Tempo de leitura: < 1 minuto

A Juazeirense se despediu, na noite desta quarta-feira (11), da Copa do Brasil. Jogando no estádio do Café, em Londrina (PR), pelo jogo de volta da terceira fase da competição nacional, o time do interior da Bahia derrotado por 2 a 1 pelo Palmeiras. Com o resultado, o Verdão está nas quartas de final da competição.

O Palmeiras passou de fase porque também venceu o jogo de ida, em São Paulo, pelo placar de 2 a 1. Com a eliminação, a Juazeirense deixa de faturar R$ 3 milhões. Agora, o time baiano vai concentrar os seus esforços na Série D do Campeonato Brasileiro. Com oito pontos, a Juazeirense ocupa a segunda colocação do Grupo A-4, que tem o Asa, de Alagoas, na liderança, com 9 pontos.

No próximo domingo (15), a Juazeirense faz o clássico baiano pela 5ª rodada da série D, contra o Atlético. O time de Alagoinhas é o lanterna da competição, com apenas um ponto e quatro jogos. A partida está marcada para as 16h, no Estádio Adauto Moraes. A equipe de Juazeiro está invicta no Brasileiro da Série D, com dois empates e duas vitórias.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Bahia segue líder na Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando na noite desta sexta-feira (22), no Estádio Rei Pelé, em Maceió, pela terceira rodada da competição nacional, o Tricolor de Aço saiu na frente contra o CSA, mas não conseguiu segurar o adversário e cedeu empate. O gol do time baiano foi marcado pelo zagueiro Luiz Otávio. O jogador Dalberto deixou tudo igual.

Com o resultado, o Bahia segue invicto na Série B do Campeonato Brasileiro, com 7 pontos em três jogos. Na próxima rodada, na terça-feira (26), na Arena Fonte Nova, em Salvador, o Tricolor recebe o Sampaio Corrêa. A partida está marcada para as 21h30min. O adversário do Bahia tem apenas um ponto, mas ainda entra em campo nesta rodada. Ás 18h30min deste sábado (23) a equipe maranhense recebe o Brusque.

Tempo de leitura: 4 minutos

 

Com esse time da Associação era tiro e queda, não perderiam uma partida para seus rivais de Salvador. Quem sabe, ganhariam o campeonato baiano sem muito trabalho.

 

Walmir Rosário

Esta história que me proponha a narrar será novidade para um mundão de gente, mesmo os que são apaixonados pelo futebol baiano. O motivo é muito simples: muitos dos que terão acesso a esse escrito não tiveram a oportunidade de ver esses times nos gramados, sejam da capital soteropolitana ou de Itabuna, pois quando o caso aconteceu logo depois de encerrada a segunda guerra mundial. Nem eu ainda era vivo.

Imagine vocês um time médio da capital baiana pedir socorro a um coirmão de Itabuna para se sagrar campeão baiano. Sim, essa façanha realmente aconteceu e está registrada nas atas da vetusta Federação Bahiana de Futebol. Essa equipe era a Associação Desportiva Guarany, fundado em 12 de janeiro de 1920, mas que somente realizou essa proeza em 1946, após levar 10 jogadores da Associação Atlética de Itabuna.

Lembro bem de um depoimento concedido aos jornalistas José Adervan, Ramiro Aquino e este locutor que vos fala, Walmir Rosário, pelo ex-diretor do banco Econômico, Carlos Botelho, grande conhecedor de futebol baiano. Na entrevista, Botelho cita a década de 1940 como um dos períodos mais férteis do futebol itabunense, apesar da guerra, que convocou reservistas do Grêmio, Janízaros e Associação Atlética de Itabuna (AAI).

Botelho não deixou por menos e garantiu que a equipe da Associação Atlética foi o melhor time do interior baiano, naquela época dirigido por José Nunes de Aquino, Clóvis Nunes, Horácio Almeida, Domingos Almeida, lembrado com saudades pelos que o conheceram. Ele conta que era um time de decisão e acumulava campeonatos, apesar das equipes adversárias, como Grêmio Janízaros, Vasco da Gama, entre outros.

Time de elite, não se contentava, em todos os sentidos, de excelentes jogadores, era exigente a ponto de praticar alguma forma de racismo, vigente na época (à maneira do Fluminense do Rio), pois jogadores com tez mais escura não entravam no time. Basta ver um dos seus melhores elencos, formado por Balancê, Ventuíres e Aranha; Aloísio Smith, Valter Caetano e Anizinho; Tido, Galeão, Clóvis, Rosevaldo e Firmino, quase todos brancos.

