Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

Raimundo Vieira, sem dúvida o fernandista dos fernandistas, o fernandista-mor, é o grande responsável pelo namoro político entre os ex-prefeitos.

O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes de Oliveira, que já governou a cidade por quatro vezes, é a “noiva” mais cobiçada da sucessão de 2012.
O ex-patinho feio da política tupiniquim pode até escolher o noivo que achar mais interessante e atraente. Tem três opções: 1) Um magrinho de nariz alongado. 2) Um moreno com cabelos brancos. 3) Um jovem comunista.
E por falar na inusitada aproximação entre GS e FG, o aposentado marinheiro Raimundo Vieira tem uma difícil missão: uma audiência de Fernando Gomes com o governador Jaques Wagner.
Raimundo Vieira, sem dúvida o fernandista dos fernandistas, o fernandista-mor, é o grande responsável pelo namoro político entre os ex-prefeitos.

UFESBA

O vereador Wenceslau Júnior, do PCdoB, tem razão quando diz que a luta por uma universidade federal no sul da Bahia vem desde os tempos da política estudantil.
É óbvio que o parlamentar se refere a então Fespi, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz, quando o edil participava do movimento pelo ensino público.
É bom lembrar que a turma do Partido Democrático Trabalhista, o PDT do saudoso Leonel Brizola, autor da famosa frase “A educação é a prioridade das prioridades”, também marcou presença em todas as reivindicações.
Na época, este modesto comentarista político, até hoje filiado ao PDT – meu primeiro e único partido –, exercia o cargo de presidente do Diretório Acadêmico de Direito, o DA de Direito.
Marco Wense é articulista da Contudo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O deputado federal Geraldo Simões (PT) terá reunião com os colegas do diretório municipal neste domingo. Na pauta, dentre outros assuntos, explicará sua aliança com o ex-prefeito e ex-inimigo Fernando Gomes.
Geraldo, pelo que foi adiantado ao PIMENTA, irá negar a aliança política com Fernando. Dirá que apenas conversa com o ex-inimigo para que o estado não perca – de vez – a área e o investimento de R$ 3 milhões já feito na construção do Centro de Convenções e Teatro Municipal. Fernando deixa claro que, a qualquer momento, toma o terreno de volta se a obra completar os cinco anos paralisada.
Ainda na reunião, o comandante da nau petista itabunense terá de trabalhar pela reconciliação do professor Denelísio Nobre com a diretora da Direc  7, Miralva Moitinho. Antigo aliado da dirigente, Denelísio rompeu com Miralva por discordar dos métodos da presidente do PT.
Outro problema é que a professora meteu bola nas costas do companheiro de longas jornadas e vai investir pesado na candidatura do filho, Edmundo Moitinho, a uma vaga na Câmara. Ou seja, Denelísio, também pré-candidato a vereador,  sentiu-se traído.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

Ninguém duvida que a primeira posição seja do PT, com o deputado Geraldo Simões ou Juçara Feitosa.

O disse-me-disse das pesquisas de intenção de voto, cada vez mais intenso na medida em que o ano eleitoral (2012) se aproxima, vai continuar.
Os boateiros de plantão, de todas as agremiações partidárias, a maioria remunerada pelos respectivos pré-candidatos a prefeito de Itabuna, não perdem tempo.
Todo fim de semana, começando na sexta-feira, tem, no mínimo, quatro pesquisas sobre a sucessão municipal: fulano na frente, beltrano logo atrás, cicrano em terceiro e deltrano como último colocado.
Não há nenhum problema com o fulano. Ninguém duvida que a primeira posição seja do PT, com o deputado Geraldo Simões ou Juçara Feitosa.
Outro ponto inquestionável é a diferença entre fulano e beltrano. Quando fulano é Geraldo Simões, beltrano fica mais distante. Quando é Juçara Feitosa, o segundo colocado fica mais perto.
O pessoal do prefeito Azevedo espalha que o chefe do Executivo é o beltrano. Discordando dos azevistas, a turma de Fernando Gomes diz que a segunda colocação é do ex-alcaide.
Os meninos do PCdoB, agora com o reforço do ex-petista e ex-geraldista Carlinhos Cardoso, apostam que um deles – Sena, Wenceslau ou Davidson Magalhães – é o beltrano.
Marilene Duarte (a Leninha da Autoescola), o vereador Claudevane Leite (o Vane do Renascer) e Roberto Barbosa (o Roberto Minas Aço) seriam os “deltranos” da sucessão municipal. Os últimos da fila.
Somente uma pesquisa séria, registrada na justiça eleitoral, realizada por uma empresa de reconhecida credibilidade, pode acabar com o disse-me-disse inerente ao processo político.
Marco Wense é articulista da Contudo.

