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Dilma vem a Itabuna dia 29.
Dilma vem a Itabuna dia 29.

A presidente Dilma Rousseff estará em Itabuna no próximo dia 29, possivelmente para a inauguração do Projeto Cidade Digital. De acordo com informações do governo municipal, 95% da rede já está instalada.
Além de Itabuna, outros municípios serão beneficiados com internet gratuita. No município sul-baiano, estão sendo implantados 18,5 quilômetros de fibras óticas para garantir acesso à internet de alta velocidade.
A vinda da presidente foi noticiada na edição de hoje da Coluna Esplanada, do jornalista Leandro Mazzini (confira aqui), embora não cite o motivo da visita. Mazzini também fala da intervenção federal na Bahia para que a greve dos policiais militares chegasse ao fim, ontem à tarde (17).
Será a primeira visita de Dilma a Itabuna desde que se tornou presidente. A última ocorreu em março de 2010, quando veio ao Sul da Bahia como ministra e, junto com o então presidente Lula, inaugurou o Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene).

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O governador Jaques Wagner estará em Itabuna nesta quinta-feira, 28, data do aniversário de 101 anos da cidade. Na agenda, o principal compromisso será a inauguração do posto de abastecimento do Gasene (Gasoduto Sudeste-Nordeste).
No programa de rádio “Conversa com o Governador”, produzido pela Agência de Comunicação do Governo (Agecom), Wagner diz que presença do gás natural na região tende a estimular o surgimento de um parque industrial entre Ilhéus e Itabuna. Ele também menciona outros investimentos que devem ajudar o sul da Bahia a caminhar nesse sentido, como por exemplo a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e o Porto Sul.
Ouça trecho do programa:

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Rosivaldo Pinheiro

O Gasene é o primeiro dos macros-vetores de desenvolvimento que chegam à nossa região. A construção desse gasoduto faz parte da estratégia de dotar o país de infra-estrutura para permitir a integração das regiões. Com essa integração das malhas de dutos, o Brasil cria condições para que os fluxos de capitais possam se deslocar em toda espacialidade nacional.

Cumpre o papel de integrar as economias do Nordeste às economias das Regiões Sul e Sudeste, dando a esta parte do Brasil as mesmas oportunidades que o Sul e Sudeste tiveram ao longo dos anos sob a proteção do estado brasileiro.

Em nível regional, o início de operação do Gasene permite a chegada do gás natural, representando uma nova fonte de energia, comercializado pela a Bahiagás. Esta alternativa energética significa um poderoso fator para a atração de novas indústrias, bem como o fortalecimento das já existentes.

A Ferrovia Oeste-Leste também faz parte desse esforço e representa o nascimento de um grande corredor de escoamento da produção de grãos e de minérios, ligando Ilhéus, na Bahia, a Fernandinópolis, no Tocantins, possibilitando a redução de custos de transporte dos produtos agrícolas e, propiciando aos produtores abastecer o mercado interno e externo com maior agilidade e melhor lucratividade.

Sua implantação ajudará o desempenho brasileiro na produção de alimentos, além de contribuir para que o Brasil atinja novos patamares no comércio internacional de minérios.

O porto, o aeroporto e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) são ações complementares necessárias para viabilizar a integração entre produção e consumo, além de criar condicionantes para elevar a economia da região sul, para além do modelo agrário exportador centrado na produção de cacau.

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Rosivaldo Pinheiro

Os ventos do progresso que sopram na direção da região sul trazem consigo a energia da esperança. É a oportunidade que esta região tem para vencer a crise instalada há quase três décadas.

Suas causas são conhecidas: a inércia do governo baiano que privilegiou ao longo do tempo a Região Metropolitana de Salvador em detrimento das demais regiões do Estado; a introdução do paradigma neoliberal no Brasil e o advento da vassoura-de-bruxa, ocorridos a partir do meado da década de oitenta.