Foi um custo contratar o primeiro homem de cor escura, o zagueiro Ruído, vindo de Jequié, o que provocou bastante celeuma. Com o passar dos anos, a Associação chegou a armar um time com jogadores negros, entre eles Balancê, Dircinho e Álvaro Barbeiro. Nesse período, destaca-se o atacante Pipio, um grande craque, que depois foi jogar no Bahia e, posteriormente no Pará, onde morreu.

Dessa mistura, na qual era permitida a presença de negros, a AAI se tornou talvez o maior time do interior baiano de todos os tempos, formado por Niraldo ou Mota, Bolívar e Bacamarte; Zecão, Amaral e Elvécio; Tombinho, Puruca, Juca Alfaiate, Tuta e Zezé. Era uma equipe invencível, que não se preocupava com os adversários, dada a qualidade de seus atletas. Entrava em campo para ganhar, só não se sabia qual o placar.

Embora a Associação Atlética de Itabuna, reinasse absoluta em campo, tinha, pelo menos, um adversário à altura. O Grêmio, que por volta de 1943 e 44, em plena Segunda Guerra, era outro grande time amador de Itabuna, classificando-se em segundo lugar, logo depois da Associação. A melhor formação do Grêmio, segundo Botelho, era: Babão; Sapateiro e Lameu; Zeferino, Noca e Colatina; Manchinha, Lubião, Juca, Macaquinho e Elísio. Observe-se que um futuro grande valor da AAI, Juca Alfaiate, nesse período, envergava a camisa do Grêmio.

A Associação Atlética Itabunense teve uma história gloriosa, o que é inegável até pelos adversários. Onde se tinha notícia de um grande jogador, a diretoria não media esforços para contratá-lo e assim formou a equipe mais temida do interior da Bahia. Faturou a maioria dos campeonatos de Itabuna, conquistando o título inédito de pentacampeão nos anos de 42 e 46, mesmo sem os 10 jogadores que foram para o Guarany.

E essa notícia chegou à capital baiana pelos dirigentes e jogadores das equipes soteropolitanas que vinham jogar partidas amistosas com os times das cidades do Sul da Bahia. Quando aqui chegavam davam de testa com a vencedora equipe da Associação, que não costumava a passar vergonha em campo, perdendo para um time qualquer que fosse, mesmo de Salvador.

E num jogo desses amistosos, a pequena, porém aguerrida equipe do Guarany se encantou com os atletas da Associação e vislumbrou a oportunidade de aparecer entre os grandes da capital. Com esse time da Associação era tiro e queda, não perderiam uma partida para seus rivais de Salvador. Quem sabe, ganhariam o campeonato baiano sem muito trabalho.

Esse feito foi o bastante para que os dirigentes do Guarani, de Salvador, contratassem 10 jogadores titulares da Associação. Entre os craques que deixaram a Associação estavam Bolívar, Bacamarte, Quiba, Elísio Peito de Pomba (o reserva de Juca Alfaiate), Elvécio, Tuta, além de outros quatro cujos nomes me falham a memória. Com esse timaço, o Guarani venceu o Campeonato Baiano de 1946, sua única conquista.

Foi o primeiro e único campeonato faturado, disputando a fase final numa melhor de três com o Ypiranga. Empatou a primeira por 2X2, vencendo a segunda por 1X0 e despachando o seu vice por 2X0 na terceira partida. Anos depois o Guarany abandona o futebol e nem mesmo sei se ainda existe. Mas que foi campeão baiano com os jogadores de Itabuna, ninguém há de duvidar.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Atlético é o novo bicampeão baiano de futebol. Neste domingo (10), o time de Alagoinhas derrotou o Jacuipense por 2 a 0, na casa do adversário, no Eliel Martins, em Riachão do Jacuípe, após empatar o primeiro jogo em 1 a 1, no estádio Antônio Carneiro.

Os gols do título do Carcará foram marcados por Thiaguinho, aos 14min da etapa inicial, e Paulinho,  aproveitando rebote, aos 48 minutos do segundo tempo, após o goleiro Mota defender pênalti.

