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Qual será o destino de Edinson Cavani? Em fim de contrato com o Paris Saint-Germain (PSG), não seria exagero dizer que o uruguaio teria vaga em todos os times do Brasil. Diego Lugano, diretor de relações institucionais do São Paulo e amigo de Cavani, afirmou em entrevista à rádio argentina Club Octubre que, antes de uma possível transferência para o Boca Juniors, por exemplo, o atacante atuaria pelo São Paulo. Porém, se depender de proximidade e amizade, Lugano encontrou um concorrente.

De Arrascaeta também quer Cavani no Brasil, só que no Flamengo. O camisa 14 do time rubro-negro entrou na jogada e brincou sobre articular a vinda do artilheiro.

“A gente brinca com os caras (Cavani e Suárez), mas eles ainda estão no auge, jogando em grande nível na Europa. Se houvesse possibilidade de qualquer um dos dois jogar no ‘Mengão’, a gente ficaria muito feliz se isso se concretizasse. Sabemos que o Cavani agora está finalizando o contrato, então vou mandar uma mensagem pra ele. Vou convidar pra sabe se ele quer ser feliz com a gente”.

Cavani possui vínculo até o fim da temporada com o PSG e, aos 33 anos, tem mercado para jogar no futebol europeu ou até em países de fora do Velho Continente, como nos Estados Unidos.

Na Europa, Cavani continuaria disputando competições de alto nível e seguiria condicionado para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Nos Estados Unidos, encontraria uma liga mais fraca, porém atuaria em um país de moeda forte. O clube brasileiro que tentar contratar o uruguaio terá que desembolsar uma grande quantia.

O próprio presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, acredita que uma negociação neste momento da economia é inviável. Em entrevista ao jornalista Paulo Vinícius Coelho, ele afirmou que ninguém dentro do clube conversou sobre a contratação e que não há nenhuma ação neste sentido. Lugano falou sobre o uruguaio jogar no Tricolor por ser amigo de Cavani. Entretanto, Leco disse que “se um grande jogador quiser jogar no São Paulo a um preço acessível, sempre se vai pensar”.

Leco também lembrou que o momento é de manter as contas em dia durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). A dificuldade financeira não atinge apenas os clubes brasileiros. Na própria Europa, o mercado de transferências deve aquecer apenas após o restabelecimento dos clubes. Enquanto a pandemia de covid-19 impactar nos caixas das equipes, dificilmente surgirão notícias de grandes contratações. Da Agência Brasil.

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Poucos treinadores conquistaram tantos títulos no futebol do interior da Bahia como Beto Oliveira. São seis troféus do Campeonato Intermunicipal, três deles consecutivos (2017-2018-2019), e uma conquista com equipe profissional, no comando do Itabuna Esporte Clube, em 2002, na Segunda Divisão do Baiano.  A equipe conseguiu o acesso invicta depois de 10 anos sem disputar nenhuma competição.

Em entrevista exclusiva ao PIMENTA, o treinador fala do sonho de conquistar um Campeonato Baiano e mais três títulos do Intermunicipal. Ele também comenta sobre o sufoco que passou por conta da desconfiança dos torcedores de Itamaraju durante a temporada passada, quando teve de montar uma equipe completamente diferente da que se sagrou campeã em 2018.

Beto Oliveira afirma ainda que é louco para treinar a Seleção de Itabuna e observa que o Campeonato Interbairros deveria ser no primeiro semestre, não no segundo, como é realizado hoje. O técnico também fala de Pep Guardiola, Abel Braga, Jorge Jesus e do time rubro-negro carioca: “O Flamengo de hoje é encantador”.

Veja a íntegra da entrevista.

Blog Pimenta – Sua carreira começa na década de 80 como jogador. Exatamente quando?

Beto Oliveira- Comecei na base do Itabuna Esporte Clube em 1982 e me profissionalizei três anos depois. Atuei pelo Itabuna até 87. Rodei por algumas equipes profissionais no país. Em 91 voltei para o Itabuna e um ano depois fui para o Grêmio Maringá. Em 93 encerrei a carreira como jogador de futebol e comecei a treinar a divisão de base do Itabuna, em 94, sendo técnico do time que disputou a Copa Rio daquele ano. Fiquei como treinador da equipe por três anos seguidos.