O modelo econômico adotado na Bahia utilizou o produto financeiro gerado pela região do cacau para financiar a infraestrutura da capital baiana e do seu entorno. As receitas geradas aqui foram a principal fonte utilizada para construir o Centro Industrial de Aratu e o Polo Petroquímico de Camaçari.

Com a mudança do centro dinâmico da acumulação de capital para o setor industrial, a economia baiana, especialmente na área química e petroquímica, ganhou destaque nacional e internacional. Em contrapartida, o cacau perdeu importância como fator gerador de riquezas e passou a ter pouca relevância na pauta de exportação brasileira.

Além da desatenção do Estado, a região cacaueira enfrentou a partir de meados da década de oitenta a implantação do “modelo neoliberal” no Brasil e o advento da vassoura-de-bruxa.

O pensamento econômico da corrente política que dominava a Bahia e o Brasil defendia um modelo de desenvolvimento baseado no esvaziamento da presença do “Estado na economia”, e na “soberania do mercado”.

Para vencer a crise, adotou um receituário tímido, tendo como principal ação a concessão de empréstimos para os cacauicultores.

A falta de planejamento e orientação adequada; os critérios para concessão de financiamentos; a falta de responsabilidade solidária entre financiadores e financiados endividou ainda mais o setor agrícola, funcionando, portanto, como mais um elemento complicador.

Esses feitos produziram em nossa região uma profunda crise, sem, em contrapartida, termos por parte dos governantes do estado, e da união, medidas compensatórias que levassem em conta nossa contribuição para a estruturação do parque industrial baiano, e as potencialidades locais.

Os defensores do neoliberalismo, “estado mínimo”, tinham seu modelo de desenvolvimento centrado em dois pilares básicos: as privatizações (transferência das empresas públicas para a iniciativa privada), sob o argumento de que na estrutura do Estado estas empresas atuariam de forma ineficiente; e a soberania do mercado, que funcionaria sob a tutela e competência do capital financeiro internacional.

O mercado seria o fio condutor do desenvolvimento, assumindo o papel de protagonista do processo de fortalecimento econômico do país.

Os instrumentos que começam a se materializar agora vão em direção contrária ao “pensamento neoliberal”, que se instalou no Brasil no fim da década de 80 com a eleição de Collor de Melo e, atingiu seu ápice na década de 90 com os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso.

Fazem parte de um conjunto de ações que compõem o “modelo de desenvolvimento” que só é e será possível via a presença do estado como “impulsionador e ordenador do processo econômico”.

O impulso esperado por estes instrumentos é a tentativa do Estado e da União saldar uma dívida histórica com esta “região-estado” que, ao logo dos anos, produziu riquezas e que, ao enfrentar sua maior crise, não recebeu de volta ações compatíveis à sua contribuição.

O funcionamento do Gasene, o Complexo Intermodal (Ferrovia/Porto/Aeroporto) e Zona de Processamento de Exportação (ZPE) representam o lançamento das bases para rompermos com o modelo da monocultura cacaueira, possibilitando desbravarmos nossas potencialidades para além do cultivo do fruto dourado.

Rosivaldo Pinheiro é economista e pós-graduado em gestão de cidades.

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Azevedo faz afagos em Lula para livrar-se das vaias da plateia (Foto Pimenta).

Após perceber que a plateia na cerimônia do Gasene não lhe era muito simpática, o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, mostrou que de bobo não tem nada. Foi só começarem as vaias –  distribuídas em doses variadas entre ele, César Borges e Geddel Vieira Lima – e o prefeito passou a elogiar desmedidamdente o presidente Lula.

No ápice da babação, Azevedo mandou, a la Obama: “Lula é o cara”!

Assim, as vaias diminuiram. Mas não muito.

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A ministra Dilma Rousseff antecipa que o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) prevê a construção de seis mil creches no Brasil. O anúncio foi antecedido de homenagem da ministra às crianças e mulheres. De acordo com ela, o governo Lula construiu 1.780 creches.

A chefe da Casa Civil afirmou ainda que investimentos como o Gasene mostram que o governo Lula se diferencia dos outros, que viravam as costas para o Nordeste Brasileiro.

