apresentada.

De acordo com a Agência, a ganhadora ficará responsável pela conclusão do empreendimento e operação do trecho, numa concessão que vai durar por 35 anos. O investimento total será de R$ 3,3 bilhões. Desse montante, R$ 1,6 bilhão será usado para a conclusão das obras, que estão com 80% de execução. Além disso, a subconcessão da Fiol vai permitir a criação de 55 mil empregos diretos.

A expectativa é de que a Fiol comece a operar em 2025, já transportando mais de 18 milhões de toneladas de carga, entre grãos e, principalmente, o minério de ferro produzido na região de Caetité. Esse volume vai mais que dobrar em 10 anos, superando 50 milhões de toneladas, em 2035 – sendo a maior parte, o minério de ferro.

Entre as cargas também estão alimentos processados, cimento, combustíveis, soja em grão, farelo de soja, manufaturados, petroquímicos e outros minerais. A operação inicial já deve contar com pelo menos 16 locomotivas e mais de 1.400 vagões – pelo menos, 1.100 destinados apenas para o escoamento de minério de ferro. Montante que terá um incremento diante do aumento da demanda, chegando a 34 locomotivas e 2.600 vagões, dentro de 10 anos.

TERCEIRO PÁTIO

Além de Ilhéus e Caetité, um terceiro pátio será instalado no município de Brumado. O traçado da Fiol atravessará as seguintes municípios baianos: Ilhéus, Uruçuca, Aureliano Leal, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Itagi, Jequié, Manoel Vitorino, Mirante, Tanhaçu, Aracatu, Brumado, Livramento de Nossa Senhora, Lagoa Real, Rio do Antônio, Ibiassucê e Caetité.

A ANTT também trabalha nos projetos para concessão dos outros dois trechos: a Fiol 2, entre Caetité e Barreiras, com obras em andamento, e a Fiol 3, de Barreiras  a Figueirópolis (TO), que aguarda licença de instalação por parte do Ibama.

Um corredor de escoamento que terá um total de 1.527 quilômetros de trilhos, ligando o porto de Ilhéus, no litoral baiano, ao município de Figueirópolis (TO), ponto em que a Fiol se conectará com a Ferrovia Norte-Sul e o restante do país.

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, nesta terça-feira (15), o edital de concessão de um  trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1). Será leiloado o  trecho entre os municípios de Ilhéus,, no sul da Bahia, e Caetité, no oeste do estado.  O edital será publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (16).

Com a publicação, a expectativa é que o leilão da ferrovia ocorra em abril de 2021, na B3, em São Paulo. Os investimentos a serem realizados no trecho serão de R$ 5 bilhões ao longo do prazo da concessão, sendo sua maior parte aplicada nos primeiros cinco anos do contrato em obras remanescentes e complementares.

O projeto possui extensão de 537 quilômetros e é um importante corredor de escoamento de minério de ferro. O corredor logístico vai permitir, neste primeiro momento, o escoamento para o mercado externo do minério de ferro do oeste baiano por meio do futuro Porto Sul, em Ilhéus.

SEGUNDA CONCESSÃO

O plano de extensão ainda prevê uma segunda concessão entre Caetité e Barreiras, visando a produção de grãos do oeste baiano. O projeto prevê integração com a Ferrovia Norte-Sul, indo ao encontro do objetivo de integração das malhas ferroviárias e melhora das condições logísticas do país.

De acordo com a minuta do edital, o prazo de concessão será de 35 anos. A remuneração da concessionária se dará pelo recebimento da tarifa de transporte, da tarifa de direito de passagem, da tarifa de tráfego mútuo, das receitas decorrentes das operações acessórias e da exploração de projetos associados, nos termos definidos no Edital e no Contrato.

Os estudos preveem uma carga transportada de 18,4 milhões de toneladas nos primeiros anos de operação, podendo chegar a 41,2 milhões de toneladas em 2035. A expectativa é que sejam gerados mais de 65 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda (quando um emprego é gerado a partir da transformação da renda dos trabalhadores e empresários em consumo).

A iniciativa privada deve concluir obras da Fiol
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O Tribunal de Contas da União (TCU) liberou, com recomendações, o processo de concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), entre os municípios de Ilhéus e Caetité. A execução da obra se dará por meio de contrato com a iniciativa privada.

A expectativa é publicar o edital ainda este ano para que a licitação ocorra no 1º trimestre de 2021. Estão previstos R$ 3,3 bilhões em investimentos privados e 65 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda (quando um emprego é gerado a partir da transformação da renda dos trabalhadores e empresários em consumo).

