Tempo de leitura: 2 minutos
Edilson Capetinha é solto depois de quatro dias detido.
Edilson Capetinha é solto depois de quatro dias detido

Do Correio da Bahia

Depois de quatro dias detidos por dívida de pensão alimentícia, o ex-jogador de futebol Edilson Silva Ferreira, conhecido como Capetinha, foi solto na noite desta sexta-feira (18). A informação foi  confirmada pela assessoria de comunicação  da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). Capetinha estava preso em cumprimento de um mandado de prisão temporária expedido pela 2ª Vara da Família, em Brasília. Ele foi detido em um shopping de Salvador, na terça-feira (15).

O ex-jogador  passou três dias detido na Coordenadoria de Polícia Interestadual (Polinter), no Complexo dos Barris, e foi transferido para Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, no início da tarde da última quinta-feira (17).  Após a prisão, o ex-atleta teve bens bloqueados a pedido do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) em função de dívidas trabalhistas. O valor é estimado entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões, segundo o TRT. Os processos, de acordo o Tribunal, estão em andamento desde 2011.

O CORREIO tentou falar com a defesa de Edilson, mas até a publicação dessa reportagem não teve retorno. O atleta teria feito um acordo em relação à dívida com a pensão para conseguir a liberação, mas o valor envolvido não foi

HISTÓRICO DE PRISÕES

Capetinha já tem um histórico de prisões por dívida de pensão alimentícia. Esta é a terceira vez que o ex-jogador é detido pelo mesmo motivo. A primeira vez aconteceu em março de 2014, também em Salvador. A segunda foi em julho de 2016, em Brasília, com uma dívida de R$ 430 mil.

Edílson também é alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes em pagamentos de prêmios das loterias da Caixa Econômica Federal. Ele chegou a ser conduzido coercitivamente, mas não ficou preso. Segundo a Polícia Federal, ele usaria sua conta bancária para movimentar valores referentes a um esquema que, segundo estimativa, teria desviado cerca R$ 60 milhões em pouco mais de um ano.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Xico SáXico Sá | Folha

Filho meu não bota a mão no alheio. Que o velho coração materno bata mais forte. Para o filho trombadinha e para o filho político.

É preciso, no meio da bandalheira e dos arrastões, louvar as mães de Abreu e Lima.
As mães que deram início ao movimento de devolução das mercadorias saqueadas durante a greve/ motim da PM de Pernambuco na semana passada.
A delegacia da cidade mais parece Casas Bahia. A todo instante chegam geladeiras, máquinas de lavar, tablets… e outras mercadorias fetiches.
Vi e ouvi declarações comoventes. Filho meu não bota a mão no alheio, disse uma dessas anônimas e honestíssimas brasileiras a um telejornal. Ela mesma foi devolver um eletrodoméstico levado por um dos seus meninos.
Depois que as mães reagiram, começou uma onda de devolução das mercadorias. Deu vergonha em quem havia cometido os saques no comércio da cidade da região metropolitana do Recife.
Essa honra materna é a salvação da lavoura.
Filho meu não bota a mão no alheio. Que o velho coração materno bata mais forte.
Para o filho trombadinha e para o filho político.
Para o filho taxista, para o filho empresário, para o filho dono de restaurante na cidade do Rio de Janeiro.
Para todo amor filial.
Que as mães de Abreu e Lima sirvam de exemplo. Bravas como as mães da praça de Maio.
Clique e confira a coluna na íntegra