De acordo com as estatísticas da Federação Bahiana de Futebol (FBF), o Atlético encerra a participação no Estadual com título também de melhor ataque, com 22 gols marcados, além de ter o artilheiro da competição, Miller, com seis gols marcados.

O Atlético está em finais do Baianão desde 2020, quando foi vice-campeão. Já no ano passado, derrotou o Bahia de Feira e conquistou o primeiro título. O bicampeonato chegou em 2022, tornando-se a primeira equipe do interior a conquistar este feito.

COPA DO BRASIL

Além do título baiano, o Carcará também conquistou as vagas na Copa do Brasil e na fase de grupos da Copa do Nordeste de 2023. O time somou oito vitórias, três empates e duas derrotas. Vice-campeão, Jacuipense também garantiu vaga na Copa do Brasil. Abaixo, confira a partida na íntegra.

Tempo de leitura: 2 minutos

O nome do jogo na estreia do Bahia na série B do Campeonato Brasileiro foi Vitor Jacaré, que marcou os dois gols no triunfo contra o Cruzeiro. A partida, na Arena Fonte Nova, em Salvador, na noite desta sexta-feira (8), terminou 2 a 0 para o Tricolor de Aço.

O Bahia criou a primeira boa chance na Arena Fonte Nova aos cinco minutos do primeiro tempo. Rodallega cobrou falta colocada e a bola passou por cima do gol. O Cruzeiro respondeu aos 14 minutos, quando Waguinho entrou na área, chutou e parou na defesa de Danilo Fernandes.

O Tricolor voltou ao ataque aos 19 minutos, com Raí Nascimento, que chutou da entrada da pequena área e a zaga desviou. Aos 30, foi a vez de Marco Antônio chutar por cima do gol. Antes do intervalo, aos 46, a Raposa acertou o travessão do Bahia em chute forte de Pedro Castro.

O segundo tempo começou intenso. No primeiro minuto, Canesin, do Cruzeiro, bateu forte de fora da área e a bola foi pela linha de fundo. O Tricolor respondeu aos quatro minutos, quando Daniel chutou por cima do gol. Aos oito, foi a vez de Rodallega finalizar e a bola desviar na zaga cruzeirense. Mais ofensivo, o Bahia abriu o placar com Victor Jacaré, aos 11 minutos. O atacante recebeu passe de Davó na área e completou, de carrinho, para o fundo das redes de Rafael Cabral.

O Bahia ampliou o placar aos 28 minutos. Victor Jacaré puxou contra-ataque pela esquerda, se livrou da marcação e chutou para fazer o segundo do time da casa. Três minutos depois, Davó quase fez o terceiro em chute da entrada da área pela linha de fundo. A Raposa tentou responder aos 40 minutos, quando Vitor Roque chutou de fora da área e a bola passou por cima do gol.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Fifa sorteou, nesta sexta-feira (1º), os grupos da Copa do Mundo do Catar, que será disputada nos meses de novembro e dezembro de 2022. O grupo G, do Brasil, também reúne Suíça, Sérvia e Camarões. Os jogos da Seleção Brasileira serão nos dias 24 e 28 de novembro e 2 de dezembro, estreando contra a Sérvia.

O Copa envolverá 32 seleções, divididas em 8 grupos. As duas primeiras colocadas de cada um deles avançam na competição. Caso chegue às oitavas de final, a Seleção enfrentará um das seleções do Grupo H, formado por Portugal, Coreia do Sul, Uruguai e Gana.

Três vagas ainda estão abertas. Os últimos classificados sairão dos confrontos Peru x Austrália ou Emirados Árabes; Costa Rica x Nova Zelândia; e País de Gales x Escócia ou Ucrânia.

Jovem do interior da Bahia ganhou o mundo com vídeos e bordões de "Luva de Pedreiro"
Tempo de leitura: 2 minutos

Com vídeos imitando movimentos de jogadores como Messi, Neymar, Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo e os bordões “Receba!” e “Graças a Deus” entoados depois de cada batida na bola e o gol marcado, um jovem do interior da Bahia está bombando na internet. Iran Santana Alves, o “Luva de Pedreiro”, de 20 anos, tem milhões de seguidores nas redes sociais e registra diariamente milhares de acessos de vídeos gravados num campo de terra batida no pequeno município de Quijingue.