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Geddel: vaias e insatisfação (Foto Pimenta).

Foi constrangedor para o ministro Geddel Vieira Lima. Parte do público reagiu com forte vaia ao anúncio do ministro para compor a mesa da solenidade do Gasene. Logo depois, a maior parte das mais de cinco mil pessoas gritava, em coro, um “Sai daí, Geddel”.

Geddel é rival do deputado federal Geraldo Simões, que tem base em Itabuna, e tornou-se algoz do governador Jaques Wagner, de quem era aliado até agosto do ano passado.

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Dez anos se passaram desde aquela frase execrável pronunciada por um governador baiano: “água e óleo não se misturam”. Não era aula de química. Era César Borges negando apoio a Itabuna caso o vencedor da eleição municipal fosse o petista Geraldo Simões, que disputava contra Fernando Gomes, convertido que foi ao carlismo. Geraldo foi eleito e sofreu na pele.

Uma década foi o suficiente para mudar conceitos (frouxos?). César Borges é cortejado e corteja para integrar a chapa majoritária justamente de um petista, o governador Jaques Wagner. É certo que não mais existe a figura do ex-senador Antônio Carlos Magalhães a ditar o que seus comandados deveriam fazer. Ou falar.

Pode ser que justamente em Itabuna César Borges dê um passo para provar que em política água e óleo se misturam. E só o tempo dirá se, politicamente, essa mistura é hetero ou homogênea. Geraldo Simões, que cultivava uma antipatia natural ao senador, hoje diz que é “boa” a vinda do carlista para a chapa de Wagner. E aposta que, assim, se dá mais um empurrãozinho para que Wagner leve a fatura ainda no primeiro turno.

Geraldo, deputado federal e ex-vice-líder do PT na Câmara, concedeu entrevista ao Pimenta em que fala de César Borges, projetos para o sul da Bahia e defende maior presença dos governos federal e estadual após a chegada do Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene). Para ele, passou da hora de Itabuna contar com um Distrito Industrial. Acompanhe trechos da entrevista:

Cacauicultores pedirão ao presidente Lula a anulação da dívida relativa às duas primeiras etapas do Plano de Recuperação da Lavoura. O sr. concorda com o pleito?

Cada qual é livre para fazer o seu pleito e os grandes produtores farão o deles. A minha discordância é parar o PAC do Cacau. Enquanto se fica atrás do plano ideal, não se renegocia a dívida nem libera dinheiro novo para a região. Até agora, só 1.500 contratos foram renegociados por conta das ações dos grandes produtores.

Depois de muito disse-me-disse, o sr. já considera realidade a presença de César Borges na chapa majoritária governista?
Eu acho que é boa a vinda de César Borges para a chapa. O governador Jaques Wagner está esvaziando o grupo que é nosso adversário na Bahia. Borges é um nome forte. Vindo para cá, enfranquece Paulo Souto, que está com cerca de 20%, segundo as pesquisas, e Wagner pode ganhar no primeiro turno para governador. Nós, do PT, queremos temperar a chapa com a presença de um nome da esquerda, que pode ser Waldir Pires.

A eleição de 2000 lhe faz lembrar algo. Água e óleo hoje se ‘falam’? como são as suas relações com o senador César Borges?
Civilizadas. Tenho conversado com o senador, principalmente no que diz respeito às questões do cacau.

Wagner e o presidente Lula vêm de uma visita ao Oriente Médio. Na sua opinião, é mais fácil a paz entre israelenses e palestinos ou entre PT e PMDB na Bahia?
Depois do PT, o PMDB é o maior partido da base aliada de Lula. Eu acho que o PMDB não é nosso adversário na Bahia. E as pesquisas têm mostrado isso. Quem é nosso adversário é o ex-governador Paulo Souto.

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“Ficaram arranhões profundos nas relações de Wagner e Geddel, de PT e PMDB”.