Pimenta- E no futebol profissional?  

Beto – Comecei em 2000, quando treinei o Grapiúna nos últimos quatro jogos da Segunda Divisão do Campeonato Baiano. Vencemos o Astro, Bahia de Feira, Barreiras e Jequié, salvo engano. Uma das equipes utilizou um jogador irregular, houve alteração na classificação e perdemos a chance de disputar o título naquele ano.

Pimenta – Um início de carreira de treinador empolgante, por sinal.

Beto Foi sim. Em 2001, treinei o Grapiúna que disputou a Taça São Paulo de Futebol Júnior. No retorno, voltei à equipe profissional do Grapiúna para, mais uma vez, disputar a Segunda Divisão do Baianão. Ficamos com o vice-campeonato. Perdemos o título para o Palmeiras do Nordeste, então filial do Palmeiras de São Paulo. Eles tinham uma equipe muito forte e subiram.

Pimenta – E o primeiro título na carreira?

Beto Em 2001, fui contratado para treinar a Seleção de Coaraci no Intermunicipal. Ali, ganhei o meu primeiro título. No outro ano, voltei ao futebol profissional para comandar o Itabuna Esporte Clube na Segunda Divisão. A equipe estava há 10 anos sem participar de competições. Conquistamos o título da Série B de forma invicta e garantimos vaga na elite do futebol baiano.

Pimenta – Em 2002 a sua primeira competição nacional. Foi isso?

Beto Sim. Como treinador do Colo Colo no Campeonato Brasileiro da série C. Em 2003 voltei ao profissional do Itabuna e ficamos na terceira colocação no Baianão. Perdemos a semifinal para o Vitória, que estava na série A do Campeonato Brasileiro.

Pimenta – E o seu segundo título no Intermunicipal?

Beto – Foi em 2004, com a Seleção de Itamaraju.

 

 

Já fiz uma análise e cheguei à conclusão de que ainda é cedo para parar. Quero retornar ao futebol profissional e ganhar mais títulos.

 

Pimenta – Rodou muito como treinador…

Beto – Minha carreira foi entre equipes amadoras e profissionais. E o terceiro título no Intermunicipal também foi no extremo-sul do estado. Em 2009 fechei um contrato com a Seleção de Porto Seguro por dois anos. Ficamos em terceiro lugar, mas conquistamos o título, invicto, em 2010.

Pimenta – Sete anos depois mais um título…

Beto Em 2017, com a Seleção de Eunápolis. No ano seguinte retornei à Itamaraju, onde conquistamos dois títulos consecutivos do Campeonato Intermunicipal.

Pimenta – Beto Oliveira foi um bom jogador?

Beto Tenho uma família de atletas. Danielzinho começou a carreira no Itabuna e passou por equipes como Palmeiras (na base) e Bragantino, na década de 80. Guiovaldo também tem passagem pelo Itabuna, futebol de Portugal e várias equipes no Brasil. Acho que fui um bom jogador sim. Comecei como volante e depois fui atuar como zagueiro. Nas décadas de 80 e 90, tínhamos muitos craques. Era muito difícil para o profissional do interior ser contratado por um time grande do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais ou Sul do País.

Pimenta – Já pensou em parar?

Beto Já fiz uma análise e cheguei à conclusão de que ainda é cedo. Quero retornar ao futebol profissional e ganhar mais títulos.

Pimenta – Já recebeu propostas para trabalhar neste ano?

Beto Recebi uma proposta de um dos times da Primeira Divisão do Campeonato Baiano, mas não possível o acerto por questões financeiras. Ofereceram um valor menor do que eu ganhava no Intermunicipal. Entendi ser uma desvalorização muito grande. Para trabalhar no profissional, na elite do Baiano, o técnico merece ter uma remuneração melhor.

 

 

Tenho algumas propostas. Provavelmente em março, estarei treinando uma equipe da Segunda Divisão do Baiano.

 

 

Pimenta – Você não estaria em uma vitrine melhor?

Beto No futebol profissional a cobrança é muito maior. Todos da cidade exigem uma campanha excelente. A expectativa gira em torno de vencer Bahia e Vitória e conquistar o título de campeão. Tenho algumas propostas. Provavelmente em março, estarei treinando uma equipe da Segunda Divisão do Baiano.