Tempo de leitura: 2 minutos

Oscar Licâncio, clone do Amigo da Onça.

A confirmação de que os antigos inimigos políticos Fernando Gomes (sem partido) e Geraldo Simões (PT) esqueceram as trocas de acusações do passado e agora travam papos intensos por telefone causou rebuliço na política local. Eleitores fiéis de Fernando e Geraldo reprovam a ideia de união visando 2012. Mas há quem se divirta com o que seria um futuro secretariado do petista Geraldo Simões, apoiado pelo fernandismo.
Veja o caso do leitor Oscar Licâncio. Provocador, ele escala quase todo o time que ocuparia, na visão dele, o governo do petista. Licâncio deixou em aberto algumas áreas, a exemplo das secretaria de Planejamento e da Educação. Seria para contemplar amigos que, antecipadamente, lhe revelaram desgosto por terem ficado fora da lista.
Licâncio traduz em palavras o humor cortante do Amigo da Onça. “Espero que todos entendam que esta lista é sinal de prestígio dos escolhidos dentro dos seus respectivos grupos”. Alguns foram cotados pelo conhecimento e/ou afinidade com a área. Outros, por pura maldade.
Secretária de Governo: Maria Alice Pereira
Secretária Particular: Maria Fernanda Galvão
Chefe de Gabinete: Paulo “Índio” Lima
Secretario de Finanças: Jesuíno Oliveira
Secretária de Ação Social: Juçara Feitosa
Secretário de Infraestrutura: Paulo Sérgio (Paulo Seboso)
Secretário de Saúde: José Henrique
Presidente da FICC: Vera Rabelo
Secretário de Agricultura: Marcelino Oliveira
Secretário de Esporte: Paulo Roberto Rezende (Paulão)
Secretário de Indústria e Comércio: Raimundo Vieira (Raimundo do Caixão)
Secretário de Comunicação: Eduardo Anunciação ou Maria Antonieta
Procurador-Geral: Carlos Burgos
Presidente da Fundação Marimbeta: Sandra Nilma (esposa de Cuma)
Presidente da FASI: João Marcos de Lima (Marcão)
Chefe da Guarda Municipal: Marcone Sarmento

