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Rui, deputados e senadores foram ao TCU defender projeto da Fiol (Divulgação).
Rui, deputados e senadores foram ao TCU defender projeto da Fiol (Divulgação).

Uma comitiva de representantes da Bahia, liderada pelo governador Rui Costa, esteve nesta quarta-feira (28) no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, pela defesa da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol).

“A Fiol é um sonho dos baianos que está se materializando. A ferrovia é um indutor de desenvolvimento e, portanto, importantíssima para a Bahia, para o Centro-Oeste do País”, disse o governador baiano. Ele prevê e vai atuar pela ligação da Fiol com a ferrovia Bioceânica – incluída no programa de investimento em logística 2015/2018 do governo federal -, para o aumento da competitividade da Bahia e do Brasil.

Cerca de 30 pessoas, entre senadores baianos e tocantinenses, deputados federais (16) da base do governo Rui Costa e também de oposição, além de deputados estaduais. Pelo TCU, participaram da reunião no gabinete do ministro Aroldo Cedraz, além dos ministros Augusto Sherman, que relata a obra da Fiol, Bruno Dantas e Augusto Nardes.

Também estiveram presentes na agenda o secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, o representante do governo baiano em Brasília, Jonas Paulo, os presidentes da Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio), Carlos Andrade, e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Alvarez Alban.

Ao ressaltar a devida severidade que o setor público deve ter em todas as suas ações, Rui disse que “o rigor para manter a coisa pública pode ser combinado com a celeridade das obras. É só encontrar o modelo correto e o ritmo correto”. O governador condenou a premissa de que todo gestor é corrupto e assinalou ser necessária a articulação entre tribunais de controle e o Poder Executivo para que as obras sejam sempre transparentes e executadas de maneira rápida, como espera a população.

PORTO SUL

O avanço da estrada de ferro na Bahia e sua interligação com o Porto Sul também foram apresentados por Rui, a exemplo do decreto de utilidade pública, publicado no início da semana, que é condição para que o Ibama libere a autorização de supressão vegetal do bioma de Mata Atlântica existente na região. Também salientou o diálogo que terá nesta quinta-feira (29) com os controladores da empresa Bamin para avanço do cronograma de investimentos do porto que será construído em Ilhéus, além de mais detalhes.

Rui Costa também enfatizou o caso do Metrô de Salvador, que, assim como a Fiol, tem como relator o ministro Sherman. “Enquanto [era] secretário da Casa Civil, deixei claro ao ministro que a história do metrô tinha um marco, uma divisão, e hoje estamos concluindo os 12 quilômetros iniciados pela prefeitura”. O ministro relator da Fiol, em resposta à comitiva, afirmou que sabe da importância da ferrovia e concordou com os participantes ao pontuar que não cabe ao TCU questionar o traçado da Fiol.

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Porto do Malhado é apontado como opção temporária (Foto Carlos Castilho).
Porto do Malhado é apontado como opção temporária (Foto Carlos Castilho).

O governo baiano prevê investimentos de R$ 150 milhões para viabilizar o Porto Internacional do Malhado como alternativa para escoar a produção da Ferrovia Oeste-Leste, enquanto o Porto Sul não for construído. O investimento pode ser feito por meio de Parceria Público-Privada (PPP) ou concessão. Ou até mesmo, e em último caso, pelo estado.

A opção foi apresentada a deputados estaduais da Comissão Especial da Fiol pelo secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, hoje (14). O processo pode começar no primeiro trimestre do próximo ano, conforme o secretário disse aos parlamentares.

O valor de R$ 150 milhões seria necessária para construção de uma via expressa para ligar o terminal a rodovias no entorno da cidade, retirando carga pesada do centro de Ilhéus. Também nesse volume de recursos estariam previstas, também, obras que ampliem para até 5 milhões de tonelada a capacidade de escoamento de produção pelo porto.

Ainda de acordo com Dauster, a base principal desta carga será de grãos, como soja, algodão e milho, podendo operar também cargas menores de minério. A obra tem previsão para início em 2016 com conclusão em 24 meses.