Pimenta – Qual foi a conquista de Campeonato Intermunicipal mais fácil e a mais difícil?

Beto Não existe conquista fácil, ainda mais em se tratando do Intermunicipal, que é disputado por 64 equipes. É uma competição que dura seis meses. Enfrentamos muitas dificuldades. Às vezes, perda de jogadores importantes no decorrer da competição.

Pimenta – O título mais marcante, então?

Beto O mais prazeroso foi primeiro, conquistado com a Seleção de Coaraci. Embora tivesse sido vice-campeão da segunda divisão com Grapiúna, chegamos sem muito conhecimento sobre o Intermunicipal, que é uma competição totalmente diferente. Peguei uma seleção formada basicamente por ex-jogadores profissionais e vividos na competição e eu sem experiência.  Achei um pouco mais difícil para impor a minha metodologia de trabalho, mas tudo deu certo.

Clique em leia mais, abaixo, e confira a íntegra da entrevista.Leia Mais

Vitória da Conquista aparece entre os maiores compradores nacionais da nova camisa do Flamengo
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Em alta por causa das conquistas do ano passado, quando foi campeão Carioca, Brasileiro e da Taça Libertadores, além da decisão do Mundial, que perdeu para o Liverpool, o Flamengo fatura com vendas de camisas oficiais neste início de temporada. Vendeu 15 mil peças somente na sexta-feira (15), durante o lançamento do novo uniforme.

De acordo com o clube rubro negro, entre as sete localidades com maior volume comercialização de camisas está Vitória da Conquista. O município do sudoeste da Bahia aparece ao lado de Brasília, Juiz de Fora, Manaus, Belém, Aracaju e Vitória. Somente em Brasília foram vendidas 1,5 mil camisas do novo uniforme, que será usado neste domingo (16), na decisão da Supercopa.

A decisão do título será às 11h, no estádio Mané Garricha, às 11h, contra o Athlético-PR, atual campeão da Copa do Brasil. O campeão do torneio ficará com R$ 5 milhões e o vice, embolsará R$ 2 milhões. A partida será transmitida ao vivo pela TV Globo.

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Milton fatura uns trocados vendendo camisa do Flamengo || Foto Pimenta

Blusa florida e sem revelar o time para o qual torce, Milton vendia camisa do Flamengo a R$ 40,00 a unidade, no Centro Comercial, neste sábado (21). A vendagem hoje começou logo nas primeiras horas da manhã, sempre com a esperança de zerar o estoque de camisas rubro-negras ainda antes da finalíssima do Mundial de Clubes da Fifa. Do outro lado, o Liverpool. A torcida pelo título do Flamengo tinha mais a ver com a possibilidade de faturar ainda mais do que pelo fato de ser brasileiro.

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Flamengo conquistou a Librertadores ontem e fatura o Brasileirão sem entrar em campo neste domingo || Foto Alexandre Vidal/CRF

O Flamengo nem entrou em campo neste domingo, mas acaba de conquistar, matematicamente, o Campeonato Brasileiro de 2019, menos de 24 horas depois do título de bicampeão da Libertadores da América.

O título nacional foi confirmado com a ajuda do Grêmio, que bateu o Palmeiras, em São Paulo, por 2 a 1. Como o time paulista ficou a 13 pontos do Flamengo e restam, agora, só 4 rodadas, o Palmeiras não tem mais como superar o rubro-negro na tabela de classificação (68 pontos contra 81 do time carioca).

Domingo inesquecível para os rubro-negros. A entrega da taça do Brasileirão 2019 deve ocorrer na próxima quarta, quando o Flamengo enfrentará o Ceará, às 21h30min, no Maracanã. O título antecipado é o sétimo dos cariocas na história do Brasileirão.

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Flamengo é bicampeão da Libertadores da América em 2019 || Reprodução

Numa virada histórica, o Flamengo acaba de faturar a Libertadores da América de 2019 diante do argentino River Plate, por 2 a 1. O bicampeão chegou ao título depois de sofrer um gol antes dos 15 minutos de jogo e virar a partida no finalzinho, com Gabigol marcando duas vezes, aos 43 e aos 46 minutos do segundo tempo.