Tempo de leitura: < 1 minuto

Os deputados federais Geraldo Simões e Josias Gomes manifestaram pesar pela morte do fisioterapeuta e diretor do Hospital Geral Luiz Viana Filho (HGLVF), Gustavo César, ocorrida nesta madrugada.
Josias ressaltou o compromisso de Gustavão com o desenvolvimento de Ilhéus. O parlamentar diz que a cidade “fica visivelmente desfalcada, mais pobre”. Para Geraldo Simões, “o sul da Bahia perde não apenas uma grande liderança, mas um ser humano exemplar, que fez de sua vida uma luta em defesa da justiça social e do bem-estar dos menos favorecidos”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Foi durante entrevista a Paulo Lima, no programa Alô Cidade, da TVI, que o ex-prefeito Fernando Gomes confirmou o que todos já sabiam: ele está mesmo conversando, negociando com o ex-inimigo, o também ex-prefeito Geraldo Simões (PT).
Fernando disse ao jornalista, olhando para as lentes da verdade (e da desfaçatez) que um dos últimos papos com o agora amicíssimo Geraldo teve a ver com a conclusão do Teatro Municipal e Centro de Convenções.
Geraldo lhe perguntou se havia interesse por parte dele na conclusão da obra: – Disse que sim. Tenho um patrimônio [o terreno] meu lá.
Para quem duvida, é só recorrer à TVI.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Para quem ainda duvida da possibilidade, aí vai uma informação: o deputado federal Geraldo Simões (PT) e o fazendeiro Fernando Gomes (sem partido), ambos ex-prefeitos de Itabuna e inimigos até passado recente, continuam conversando… e muito.
Neste domingo, 14, Gomes almoçava com um grupo de seguidores das antigas, quando toca o telefone. Era Geraldo. O bate-papo rolou durante uma boa meia-hora, segundo relato dos presentes, entre os quais se encontrava o comerciante do ramo funerário Raimundo Vieira, popularmente conhecido como “Raimundo Caixão”.
Após desligar o telefone, o ex-prefeito foi bombardeado com perguntas sobre o assunto tratado com o ex-desafeto, mas deixou todo mundo na curiosidade. Aliás, nem precisava falar: basta dizer que Gomes e Simões têm 2012 motivos para entabularem boas conversas nos próximos meses.

Tempo de leitura: 2 minutos

Gerson Menezes | publixcriativo1987@hotmail.com

Geraldo via a conquista desse empreendimento como sendo a educação de nível universitário a principal conquista e da consolidação das vocações de Itabuna.

A criação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsulba) é uma dessas paternidades assumidas por muitos que mal conheciam ou tiveram qualquer relacionamento com a “ideia-mãe”.
Ao ser feito o anúncio da decisão do Ministério da Educação, sobre a criação de mais duas universidades federais na Bahia – uma no Oeste, com sede em Luís Eduardo Magalhães, e outra no Sul da Bahia, com sede na cidade histórica de Porto Seguro ou Itabuna, omitiram que o verdadeiro “pai” da ideia foi o deputado federal Geraldo Simões.
Em 2002, a pedido de Geraldo, quando era prefeito de Itabuna, o então candidato a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, se comprometeu publicamente em criar a Ufsulba, reconhecendo a dívida que o governo federal tinha com a Bahia, que só dispunha de uma universidade federal, a UFBA, em Salvador.
No seu pedido a Lula, Geraldo via a conquista desse empreendimento como sendo a educação de nível universitário a principal conquista e da consolidação das vocações de Itabuna, ao lado do comércio; da medicina e da prestação de serviços.
A vitória agora anunciada com a decisão do MEC em implantar a Universidade Federal do Sul da Bahia, foi fruto, mais uma vez, da luta silenciosa do deputado Geraldo Simões, ao solicitar ao deputado Nelson Pellegrino, líder da bancada baiana no Congresso Nacional, a reunião realizada no MEC, que contou com a presença de 22 deputados baianos em apoio à medida.
Vinte e um deputados presentes apoiaram o pleito de Geraldo para que a sede (Reitoria) seja instalada no campus de Itabuna ao invés de Porto Seguro, como havia sido definido pelo MEC, apenas levando em conta a questão histórica, ligada ao Descobrimento do Brasil.
Quando for concretizada, a luta iniciada por Geraldo deverá ser vista e considerada como o maior presente recebido por Itabuna, pelo seu centenário. Representará verdadeiramente a consolidação de Itabuna, como polo estadual e regional de educação universitária, abrindo as portas para a criação de um novo polo de desenvolvimento de excelência.
Gerson Menezes é publicitário.

Tempo de leitura: 3 minutos

Marco Wense

Ninguém, aí incluindo o próprio Aleluia, ousava desafiar as ordens do chefe ACM.

