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Fonte ligadíssima à deputada Ângela Sousa avisa, com relação a um possível apoio da parlamentar ao peemedebista Geddel Vieira Lima,  que as aparências nesse quesito podem enganar. Em outras palavras, a presença dela na grande convenção liderada pelo PMDB, hoje, estaria longe de traduzir adesão à candidatura de Geddel a governador.

Ângela estaria, segundo esta fonte, totalmente disposta a cerrar fileiras com Jaques Wagner (PT), embora não possa assumir publicamente tal condição em virtude da aliança formalizada entre PSC e PMDB. Questão de fidelidade partidária, a mesma que obrigou a deputada a recentemente ausentar-se de importante votação para o governo.

Prossegue a fonte na mesma linha de argumentação, observando que tão a contragosto se encontrava a deputada na convenção peemedebista, que sequer ocupou lugar no palanque do evento. Preferiu ficar embaixo, discretamente. E a faixa estendida no local? “Era apenas uma saudação aos convencionais, sem nenhuma declaração de apoio a Geddel”, explica o angelista.

Outros igualmente obrigados pela “liturgia” partidária, mas tanto quanto de má-vontade na convenção, eram os deputados estaduais Gilberto Brito e Pedro Alcântara (ambos do PR), Adolfo Menezes (PRP) e Maria Luiza Laudano (PTdoB). Todos esses partidos estão com Geddel, mas seus digníssimos filiados fazem calundu para ficar com Wagner.

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Capitão Azevedo (DEM) ainda não definiu quem vai apoiar nestas eleições e a sua decisão sai após as convenções partidárias, garantiu ao Pimenta o jornalista Juarez Nunes, da Assessoria de Comunicação Social da prefeitura de Itabuna.  “Embora existam várias especulações em relação ao apoio, ele vai aguardar a realização das convenções [dos pré-candidatos]”, disse. “Oficialmente, o prefeito ainda não se pronunciou sobre o assunto”.

Mais cedo, o deputado estadual Luiz Argôlo (PP) participava do programa Bom Dia Bahia, da Nacional, e dizia ter “100% de certeza” de que o prefeito itabunense marchará com o petista Jaques Wagner. Argôlo foi o primeiro dos pré-candidatos a arrancar apoio oficial do democrata.

Desde o final do ano passado, Azevedo já sinalizou apoio a Geddel Vieira Lima (PMDB) e ao governador Jaques Wagner (PT), que disputa reeleição. Quem também namora Azevedo é o ex-governador Paulo Souto, presidente do DEM baiano, partido ao qual o prefeito itabunense está filiado. Então, aguardemos o início de julho para saber com quem Azevedo vai ficar.

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Segundo o Bahia Notícias (confira aqui), a deputada estadual Ângela Sousa (PSC) desceu do muro e já definiu o seu candidato a governador. Será Geddel Vieira Lima (PMDB).

A parlamentar fechou com o peemedebista em reação a supostas represálias sofridas por parte do governador Jaques Wagner.

O apoio da parlamentar ao peemedebista – e principal adversário de Wagner nestas eleições – se dá de forma ostensiva e clara, com uma enorme faixa na entrada do Wet´n Wild, local da convenção que oficializa Geddel como o candidato do PMDB.

Enfim, Ângela desceu do muro!

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De acordo com o advogado especialista em Direito Eleitoral, Ademir Ismerin, as composições para as majoritárias até aqui apontam que a chapa do governador Jaques Wagner (PT) terá maior tempo de exposição em rádio e Tevê, com 5min38s. Geddel Vieira Lima (PMDB) terá 5min17s, ante 4min15min de Paulo Souto (DEM). A campanha eleitoral começa, oficialmente, em julho. A campanha no rádio e na tevê começa em agosto. Informações da Tribuna da Bahia.

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Segundo o blog Políticos do Sul da Bahia, o deputado estadual Capitão Fábio (PRP) anunciou que apoioará a reeleição do governador Jaques Wagner (PT). Foi durante encontro com lideranças regionais, no Hotel Tarik, hoje pela manhã.