Morador do povoado da Tábua, o jovem é seguido por centenas de famosos e vem recebendo mensagens de jogadores como os atacantes Richarlison, do Everton, da Inglaterra; e Hulk, do Atlético Mineiro. O filho Cristiano Ronaldo o imitou em uma das comemorações. Nesta segunda-feira (21) foi a vez de Serge Gnabry, atacante do Bayern de Munique, da Alemanha.

O jogador cobrou e converteu um pênalti durante um desafio com um colega de equipe, no centro de treinamento, e imitou a comemoração de Luva de Pedreiro. As imagens da brincadeira foram compartilhadas nas contas oficiais do Bayern de Munique. Com isso, o baiano conquistou milhares de novos seguidores nas últimas horas.

PUBLICAÇÃO COMPARTILHADA POR NEYMAR

Milhares de seguidores foram conquistados também no início deste mês, quando uma publicação sua foi compartilhada pelo atacante Neymar. Na gravação, Iran está vestido com uma camisa do astro do Paris Saint-Germain e, após marcar mais um gol, o jovem se dirige à câmera, tira a camisa e fala: “Golaço! Neymar! Respeita nós, aqui é do Brasil. Para você, Neymar Jr., meu parceiro”.

Na sequência das imagens, “Luva de Pedreiro” faz a tradicional comemoração “Siu”, de Cristiano Ronaldo, e emenda com seu bordão “Receba”. Após Neymar ter compartilhado seu vídeo, Iran foi à loucura. “Juntos sempre! Feliz demais. Obrigado, você é magnífico”, escreveu o baiano na época.

Em vídeo publicado abaixo pelo PIMENTA, o jovem relata que começou a jogar futebol aos cinco anos de idade e sempre teve o sonho de tornar-se jogador profissional. Como não conseguiu, depois de adulto decidiu produzir vídeos para postar nas redes sociais. O baiano relata também como surgiu a ideia de usar as luvas para fazer as jogadas e gols no campo de terra batida, cheio de buracos. A história é contada no vídeo 2. Na gravação um, a conhecida comemoração.

 

 

Estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista || Foto Deivison Ramos
Tempo de leitura: < 1 minuto

A diretoria do Barcelona de Ilhéus anunciou hoje (18) que conseguiu a liberação do Estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista, para o primeiro jogo da semifinal do Campeonato Baiano de Futebol 2022, contra o Jacuipense, marcado para as 19h15min da próxima quarta (23). Na primeira fase da competição, a equipe exerceu o mando de campo na Arena Cajueiro, em Feira de Santana.

“Agora é OFICIAL!!! O Barcelona conseguiu a liberação do Estádio Lomanto Júnior e vai mandar seu jogo da semifinal em Vitória da Conquista!! A solicitação da mudança já foi encaminhada para a FBF!”, informa comunicado feito no perfil do time em uma rede social.

A princípio, o Barça mandaria seus jogos em casa, no Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, mas o equipamento público não atendeu às exigências técnicas da Federação Bahiana de Futebol (FBF).

Ao comentar o anúncio da diretoria, torcedores da Onça Pintada lamentaram o fato do time não poder disputar seus jogos em Ilhéus. “Triste não ver nosso time jogar em nossa cidade!”, escreveu Raul Victor Cidra. Já o perfil personalairton35 disse que o Barça jogaria com casa lotada, caso pudesse atuar em solo ilheense.

Classificado em quarto lugar na primeira fase do Baianão, o Barça enfrentará o favoritismo do Jacuipense, que faz excelente campanha e se classificou na liderança da tabela. A segunda partida da semifinal será no dia 27 de março, um domingo, às 16h, no Estádio Valfredão, em Riachão do Jacuípe.

Onça Pintada brinca com adversários em publicação numa rede social || Reprodução/Instagram
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Barcelona de Ilhéus chegou à nona e última rodada da primeira fase do Baianão dependendo apenas de si para chegar à semifinal em sua estreia na elite do futebol baiano. Nesta quarta-feira (16), os três pontos conquistados contra o Doce Mel garantiram a classificação do Barça e deixaram Bahia e Vitória fora da disputa. Para ter chance de avançar, os times da capital precisavam de um tropeço da Onça Pintada.

A dependência do resultado do Barça levou o perfil do time ilheense no Instagram a brincar com os torcedores de Bahia e Vitória. “Seca mais que tá pouco!”, alfinetou a publicação da Onça, feita logo após o fim da rodada.

A brincadeira gerou reações. “Se classificar é uma coisa, agora fica mencionando outros times no próprio perfil oficial é Sacanagem. Até Porque O Vitória e O Bahia São Times GRANDES No ??”, escreveu um internauta.