Após o término das obras do Porto Sul e ligação com a Fiol, o Porto do Malhado poderá ser usado como terminal complementar, destinado a serviços de cabotagem e o Porto Sul se dedicaria ao transporte de longo curso, com navios de maior capacidade. A presidente da Comissão Especial da Fiol, Ivana Bastos, considerou interessante a opção em estudo por parte do governo baiano.

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bebetoPlenarioO deputado federal Bebeto Galvão (PSB) disse hoje ter recebido garantias do presidente da Valec, Mário Rodrigues, de que já estão disponíveis recursos para quitar o salário dos trabalhadores da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). Segundo Bebeto, Rodrigues teria assegurado o pagamento, “o mais rápido possível”, dos salários.

Os atrasos atingem mais de mil trabalhadores, de acordo com o parlamentar. Os mais prejudicados são os operários do lote 5 das obras da ferrovia. O deputado disse que ficará de olho. “Caso contrário, voltaremos a cobrar”.

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 (Foto Pimenta).
(Foto Pimenta).

O ex-governador Jaques Wagner, hoje ministro da Defesa, lamentou a ausência da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) do pacote de mais de R$ 200 bilhões em infraestrutura e logística anunciado na última terça (9).

– Estranhei essa ausência, fiquei surpreso. Não tive oportunidade de conversar sobre o assunto, mas gostaria muito que o projeto tivesse entrado no programa – disse ele ao Estadão.

A ferrovia, quando – e se pronta, ligará o Tocantins ao sul da Bahia, onde deverá ser construído o Porto Sul, em Ilhéus.

A estimativa é de que a obra consuma em torno de R$ 3,5 bilhões.

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Manifestações ocorreram  no sudoeste baiano ontem (Foto Divulgação).
Manifestações ocorreram no sudoeste baiano ontem (Foto Divulgação).

Cerca de 1.150 trabalhadores foram demitidos, nos últimos quatro dias, pelos consórcios das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que cruza a Bahia a partir da cidade de Ilhéus e segue até Figueirópolis, no Tocantins (TO). A denúncia de demissão em massa foi feita pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav). Ao G1, o governo baiano justifica situação pelo atraso na aprovação orçamentária. A Valec, empresa responsável pela construção, comenta que não há paralisação da construção.

Na Bahia, a Fiol conta com cerca de 5.868 trabalhadores. De acordo com o Sindicato, há ameaças de outros desligamentos nos sete lotes. Operários demitidos caminharam pelas ruas da cidade de Jequié, onde fica o Lote 2, em protesto nesta quinta-feira (19). Na cidade, 700 dos 848 trabalhadores foram demitidos entre segunda (16) e terça-feira (17), informa o presidente do Sintepev, que também é deputado federal pelo PSB-BA, Bebeto Galvão. Ele diz que mais 150 trabalhadores de empresas terceirizadas ao consórcio foram demitidos.

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Paralisação ocorre pouco menos de duas semanas após início de assento de trilhos (Foto Elói Correa).
Paralisação ocorre pouco menos de duas semanas após início de assento de trilhos (Foto Elói Correa).

A Tarde

A paralisação das obras de construção das  ferrovias Norte-Sul e Oeste-Leste (Fiol) vai causar quase nove mil demissões nas próximas semanas, afetando principalmente os estados da Bahia, Goiás e São Paulo.

O governo federal, responsável pela construção, já foi avisado que todas as empresas responsáveis pela implementação das estradas de ferro vão ampliar os cortes de funcionários que estão sendo feitos desde o meio do ano passado.

As companhias afirmam que não recebem da Valec há mais de 60 dias por faturas que foram emitidas no ano passado. Em artigo publicado na terça-feira, 3, na Folha de S.Paulo, João Santana, presidente da Constran, uma das companhias que está construindo as duas ferrovias, disse que sua empresa vai parar as obras pela falta de pagamento.

Ele criticou a Valec, estatal que é responsável pela construção. Segundo Santana, a estatal não dá qualquer definição sobre quando serão feitos os pagamentos e se as empresas devem ou não continuar as obras.

Em seu artigo, João informa que as empresas não têm mais como se sustentar sem os recebimentos do governo já que não têm mais acesso a crédito nem nos bancos públicos. Ele criticou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que, segundo ele, está fazendo superávit primário dando calote nas companhias. Confira mais.

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Trilhos da Fiol começam a ser assentados (Foto Elói Correa).
Trilhos da Fiol começam a ser assentados (Foto Elói Correa).