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Flamengo e River Plate fazem final inédita e histórica da Libertadores || Fotos Reuters/Agência Brasil

Neste sábado (23), a partir das 17h (horário de Brasília), Flamengo e River Plate, da Argentina, escreverão mais uma página da longa história de conquistas e glórias do futebol sul-americano, protagonizando uma final inédita de Copa Libertadores da América, no Estádio Monumental de Lima (Peru).

O ineditismo do jogo está no fato de as duas equipes se enfrentarem pela primeira vez na decisão da competição. E a importância histórica se dá porque esta é a final de número 60 da Libertadores, torneio que, pela primeira vez, terá uma final em partida única.

Uma decisão de Libertadores entre um time do Brasil e outro da Argentina não é uma novidade na história da competição. Elas já aconteceram em 14 oportunidades, com cinco vitórias brasileiras e nove argentinas. O Flamengo nunca esteve nesta situação, enquanto o River já encontrou um time brasileiro em confrontos decisivos, há mais de 40 anos. Foi em 1976. E deu Brasil. O Cruzeiro acabou campeão.

O rubro-negro carioca e os millonarios já se enfrentaram em quatro oportunidades na história da Libertadores. No ano de 1982, em uma semifinal em formato triangular que também contava com o Peñarol, o Flamengo derrotou o River Plate em duas oportunidades, por 3 a 0 jogando em Buenos Aires, e por 4 a 2 atuando no Rio de Janeiro.

As duas outras partidas aconteceram em 2018 pela fase de grupos da competição. Elas terminaram empatadas, 2 a 2 no Rio de Janeiro e 0 a 0 em Buenos Aires. Com informações d´Agência Brasil.

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Fernandão fez o gol da vitória contra o Grêmio || Foto Felipe Oliveira/ECBahia

Um gol de pênalti colocou o Bahia, provisoriamente, entre os 4 melhores do Brasileirão 2019, há pouco, no Estádio de Pituaçu, em Salvador. O gol foi marcado pelo atacante Fernandão, batendo o temível Grêmio por 1 a 0.

O time chega aos 13 pontos – empatando com o Flamengo e o líder, Palmeiras – e alcança a terceira colocação em 7 jogos. Já o Grêmio, caiu na Zona de Rebaixamento.

Com o resultado, manteve a invencibilidade no Brasileirão dentro de casa – incluindo as partidas na Fonte Nova e em Pituaçu. A próxima partida do Esquadrão de Aço será contra o Ceará, no próximo sábado (8). Confira lances do jogo no vídeo abaixo.

https://youtu.be/U8xyy-_Qvog?t=233

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Contrato com rubro-negro carioca vai até 2020
O maior medalhista do Brasil numa edição de Olimpíada, com três conquistas, o canoísta Isaquias Queiroz assinou contratado com o Flamengo até os Jogos de Tóquio, em 2020. Nascido em Ubaitaba, no sul da Bahia, o atleta será a principal referência do Projeto Flamengo Náutico e poderá ter o contrato estendido até 2024. Além de destaque nos Jogos no Brasil, em 2016, o canoísta é dono de 10 medalhas em mundiais.

Isaquias Queiroz seguirá treinando e morando com a Seleção Brasileira de Canoagem, em Lagoa Santa, em Minas Gerais, e se deslocará para o Rio de Janeiro para treinamentos especiais.  O gerente de Remo e Canoagem do Flamengo, Marcello Varriale, explica que o clube está alinhado com o Comitê Olímpico do Brasil, já que o interesse é o mesmo, “dar suporte para que Isaquias conquiste medalhas olímpicas”.

Garantir vaga para os Jogos de Tóquio-2020, no Mundial da Hungria, em agosto, é uma das principais metas do atleta, que neste ano disputará o Pan-Americano e a Copa do Mundo de Canoagem. “Quero turbinar ainda mais minha carreira e ter meu nome entre os ídolos de um dos clubes mais importantes do país”, disse o canoísta baiano.

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Sandry Roberto embarcando para a disputar a Copa São Paulo Júnior

Ele só tem 16 anos, mas já faz parte da equipe do Santos que disputará a edição deste ano da Copa São Paulo de Futebol Junior, competição que reúne 128 clubes e mais de três mil jogadores de todas as regiões do país.O menino em questão é Sandry Roberto, que começou aos oito anos no futebol de salão da escolinha do Colégio Ciso, chegou aos 11 na equipe de futebol de campo da AABB e, aos 13 anos, foi aprovado na “peneira” do Santos.

