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Como deputado federal remou contra a maré, mexendo com os poderosos ao propor a criação do Estado de Santa Cruz, dividindo a Bahia em dois estados. Sofreu uma grande campanha contra nos meios de comunicação, mas não se abateu.

 

Walmir Rosário 

Amados por muitos, odiado por alguns, assim era o político Fernando Gomes. Em toda sua história acumulou um cabedal político invejável, se elegendo prefeito de Itabuna por cinco vezes, deputado federal por duas vezes, uma delas o mais votado. Neste domingo (24), em que nos deixou, li numa postagem da História de Itabuna: “Todo o itabunense já foi fernandista pelo menos uma vez na vida”. Concordo plenamente!

Político altivo, Fernando Gomes sabia como ninguém conquistar seus eleitores, pelo jeito simples e sincero de tratá-los como se fossem amigos de infância, apesar de conhecê-los recentemente. Entrava nas casas e só parava na cozinha, após destampar as panelas, comer um tira-gosto, perguntar pelo cafezinho e sentar-se no sofá para trocar uns dois dedos de prosa. Muitos o criticavam chamando-o de populista, oportunista, aproveitador.

O bom mesmo era o resultado nas urnas, elevando Fernando Gomes um fenômeno político. Destemido, nos comícios encarava os adversários políticos, chamando-os para a briga, até mesmo com armas, se necessário. Nunca precisou chegar às vias de fato, limitando-se ao bate-boca através do microfone, como fazia com o todo-poderoso Antônio Carlos Magalhães.

Prefeito de Itabuna, sempre era convidado por Calixtinho Midlej para jantar com Antônio Carlos Magalhães, de forma civilizada, quando o assunto a ser tratado era o desenvolvimento de sua cidade. Um exemplo foi a vinda da Nestlé quando ainda secretário da Administração do prefeito José Oduque, inaugurada na gestão Fernando Gomes como prefeito.

Mas qual foi a escola política do menino nascido em Itamirim – hoje Firmino Alves – outrora município de Itabuna? O velho Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), acompanhando seu irmão, o ex-deputado estadual Daniel Gomes. Àquela época o PTB era chefiado pelo deputado Aziz Maron, que foi líder do governo Getúlio Vargas na Câmara dos Deputados, portanto, político graduado e de muitas regalias.

E o próprio Fernando Gomes foi beneficiário da experiência e poder de Aziz Maron, que o indicou para cargo na Estrada de Ferro Ilhéus-Conquista e, posteriormente para o Instituto de Pensão e Aposentadoria dos Comerciários (IAPC). Pessoa capaz de fazer novos amigos, Fernando vai trabalhar por conta própria, agora na comercialização de gado em toda a região.

Com a reorganização partidária, se muda com o irmão Daniel para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), e se torna o braço-direito do prefeito José Oduque, que o indica como sucessor. Daí pra frente passou a caminhar com passos largos, deu continuidade à modernização de Itabuna, asfaltando a cidade, construindo obras importantes como escolas, ginásio de esportes e outros equipamentos urbanos.

Já na primeira campanha como candidato a prefeito, Fernando Gomes sofreu todo o tipo de difamação, na qual os adversários tentavam apresentá-lo como um homem que sequer sabia falar e sem competência para o cargo. Ouvindo o professor Flávio Simões, deu o troco aos adversários usando como marketing o apelido de Fernando Cuma, aproximando-o ainda mais das pessoas mais carentes.

Técnico em contabilidade e acadêmico em direito, deixou a faculdade para cuidar melhor dos interesses de Itabuna, como gostava de explicar sua saída da Fespi. Conhecia como ninguém o orçamento do município e as prioridades do investimento e custeio, tinha na memória todos os números, sem a necessidade de recorrer a fichas e computadores, o que deixava seus colaboradores assustados nas reuniões.

Por ser amado e odiado, era o político mais discutido de Itabuna e região, muitas das vezes mal interpretado pelo tom de voz alto e frases ininteligíveis, o que dava munição aos adversários. Como bom político que era, não guardava mágoas e tratava a oposição simplesmente como adversária, nunca como inimiga, tanto assim que fazia acordos com o centro, a direita e a esquerda, cumprindo-os, todos.