As obras da Ferrovia Oeste-Leste evoluíram em lotes da região sudoeste do Estado, nos últimos dias, com a colocação dos trilhos. O trecho mais avançado situa-se entre Brumado e Tanhaçu. A Ferrovia tem extensão total de 1.527 quilômetros.

Do lote um ao lote quatro, explica Eracy Lafuente, coordenador executivo de Infraestrutura e Logística da Casa Civil da Bahia, a previsão é que sejam transportados 20 milhões de granéis minerais. “Para o setor, significa ter demanda e capacidade para o transporte. Ou seja, vamos ter demanda para que um operador ferroviário e portuário possa alavancar negócios”.

Lafuente observou ainda que, no que se refere à exploração de minério nas regiões de Guanambi, Caetité, Brumado e na parte leste Ilhéus, “a perspectiva é que tenha cinturões de exploração de vários minérios que, a partir da logística [da Fiol], tenham viabilidade econômica”.

De acordo com o gerente regional da Valec Engenharias, Construções e Ferrovias S/A, Rodrigo Caires, responsável pelos lotes 3 (Tanhaçu) e 4 (Brumado) da Fiol, em torno de 75% da obra dos dois lotes já está concluída. “A previsão é fazer 20 quilômetros por mês. Portanto, o prazo de concluir em dezembro de 2015 os lotes 3 e 4 será cumprido”, garante.

O lote 3 possui 115 quilômetros e, atualmente, gera 730 empregos diretos. Já o lote 4, tem 177 quilômetros e tem 1,6 mil pessoas, entre técnicos, soldadores, fiscais, entre outros profissionais, trabalhando diariamente. A previsão é de que a obra no trecho que compreende Ilhéus e Caetité seja finalizada entre 2016 e 2017 e, o trecho entre Caetité e Barreiras, começa a funcionar entre 2017 e 2018.

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Novo lote de trilhos da Fiol começou a ser descarregado.
Novo lote de trilhos da Fiol começou a ser descarregado.

Um novo lote com 5,5 mil toneladas de trilhos para a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) começou a ser descarregado hoje (24) no Porto Internacional do Malhado, em Ilhéus. Este foi o quarto lote.
De acordo com o coordenador de Infraestrutura e Logística da Casa Civil do governo baiano, Eracy Lafuente, já chegaram a Ilhéus mais de 20 mil toneladas de trilhos, parte está sendo descarregada agora e outra já está em instalação no trecho mais avançado da ferrovia. A previsão é de que o primeiro trecho da Fiol esteja concluído até o final do próximo ano.
– A Fiol já é uma realidade e a sua construção, que segue de forma contínua, demonstra isso. A chegada de novos trilhos fará com o que o andamento avance ainda mais.
O primeiro trecho da ferrovia ligará Caetité a Ilhéus, onde deverá ser construído o Porto Sul. Dois terminais privados no litoral sul-baiano recepcionarão minério de Caetité. Outros dois trechos atenderão Barreiras, no oeste baiano, e Figueirópolis, no Tocantins. A extensão total será de 1,4 mil quilômetros.

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Jabes diz que novos governos devem priorizar saúde, educação e segurança (Foto Pimenta).
Jabes aponta prioridades.

O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), considerou a vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) como essencial para “consolidar” obras como a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e o Porto Sul.
– O povo brasileiro teve a oportunidade de decidir entre dois caminhos. Preferi o da Presidenta Dilma, que representa a continuidade das obras estruturantes para o desenvolvimento de Ilhéus, além de um compromisso muito mais forte com os mais pobres – disse o gestor ilheense.
Para o prefeito, a reeleição da presidente também aponta para a necessidade de mais investimentos em áreas como saúde, educação e segurança pública. Essas prioridades também valem, na análise do prefeito, para os governos estaduais.

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Segundo lote de trilhos da Fiol  (Amanda Oliveira/GovBA).
Segundo lote de trilhos da Fiol (Amanda Oliveira/GovBA).