Nesta sexta-feira (4), às 19h, no Estádio Municipal Francisco Ribeiro Nogueira,  o “Nogueirão”, o Santos do itabunense estreia na Copa São Paulo de Futebol, contra o Sergipe (SE). Sandry Roberto é um dos 25 Meninos da Vila que desembarcaram, na tarde de quarta-feira (2), na cidade de Mogi das Cruzes, para a disputa da primeira fase da 50ª edição da competição.

Sob comando do treinador Emerson Ballio, o Santos vai em busca do tetracampeonato da competição de base mais importante do Brasil. Em Itabuna, no sul da Bahia, quem não “vai se desligar da TV ” na hora do jogo é o professor Vladistone Menezes, treinador de Sandry Roberto no Ciso e AABB. “Desde muito cedo que o garoto mostrava uma habilidade diferenciada. Sempre se destacou”, conta ao PIMENTA o orgulhoso treinador.

UM DOS GRANDES NOMES

O Vladistone Menezes afirma não ter dúvidas de que Sandry Roberto será um grandes nomes do futebol brasileiro. “O Sandry é um volante diferenciado, que sabe marcar e sair jogando como poucos atletas na posição dele. Aqui em Itabuna, ele atuava como meia direita, mas no Santos foi escalado como volante e seu futebol cresceu ainda mais”, comemora.

Além da equipe do Sergipe, na primeira fase, o Santos enfrentará o São Caetano (SP), no dia 7, às 20h; e União (SP), no dia 10, às 19h45min. O treinador do Santos ainda não divulgou os relacionados para o jogo de estreia. A Copinha começou na quarta-feira (2) e a grande decisão será  em 25 deste mês, no dia de aniversário de São Paulo.

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Jogador do Flamengo curte as belezas de Porto Seguro|| Arquivo Pessoal

Um dos destaques com Flamengo na temporada, o meia Lucas Paquetá está aproveitando os dias de folga na belíssima praia do Espelho, no distrito de Trancoso, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. O destino turístico é considerado um dos mais lindos do mundo. O jogador está de folga por causa da parada no Campeonato Brasileiro por causa da Copa do Mundo de Futebol.
Paquetá descansa em Trancoso|| Arquivo Pessoal

Lucas Paquetá está acompanhado da namorada, a nutricionista Duda Fournier, e postou, nas redes sociais, várias fotos feitas nesta sexta-feira (15). Por causa da boa temporada no Flamengo, o jogador ficou entre os 35 pré-convocados da seleção brasileira para a Copa do Mundo na Rússia e pode trocar o rubro-negro carioca pelo futebol europeu durante a janela de transferência.

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Júnior Brumado deu a vitória ao Bahia || Foto Felipe Oliveira/EC Bahia

O Bahia conseguiu a primeira vitória na Série A do Campeonato Brasileiro, neste sábado (21), diante do Santos, na Arena Fonte Nova, em Salvador. O gol do tricolor foi marcado no último minuto de jogo, aos 49 minutos do 2º tempo, por Júnior Brumado. Na próxima rodada, o time baiano volta a atuar em casa, contra o Atlético-PR, no domingo (29), às 16h.
O principal rival do Bahia, o Vitória, entra em campo neste domingo (22). O rubro-negro enfrenta o Atlético Mineiro às 16 horas, em Belo Horizonte, em busca da primeira vitória. Na estreia no Brasileirão, o Vitória ficou no empate em 2 a 2 com o Flamengo.

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dt-chargeDaniel Thame | Blog do Thame

Na antológica abertura de Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez, Aureliano Buendia, diante do pelotão de fuzilamento, lembra o fascinante e distante dia em que o pai lhe apresentou o gelo, maravilha da humanidade naquele rincão perdido nos confins da Colômbia.

A narrativa é antológica, sinalizando o que o mundo conheceria e admiraria como o realismo fantástico de Gabo.

Na já antológica noite de 23 de agosto de 2017, um colombiano menos famoso chamado Orlando Berrío nos reapresentou a algo que estava perdido nos desvãos da memória de um futebol que era jogo, mas também era poesia: a magia do improviso, do drible desconcertante que destrói um esquema mecânico, monótono e previsível.