O senador João Durval, eleito pelo PDT do saudoso Leonel Brizola, não pode ser crucificado pelo fato de ter retirado sua assinatura do requerimento de criação da CPI dos Transportes.
Se a presidente Dilma Rousseff estivesse tratando com desdém os sucessivos escândalos que tomam conta da República, o recuo de Durval seria imperdoável.
A maior autoridade do país está sendo implacável com os abutres do dinheiro público. Não é à toa que a aprovação ao governo tem 50% de ótimo e bom.
A impunidade, sem dúvida o maior câncer da administração pública, não pode ser alimentada pelo pretexto da governabilidade, pelo medo de perder a maioria parlamentar nas duas Casas do Congresso Nacional.
Ao fazer o jogo da oposição, o ex-governador da Bahia foi politicamente ingênuo. Qualquer oposicionismo, seja do PT, PSDB ou outra legenda, é adepto do quanto pior, melhor.
O estranho da história, até certo ponto hilariante, é José Carlos Aleluia, presidente estadual do Democratas (DEM), ficar indignado com o “servilismo” do senador Durval.
Aleluia esquece dos tempos do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, quando o carlismo dominava a política da Bahia na base do mandonismo e do chicote.
Aleluia sabe que o “servilismo” e a subserviência foram marcas registradas do carlismo. Ninguém, aí incluindo o próprio Aleluia, ousava desafiar as ordens do chefe ACM.
O destempero emocional de ACM com os subordinados, como bem disse o jornalista Samuel Celestino, “ia do desrespeito total e público ao tratamento às vezes carinhoso que não supria os ataques pessoais, invadindo o campo familiar do auxiliar ou até do aliado”.
No então governo FHC, os governistas do PFL, hoje democratas, se recusaram a assinar o pedido de instalação de uma CPI para apurar as denúncias de corrupção nas privatizações.
Depois, no mesmo governo tucano, estourou outro escândalo envolvendo a PEC da Reeleição, que terminou permitindo o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Nada de CPI.
Na época, os jornais, inclusive os grandes de São Paulo, falavam em R$ 200 mil para cada voto de deputado e senador a favor da Proposta de Emenda Constitucional, a famosa PEC da Reeleição.
O discurso da moralidade da coisa pública, quando protagonizado por políticos que no passado eram contra a qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito, não tem consistência e, muito menos, credibilidade.
PS – Ironicamente, o deputado Rubens Bueno, do PPS do Paraná, foi o que melhor definiu as sucessivas denúncias de corrupção no governo Dilma: “Parece saco de caranguejo. Você puxa um e vem outro grudado”.

O VICE DE AZEVEDO

O nome do candidato a vice na chapa encabeçada pelo prefeito Azevedo, que legitimamente busca sua reeleição, já faz parte das conversas entre os democratas (DEM).
O PMDB é o plano A não só do azevismo como do geraldismo. As duas correntes estão de olho no tempo da legenda no horário eleitoral destinado aos partidos políticos.
O PT tem outra preocupação: afastar qualquer possibilidade de coligação do PMDB com o PCdoB. A opinião de que os comunistas só terão candidatura própria com o apoio do PMDB é unânime entre os petistas.
O plano B do DEM é o PSDB do deputado estadual Augusto Castro. O jornalista José Adervan, presidente do diretório municipal, é o nome mais cotado do tucanato.
Falhando os planos A e B, vem o C com Marilene Duarte, a Leninha da Auto-Escola Regional, até agora a mais ilustre filiada do MSP (Movimento dos Sem Partidos).

Tempo de leitura: < 1 minuto

Representantes dos servidores da Ceplac estiveram nesta quinta-feira (11) em audiência com o líder do Governo na Câmara, Cândido Vacarezza, acompanhados pelo deputado Geraldo Simões. O grupo foi discutir com o líder o encaminhamento do projeto de lei a tramitar no Congresso Nacional que trata da correção das distorções salariais dos servidores do órgão federal e da proposta de revitalização do órgão.
Cândido Vacarezza afirmou que após o encaminhamento do projeto de lei pelo executivo envidará esforços para que “a tramitação do mesmo se dê no menor espaço de tempo possível”, por reconhecer que é um pleito justo.
O grupo se reuniu mais cedo com o secretário de Relações do Trabalho, do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, junto com o deputado Josias Gomes. Duvanier disse que o projeto está entre as prioridades da pasta.
Na foto abaixo, aparecem da esquerda para a direita Brasilino Correa, representante dos ceplaqueanos do Pará; Silvio Roberto, diretor de imprensa do Sintsef; Cândido Vacarezza, líder do Governo; Geraldo Simões, deputado federal; e Carlos Calazans, representante dos ceplaqueanos da Bahia.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

O PMDB não vai apoiar em Azevedo e, muito menos, Geraldo.

