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O Instituto Datafolha divulgou pesquisa sobre a sucessão baiana e confirma a tendência de reeleição do governador Jaques Wagner (PT) ainda no primeiro turno. Foram divulgados apenas os percentuais de votos válidos dos principais concorrentes ao Palácio de Ondina.
Wagner aparece com 57% (era 58%); Paulo Souto (DEM) pontua com 21% (era 25%) e Geddel (PMDB) saiu de 14% para 17%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais. O instituto ouviu 1.198 eleitores em 49 municípios baianos.
SENADO
Na disputa ao Senado, o Datafolha mostra empate técnico entre Lídice da Mata (PSB), César Borges (PR) e Walter Pinheiro (PT). Lídice e Borges têm 25% e Pinheiro 22%. Quando computados os votos válidos, Lídice e Borges vão a 34%. Pinheiro atinge 30%.

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Geddel: crença no segundo turno (Foto Ari Rodrigues).

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) é dos poucos que ainda creem na possibilidade de uma mudança no quadro eleitoral baiano e aposta em segundo turno, embora as pesquisas apontem reeleição do petista Jaques Wagner (PT).
Houve quem achasse graça do vaticínio do peemedebista, na praça do bairro Santo Antônio, em Itabuna, quando ele disse que voltaria ao município, no dia 4 de outubro, e nele iniciaria a campanha do segundo turno. Geddel talvez tenha se empolgado com a pesquisa Ibope, de sexta, que o mostrou empatado com Paulo Souto (DEM), em 15%, mas a anos-luz de Wagner, com 52%.
O peemedebista, claro, tratou de “lembrar do filme” de 2006, quando as pesquisas apontavam reeleição de Souto, que dormiu de cabeça inchada e tendo de passar o bastão estadual ao petista Wagner, vitorioso naquela disputa e contrariando todas as aferições de institutos.

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Com o empate registrado entre Geddel (PMDB) e Paulo Souto (DEM) na última pesquisa (cada um com 15%, e Wagner com 52%), o Ibope fará três simulações de segundo turno na pesquisa com campo de 29 de setembro a 2 de outubro, véspera do Dia D. Eis os cenários que serão apresentados aos 2.002 eleitores:
1º cenário – Wagner x Geddel
2º cenário – Geddel x Souto
3º cenário – Wagner x Souto
A pesquisa, contratada pela Rede Bahia, será divulgada no BA-TV do dia 2, e tem margem de erro de 2 pontos percentuais. Será a maior já feita em solo baiano desde o início da corrida eleitoral, O registro foi feito ontem, conforme disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Esta semana que se inicia terá ainda, pelo menos, duas pesquisas. O Datafolha consulta 1.170 eleitores nos dias 28 e 29. O Vox Populi ouvirá mil eleitores, nos dias 25 a 27 de setembro, afora as de boca de urna.

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Do Cia da Notícia

Geddel deu "zig" na TV Cabrália.

Apesar de vir anunciando a participação de todos os candidatos num programa de entrevista com 15 minutos de duração, a TV Cabrália não vai poder cumprir sua promessa aos telespectadores nesta sexta-feira (24).
Simplesmente, o candidato a governador pelo PMDB, Geddel Vieira Lima esnobou o espaço concedido pela direção da Cabrália, emissora que alcança grande parte da população baiana e praticamente todo o Norte e Nordeste.
Desde o dia 5 de agosto que a Direção da Cabrália iniciou os contatos com a coordenação da campanha de Geddel, e para tanto ofereceu a alternativa da gravação ser realizada no estúdio da emissora em Itabuna, ou em Salvador, nas instalações da TV Itapoan.
Geddel estará em Itabuna neste sábado, 25, quando participa de carreata, a partir das 10 horas.
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O governador Jaques Wagner voltou a exibir no Datafolha o mesmo percentual de intenções de voto apurado no início de setembro e soma agora 48%, ante os 53% obtidos da pesquisa da semana passada, enquanto Paulo Souto (DEM) subiu de 16% para 21%. É o que revela a pesquisa feita na terça e ontem (dias 21 e 22). Geddel (PMDB) oscilou de 11% para 12%.
Com a queda de 53% para 48% e a subida de Paulo Souto de 16% para 21%, a vantagem do petista caiu 11 pontos, mas ele ainda venceria no primeiro turno. A vantagem em relação à soma dos adversários é de 12 pontos percentuais. Bassuma (PV) foi a 2% e Marcos Mendes (PSOL) tem 1%. Professor Carlos (PSTU) e Sandro Santa Bárbara (PCB) não pontuaram. O percentual de indecisos alcança 11% e o de brancos e nulos, 5%.
O Datafolha ouviu 1.100 eleitores em 43 municípios. A margem de erro é de três pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 31.421/2010.
DISPUTA AO SENADO
O Datafolha volta a mostrar empate técnico entre os três principais candidatos ao Senado até aqui. César Borges (PR) manteve 29%, assim como Lídice da Mata (PSB) segurou os 28%. Walter Pinheiro (PT) deslizou de 27% para 25%. Os democratas José Ronaldo e Aleluia aparecem com 12%, cada, e Edvaldo Brito, do PTB, 10%.