O partido de Fábio, o PRP, é do arco de alianças da candidatura do peemedebista Geddel Vieira Lima. Mas Geddel e Fábio não se bicam desde a eleição para prefeito de 2008, quando o deputado desistiu da peleja para apoiar a petista Juçara Feitosa.

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Dilma Rousseff pode ter dois palanques na Bahia, mas o presidente Lula virá ao estado na próxima semana para cumprir uma agenda eminentemente petista. Lula desembarca na capital baiana às 16 horas de quinta-feira, 10, sendo recepcionado pelo governador Jaques Wagner. Ao lado deste anfitrião, o presidente terá como uma das principais missões a assinatura de cooperação técnica com o Estado para a revitalização do Centro Histórico. O presidente irá também reinaugurar o Palácio do Rio Branco e autorizar obras de saneamento básico e construção de casas populares.

Ainda na Bahia, Lula vai inaugurar obras de infraestrutura e conjuntos habitacionais em Lauro de Freitas, cidade governada pela petista Moema Gramacho.

Os compromissos do presidente estão restritos a projetos tocados em parceria com “companheiros” do PT, o que levanta a dúvida se  estará presente às solenidades o deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), pré-candidato a governador. Como se sabe, o partido de Geddel é aliado do PT em Brasília e inimigo ferrenho do mesmo partido na Bahia.

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O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, dá sinais cada vez mais evidentes de que já fez a sua escolha na sucessão baiana. Durante visita do governador Jaques Wagner, no sábado, não foram poucas as tentativas do grupo do ex-ministro Geddel Vieira Lima de promover  uma reaproximação.

Segundo uma fonte, houve diversos contatos telefônicos para que Newton Lima, logo após a decolagem de JW, fosse ao encontro de Geddel, que também estava na cidade. Lima, no entanto, optou por um encontro reservado com o governador e o levou até o aeroporto, num chamego só.

Depois de embarcar o governador, o prefeito se recolheu e não quis atender as insistentes ligações de um secretário municipal. O que fez, isolado, a sua escolha por Geddel.

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Geddel em Ilhéus: "Cacete" nos adversários e esperança para o eleitor (Foto José Nazal).

A campanha peemedebista parece ter encontrado o ‘caminho’ para tentar fazer do deputado federal e ex-ministro Geddel Vieira Lima o vitorioso das urnas em outubro na disputa pelo Palácio de Ondina. Em Ilhéus, ontem à tarde, ele deu pistas de qual será sua estratégia na guerra eleitoral contra o ex-aliado Jaques Wagner (PT) e o ex-governador Paulo Souto (DEM).

Para um público de aproximadamente 300 pessoas, num encontro com lideranças regionais do seu arco de alianças, Geddel iniciou discurso afirmando estar angustiado, triste com a Bahia de hoje.

No script, primeiro vêm os índices da criminalidade no estado, depois a saúde. Bate na educação, no programa de alfabetização Topa (“é uma variante do Todos pela Educação, do governo federal”). E, na tribuna do plenário da Câmara, prega a la Edir Macedo. Gesticula bastante, bate a mão no pedestal à semelhança de um pastor ou juiz após anunciar sentença. Tá tudo errado, imagina.

Geddel: eleição de petista foi milagre.

Os gestos e as palavras são bem escolhidos para animar a militância, afinal, ele possui 9% nas pesquisas, apesar de estar em campanha desde junho do ano passado, quando rompeu oficialmente a aliança com o atual governador Jaques Wagner.

E sobre as pesquisas, diz que estas de nada valem neste momento. Se põe a lembrar do ex-aliado Jaques Wagner. Em maio, junho de 2006, prega, o petista pontuava com 5%, 10% das pesquisas. “Ninguém acreditou que fossemos capaz de produzir esse milagre [da eleição de Wagner, ainda no primeiro turno]“, acentua, para dizer aos militantes que o povo o tinha como guia de cego naquele início de campanha com índices desanimadores.