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E quanto à pergunta, a paz no Oriente Médio está mais fácil?
Ficaram arranhões profundos nas relações de Wagner e Geddel, de PT e PMDB. Isso, às vezes, vai além da política. Wagner apostou muito no PMDB: fez Geddel ministro, o ajudou a levar quase 100 prefeitos para o PMDB… Havia confiança. Mas Wagner é republicano e ainda há a força do presidente Lula. Tudo isso junto pode mudar essa relação.

O senhor saiu da secretaria de Agricultura e voltou para Brasília. Quais as ações do seu mandato o senhor poderia destacar?
Tenho um ano como deputado e, acredito, contribuímos muito para a atração de investimentos. Lutamos pela duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, a pavimentação asfáltica da BR-030, trecho Maraú-Ubaitaba, apoiamos todas as políticas dos governos Lula e Wagner aqui em Itabuna e no estado. No primeiro ano, fui vice-líder do PT na Câmara e atuei na Comissão de Transporte, onde trabalhei exatamente pela duplicação da Ilhéus-Itabuna e essa ligação da BR-030.

Já estamos em março. Você acredita que a duplicação sai ainda neste ano?
Sai. Quem vai fazer a obra é o Dnitt. A Secretaria de Infraestrutura enviará o projeto para o governo federal licitá-la. A nossa expectativa é de que a duplicação da Ilhéus-Itabuna, que será do outro lado do Cachoeira, seja iniciada ainda nesse primeiro semestre, assim como a ligação Ubaitaba-Maraú.

Há uma crítica ao seu mandato como deputado federal quanto à destinação de verbas, emendas a Itabuna. Como o senhor analisa essas críticas?
(risos) Elas partem da prefeitura. Aí, eu digo o seguinte: junto ao presidente Lula, nós conseguimos R$ 34 milhões para a Barragem do Rio Colônia. O dinheiro veio, em 2007, atendendo a um pedido nosso. O prefeito anterior [Fernando Gomes] desviou uma parte e o atual [Capitão Azevedo], outra, para fazer estação de tratamento. Não fizeram a barragem. Intervimos junto ao governador Wagner e ele está liberando mais R$40 milhões para fazer a obra. Mas esse dinheiro não vem para a prefeitura.

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“A Embasa tocará a obra da barragem, pois a prefeitura de Itabuna já falhou uma vez”.

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E como será executada, então?
A Embasa tocará a obra, pois a prefeitura de Itabuna já falhou uma vez. Agora, façamos justiça a quem de direito. O Governo Federal mandou para Itabuna mais de R$ 200 milhões.

A obra da barragem, por exemplo, tem muitos pais. Geraldo, Luiz Argôlo, Roberto Britto…
Wagner anunciou lá, no Espora de Ouro, em dezembro, que aquele era um pedido meu, que ele estava atendendo um pedido meu.

Mudando de assunto, qual solução o senhor defende para a questão tupinambá?

A região não suporta mais um conflito indígena, e nós já tivemos o dos pataxós. Na minha opinião, a Funai deveria revogar a portaria que estabelece como indígena a área de 47,7 mil hectares, que pega de São José da Vitória a Buerarema, Una e Ilhéus.

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“Defendo que a Funai revogue a portaria e faça um trabalho racional que identifique quem realmente é tupinambá”.

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Os índios reivindicam a posse dos 47 mil hectares. Basta só revogar a portaria?
Defendo a revogação e, logo, que a Funai faça um trabalho racional, que identifique quem realmente é índio, defina qual é a parte dali da terra que realmente pertence aos tupinambá. A Constituição Federal é clara: só é considerada terra indígena aquela ocupada no momento da proclamação da Carta Magna. E essas terras, em 1988, eram ocupadas por agricultores e, minoritariamente, por índios.

O presidente Lula e o governador Jaques Wagner inauguram o gasoduto e lançam edital da ferrovia Oeste-Leste nesta sexta. Na sua opinião, Itabuna e Ilhéus estão preparadas para este novo momento?
Infelizmente, ainda não. Ilhéus está recebendo mais investimentos que Itabuna, né? Ilhéus terá aeroporto, porto, ZPE, ferrovia… Para equilibrar essa balança, defendo até que os governos federal e estadual invistam para além do Gasene. Ele não deve ser apenas para fornecer gás para táxi e indústrias já existentes, mas para também atrair novas plantas.