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Borges: voto útil para ser reeleito (Foto Pimenta).

Sentido bafejo indesejado dos adversários Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT), tal a proximidade nas pesquisas, o senador César Borges antecipou ao Pimenta qual será a sua estratégia para reverter, nesta reta final, a queda de nove pontos nas pesquisas Datafolha e Ibope.
– Vou lutar pelo voto útil, pois não vale a pena [para o eleitor] votar em candidatos que tenham oito ou dez pontos e não chegarão (a ser eleitos). A disputa vai ser travada hoje em meu nome e nos candidatos do governo (Lídice e Pinheiro).
Por esse raciocínio, Borges “Come-Come” avançará sobre o eleitorado do seu companheiro de chapa, Edvaldo Brito (PTB), e também dos candidatos José Ronaldo e José Carlos Aleluia, ambos do DEM, e que se situam entre 6% e 10% nas pesquisas de intenções de voto divulgadas durante as duas últimas semanas. Nestas eleições, serão escolhidos dois nomes ao Senado.
A entrevista de Borges, gravada, foi concedida na sua visita a Itabuna, ontem ao final da tarde, quando recebeu o apoio do prefeito José Nilton Azevedo (DEM), em um evento que também contou com a presença do candidato Edvaldo Brito e do ex-prefeito Fernando Gomes – este teria cobrado de Azevedo o apoio a Borges.
PESQUISAS E CRÍTICAS A LULA E DILMA
Sobre a sua queda nas pesquisas, ele atribui ao fato de, no início da corrida eleitoral, ainda não ter adversários fortes, ao contrário desta reta final. “Tinha 39% porque praticamente não havia adversários. Hoje são, pelo menos, oito candidatos”. Disse que, apesar disso, tem liderado em todas as pesquisas. A vantagem de Borges, no entanto, é de 1 ponto no último Datafolha (29% ante 28% de Lídice e 27% de Pinheiro).
Na entrevista, Borges criticou o presidente Lula e a presidenciável Dilma Rousseff por quebrar suposto compromisso de neutralidade  nas disputas ao governo e ao Senado na Bahia.
– Vejo isso como uma quebra de compromisso, porque o PMDB, assim como o PR, se coligaram (nacionalmente) com o PT. Nós, do PR e do PMDB, mantemos os nossos compromissos [com Dilma]. Vamos mantê-los, porque achamos que são os melhores para o país. Quem tem que explicar quando quebra os compromissos e quem os quebrou.
O senador acredita na possibilidade de um segundo turno na sucessão baiana. Para ele, o desequiilíbrio notado até aqui em favor de Jaques Wagner (53% ante 16% de Paulo Souto e 11% de Geddel) se deu porque “faltou que o presidente Lula e Dilma cumprissem o compromisso de isenção na disputa na Bahia”. Mas Borges vê “voto silencioso” no interior do estado e crê em segundo turno.

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O peemedebista Geddel Vieira Lima, candidato ao governo baiano, está uma fera com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Este, apesar de ser do PMDB, apareceu no programa eleitoral da coligação encabeçada pelo PT na Bahia, pedindo votos para os candidatos ao Senado, Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB).
Geddel estrilou. Na tentativa de desqualificar o correligionário, afirmou que Temporão “é uma figura que não tem nenhuma importância nem relevância para o PMDB”. Disse mais: que o ministro estaria preocupado apenas em garantir o emprego.
O chilique é compreensível, mas a situação em si deixa a impressão de que nem mesmo o PMDB nacional acredita mais na viabilidade eleitoral de seu filiado.

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Por conta do comportamento dos peemedebistas, imagem de Geddel é mais associada à de Serra

É fácil compreender a principal razão que leva a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, a rejeitar o peemedebista Geddel Vieira Lima (confira).
Tudo tem a ver com a esdrúxula situação do candidato ao Governo da Bahia, que pretende ser amigo do PT de Brasília, sendo ao mesmo tempo inimigo do PT no Estado. É uma situação complicada e que não se sustenta bem na prática política.
Para ficar mais claro, enquanto Geddel diz estar com Dilma, lideranças que o apoiam e até alguns de seus coordenadores de campanha têm verdadeira ojeriza à petista. Tome-se como exemplo o caso do coordenador da campanha geddelista no sul da Bahia, o ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes. É Serra e não tem conversa.
É esse tipo de coisa que fez entrar água na estratégia de dois palanques para Dilma na Bahia. Hoje, a petista tem um palanque só: o de Jaques Wagner.