O primeiro dos navios que trazem novo lote de trilhos da Ferrovia Oeste-Leste chegou hoje (24) ao Porto de Internacional do Malhado, em Ilhéus. Serão 4.789 toneladas importados via Porto de Gijón, na Espanha.
De acordo com a gerência do Porto de Ilhéus, a operação vai durar 48 horas e a carga ficará armazenada no pátio da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) até ser nacionalizada. Depois, será transportada para o trecho da Fiol entre Jequié e Brumado.
Até abril do próximo ano, serão 53 mil toneladas de trilhos importados da Espanha. Outras 93 mil toneladas serão importadas da China, segundo o gerente do Porto de Ilhéus, Renilton Rehem.

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Geraldo: centro de logística em Itabuna.
Geraldo: centro de logística em Itabuna.

A implantação do Centro de Logística do Complexo Porto Sul em Itabuna está sendo defendida pelo deputado federal Geraldo Simões (PT).
O complexo intermodal demanda investimentos superiores a R$ 6,5 bilhões e inclui Porto Sul, Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e um novo aeroporto na região da Ceplac, em Ilhéus.
A localização privilegiada de Itabuna e sua consolidação como polo comercial e de prestação de serviços, na opinião de Geraldo, justificam a instalação do Centro de Logística em Itabuna. O centro atrairá empresas que darão suporte ao porto, à ferrovia e ao aeroporto.
– Vamos trabalhar no Congresso Nacional para garantir que Itabuna receba o Centro de Logística, que vai gerar empregos e impulsionar a economia – disse o deputado.

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Rui Costa: logística baiana.
Rui Costa: logística baiana.

O primeiro lote de trilhos da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) chegou a Ilhéus neste final de semana e já está sendo estocado no armazém do porto internacional sul-baiano. São 2.185 toneladas de trilhos encomendados pela Valec.
Quem comemorou a notícia foi o candidato a governador da Bahia pelo PT, Rui Costa. “É o primeiro dos 12 navios que atracarão em Ilhéus, trazendo trilhos para os 1,1 mil quilômetros de ferrovia, que ligará a Região Sul ao Extremo Oeste, formando um corredor logístico que vai melhorar o transporte de produção de minérios e grãos da Bahia”, afirma. Rui esteve à frente do projeto enquanto secretário estadual da Casa Civil.
Somente na aquisição de trilhos, serão investidos R$ 559 milhões, isso quando contabilizada toda a extensão da Fiol, de 1,5 mil quilômetros, de Figueirópolis, no Tocantins, a Ilhéus, onde será construído o Porto Sul.
Trilhos começam a chegar a porto ilheense (Foto Alberto Coutinho/GovBA).
Trilhos começam a chegar a porto ilheense (Foto Alberto Coutinho/GovBA).

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Davidson MagalhãesDavidson Magalhães1

É preciso trabalhar ainda mais para adequar-se a essa nova potencialidade de desenvolvimento que se conjectura, sob pena de perdermos a passagem do trem da história.