Mas há espaço para a cidade receber esses investimentos que não seja na área urbana?
Defendemos que o governo do estado crie aqui o Distrito Industrial, como Ilhéus, Itapetinga, Conquista, Eunápolis têm. A minha experiência mostra que o melhor local para esse distrito é aquele entre Itabuna e Itajuípe, uma área de 300 mil hectares. Vamos ter água, energia elétrica e gás natural. Ou se faz isso ou o gasoduto será apenas tubos de gás passando por debaixo da terra…

Entre 2003 e 2004, o senhor defendeu essa base de distribuição do Gasene em Itabuna. Sua gestão deixou projetos que preparassem a cidade para a expansão industrial, para o gasoduto?
Você sabe que Itabuna não teria essa base de distribuição. Era só para Mucuri e Eunápolis. À época, nos reunimos com o diretor de energia e gás da Petrobras, Ildo Sauer, irmão do meu secretário de Educação, Adeum Sauer. Modificou-se o projeto e a cidade será o primeiro ponto do Gasene na Bahia. Esse momento é de revolução. E veja que isso acontece com Lula e Wagner governando o Brasil e a Bahia. Agora, é para nós termos uma universidade federal no sul da Bahia para aproveitarmos melhor essas oportunidades.

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“Itabuna perdeu muito espaço como polo prestador de serviços em saúde. O prefeito não quer mais a gestão plena, só quer cuidar – e mal – da básica”.

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O senhor falou em compensações, mas Itabuna não ganha também com Complexo Porto Sul, por ser polo regional de serviços?
Sim, mas somos, ou éramos, polo principalmente de prestação de serviços em saúde, área onde perdemos muito espaço. Atendíamos a 100 municípios. Soube que o prefeito não quer mais a gestão plena da saúde, só quer cuidar – e mal – da básica. Enquanto isso, Ilhéus, Eunápolis, Vitória da Conquista vão se fortalecendo.

Ainda pensa em disputar a prefeitura de Itabuna ou seus projetos passam longe disso?
Longe está a eleição de 2012. Vamos batalhar agora pela reeleição a deputado federal. Posso contribuir muito com o sul da Bahia.Vamos trabalhar pela reeleição de Wagner e eleição de Dilma Rousseff.

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EXCLUSIVO

O presidente Lula e o governador Jaques Wagner podem antecipar a chegada ao sul da Bahia para compromissos em Ilhéus e Itabuna. Os dois mandatários chegariam ao sul da Bahia nesta sexta, mas houve antecipação de reservas de apartamentos do hotel Jardim Atlântico para amanhã, quinta-feira, 25.

Às 19h10min – O presidente Lula deve desembarcar no aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, por volta das 23h de amanhã, dia 25. Ele virá diretamente de São Paulo, onde terá seu último compromisso do dia. A decisão de antecipar a chegada ao sul da Bahia se deve até para economizar tempo e, claro, dinheiro nosso.

A agenda anterior previa que ele sairia de São Paulo para Brasília, ainda amanhã à noite. Da capital brasileira, partiria para Ilhéus logo nas primeiras horas de sexta.

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Logo após a inauguração do Gasene em Itabuna, às 11 horas desta sexta-feira (26), com a presença do presidente Lula, ocorrerá o primeiro abastecimento de veículos com gás natural em um posto de combustíveis da cidade. Alguns táxis foram escolhidos para encher o tanque.

A partir desta sexta, o gás natural vai abastecer também algumas indústrias da cidade, a exemplo da DPA (ex-Nestlé) e Trifil. A previsão é de que no segundo semestre já esteja sendo fornecido para o Jequitibá Plaza Shopping e outros estabelecimentos comerciais, além de residências.

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Wenceslau Jr.