Outro usuário da rede social avaliou a provocação de forma positiva. “Uma galera chorando, mas tem que entender que é o momento do Barça. Tem que zoar mesmo, isso é futebol. A dupla Ba-Vi foi incompetente e não merecia passar”, argumentou.

Na semifinal, o Barcelona enfrentará o Jacuipense, que se classificou na primeira posição. O outro confronto será entre Atlético de Alagoinhas e Bahia de Feira de Santana. Os jogos da ida serão no próximo dia 26 e os da volta, no dia 30. As duas partidas da final estão marcadas para os dias 3 e 6 de abril.

Barça precisa de vitória contra o Doce Mel para garantir vaga na semifinal || Foto Instagram/Reprodução
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Barcelona de Ilhéus precisa apenas de uma vitória simples contra o Doce Mel, nesta quarta-feira (16), para garantir vaga na semifinal do Campeonato Baiano de Futebol 2022, ano de sua estreia na competição. O jogo será no Estádio Carmelito Barbosa, em Cruz das Almas, às 19h15min.

Numa rede social, a diretoria do clube ilheense ressaltou o fato de o time ter rodado mais de 10 mil quilômetros ao longo do campeonato, em razão da falta de condições do Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, para receber jogos profissionais.

NÚMEROS DA DISPUTA PELA ÚLTIMA VAGA NA SEMIFINAL

Jacuipense, Bahia de Feira e Atlético de Alagoinhas já estão classificados. Com 11 pontos, o time ilheense ocupa a quarta posição na tabela. Vitória e Bahia vêm logo atrás, com 10 e 9 pontos, na quinta e sexta posições, respectivamente. Os times da capital são os únicos que ainda podem tirar a vaga do Barça.

Na nona e última rodada, o Vitória enfrentará o Bahia de Feira; e o adversário do Bahia será o Vitória da Conquista. Todos os jogos da rodada serão às 19h15min desta quarta.

CRITÉRIOS DE DESEMPATE

Conforme o regulamento do campeonato, o primeiro critério de desempate é o número de vitórias na primeira fase, seguido pelo saldo de gols e o número de gols marcados. O quarto critério é o confronto direto, que engloba também o quinto (saldo de gols no confronto direto), pois as equipes se enfrentam apenas uma vez na fase de classificação.

Os últimos critérios são o menor número de cartões vermelhos e de cartões amarelos. Caso ocorra empate em todas essas variáveis, a disputa será por sorteio.

Barcelona se complica no Campeonato Baiano|| Fotoreprodução TVE
Tempo de leitura: < 1 minuto

Na Arena Cajueiro, em Feira de Santana, na tarde deste sábado (5), deu um “apagão” no Barcelona de Ilhéus, que perdeu de 3 a 0 para o Jacuipense pela 7ª rodada do Campeonato Baiano. Em um período de apenas seis minutos, entre os 22 e 28 minutos do primeiro tempo, o time do sul da Bahia levou três bolas na rede e não mais se encontrou na partida.

O placar poderia ser ainda maior,  se não fosse o goleiro Deijair Nunes, que defendeu um pênalti aos 44 minutos do segundo. Durante a partida, os jogadores da equipe adversária desperdiçaram outras chances claras de gol. Os 3 a 0 ficou “barato” para o Barcelona, que  perdeu a terceira colocação para o Atlético de Alagoinhas, que venceu o Bahia por 2 a 1.

Com 11 pontos em sete jogos, a equipe de Ilhéus pode sair do G4, se o Vitória vencer o Doce Mel, na quarta-feira (9).  O time de Ipiaú é penúltimo colocado, com 4 pontos. O Rubro-Negro é quinto colocado, com 9 pontos.  Na próxima rodada, na quinta-feira (10),  no Estádio Lomanto Júnior, o Barcelona de Ilhéus enfrenta o Vitória da Conquista. A partida será às 19h15min.

LÍDER ISOLADO E CLASSIFICADO

Com a vitória de hoje, o  Jacuipense conseguiu a classificação antecipada para as semifinais do Campeonato Baiano.  Dono do melhor ataque e a melhor defesa da competição, o time de Rodrigo Chagas tem 100% de aproveitamento, com 21 pontos. Os gols da Jacuipense foram marcados por Henrique, Evandro e Júlio. Confira os melhores momentos ! 