Há sete anos, quando assumi a presidência da Bahiagás, passamos a investir pesado na construção de gasodutos para levar o gás natural aos municípios das regiões sul e extremo sul.
Com a chegada do gás natural e da rede de distribuição da Bahiagás, os municípios passaram a dispor de uma fonte de energia mais limpa e de menores custos, que favorece a implantação de indústrias, estimula o comércio, beneficia a construção civil e a economia familiar. Este panorama descortina novos horizontes de patamares econômicos e concretas perspectivas de melhoria da qualidade de vida para todos os habitantes.
A Bahiagás expandiu-se na região porque sabíamos que estrategicamente era preciso criar condições para atender à nova demanda do desenvolvimento regional, focada no sul da Bahia, onde se realiza um dos mais importantes eixos de obras estruturantes do governo Jaques Wagner que, em parceria com o governo federal, encarou o desafio.
O complexo logístico produtivo do sul da Bahia é uma infraestrutura fundamental e gigantesca para recolocar o progresso nos trilhos, a partir da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste), Porto Sul da Bahia, Aeroporto Internacional de Ilhéus (o governo do estado já recebeu a autorização para a construção) e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), além da duplicação da BR-415, no trecho Ilhéus-Itabuna.
A Ferrovia Oeste-Leste, entre Ilhéus e Figueirópolis (Tocantins), com 1527 km de extensão, cria uma nova vertente de desenvolvimento ao integrar a economia do sul da Bahia ao oeste, zona de maior produção do estado, e a área de mineração de Caetité. Além de escoar a produção da Bahia, a Oeste-Leste servirá de elo para a interligação a outros polos do país, através da conexão que terá com a Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis (TO), transformando o novo porto em Ilhéus no grande escoadouro destas produções.
A dinâmica deste complexo logístico tem como desdobramentos estratégicos a agregação de valor para cadeias produtivas do Semiárido, Oeste e Brasil Central, a sinergia com o turismo e a cadeia do cacau. Serão criadas condições para adensar cadeias produtivas nos segmentos têxtil, de alimentação, mineral, entre outros. Sem esquecermos o crescimento que advirá para a extensa cadeia de prestação de serviços.
Somos também a região de uma instituição do porte da Ceplac, com um complexo educacional de nível superior da qualidade da Uesc, agora acrescido com uma recente conquista de todos nos: a instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), oferecendo até o ano de 2020 cerca de 18 mil vagas, novas escolas técnicas federais e o Pronatec.
Este conjunto de cenários sociais dará à economia regional uma dinâmica excepcional para a atração de novos investimentos e geração de emprego e renda. Haverá substancial aumento dos recursos municipais, criando as condições para um novo ciclo de acumulação de capital, agora integrado por diversos segmentos econômicos e de perfil diferencial do capital agrário e mercantil do tempo do cacau.
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Ferrovia ligará Tocantins a Ilhéus (Foto Divulgação).
Ferrovia ligará o norte do país a Ilhéus (Foto Divulgação).

O Tribunal de Contas da União (TCU) liberou as obras do lote 5 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) em sessão plenária realizada ao final da tarde de ontem (2).

O lote tem extensão de 162 quilômetros, passando pelos municípios de Caetité, Guanambi, Palmas do Monte Alto, Riacho de Santana e Bom Jesus da Lapa.

– Hoje, a população de Guanambi e região pode ter a certeza de que terá a retomada de empregos, de oportunidades e de desenvolvimento econômico – afirmou o secretário da Casa Civil, Rui Costa.

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Walter-Pinheiro-Wilson-Dias-AbrWalter Pinheiro | imprensapinheiro@gmail.com

A Bahia se mobiliza para que não haja mais atraso em seu cronograma de obras (o que traria prejuízos ao Estado e ao Brasil como um todo).

A Bahia tem uma história econômica caracterizada por sua vocação para o mercado externo. Em tempos imemoriais, ainda no século XVI, após o desembarque de Cabral em terras brasileiras a Capitania teve no pau-brasil sua primeira commodity, que mais tarde se juntaria ao açúcar, ao fumo e ao cacau reforçando sua pauta de exportações.
Hoje, as commodities são outras. Somos o quinto produtor brasileiro de bens minerais, a exploração mineral da Bahia é responsável pela geração de 13 mil empregos diretos, dos quais 11.400 estão em municípios da região do semiárido.
A Bahia tem ainda a explorar grandes jazidas de 40 diferentes substâncias. Somos o primeiro produtor brasileiro de urânio, cromo, salgema, magnesita e talco, e destaque nacional na produção de níquel, cobre e ouro, além de possuirmos a maior diversidade cromática de rochas ornamentais do País.
Os projetos para exploração dessas jazidas somam atualmente investimentos de R$ 20 bilhões, até 2015. Há outros projetos em fase inicial, que vão desde as matérias-primas para fertilizantes até as terras-raras.
Para que isso ocorra, precisamos de uma logística que possibilite o transporte das minas até os centros de consumo ou a portos marítimos que permitam ao Estado sustentar sua histórica vocação de exportador.
Mas quando se fala em transporte de minérios, o modal só pode ser o ferroviário. E no caso específico dessa grande província mineral em que se constitui a Bahia, espalhada de forma especial pela região do semiárido do Estado, a saída natural está na construção da Fiol (Ferrovia Oeste-Leste).
Com extensão de 1.527 quilômetros, partindo de Ilhéus até atingir Figueirópolis, no Tocantins, onde se encontrará com a Ferrovia Norte-Sul, a Fiol vai mudar a vida de 147 municípios localizados ao longo do seu trajeto, com o mesmo impacto das ferrovias dos Estados Unidos no desenvolvimento do oeste daquele país.
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