Durante cerca de 30 anos a região cacaueira amargou uma longa crise que desenhou o atual e cruel retrato dos nossos municípios. A derrocada da monocultura do cacau expulsou milhares de pessoas do campo, inchou a periferia das cidades e esvaziou economicamente uma boa parte dos pequenos e médios  municípios  do Sul da Bahia.

Crescimento desordenado, altos índices de analfabetismo, desemprego, fome, miséria, moradias precárias e saneamento zero são marcas do processo de migração do campo para as cidades ocorrido, principalmente, durante os últimos trinta anos.

Os crescentes índices de violência têm raízes históricas no empobrecimento econômico, bem como no fosso social que foi fruto de uma lógica de concentração de renda e poder predominantemente da era de ouro do cacau, que tem como expressão política o coronelismo.

Embora alguns argumentos insistam em torcer contra o sucesso dos investimentos que estão sendo implementados pelos governos Lula e Wagner, nos parece irreversível o processo de mudanças econômicas em curso no Sul do Estado.

Mesmo com os agouros daqueles que diziam que era “promessa eleitoreira”, o Gás Natural já é uma realidade.  O Porto Sul, juntamente com a Ferrovia Leste-Oeste, a ZPE e o Aeroporto Internacional, com certeza também serão realidade. Só resta debatermos com responsabilidade qual a melhor forma de implantarmos tais projetos com o mínimo de agressão ao meio ambiente, utilizando medidas mitigadoras e compensações ambientais capazes de reduzir tais impactos.

Por outro lado, temos que cuidar para que o desenvolvimento econômico propiciado por estas obras estruturantes desenvolva uma relação econômica que distribua renda, reduzindo as desigualdades sociais e propiciando qualidade de vida para a maioria das pessoas que aqui moram.

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“Participe do esforço de coleta de assinaturas em defesa da Ufsulba”.

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Está posto o desafio para os municípios. Mais do que nunca é necessário planejamento, investimento em qualificação e requalificação urbanística. É imprescindível investir em saneamento básico, ampliação do abastecimento de água potável, políticas habitacionais, melhoria do trânsito, transportes coletivos, serviços de saúde, educação, assistência social, cultura, esporte, lazer. Enfim, o momento é propício, principalmente para Itabuna, que completa 100 anos de emancipação política.

O futuro está sendo construído no presente. Porém, precisamos assegurar a continuidade do projeto iniciado pelo Governo Lula, juntamente com a democrática reconstrução da Bahia, comandada por Wagner. Além do mais, é fundamental repensarmos do ponto de vista quantitativo e qualitativo a nossa representação parlamentar na Assembléia Legislativa, como forma de assegurar que tais avanços sejam sustentados ao longo do tempo, sobretudo investindo em educação, ciência e tecnologia.

É por isso que insisto em bandeiras como o fortalecimento da Uesc, democratização dos debates sobre o perfil do nosso Ifet e, principalmente, a criação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsulba) para que possamos desenvolver na região um grande parque de desenvolvimento tecnológico.

Dia 26 de Março teremos a visita de Lula, Dilma e Wagner à nossa região. Participe do esforço de coleta de assinaturas em defesa da UFSULBA. Não vamos deixar o cavalo passar selado pela nossa frente.

Wenceslau Jr. é vereador, professor universitário é presidente do PCdoB de Itabuna.

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Há pouco, o Palácio do Planalto confirmou a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Ilhéus, na sexta-feira, 26, às 15h. No início da tarde de hoje, a própria Presidência dava como incerta a presença de Lula na Terra de Gabriela, devido à necessidade de ajustes relacionados a licenças para a Ferrovia Oeste-Leste.

Até aventou-se a possibilidade da abertura da licitação, programada para Ilhéus, ser transferida para Salvador. Antes de dar um pulinho no mar, Lula vem a Itabuna inaugurar o Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene), às 11h de sexta, no parque Antônio Setenta.

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Marco Wense

Azevedo, do DEM, pode ficar com Wagner, do PT (Foto Pimenta).