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A rápida passagem da presidenciável Dilma Rousseff (PT) por Salvador não foi boa para o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). Há pouco, ela fez a sua escolha nessa reta final ao dizer que apoia a reeleição de Jaques Wagner ao governo baiano. E ressaltou que Geddel tem seu apoio, mas está mal nas pesquisas e a disputa se dá entre Wagner e o segundo colocado, Paulo Souto.
A entrevista deixou ainda mais evidente as suas diferenças com o candidato peemedebista baiano. Nos bastidores, a versão corrente é a de que Dilma não suporta Geddel.
Na visita ao estado para gravar cenas para o seu programa de tevê, a petista ainda abordou a crise na Casa Civil. Dilma disse que não foi sua a indicação do nome de Erenice Guerra para a sua sucessão no ministério, apesar da mídia insistir no contrário.

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A coligação “A Bahia tem pressa” programou carreata em Itabuna para este sábado, 25, a partir das 10 horas da manhã. Segundo assessores do PMDB na cidade, a concentração será em frente ao Colégio da Polícia Militar, no bairro São Caetano.
Estão confirmadas as presenças do candidato do PMDB ao governo, Geddel Vieira Lima, além dos postulantes ao Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa pela coligação.

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Marco Wense

Como andam as intenções de voto, aqui no sul da Bahia, principalmente nas cidades de Itabuna e Ilhéus, nos candidatos Jaques Wagner (PT), Paulo Souto (DEM) e Geddel (PMDB)?
Como não tem uma pesquisa registrada e publicada na imprensa, a confusão é geral, com cada partido dizendo que seu candidato está bem na frente do outro.
Uma coisa é certa: a vinda do presidente Lula para lançar a pedra fundamental da ferrovia Oeste-Leste e a autorização do serviço de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna vai acrescentar uns pontinhos na cada vez mais provável reeleição de Wagner no primeiro turno.
MUTIRÃO
A justiça eleitoral, através da sua instância maior (TSE), em parceria com outros tribunais, tem que julgar todas as pendências que se encontram “sub judice”. É bom lembrar que daqui a dois anos teremos a sucessão municipal.
Do contrário, o lenga-lenga vai continuar: Fulano pode ser candidato hoje, amanhã não pode mais. Cicrano é ficha suja hoje, amanhã é ficha limpa. O pobre do eleitor, coitado, fica como cego em tiroteio.
O cidadão-eleitor-contribuinte, como diria o irreverente jornalista Eduardo Anunciação, ainda corre o risco de votar em um candidato que pode ter seu diploma cassado. Essa instabilidade prejudica o Estado democrático de Direito.
NA VITRINE

O ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, adora aparecer no noticiário político com declarações polêmicas. Essa doentia obsessão termina criando problemas para a campanha da candidata Dilma Rousseff.
Dirceu anda dizendo, só para citar um exemplo mais recente, que o PT vai ficar duas vezes mais forte com a eleição de Dilma. Insinua, nas entrelinhas, que o PMDB não terá os mesmos espaços que tem no governo Lula.
Agindo assim, em plena efervescência eleitoral, Dirceu cria uma perspectiva de que o relacionamento de Dilma com o pragmático PMDB será o pior possível. Suas intempestivas previsões só fazem alimentar o discurso da oposição de que Dilma terá dificuldades no trato com os partidos aliados e, principalmente, com o peemedebismo.
Além do PSDB, do DEM e das denúncias que pipocam por todos os lados, a campanha de Dilma tem o José Dirceu. O Zé inconsequente. O Zé incendiário.
PT versus PSDB
A coordenação política da campanha de Dilma Rousseff já decidiu que não vai entrar no jogo do PSDB de nivelar o processo eleitoral por baixo.
Algumas lideranças petistas, no entanto, contrariando a decisão já tomada, começam a defender o uso da reportagem da revista Carta Capital no horário eleitoral da televisão e do rádio.
A reportagem diz que a empresa Decidir.com, que tem como sócias Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra, e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, alvo de investigação pela Polícia Federal, suspeito de cometer vários crimes contra a economia, conseguiu ter acesso aos sigilos bancários de 60 milhões de brasileiros.
Sobre o assunto em tela, a inquestionável sabedoria popular costuma dizer duas coisas: 1) quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado do vizinho. 2) macaco não olha para o próprio rabo.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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"Volta, vem viver outra vez ao meu lado…"

Logo após o debate de ontem (19), na TV Aratu, o candidato do PMDB ao Governo do Estado, Geddel Vieira Lima, foi interpelado por jornalistas acerca da possibilidade de recompor com Jaques Wagner, caso um deles chegue à vitória.
A resposta de Geddel (“só não é possível recompor quando há ofensas pessoais”) foi interpretada como um discreto “sim” e sinaliza que o peemedebista já busca o caminho de retorno.
De acordo com o site Bahia Notícias, Geddel e Wagner tiveram uma conversa reservada ontem à noite, mas o que falaram não foi revelado à imprensa.