Time ilheense vai eleger nova diretoria
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Colo-Colo de Futebol e Regatas convocou os conselheiros do clube para a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, na próxima quinta-feira (10), às 15h, na sede do Sinditaxi, localizada na Rua Ciridião Durval, nº 53, na Tapera, em Ilhéus.

Os conselheiros aptos a votar vão eleger os novos presidente e vice-presidente do clube, além de discutir temas eventualmente suscitados pelos presentes durante a reunião.

O Tigre precisa correr contra o tempo para chegar em boas condições na Série B do Campeonato Baiano de Futebol 2022, cujo início está previsto para maio.

Tempo de leitura: 4 minutos

 

Termina o primeiro tempo da partida em zero a zero. Os jogadores entram para o segundo tempo e a torcida impaciente começa a gritar: Queremos o Bomba, queremos o Bomba!

 

Walmir Rosário

Confesso que o futebol praticado hoje não mais me emociona e nem mesmo os jogos da seleção brasileira me convidam a uma vaga no sofá na sala, ou numa mesa de bar ou a casa de amigos, como fazia antigamente. Utilizo a televisão de casa para assistir aos filmes, documentários, musicais e aos jogos (não me condenem precipitadamente) do Glorioso Botafogo, costume que adotei do último campeonato brasileiro pra cá.

Confesso que estou bastante satisfeito com as poucas partidas de futebol assistidas, nas quais vejo os valores individuais jogarem para o coletivo, driblando, lançando bolas para os atacantes, fazendo os belos e necessários gols para vencer as partidas. Me recuso – terminantemente – a assistir jogos em que os “craques” de agora têm medo da bola e a maltratam constantemente apenas para satisfazer os caprichos dos pobres treinadores.

Frequentemente sou chamado de saudosista, o que simplesmente não me ofende, ao contrário, me deixa feliz por gostar de apreciar o bom futebol e não esses de planos construídos numa prancheta de um treinador qualquer. Como não gostar dos craques que sabem dominar a bola e fazem acontecer nos campos desse Brasil afora. Relembro dos telefonemas recebidos do saudoso professor Gabriel Saraiva, comentando o show de bola dos craques do Botafogo, e até do Bahia (este não me emocionava).

Pois fiquem os senhores e senhoras sabendo que não apenas os times do Rio de Janeiro e São Paulo possuíam craques capazes de nos emocionar com jogadas maravilhosas, às vezes desconcertantes, terminadas em gols, ou não. Para não ir tão longe, vou me ater aos jogos realizados no meu “terreiro”, com a famosa seleção amadora de Itabuna (hexacampeã baiana) e o Itabuna Esporte Clube.

Para não encher a paciência dos leitores, não citarei aqui centenas de craques que fizeram a história futebolística baiana, embora não possa esquecer Santinho, os irmãos Leto, Carlos, Lua e Fernando Riela, Ademir Chicão, Luiz Carlos, Bel, Tombinho, o baixinho Ronaldo Dantas, Itajaí Andrade, João Xavier, dentre muitos outros. A grande maioria desses jogadores formaram o Itabuna Esporte Clube, criado em 23 de maio de 1967.

Devidamente profissionalizados, os craques tiveram que se adaptar ao novo estilo de preparação física e tática, agora com os profissionais do Rio de Janeiro, São Paulo e até Rio Grande do Sul. Se antes eram uma só família, esse clã cresceu bastante com os novos “parentes” contratados nos estados do sudeste brasileiro, aos poucos, a maioria dos filhos da casa abandonaram (ou foram obrigados a abandonarem) o futebol.

E essa atitude caiu como uma luva para os técnicos daquela época, a exemplo do conhecido “Velha” e outros que o substituíram, entre eles o gaúcho Ivo Hoffmann, que aqui chegavam, avaliavam o elenco e pediam grandes reforços. E assim iam ao Rio de Janeiro com a missão de selecionar craques que não tinham chances nos grandes times e trazê-los para brilhar e fazer brilhar o Itabuna.

Só que muitos desses jogadores eram arrebanhados nos campos de pelada e vinham em sociedade com os técnicos, que levavam uma gorda comissão (e bota gorda nisso). Numa destas viagens, Ivo Hoffmann vai ao Rio de Janeiro para trazer um zagueiro, dois meios-campistas, dois atacantes e um ponta-esquerda, para substituírem os que se encontravam “bichados”, ou que iriam para o banco.