Flamengo e Botafogo faziam um daqueles jogos modorrentos, típicos do futebol atual, em que o importante é se defender e se der, ou quando der, atacar. Meio de campo congestionado, goleiros sem serem incomodados e o indefectível cheiro de 0x0.

E eis que no ex-Templo do Futebol, hoje mais um exemplo do tributo ao deus corrupção, o Maracanã foi apresentado ao gelo.

Como se Garrincha, numa dessas molecagens do destino, resolvesse reencarnar por um átimo de segundo no estádio onde foi rei e menino travesso, e trazer um pouco de luz naquela escuridão de futebol.

O drible de Berrío!
O drible de Berrío!
E, noutra trapaça do destino, reencarnar no time errado, botafoguense que foi, e ainda por cima num colombiano com pinta de milongueiro e estampa de dançarino de tango. Ou de cumbia. Ou seria de samba? Orlando Berrío.

Berrío estava pronto para ser substituído e recebeu uma bola na lateral. Lance comum.

Ninguém no Maracanã esperava nada da jogada e o próprio Berrío poderia ter se livrado na bola e saído de um jogo do qual ninguém se lembraria daqui a uma semana.

Mas Berrío (Garrincha?) produziu o lance a ser lembrado daqui a Cem Anos (de Solidão). Um drible tão desconcertante quando indescritível, que resultou no passe perfeito para o gol da vitória.

Filho, eis o Gelo!

Maravilhem-se todos, pois esse é um daqueles raros momentos que vão para a eternidade.

O divino, o imponderável, o fantástico, o genial, a irreverência gerados num pedacinho de gramado transformando em latifúndio.

Meninos eu vi, dirão daqui pra frente os que estiveram no Maracanã. E os que não estiveram, testemunhas multiplicadas aos milhões. Macondo é o universo.

Aproveitemos o gelo.

Congela, eterniza a imagem.

O resto, o gol, a vitória, a classificação do flamengo para a decisão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro são meros detalhes.

Eterno é Berrío, numa obra de arte que Gabo assinaria.

Maracanã, Macondo.

Na magia de um drible esse mundo de merda ainda pode ser uma alegre Bola de Futebol.

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Do site Museu da Pelada, extraímos esta narrativa de Zé Roberto Padilha. Década de 70, a glória no Flamengo, a despedida no Itabuna e a inauguração do eterno inconcluso Estádio Luiz Viana Filho em um pouco da história do jogador. Confira:

zé roberto padilhaO AEROPORTO DE ITABUNA

Zé Roberto Padilha

(…) não consegui esconder minhas lágrimas quando a cidade parou numa quarta-feira para assistir nosso primeiro treino. Tratava-se da principal atração do clube do cacau para o estadual da primeira divisão baiana de 1979.

 

 

 

Era um sábado ensolarado do mês de junho e o avião da Varig (lembram-se dela?) se aproximava do Aeroporto Luis Viana Filho, em Itabuna, Bahia, trazendo a delegação do CR Flamengo, que iria fazer um amistoso inaugurando o novo estádio do clube. E como se tratava de Flamengo, dava para ver da janelinha aquelas formiguinhas carregando suas bandeiras vermelho e preta em volta da pista. Estou falando de 1976, naquela época as pessoas recebiam os passageiros da Varig, Vasp e Transbrasil à beira da pista, não tinha aquela passarela suspensa, era olho no olho, emoção do torcedor na cara do jogador.

Nas últimas poltronas, após o sambinha do fundo homenageando nosso Merica para desespero das aeromoças, o filho daquela terra que chegara à Gávea ao lado do Dendê, eu e meu parceiro Toninho Baiano. Já jogador da seleção, Toninho, então assíduo do Charles de Gaulle, Orly, e aeroportos cheios de estilo como o de Roma e de Madrid, virou-se para mim e disparou:

– Já pensou, Zé, você chegando nesta “babinha” não mais para jogar, mas de mala, para ficar de vez por aqui.

