Tempo de leitura: 2 minutos

R SertorioRoberth Sertorio

 

O sal “estraga” os cabelos? E a água do mar? Em tempos de águas salgadas, até pelas nossas torneiras, o assunto voltou à tona. Ao que respondo: sim e não.

 

 

Frequentemente as pessoas me perguntam sobre uma velha história que paira sobre o nosso questionamento. O sal “estraga” os cabelos? E a água do mar? Em tempos de águas salgadas, até pelas nossas torneiras, o assunto voltou à tona. Ao que respondo: sim e não.

Explico: os tipos de cabelo são dados por uma série de diferenças genéticas que determinam a espessura do fio, a quantidade de camadas, o ângulo de abertura de cutículas, o grau de enovelamento, a cor, o ângulo de inserção na pele, dentre outras diferenças. No Brasil então, por conta de nossa fantástica miscigenação, essa diferença entre nossos cabelos se acentua.

Posto isso, fica mais fácil entender porque algo que acontece no cabelo da amiga não necessariamente vai acontecer no seu. Além disso, os diferentes processos químicos pelos quais os cabelos são transformados modificam ainda mais a estrutura e as diferenças capilares. Então vamos considerar três pontos principais: 1- diferentes tipos de cabelos, 2- processos químicos que alteram a estrutura do fio e 3- o coitado do sal.

Pessoal é o seguinte: o sal não altera a acidez (pH) da água. Como ele não altera a acidez, não consegue mudar profundamente o seu fio, nem abrir cutícula, nem fechar… O que ocorre é o seguinte: o sal retira a oleosidade do couro cabeludo (isso mesmo, quem produz oleosidade é a pele e não o cabelo). Como ele retira a oleosidade, o nosso fio fica sem a “hidratação” natural produzida por nossa pele que, no ato de pentear ou passar os dedos, espalha-se preenchendo os espaços vazios entre as cutículas dando brilho, maciez e penteabilidade.

Para melhor combater esses efeitos danosos escolha um bom xampu, de preferência sem sal e quando for lavar os cabelos utilize uma pequena quantidade, repetindo a lavagem se necessário. Essa simples dica diminui a retirada excessiva da hidratação natural dos nossos fios.

Para condicioná-los, você pode usar os condicionadores mais simples após a lavagem e máscaras para hidratação uma vez por semana. Dê preferência aos que contém aminoácidos, manteigas e óleos vegetais em sua composição. Para aqueles mais preciosos que defendem o uso da água mineral na lavagem dos cabelos, lembrem-se: minério também é sal. E, como já vimos, ele não é esse vilão todo. Espero que tenham gostado. Fiquem com Deus e até a próxima.

Roberth Sertorio é farmacêutico, especialista em Cosmetologia pela Faculdade Osvaldo Cruz e professor de Cosmetologia e Tecnologia Farmacêutica no curso de Farmácia pela Unime/Itabuna.

Tempo de leitura: 2 minutos

Cartaz CIG215 (1)De 5 a 16 de outubro, o Programa de Pós-graduação em Genética e Biologia Molecular (PPGGBM), da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), realiza o IV Curso de Inverno em Genética e Biologia Molecular. A iniciativa tem como público alvo estudantes e graduados das Ciências Biológicas, Agrárias ou áreas afins que tenham interesse em aprofundar seus conhecimentos em pesquisas desta área.

Durante os onze dias de programação, que se dividirão em período para aulas teóricas/práticas e outro para estágio, será possível conhecer as diferentes linhas de pesquisa desenvolvidas no mestrado e doutorado em genética e biologia molecular da Uesc. As inscrições devem ser realizadas até as 23h do dia 25, com o envio do formulário de inscrição – disponível no edital em www.uesc.br, para o email inscrição.cursoinverno2015@gmail.com.

O objetivo do curso é realizar atividades teóricas, práticas e estágio que se relacionam com projetos de pesquisa dos docentes e discentes do PPGGBM. As atividades serão realizadas em período integral durante duas semanas. Serão disponibilizadas 120 vagas para palestras e até 20 vagas para cada minicurso – a depender do critério solicitado pelos ministrantes. Para o estágio, estarão disponíveis até 2 vagas por laboratório, de acordo com lista divulgada em edital.

Leia Mais