Desta turma toda, a maior necessidade do Itabuna Esporte Clube era o ponta-esquerda, que há muito sofria de uma contusão crônica. Apresentação feita na sede do clube, na rua Barão do Rio Branco, o destaque era um jogador negro, baixinho, gordinho, de nome Bolete (acredito que pela compleição), já nomeado pelo técnico Ivo Hoffmann como a bomba a ser lançada no próximo jogo contra o Leônico, o conhecido “moleque travesso”.

No treino da sexta-feira, que aprontava a equipe para o jogo do domingo, eis que Bolete é convocado para entrar em campo, e se apresenta todo serelepe correndo pela ponta-esquerda. Um sucesso! Terminado o treino, os repórteres esportivos encheram o técnico Ivo de perguntas, sobre o jogo de domingo e a estreia dos jogadores, melhor dizendo, da bomba a ser lançada contra o Leônico.

Nas emissoras de rádio e nos jornais itabunenses as manchetes eram o lançamento da bomba. Bomba pra lá, bomba pra cá, o nome Bolete foi logo substituído por Bomba. No domingo, a vermos a escalação do Itabuna no vestiário do velho Campo da Desportiva, o Bomba ficaria no banco e deveria entrar no segundo tempo, para arrasar o manhoso Leônico da capital.

Termina o primeiro tempo da partida em zero a zero. Os jogadores entram para o segundo tempo e a torcida impaciente começa a gritar: Queremos o Bomba, queremos o Bomba! Lá pelos 15 minutos o ponteiro-esquerdo bichado pede para sair e o campo da Desportiva vai abaixo gritando Bomba, Bomba, Bomba. Ele se aquece com uma rapidez impressionante para o delírio da torcida.

Na primeira bola que pega, sai em disparada pela esquerda em direção ao Jardim do Ó e quando o lateral direito corre em sua direção para contê-lo, eis que o Bomba tropeça em suas próprias pernas e cai. E a torcida, em silêncio sepulcral na Desportiva, assiste a chegada da maca para retirar o Bomba de campo. Ninguém conseguia entender nada. A Bomba deu chabu e o assunto passou a ser proibido no Itabuna, que dispensou o atleta.

Anos depois, numa conversa com Bel (Abelardo Moreira), que integrou o Itabuna, ele me contou que no dia da partida não encontraram no vestiário as chuteiras 39 que calçaria Bolete, o que foi motivo que ele ficasse no banco. A solução encontrada foi ele jogar com duas chuteiras de número 38. Mas como a Lei de Murphy diz que não há nada que não possa piorar, as chuteiras eram ambas para calçar o pé esquerdo.

Desse jeito, não há bomba que resista!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Barça pode terminar rodada na zona de classificação para as semifinais || Foto Reprodução/Instagram
Tempo de leitura: < 1 minuto

Neste sábado (5), às 18h, o Barcelona de Ilhéus voltará à Arena Cajueiro, em Feira de Santana, para enfrentar a Juazeirense em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Baiano de Futebol 2022. Será a segunda partida com mando de campo do time ilheense na Princesa do Sertão, enquanto o Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, passa por reforma.

O Barça vem de vitória contra o Atlético de Alagoinhas, por 1 a 0, fora de casa. Com 4 pontos em três jogos, o time ilheense ocupa a sexta posição na tabela e, em caso de novo triunfo, terminará a quarta rodada na terceira posição da primeira fase.

Com 2 pontos em três jogos, a Juazeirense precisa da vitória para se manter em boas condições na disputa de uma das quatro vagas nas semifinais do Baianão.

Também no sábado, Unirb e Jacuipense se enfrentam em Alagoinhas. No domingo (6), em Cruz das Almas, Doce Mel e Vitória da Conquista fecham a quarta rodada do campeonato.

Zidane é nome dado como certo no comando do PSG na próxima temporada || Foto Getty Images
Tempo de leitura: 3 minutos

No Brasil, é uma prática corriqueira que um clube tenha mais de um ou dois técnicos ao longo de uma temporada, já que por aqui se preza bastante os resultados imediatos ao invés de um trabalho a longo prazo. E assim que um técnico perde duas ou três partidas em sequência, geralmente ele já começa a ser contestado e o seu trabalho fica por um fio.