O assunto mais enigmático da sucessão do prefeito Azevedo é, sem dúvida, o que envolve o PCdoB, PMDB e o PT, com Davidson Magalhães, Geddel Vieira Lima e Geraldo Simões.
Cito Davidson, deixando de lado Luís Sena e Wenceslau Júnior, também prefeituráveis pela legenda comunista, porque é o nome da preferência não só de Geddel como de Lúcio Vieira, presidente estadual do PMDB.
Não sei a opinião do médico Renato Costa sobre os três pré-candidatos do PCdoB. A impressão que fica é que Renato, que preside o diretório local, evita falar sobre a “disputa”.
A possibilidade do PMDB apoiar o vereador Wenceslau é muito pequena. Em relação a Sena, é quase nula.  Os senistas, obviamente os mais lúcidos, sabem que não existe sequer resquício de esperança.
Davidson é considerado o mais preparado. O que pode deslanchar durante a campanha. Sobre Sena, pesa o fato de ter sido o vice da petista Juçara Feitosa na última sucessão municipal.
Difícil mesmo é o peemedebismo se coligar com o PT, com o ex-ministro Geddel de mãos dadas com Geraldo Simões, tendo as companhias dos ex-prefeitos Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Na bela festa de aniversário de 30 anos do jornal Agora, Geddel disse ao jornalista Paulo Lima que o PMDB não vai apoiar “nem Azevedo e, muito menos, Geraldo Simões”.
Em termos percentuais, diria que uma coligação PCdoB-PMDB, com Davidson Magalhães encabeçando a chapa, tem 50% para acontecer. Uma candidatura própria com Ubaldo Dantas, 30%. Com o vereador Wenceslau ou Sena, 15%.
Como o processo é político, e os próprios políticos costumam dizer que na política tudo é possível, os 5% restantes ficam por conta de um palanque com Geddel, Geraldo Simões, Renato Costa, Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Os apupos, em decorrência da estranha e inusitada aliança, serão inevitáveis. Desta vez, Geddel pode ficar tranquilo: as vaias serão democraticamente distribuídas.
A VEZ DOS MÚSICOS

Kocó é pré-candidato.

A candidatura a vereador do conhecidíssimo Kokó do Lordão, pelo Partido dos Trabalhadores, pode incentivar a entrada de outros músicos na política.
O mesmo aconteceu com os militares. Temos hoje, democraticamente eleitos, uma enxurrada deles na vida pública: Capitão Azevedo (prefeito de Itabuna) e o coronel Santana (deputado estadual) são dois exemplos do sul da Bahia.
Sem falar no ex-deputado Capitão Fábio Santana e no major Serpa, convidado a se filiar no PSB para ser o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Geraldo Simões (PT).
A previsão de votos para Kokó é de mais de dois mil. Como o PT caminha para eleger dois vereadores, o ceplaqueano Emanoel Acilino pode sobrar. A outra vaga seria de Vane do Renascer (reeleição).
Marco Wense é articulista da Contudo.
Tempo de leitura: < 1 minuto

Longe dos confetes oficiais, o PAC do Cacau completou três anos de implementado e até agora apresenta resultados pra lá de duvidosos. Do universo de cacauicultores que poderiam ser beneficiados pelo programa, apenas 4.477 renegociaram suas dívidas. E 5.402 produtores ficaram de fora. Os que já renegociaram as dívidas somam um total de R$ 120 milhões. Já os que ainda estão de fora, R$ 400 milhões.
Há quem defenda uma nova prorrogação do prazo de renegociação. O deputado federal Geraldo Simões (PT) está entre estes. Numa linguagem que foge ao habitual dele, o petista diz que “é fundamental trazer os agricultores do Sul da Bahia à condição de sujeitos de crédito”.
O parlamentar cita, ainda, que dentre os 5.402 que ficaram de fora, 500 não conseguiram concluir a operação de crédito por causa do prazo, encerrado em 30 de junho.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

Essa reação, externada de maneira incisiva, de que o PCdoB não é mais subserviente ao petismo, não quer mais o papel de coadjuvante, agrada também ao PSB e o PP.