Ou seja, se vê hoje como Wagner em 2006. É o discurso “motivacional”. Para dar tons mais dramáticos, pontua que luta contra um governo de gasto diário de R$ 500 mil em propaganda no ano passado.

Paulo Souto começou com 70%, e tomou cacete no primeiro turno.

Souto "tomou cacete no 1º turno".

Do outro lado, o adversário Paulo Souto estava com belos índices de aprovação de governo. “É um que tem uma autoridade muito grande pra falar de pesquisa. Porque começou com 70% e tomou cacete no primeiro turno”.

Os termos e a inflexão na voz têm objetivo: mais do que dizer, convencer o seu “rebanho” de que tem chances. “Acreditem no sonho, se alimentem da esperança, arregacem as mangas e vão pras ruas”.

Após falar de sua angústia com a violência que viceja por estas terras de Todos os Santos e das famigeradas pesquisas, lembra que já espalharam todo tipo de boato para minar a sua campanha.

E aponta como autores das maldades os ex-amigos do PT. – Disseram que Lula me tirararia do Ministério [da Integração Nacional], depois diziam que João Henrique estava brigado comigo, que Edmundo Pereira iria para o PCdoB, que eu não faria sucessor no ministério, que Lula, nas viagens à Bahia, iria mandar eu retirar a candidatura.

Depois de enumerar todos os boatos acima, constata, para alegria das três centenas de militantes: “e como um castelinho de cartas, todas as mentiras foram sendo derrubadas”. Àquele momento, a militância entra numa espécie de êxtase.

O que dizem de mim? Que fui um preguiçoso, omisso ou corrupto? Não.

Hora de falar de suas qualidades, não sem antes pontuar o que imagina como defeitos alheios, “reforço” de que não será um enganador: – o que dizem de mim? Que fui um preguiçoso, omisso ou corrupto? Não. O que eles dizem de mim é que investi demais no estado. É que privilegiei a Bahia, fazendo com que 300 municípios tenham a marca do meu trabalho. Isso é o que respalda o meu discurso.

Aqui, uma pausa para relembrar aos militantes o que “a mídia preconceituosa do sul” fez contra ele: foi “condenado” porque repassou 60% dos recursos de combate às enchentes, para a Bahia. De origem carlista, Geddel segue, aqui, a estratégia do seu criador, Antônio Carlos Magalhães, que tratava de carrear para os seus aliados na Bahia quase todos os recursos federais para o estado. Talvez 5% ficassem para os adversários.

O peemedebista se diz preparado para assumir o governo. Afirma que Souto teve oito anos para poder fazer algo pelo Estado e Wagner, qualificado como omisso e incompetente, quatro anos. Agora, diante dessa Bahia tida como sem rumo, é a sua vez. “O que tenho a lhes oferecer é a esperança”.

Sobre Wagner, disse que saiu do seu governo quando percebeu que essa era uma gestão que não mais lhe alimentava sonhos. Se não alimentou, apressou, como se vê: o de ser eleito novo mandatário da Bahia, ainda em 2010. As projeções miravam 2014, por conta da ruptura inevitável.

Em Salvador, um carro é roubado a cada hora.

À esquerda da tribuna da Câmara, o ex-deputado e candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa, o médico Renato Costa, se achega ao blogueiro e constata: “Discurso matador”. As palavras, escolhidas com precisão quase cirúrgica, de fato, empolgaram a multidão. Mas a bola da vez é mesmo seu ex-aliado.

Wagner para adversários: "mágicos" (Foto José Nazal).

Wagner, poucas horas antes, estava no Hospital Regional Luiz Viana Filho, para entregar obras e anunciar outras importantes, além de alertar eleitores contra “os mágicos que vão aparecer na televisão com uma cartolinha” com solução também mágica para todos os males. Uma panaceia. Dizia isso quando falava de segurança pública.