As obras da FIOL, a cargo da Valec, estão divididas em dois segmentos: FIOL 1, entre ilhéus e Caetité, e FIOL 2, no trecho de Caetité a Barreiras. O trecho 1, que será concedido, possui 537 km de extensão e deve consolidar um corredor de escoamento de minério para o sul do estado da Bahia (Caetité e Tanhaçu).

PORTO SUL

A Ferrovia também vai facilitar o transporte de grãos do oeste baiano, conectando-se a um importante complexo portuário a ser construído em Ilhéus, o Porto Sul. Os estudos preveem uma carga transportada de 18,4 milhões de toneladas nos primeiros anos de operação, podendo chegar a 33,8 milhões de toneladas em 2054.

De acordo com a minuta do edital, o prazo da subconcessão será de 35 anos. A remuneração da subconcessionária se dará pelo recebimento da tarifa de transporte, da tarifa de direito de passagem, da tarifa de tráfego mútuo, das receitas decorrentes das operações acessórias e da exploração de projetos associados.

Governo diz que FIOL é prioridade, mas só prevê 400 milhões de reais
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As obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) são a prioridade do Ministério da Infraestrutura para o Nordeste no próximo ano, informou nesta quinta-feira (1º) o ministro Tarcísio Gomes de Freitas. Ele reuniu-se com deputados da bancada nordestina para definir a aplicação de recursos de emendas parlamentares para os projetos mais importantes da região.

“Prioridade absoluta para nós é a FIOL. Temos uma previsão de R$ 488 milhões na Lei Orçamentária do ano que vem. Mas isso não é suficiente para a gente avançar na velocidade que a gente quer”, sinalizou o ministro.

Em duas audiências com parlamentares, uma pela manhã e outra à tarde, Freitas apresentou uma relação de projetos previstos para cada estado do Nordeste. Além da FIOL, foram consideradas obras prioritárias para investimento na Bahia a duplicação da BR-101 e da BR-116, além da modernização da BR-135, da BR-235 e da BR-030. O ministério busca emendas de R$ 490,5 milhões para o estado.

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Chineses da Crec e representantes de Bamin e governo baiano na mina de ferro

Representantes do Governo do Estado, da Bahia Mineração (Bamin), da ERG, acionista da Bamin, e empresários chineses fizeram neste domingo (12) um sobrevoo na mina de minério de ferro localizada em Caetité, sudoeste do estado, e em trechos da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol).
Na ocasião, os chineses conheceram de perto a qualidade do minério e a extensão da mina. As empresas da China, a Bamin e a ERG vão trabalhar em conjunto para desenvolver os projetos da Fiol, mina de ferro e Porto Sul, que já tem todas as licenças para início das obras.
“O objetivo dessa visita é continuar fortalecendo a parceira dos projetos da Fiol, Porto Sul e mina de ferro. O presidente da companhia chinesa Crec e suas subsidiárias veio conferir de perto o projeto que vai contribuir para o desenvolvimento da Bahia”, afirmou o coordenador executivo da Casa Civil, José Carlos Valle da Silva, que acompanha os chineses na visita.
Nesta segunda-feira (13), o governador Rui Costa irá se reunir com os presidentes e demais executivos das companhias chinesas. Essas empresas vão apresentar resultados dos projetos da mina, Porto Sul e Fiol. Além dos chineses, participam da reunião o presidente da Bahia Mineração (Bamin) e o chefe regional da ERG, grupo controlador da Bamin. Os chineses estão interessados, ainda, na concessão da Fiol. O estudo de viabilidade técnica e econômica da ferrovia foi aprovado na última semana (reveja aqui).

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Obras da Fiol dependem de concessões para avançar (Foto Elói Corrêa)
Obras da Fiol dependem de concessões para avançar (Foto Elói Corrêa)

O modelo de negócio discutido pelo Governo do Estado junto aos investidores chineses e ao governo federal para a continuidade da construção da Ferrovia Oeste Leste (Fiol) foi aprovado. A obra agora é uma das prioridades do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), do qual os técnicos entenderam ser viável a concessão do projeto, que tinha as obras realizadas pela Valec, mas que está paralisado.

Além de atender aos requisitos impostos pelo governo federal, o modelo foi discutido em março, pelo governador Rui Costa, em uma missão na China, e aprovado também pela China Railway Engeneering Group n.10 (Crec 10). “Recentemente, tivemos uma negociação em Xangai, que identificou o caminho de uma licitação para a subconcessão da Fiol e, em paralelo, para que se acelere a implantação do Porto Sul”, explica o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster.