Não concordei, nem discordei, apenas sorri. Meu silêncio foi de uma cumplicidade e arrogância do mesmo tamanho.

zé roberto padilha3
E descemos aquelas escadas anestesiados pela glória passageira como eterna fosse. Porque jogador de futebol vive seus 15 anos máximos de glória fora da realidade econômica do seu país e da sua família, ou vocês acham que o Gum (120 mil reais/mês), Henrique (160 mil reais/mês) limitados zagueiros do Fluminense, que ganham 4 vezes mais do que nosso mais alto magistrado, não seriam protagonistas, hoje, da mesma história? Perguntem a eles, no fundo do jatinho fretado do Flu, durante a Copa do Brasil, se eles fossem jogar contra o Asa e desembarcassem no aeroporto de Arapiraca não para o jogo de ida, mas para ficar por ali, ganhando salário normal, de um jogador trabalhador da segunda ou terceira divisão do nosso futebol?

Com a camisa do Flamengo
Com a camisa do Flamengo

A partida entre Flamengo x Itabuna levou 40 mil pessoas ao também estádio Luis Viana Filho no dia 25/01/76, poderoso nome de uma raposa política capaz de batizar aeroportos e estádios, e o placar foi de 5×0 pro nosso time (Luizinho, aos 8, Zico, 17 do 1º tempo, e Caio aos 24, 27 e 32 do 2º), e saímos dali nos braços queridos dos baianos, levando aquele diálogo de fundo de avião como uma norma taxativa da irrealidade em que vivíamos.

Daí fui para o Santa Cruz, em Recife, dois anos depois machuquei meu joelho, operei em uma época em que a medicina retirava todos os meniscos no lugar de isolar apenas sua parte lesionada, preservando aquele fundamental órgão de amortecimento, e acabei colocado em disponibilidade no mercado esportivo. Minha esposa estava grávida da nossa primeira filha, a Roberta, quando desembarquei de uma excursão à Arábia Saudita com o Santa Cruz, onde meu joelho não mais respondia aos apelos do meu pulmão para correr pelo campo todo. Sem ele, restou-me o currículo para atrair clubes ainda interessados. O primeiro foi o Bahia. Fui para Salvador realizar exames médicos e escolher apartamento. Ainda arrumava as malas quando um diretor do Santa Cruz me abordou com aquele velho chavão:

– Tenho duas notícias, uma boa e a outra ruim. Qual delas prefere?

A ruim era que o departamento médico do Bahia vetara minha contratação. A boa era que um clube baiano, diante da recusa do seu rival no estadual, pagava o mesmo preço. Sem exames médicos. Este clube o Itabuna FC.

Quando o avião me levou, três anos depois, de volta para aquele aeroporto, desta vez para ficar, com a mala cheia de vergonha e um pensamento no preconceituoso diálogo travado com o Toninho, não consegui esconder minhas lágrimas quando a cidade parou numa quarta-feira para assistir nosso primeiro treino. Tratava-se da principal atração do clube do cacau para o estadual da primeira divisão baiana de 1979 e no primeiro toque na bola senti meu joelho. E eles respeitaram minha saída cabisbaixa do treino, ajudaram na minha recuperação pelo SUS, incentivaram meu retorno e a manter, até o final do contrato, um salário digno de um trabalhador já então pai de família.

Naquele ano não foi apenas a Roberta que nasceu, mas uma lição definitiva de humildade explícita foi incorporada a vida da gente. Aquela “babinha” foi o lugar que me acolheu e desnudou o quanto são “bobinhos” os que se deixam seduzir pelo efêmero poder de ser um dia jogador de futebol do Flamengo.

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Zé Ricardo caiu do comando do Flamengo || Foto Divulgação Gilvan de Souza/Fla
Zé Ricardo caiu do comando do Flamengo || Foto Divulgação Gilvan de Souza/Fla

Vitória e Bahia tiveram um domingo de triunfos e levaram (mais) dor aos adversários neste início de agosto. O Rubro-Negro sapecou 2 a 0 no Flamengo em plena Ilha do Urubu e derrubou o treinador da equipe carioca. Há menos de duas horas, o time da Gávea informou a saída de Zé Ricardo. O técnico estava há mais de um ano à frente do Flamengo.

O Bahia não causou terremoto parecido ao se impor diante do São Paulo e fazer 2 a 1, na Fonte Nova, mas ajudou a afundar o São Paulo na zona da degola. E, de quebra, deu uma mãozinha ao Vitória. O Leão venceu duas seguidas e agora soma 19 pontos, igual soma do Tricolor paulista (17º colocado). Já o rubro-negro da Boa Terra, também tem 19, mas fica em 18º pelos critérios de desempate (vitória, saldo de gols etc).