A indefinição eleitoral do prefeito de Itabuna, José Nilton de Azevedo, se fica com o DEM, PT ou PMDB na sucessão do cobiçado Palácio de Ondina, é assunto obrigatório nas conversas políticas.

Colocando o apoio do chefe do Executivo em porcentagem, diria que o governador Jaques Wagner tem 50% de chance, o democrata Paulo Souto 30% e o ministro Geddel 20%.  O secretário Gilson Nascimento (Administração) aposta no petista.

Como Azevedo é da mesma legenda de Paulo Souto, a pergunta sobre a fidelidade partidária vem logo à tona: o prefeito, se não apoiar o ex-governador, vai sofrer algum tipo de punição do DEM?

A presidente do DEM de Itabuna, Maria Alice, quando questionada sobre uma possível infidelidade, prefere não acreditar que Azevedo possa apoiar outro candidato que não seja o colega de partido.

A cúpula estadual do DEM, tendo a frente o ex-governador Paulo Souto, na sucessão municipal de 2008, tratou com desdém a pré-candidatura do capitão Azevedo. O então candidato comeu o pão que o diabo amassou.

É bom lembrar que Paulo Souto, menosprezando Azevedo, tendo simpatia pelo nome de Acácia Pinho, pré-candidata por outra agremiação partidária, foi infiel.

Paulo Souto só passou a apoiar a candidatura de Azevedo quando sentiu que o democrata estava crescendo nas pesquisas de intenção de voto e poderia derrotar a petista Juçara Feitosa.

O Capitão, agora prefeito, mostrando que é um bom aluno, faz a mesma coisa do “professor” Souto. Ou seja, trata com desdém a sua pré-candidatura ao governo da Bahia, já que não acredita na eleição do democrata.

O comando estadual do DEM não tem credibilidade para acionar o instituto da fidelidade em um eventual apoio do prefeito de Itabuna ao projeto de reeleição do governador Wagner.

A PRESENÇA DE LULA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no auge de sua popularidade, é esperado para inaugurar, em Itabuna, ainda neste mês de março, a primeira base de distribuição do gás natural no estado.

Todo mundo sabe que o comando nacional do PT, com o aval de Lula, quer o senador César Borges, presidente estadual do PR, na chapa majoritária encabeçada pelo governador Jaques Wagner.

Os defensores da aliança Wagner-Borges esperam um gesto do presidente da República que possa ser interpretado como um recado aos petistas contrários a participação do ex-carlista na chapa da reeleição.

A expectativa em torno da presença de Lula, tendo ao lado a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, é grande.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Wagner: incentivos ao uso do GNV.

O governador Jaques Wagner estuda lançar, na próxima sexta, 26, um programa de incentivos para que algumas categorias, como taxistas e donos de carros de som e de transporte escolar, tenham acesso ao gás natural veicular (GNV).

Avalia-se subsidiar os custos para a conversão a gás natural veicular (GNV), que estará disponível em pelo menos um posto de Itabuna, o Universal, já a partir da próxima sexta. A possibilidade foi antecipada pelo presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, em entrevista exclusiva concedida ao Pimenta na Muqueca.

No mesmo dia, Wagner recebe o presidente Lula, para inaugurar a base do Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene) em Itabuna. Davidson afirma que o GNV é 40% mais barato do que os outros combustíveis. O incentivo na conversão seria fundamental para que categorias que fazem de veículo meio de sustento tenham acesso ao gás natural como combustível.

A entrevista foi concedida durante visita do presidente da Bahiagás a Itabuna, na semana passada, quando reuniu prefeitos sul-baianos para apresentar as vantagens competitivas do gás natural para a região. “É uma mudança de paradigma”, assinala. Comunista, Davidson Magalhães também fala da nova engrenagem política baiana.

Confira a íntegra da entrevista clicando aqui.

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A propósito da inauguração da base de distribuição do Gasene na proxima sexta-feira (26), em Itabuna, um jornalista comentou que o Parque de Exposições Antônio Setenta, local do evento, pode até mudar de nome.

Passaria a ser chamado: “Parque de Exposição da Candidata Dilma 2010”.