E ainda versando sobre segurança, Geddel fala que não se pode atribuir ao crack – como tem feito o governo – os milhares de homicídios ocorridos no estado, e outros tipos de crimes. “Em Salvador, um carro é roubado a cada hora. Em Feira de Santana, neste mês, duas mortes a cada dia”.

Depois dos dados, promessa. Em seu governo, o secretário de Segurança Pública não será de fora das polícias Civil ou Militar. Os dois nomes de Wagner na segurança pública tiveram ou têm como origem a Polícia Federal. Para Geddel, este é um fato que desestimula os policiais. E lembra que os federais têm contracheques gordinhos se comparados aos de militares e civis. “Ganham três ou quatro vezes mais. É desestimulante”.

Ali, Geddel está acompanhado de alguns deputados e também do senador César Borges. Este, foi o penúltimo a falar. Borges disse que não era homem de ser seduzido, na idade que tem, por falsas promessas. Tratava-se de ataque direto ao governo. Por isso, aliou-se a Geddel em vez do “omisso” Wagner.

Voltemos ao ex-ministro: o peemedebista critica a lentidão do governo no licenciamento e obras do Porto Sul, que se arrastam “há quase quatro anos”. Nem o projeto do porto público foi entregue ainda, acrescentou. Falou de empregos, da falta de ações no sul da Bahia. Num tom que se pretendia messiânico, encerrou pedindo uma ‘chancezinha’. Depois de abraços dos correligionários e novos aliados, Geddel falou de… pesquisas ao Pimenta.

Crença em pesquisa? (Foto Pimenta)

Deputado, o senhor relembrou a história de Wagner em 2006. Hoje, o senhor tem índices parecidos com os dele naquele período.

(interrompe) Não, não.

O Vox Populi diz que o sr. tem 9%?

Eu tenho pesquisas que mostram que nosso índice é muito maior que isso.

O sr. não acredita no Vox Populi?

(irônico) Eu acredito em todas as pesquisas. Só estou dizendo que tenho pesquisas internas que já nos mostram num patamar bem acima desse. Mesmo que considere esse, não pode ser diferente. [O desempenho] vai melhorando à medida que completamos a chapa, as pessoas conheçam nossas propostas e posições e a nossa estrutura fortíssima de aliança participe do processo, fazendo o debate.

Mas a pergunta é: o sr. considerou a eleição do seu ex-aliado um milagre. A sua, acontecendo em 2010, também o seria?

Claro que não. A posição lá [em 2006], era absolutamente diferente. O ex-governador [Paulo Souto] tinha, à época, 70% de aprovação. O atual governador, com toda a estrutura, toda máquina, toda propaganda, não passa de 38% [44%, segundo o Vox Populi].

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Geddel e Wagner visitam Ilhéus, no sábado.

Os pré-candidatos a governador Jaques Wagner (PT) e Geddel Vieira Lima (PMDB) estarão em Ilhéus, no próximo sábado (29). Mas, parece, não há risco de um perigoso ‘cruzamento’ na ‘Terra de Gabi’.

O governador e candidato à reeleição estará no Hospital Geral Luiz Viana Filho, para inaugurar as obras do pronto-socorro e do mais moderno centro de diagnóstico por imagem do interior baiano.

Geddel participa de um encontro na Câmara de Vereadores no qual se discutirá legislação e contabilidade eleitoral e marketing político. Os dois compromissos, o de Geddel e o de Wagner, estão agendados para as 9 horas.

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O governador Jaques Wagner é o entrevistado desta noite do programa Canal Livre, da TV Bandeirantes. Provocado sobre carlismo e Geddel Vieira Lima, o petista disse que o legado desta corrente política é do ex-governador Paulo Souto, do deputado ACM Neto e do senador ACM Júnior. Para Wagner, Geddel é carlista apenas nos métodos, modos de fazer política.

– Na verdade, o PMDB baiano está sem identidade política. Os métodos são muito semelhantes aos usados anteriormente pelo grupo do PFL. É o constrangimento, a tentativa de imposição.