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Souto obtém 16% e Geddel, 11%

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 17, revela que o governador e candidato à reeleição Jaques Wagner (PT) subiu cinco pontos em relação ao levantamento do último sábado e agora atinge 53%, enquanto Paulo Souto caiu de 18% para 16% e Geddel Vieira Lima caiu de 14% para 11%. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos.
A vantagem de Wagner sobre o segundo colocado aumentou de 30 para 37 pontos percentuais e estaria reeleito no primeiro turno até sem considerar apenas os votos válidos. O levantamento foi feito nos dias 13 e 14 e ouviu 1.100 eleitores em 43 municípios baianos.
Luiz Bassuma (PV) e Marcos Mendes (PSOL) aparecem com 1%, cada. O percentual de indecisos é de 12% e o daqueles que pretendem votar em branco ou nulo atinge 5%. Os outros dois candidatos – Professor Carlos (PSTU) e Sandro Santa Bárbara (PCB) – não chegaram a 1% das intenções de voto.
De acordo com o Datafolha, Wagner cresceu sete pontos na pesquisa espontânea e atinge hoje 38%. Souto e Geddel oscilou para 7% e 6%, respectivamente. Desde o dia 21 de julho, Wagner cresceu nove pontos e Souto perdeu sete na pesquisa estimulada.

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Depois de assimilar o golpe do “sai pra lá com essa preguiça”, de Geddel, a campanha de Wagner arranjou um jeitinho “povão” de enquadrar o adversário. E no ritmo do arrocha (eca!).
O “clip” é uma direta no ex-aliado Geddel Vieira Lima (PMDB). A letra diz que tem candidato que só sabe criticar, falar mal da Bahia e querer pongar no (apoio do) presidente Lula. “Vive de olho gordo// Não merece confiança”, reforça a letra. Acompanhe, no melhor estilo Casseta&Planeta.

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Marco Wense
O presidenciável José Serra, do tucanato da Avenida Paulista, não aparece nos “santinhos” da maioria dos candidatos a deputado estadual e federal do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Serra tem um alto índice de rejeição na Bahia. Uma citação ao seu nome seria um tiro no próprio pé.  Alguns tucanos falam até em uma espécie de suicídio político, o que não deixa de ser certo exagero.
O que chama atenção, no entanto, é a propaganda de Antonio Imbassahy, candidato ao parlamento federal. O ex-prefeito de Salvador também deixa Serra de fora de suas propagandas, especificamente dos chamados “santinhos”.
Imbassahy é o presidente estadual do PSDB e o principal coordenador da campanha de José Serra na Bahia. De Imbassahy, portanto, não poderia esperar uma atitude semelhante a de candidatos de menor importância no processo político como um todo.
Vale lembrar que Jutahy Magalhães Júnior e o próprio Imbassahy são os dois políticos da Bahia mais cotados para assumir uma pasta ministerial em um eventual governo Serra. Depois desse chega-pra-lá na candidatura presidencial, Imbassahy perde a condição de “ministeriável”.
ESPERANÇOSOS
O comando estadual do PMDB, sob a batuta de Lúcio Vieira Lima, recorre ao crescimento do tucano Antonio Anastasia, candidato ao governo de Minas, para amenizar o pessimismo em relação a uma melhora de Geddel nas intenções de voto.
Anastasia estava na terceira posição nas pesquisas. Hoje, se encontra em situação de empate técnico com Hélio Costa (PMDB), o primeiro colocado. Os geddelistas, no entanto, esquecem que Anastasia tem um fortíssimo cabo eleitoral, o ex-governador Aécio Neves, que é uma espécie de Lula de Minas Gerais.
Geddel não tem cabo eleitoral com poder de transferência de votos. Outra esperança, totalmente inconsistente, é a de Almir Melo, secretário-geral do PMDB, quando diz que “existe um número grande de indecisos”.
Almir acredita que todos os indecisos vão terminar optando pela candidatura de Geddel. Não vai sobrar nem um pouquinho para o petista Jaques Wagner e, muito menos, para o democrata Paulo Souto.
O otimismo de Almir Melo – foi meu colega no curso de Direito da então Fespi, hoje Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz) – é impressionante. É, sem dúvida, o geddelista mais esperançoso do staff peemedebista.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.