Enquanto isso, na Europa é mais comum que o treinador tenha mais tempo para trabalhar com a equipe, e os torcedores tendem a ser um pouco mais pacientes. No entanto, isso não se aplica ao badalado Paris Saint-Germain, que ao longo dos últimos anos tem dispensado treinadores de forma bem semelhante aos times brasileiros.

No comando do PSG há pouco mais de um ano, o argentino Mauricio Pochettino tem sido extremamente criticado e sua continuidade na equipe está em xeque. De acordo com a imprensa francesa, mesmo que o treinador leve o time a eventual conquista da Liga dos Campeões, ele não continuará como técnico, e a diretoria do clube parisiense deve trazer Zinedine Zidane para a vaga.

GRANDES EXPECTATIVAS

As expectativas para a equipe no início desta temporada eram enormes, principalmente com a contratação de grandes reforços como Sergio Ramos, Hakimi, Donnarumma e Lionel Messi. Associando esses reforços às estrelas já presentes no elenco, o PSG era visto como favorito a vencer tudo que disputasse.

Pochettino é tido como nome descartado pelo PSG após eliminação na Copa da França || Foto AFP

Contudo, o “hype” foi diminuindo conforme os resultados não vinham, e equipes como o Manchester City, Bayern de Munique e Real Madrid, estão muito melhor cotadas entres os fãs no momento. Por conta disso, muitos torcedores têm procurado as casas de apostas com bônus de cadastro, onde o usuário precisa apenas se registrar para ter acesso a um saldo generoso. Com isso, qualquer um pode começar a palpitar nas partidas do seu time do coração com um baixo ou sem nenhum custo, tendo a oportunidade ainda de ser mais ousado em suas apostas por conta do saldo extra.

FRITADOS

Caso Pochettino realmente seja dispensado, essa não será a primeira nem a segunda vez que o Paris Saint-Germain “frita” um treinador. A equipe foi comprada em 2011 por um fundo bilionário do Qatar, e de lá para cá é presidida por Nasser Al-Khelaifi, com isso, o clube já teve vários tipos de técnicos, desde os de “elite” aos considerados da “nova geração”. E o que todos eles têm em comum? Deixaram o Parque dos Príncipes antes do previsto.

O primeiro a encarar o comando do time parisiense foi o consagrado treinador italiano Carlo Ancelotti. Ele ficou na equipe entre janeiro de 2012 a junho de 2013, e naquele período já existia uma grande pressão pela conquista da Liga dos Campeões, algo que não ocorreu até hoje.

Mesmo vencendo o Ligue 1 da temporada 2012/13, o italiano acabou deixando o time, e logo após a sua saída, Ancelotti disse: “Não fizemos um trabalho ruim, ganhamos a Liga, mas os dirigentes não estavam felizes. A partir dali, me dei conta de que não acreditavam no projeto, pensavam mais em resultados imediatos. Estavam ansiosos, enquanto o PSG precisava seguir trabalhando a médio e longo prazo. O clube não devia pensar em ganhar de imediato a Liga dos Campeões. Quando estava lá, cada jogo que perdia acabava em brigas a gritos”.

Para o lugar de Ancelotti, o time parisiense contratou Laurent Blanc, que venceu a Ligue 1 nas três temporadas em que ficou no comando da equipe, contudo os títulos nacionais não foram suficientes para garantir sua permanência no Parque dos Príncipes. Em julho de 2016, chegou o copeiro Unai Emery, trazido especialmente para tentar levar a taça da Liga dos Campeões. Pouco depois, ainda chegaram ao time Neymar e Mbappé, mas ainda assim a equipe não conquistou o sonhado título continental e mais um treinador foi mandado embora.

O último a ser fritado pelo PSG foi o alemão Thomas Tuchel. O treinador chegou ao time em julho de 2018 e ficou até dezembro de 2020, sendo dispensado cerca de seis meses antes do término do seu contrato. Ele foi quem chegou mais próximo de conquistar a orelhuda, já que levou o PSG até o vice-campeonato da Liga dos Campeões na temporada 2019/20, perdendo o título para o praticamente invencível Bayern de Munique. Apesar do  melhor resultado na história da competição, Tuchel foi dispensado e acabou assinando com o Chelsea.

E como o destino muitas vezes é cruel, na temporada 20/21, Tuchel conseguiu conquistar a Liga dos Campeões com o Chelsea, enquanto Emery vencia na mesma temporada a Europa League com o Villarreal.