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Pesquisa de intenções de voto para governador em Ilhéus, feita nos dias 15 e 16 de maio, aponta uma ‘virada’ para o petista Jaques Wagner. Segundo um levantamento de consumo interno, ele teria praticamente a soma de votos dos seus principais oponentes, Paulo Souto e Geddel Vieira Lima. A diferença pró-oposição é de mísero meio ponto percentual.

A situação de Wagner em Ilhéus é melhor do que em Itabuna, onde a sua vantagem para Souto, por exemplo, era pequena. E, na pesquisa Vox Populi, incluiu-se Itabuna e Ilhéus ficou fora. O levantamento ouviu eleitores de 36 municípios baianos.

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Marco Wense

É evidente que o apoio do ex-prefeito Fernando Gomes ao médico Renato Costa, presidente do PMDB de Itabuna e pré-candidato a deputado estadual, vai criar uma enxurrada de constrangimentos.

Fernando, com toda sua “delicadeza”, dizia horrores de Renato. A língua de Fernando ficou mais afiada quando Renato se aproximou do petista Geraldo Simões, se tornando o seu principal aliado.

Renato Costa, no entanto, não teve outra saída que não fosse a de aceitar o apoio do ainda vivo fernandismo, sob pena de contrariar o ex-ministro Geddel, o responsável direto pela inesperada e inusitada reaproximação.

GEDDEL E SOUTO

O presidente Luis Inácio Lula da Silva só espera o apoio formal do PMDB a Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência da República, para tomar um posicionamento em relação ao imbróglio envolvendo os dois partidos em alguns estados da federação.

Lula, com sua popularidade lá no céu, já admite a presença de Dilma em dois palanques, como vai acontecer na Bahia com as candidaturas do governador Jaques Wagner (reeleição) e do ex-ministro Geddel.

Lula não vai aceitar é que em um segundo turno entre o PT e o DEM, o PMDB, que passou todo o governo usufruindo das benesses do poder, com mais de cinco ministérios, fique com o candidato do DEM, ex-Partido da Frente Liberal (PFL).

Para o presidente Lula, não tem cabimento Dilma subir no palanque de Geddel e, depois, lá na frente, em uma segunda etapa eleitoral, o ex-ministro passe a apoiar o ex-governador Paulo Souto.

Em conversas reservadas, Lula diz que um possível apoio de Geddel a Paulo Souto seria uma inominável e imperdoável traição.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

Lúcio e Geddel Vieira (Foto Pimenta arquivo 30-08-2009).

Não é verdade que o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB ao cobiçado Palácio de Ondina, esteja despreocupado com a mais recente pesquisa de intenção de voto do instituto Vox Populi.

Na sondagem, o peemedebista aparece na terceira posição com 9%, atrás do democrata Paulo Souto (32%) e do petista Jaques Wagner (41%). O presidente estadual da legenda, Lúcio Vieira Lima, esperava um resultado perto dos 15 pontos.

É evidente que Geddel , para evitar um crescente movimento de desânimo  em sua campanha, principalmente entre os prefeitos do PMDB, faz de tudo para não demonstrar  qualquer tipo de preocupação com as pesquisas eleitorais.

Toda boa articulação do PMDB, atraindo o senador César Borges para compor a chapa majoritária e vários partidos para apoiar o ex-ministro, não surtiu o efeito desejado pelos peemedebistas.

Correligionários bem próximos de Geddel, que apostavam em uma melhora do ex-ministro, alguns até falando em uma situação de empate técnico com Paulo Souto, começam a perder a esperança.

Um segundo turno entre Wagner e Geddel parece cada vez mais distante.

RUMO AO HEXA

Victor Wense, meu filho, com seus 12 anos de vida, aluno do Colégio Sagrado Coração de Jesus, assim que recebeu a tabela da copa do mundo de 2010, fez a seguinte previsão.

Oitavas de Final: França x Nigéria, Inglaterra x Sérvia, Alemanha x EUA, Argentina x Uruguai, Holanda x Paraguai, BRASIL x Chile, Itália x Camarões e Espanha x Costa do Marfim.