Dauster acrescenta que outros dois modelos foram descartados. Um deles transformaria o investimento privado em direito de passagem de carga na ferrovia, mas os chineses acharam que ele não oferecia segurança jurídica suficiente. O outro modelo se baseava na criação de uma empresa binacional entre a Crec 10 e a Valec.

“Mas identificou-se que havia resistência do ponto de vista do governo federal. Então, o Governo da Bahia fez uma proposta à Crec 10 para que se fizesse uma licitação da subconcessão por um período de 30 anos, por exemplo, com a obrigação de fazer um investimento e depois a exploração dessa subconcessão para haver o retorno”, afirma o secretário.

VIABILIDADE ECONÔMICA

Bruno destaca que todo projeto precisa ter viabilidade econômica. “O projeto do Porto Sul e da Fiol tem sustentabilidade econômica, pela possibilidade da exportação de 18 milhões de toneladas de minério de ferro da Bamin, na região de Caetité, e outras toneladas da região de Brumado, além da exportação de grãos da região do Oeste da Bahia”. Segundo o secretário, há um protocolo de intenções assinado com os produtores de grãos do Oeste para a utilização da Fiol e do Porto Sul para as exportações.

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ed ferreiraEd Ferreira | Photossintese

Os herdeiros do cacau, que mal conhece seus marcos divisórios, sempre afetaram a Mata Atlântica com derrubadas para formar pastagens, cacau, quando não com práticas maléficas

Nos próximos dias, a equipe da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) estará avançando no trecho 01 de Ilhéus, mais precisamente nas zonas  que  envolvem as Fazendas São Domingos, Theodolinda, Corumbá e São Pedro, na Rodovia Ilhéus -Uruçuca.

Enquanto meia dúzia de empresários do cacau, pseudos ambientalistas e parte da imprensa vendida alardeiam que o projeto Fiol é inviável, a obra ignora todas as armadilhas e continua a todo vapor.

Os herdeiros do cacau, que mal conhece seus marcos divisórios, sempre afetaram a Mata Atlântica com derrubadas para formar pastagens, cacau, quando não com práticas maléficas, a exemplo do uso indiscriminado do antigo BHC, o qual dizimou centenas de espécies de animais e deixou muitos trabalhadores com vestígios de câncer.

“Não se pode fazer omelete sem quebrar os ovos” é ditado popular que se encaixa perfeitamente nos reclames de alguns empresários que alegam os estragos que a Fiol faz ao construir o leito da ferrovia. Nada que não possa ser reparado pela própria natureza.

Há ainda uma linha de equivocados que afirmam que a Fiol  e o Porto Sul são inviáveis! Esses com certeza não vivem na região ou não conhecem nada da realidade econômica do país.

Setores e pessoas que fazem uma oposição cega a um projeto tão interessante como este, certamente não pensam grande ou na melhoria regional. Olham apenas para seus umbigos. A grande maioria nem aqui vive, apenas recebeu de herança uma propriedade que produz cacau e se autodenomina fazendeiros quando, na verdade, não passam de empresários do cacau.

Outra mentira que alardeiam é que a ferrovia seria desviada para o Porto de Aratu. O tal porto está em seu limite e não há uma logística operacional que venha oferecer tranquilidade para o escoamento da produção do centro Oeste do Brasil.

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Novo lote de trilhos da Fiol começou a ser descarregado.
Novo lote de trilhos da Fiol começou a ser descarregado.

Um novo lote com 5,5 mil toneladas de trilhos para a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) começou a ser descarregado hoje (24) no Porto Internacional do Malhado, em Ilhéus. Este foi o quarto lote.
De acordo com o coordenador de Infraestrutura e Logística da Casa Civil do governo baiano, Eracy Lafuente, já chegaram a Ilhéus mais de 20 mil toneladas de trilhos, parte está sendo descarregada agora e outra já está em instalação no trecho mais avançado da ferrovia. A previsão é de que o primeiro trecho da Fiol esteja concluído até o final do próximo ano.
– A Fiol já é uma realidade e a sua construção, que segue de forma contínua, demonstra isso. A chegada de novos trilhos fará com o que o andamento avance ainda mais.
O primeiro trecho da ferrovia ligará Caetité a Ilhéus, onde deverá ser construído o Porto Sul. Dois terminais privados no litoral sul-baiano recepcionarão minério de Caetité. Outros dois trechos atenderão Barreiras, no oeste baiano, e Figueirópolis, no Tocantins. A extensão total será de 1,4 mil quilômetros.

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Davidson MagalhãesDavidson Magalhães1

É preciso trabalhar ainda mais para adequar-se a essa nova potencialidade de desenvolvimento que se conjectura, sob pena de perdermos a passagem do trem da história.