As reações de Wenceslau Júnior, presidente do PCdoB de Itabuna, reafirmando candidatura própria na sucessão de 2012, têm provocado uma incontrolável euforia nos democratas (DEM).
Qualquer comentário de que o PCdoB não terá candidato, novamente apoiando o PT, é logo bombardeado pelos três prefeituráveis da legenda: Davidson Magalhães, Sena e Wenceslau.
Um racha na oposição, principalmente entre comunistas e petistas, é “a azeitona que faltava na empada do prefeito Azevedo”, costuma dizer um azevista de carteirinha.
Tem até correligionários com a opinião de que a reeleição de Azevedo depende mais da cisão oposicionista do que da realização de obras na periferia.
Essa reação, externada de maneira incisiva, de que o PCdoB não é mais subserviente ao petismo, não quer mais o papel de coadjuvante, agrada também ao PSB e o PP.
Com o PCdoB longe do PT, a indicação do candidato a vice na chapa encabeçada por Geraldo Simões seria disputada por socialistas e pepistas.  O empresário Roberto Barbosa, que preside o PP local, é um fortíssimo vice-prefeiturável.
O PT de Geraldo Simões não quer nem ouvir falar do médico Edson Dantas e do vereador Ricardo Bacelar como opções do PSB para uma composição na chapa majoritária.
Não é à toa que Ruy Machado, presidente da Câmara de Vereadores, trabalha para levar o colega Gerson Nascimento para o Partido Socialista Brasileiro.
Ruy Machado sabe que a coligação do PSB com o PT é favas contadas. A senadora Lídice da Mata, mandatária-mor do PSB, já decidiu que o partido deve apoiar o ex-prefeito Geraldo Simões.
De olho no segundo mandato, Ruy Machado, mesmo em outro partido, faria de tudo para emplacar o colega Gerson como vice de Geraldo. A contrapartida do edil seria o apoio a sua reeleição.
Para fazer frente ao ambicioso plano do presidente do Legislativo, alguns membros do diretório vão convidar o major Serpa para se filiar ao PSB, se tornando assim um vice-prefeiturável.
Pelo andar da carruagem, parece que o caminho da reconciliação entre petistas e comunistas é cada vez mais difícil. A tábua de salvação do PCdoB é o PMDB.
O PCdoB não pode lançar candidatura própria sem o imprescindível apoio do PMDB, sem o tempo que a legenda dispõe no horário eleitoral destinado aos partidos políticos.
Davidson Magalhães, por exemplo, não pode fazer uma campanha com alguns segundos na telinha. Uma campanha, digamos, enesiana, na base do “meu nome é Davidson”.
Marco Wense é articulista político.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Augusto, mas pode chamar de Chapolin…

A reconstrução do trecho Itabuna-Ibicaraí da BR-415 é obra que ainda não saiu do papel, mas tem vários pais. O último deles é o deputado estadual Augusto Castro. O tucano integra a bancada de oposição ao governo e inundou as principais ruas e avenidas de Itabuna, hoje, com faixas em que diz ter garantido a recuperação da rodovia.
Ou seja, “registrou” e deu “um a zero” nos outros “pais”, estes mais antigos: os prefeitos de Ibicaraí e Floresta Azul, Lenildo Santana e Sandra Cardoso, e os deputados Geraldo Simões e Rosemberg Pinto.
Não à toa, nos bastidores Augusto já é chamado de “Chapolin Colorado”, aquele personagem que fechava as participações no seriado de tevê homônimo com a frase que dá título a esta nota…