Quartas de Final: Holanda x BRASIL, França x Inglaterra, Argentina x Alemanha e Itália x Espanha.

Semifinais: Inglaterra x BRASIL e Argentina x Espanha. A grande final: BRASIL x Espanha.

Para Victor Wense, a Argentina perde da Espanha e ganha da Inglaterra, ficando em terceiro lugar. A seleção brasileira, com o placar de 3×2, ganha da Espanha. O terceiro gol, o da vitória, será marcado pelo zagueiro Lúcio.

Brasil Hexacampeão. É a opinião de Victor Wense.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Ao romper com o PT baiano e se lançar candidato ao governo, Geddel Vieira Lima passou a fazer críticas ferozes ao grupo do governador Jaques Wagner na tentativa de estabelecer uma polaridade com o grupo atualmente no poder. Simultaneamente, o PMDB, na condição de aliado nacional do PT, colocou-se como segundo palanque da pré-candidata Dilma Rousseff no Estado, embolando o próprio jogo.

A proximidade aos petistas de Brasília e  o afastamento dos petistas baianos pode ter acabado por confundir o eleitor e comprometer a polarização desejada por Geddel, que além de tudo foi aliado e teve participação no governo Wagner até o penúltimo ano do presente mandato.

O pré-candidato do PMDB percebeu a encalacrada…

 Nos últimos dias, Geddel desviou a artilharia do PT e passou a bombardear o ex-governador Paulo Souto, do Democratas. Em disputa, o título de verdadeiro e autêntico opositor de Jaques Wagner. Quem vencer pode faturar um lugar no segundo turno.

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Paixão Barbosa | Blog Política e Cidadania

O que mais me chamou a atenção no resultado da pesquisa eleitoral do Instituto Vox Populi sobre a sucessão baiana, que apontou Jaques Wagner (PT) com 41%, Paulo Souto com 32% e Geddel Vieira Lima com 9%, foi o crescimento substancial dos eleitores que se declararam indecisos (não sabem quem votar). Vejamos: os três principais candidatos mantiveram-se estáveis em relação à última pesquisa (feita em janeiro), uma vez que as oscilações se deram dentro da margem de erro da consulta, que foi de 3% – Wagner caiu 3% (de 44 para 41), Paulo Souto subiu 3% (de 29 para 32) e Geddel subiu 1% (de 8 para 9).

Mas a coluna de indecisos passou de 6% para 13%, sendo o único indicador que oscilou acima da margem de erro (brancos e nulos caiu de 6% para 4%), enquanto as candidaturas do PV e do PSOL mantiveram com 1% e 0%. Não é de estranhar que, após cinco meses, a quantidade de pessoas que não sabem em quem votar tenha crescido, quando o natural é que a indecisão vá caindo à medida que os candidatos e suas propostas se tornem mais conhecidos?

A coluna de indecisos passou de 6% para 13%, sendo o único indicador que oscilou acima da margem de erro.

Ou será isto um reflexo justamente deste maior conhecimento, que levou parte do eleitorado a pisar no freio e refluir de posições anteriores enquanto aguarda que as coisas se aclarem mais? Sem dúvida que, como pesquisa é justamente para orientar os passos das campanhas, aí está um bom prato sobre o qual marqueteiros e analistas vão se debruçar em busca de explicações.

No mais, em relação às três principais candidaturas, o quadro da pesquisa mostra que ainda há muita água para passar sob esta ponte eleitoral, embora o governador Jaques Wagner mantenha nitidamente o seu favoritismo, ainda que (neste momento) nada indique uma vitória já no primeiro turno. Mais uma vez nós deveremos ter uma eleição que deverá se decidir sob a influência do horário eleitoral gratuito e dos momentos finais da campanha.

Paixão Barbosa é coordenador da Agência de Notícias A Tarde e mantém o Blog Política e Cidadania (acesse aqui).