Há sete anos, quando assumi a presidência da Bahiagás, passamos a investir pesado na construção de gasodutos para levar o gás natural aos municípios das regiões sul e extremo sul.
Com a chegada do gás natural e da rede de distribuição da Bahiagás, os municípios passaram a dispor de uma fonte de energia mais limpa e de menores custos, que favorece a implantação de indústrias, estimula o comércio, beneficia a construção civil e a economia familiar. Este panorama descortina novos horizontes de patamares econômicos e concretas perspectivas de melhoria da qualidade de vida para todos os habitantes.
A Bahiagás expandiu-se na região porque sabíamos que estrategicamente era preciso criar condições para atender à nova demanda do desenvolvimento regional, focada no sul da Bahia, onde se realiza um dos mais importantes eixos de obras estruturantes do governo Jaques Wagner que, em parceria com o governo federal, encarou o desafio.
O complexo logístico produtivo do sul da Bahia é uma infraestrutura fundamental e gigantesca para recolocar o progresso nos trilhos, a partir da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste), Porto Sul da Bahia, Aeroporto Internacional de Ilhéus (o governo do estado já recebeu a autorização para a construção) e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), além da duplicação da BR-415, no trecho Ilhéus-Itabuna.
A Ferrovia Oeste-Leste, entre Ilhéus e Figueirópolis (Tocantins), com 1527 km de extensão, cria uma nova vertente de desenvolvimento ao integrar a economia do sul da Bahia ao oeste, zona de maior produção do estado, e a área de mineração de Caetité. Além de escoar a produção da Bahia, a Oeste-Leste servirá de elo para a interligação a outros polos do país, através da conexão que terá com a Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis (TO), transformando o novo porto em Ilhéus no grande escoadouro destas produções.
A dinâmica deste complexo logístico tem como desdobramentos estratégicos a agregação de valor para cadeias produtivas do Semiárido, Oeste e Brasil Central, a sinergia com o turismo e a cadeia do cacau. Serão criadas condições para adensar cadeias produtivas nos segmentos têxtil, de alimentação, mineral, entre outros. Sem esquecermos o crescimento que advirá para a extensa cadeia de prestação de serviços.
Somos também a região de uma instituição do porte da Ceplac, com um complexo educacional de nível superior da qualidade da Uesc, agora acrescido com uma recente conquista de todos nos: a instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), oferecendo até o ano de 2020 cerca de 18 mil vagas, novas escolas técnicas federais e o Pronatec.
Este conjunto de cenários sociais dará à economia regional uma dinâmica excepcional para a atração de novos investimentos e geração de emprego e renda. Haverá substancial aumento dos recursos municipais, criando as condições para um novo ciclo de acumulação de capital, agora integrado por diversos segmentos econômicos e de perfil diferencial do capital agrário e mercantil do tempo do cacau.
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A lentidão do governo baiano no processo de cessão da área do Porto Sul para instalar o terminal privativo da Bamin causou estranheza ao presidente da Comissão Especial do Porto Sul, deputado Augusto Castro. O parlamentar conversou, ontem, com o diretor de Relações Institucionais da empresa, Frederico Souza.
“É estranho que até o momento essa cessão não tenha sido oficializada, uma vez que a área já foi desapropriada e a área antiga, em Ponta da Tulha, já havia sido cedida”, lamentou. A empresa informou ter investido R$ 51 milhões no processo de licenciamento ambiental.
O deputado estadual disse que, da forma como anda o projeto do porto, é possível que a Ferrovia Oeste-Leste seja concluída em 2014 e a Bamin não tenha porto para escoar a produção de minério de Caetité. A licença prévia foi emitida pelo Ibama, mas o governo estadual ainda não fez a cessão da área em Aritaguá.
A Comissão Especial do Porto Sul na Assembleia Legislativa deverá convidar o presidente da Bamin, José Francisco Viveiros, e o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, para esclarecer pontos de “entrave” e construir soluções para o imbróglio.

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Audiência teve participação de senadores e deputados baianos (Foto Divulgação).

O senador Walter Pinheiro, por meio de sua assessoria, relata audiência que teve nesta quinta-feira (18) com o ministro dos Transportes, o baiano Paulo Sérgio Passos. E dele obteve a confirmação de que a rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415) será duplicada.
Paulo Sérgio Passos assumiu o ministério há um mês, após a queda de Alfredo Nascimento. O novo ministro falou da retomada das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste e de recuperação de várias rodovias baianas, a exemplo da BR-030, entre Carinhanha e Cocos, além das BRs 020, 235 e 242.