Em sua penúltima administração, resolveu, de uma tacada só, eliminar mais de mil cargos de confiança da estrutura do município, o que não foi bem recebido pelos eternos seguidores. Em seguida, promoveu um concurso público para diversos cargos, agora criticado pela oposição, de que seria um simples conchavo para colocar os amigos na prefeitura. Um grande engano. Como primeira medida indeferiu a participação de um secretário no concurso.

O político Fernando Gomes nunca ficou em “cima do muro” nas questões sobre Itabuna, às vezes aumentando a tensão em alguns temas. Na sua penúltima administração resolveu organizar a cidade, devolvendo as praças públicas ao povo, retirando ambulantes de todos os tipos e até moradores. Não se importou com as ferrenhas críticas e foi elogiado ao concluir as obras. O mesmo aconteceu no Centro Comercial.

Em 1992 deixou os petistas atônitos, assim que seu candidato, José Oduque, perdeu a eleição para Geraldo Simões. Enquanto eles reclamavam que recorreriam à justiça para conhecer as contas do município, no dia seguinte Fernando publica decreto formalizando a transição (a primeira democrática de Itabuna), colocando secretários e documentos à disposição do futuro governo.

Como deputado federal remou contra a maré, mexendo com os poderosos ao propor a criação do Estado de Santa Cruz, dividindo a Bahia em dois estados. Sofreu uma grande campanha contra nos meios de comunicação, mas não se abateu. A cada final de gestão prometia se aposentar, cuidar de suas fazendas, mas sempre voltava à prefeitura revelando que tinha sido chamado pelo povo.

O mesmo povo que agora o reverencia na sua partida. Morto, sim, mas sempre lembrado!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Gilvan Rodrigues

Pastor presidente da Igreja Batista Teosópolis de Itabuna (IBT), Geraldo Meireles comemora 57 anos neste sábado (30). É uma existência com admirável obra e ações sociais reconhecidas até no exterior à frente da igreja, uma das mais tradicionais de Itabuna, e que é destacada por líderes regionais e amigos.

Era final de dezembro do ano passado, quando Geraldo Meireles liderou o trabalho de socorro às vítimas das enchentes do ano passado, a maior dos últimos 50 anos no município. A igreja atuou na produção e distribuição de cerca de 20 mil refeições às vítimas da enchente.

Também em parceria com a Coelba, distribuiu um total de 200 geladeiras de baixo consumo. Por meio de doações, promoveu a distribuição de kits que incluiu a compra de colchões e fogões e para o lar aos atingidos pelas chuvas. Centenas de cestas básicas foram distribuídas.

PATRIMÔNIO DO SUL DA BAHIA

Jornalista com cerca de 30 anos de atuação na imprensa regional e nacional e com conhecimento histórico de ações sociais, Daniel Thame diz “Geraldo Meireles é um patrimônio do sul da Bahia, que vem dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelo pastor Hélio Lourenço, um grande homem que deixou sua história marcada em Itabuna”.

O pastor e ceplaqueano fortaleceu as ações sociais da IBT, criou o Projeto Morar Melhor, que consiste na reforma e construção de moradias para os mais humildes, ampliou o programa de segurança alimentar, com a distribuição de cestas básicas, e fortaleceu o projeto Cabra Macho, de realização gratuita de exames para detecção de câncer de próstata, reconhecido como o maior do Brasil.

Meireles modernizou o acampamento Teosópolis, localizado em Ilhéus, com a instalação de estação fotovoltaica. Amigo de Geraldo Meireles há 30 anos, o comerciante Edilson Melo não esconde a admiração pela figura humana e líder religioso. “Geraldo Meireles é um cidadão que se não existisse teria que ser inventado. É mais que um amigo, é um irmão, sou grato a Deus por ter a amizade dele”, comentou.

IBT distribuiu mais de 18 mil refeições na enchente de Itabuna com ajuda de voluntários

SERVIDOR EXEMPLAR 

Gilberto Alves Santana, servidor público federal da Ceplac há 41 anos, conta que conhece Meireles há 30 anos e o considera um excelente servidor e amigo. “É gente muito boa. Trabalhei sob a coordenação dele nos encontros de casais da Teosópolis e atuo sob a chefia dele, na Ceplac, há 15 anos. Está sempre pautado no bom senso”, ressalta.

Para o servidor da Ceplac, ex-prefeito e ex-deputado Geraldo Simões, o pastor Geraldo Meireles é um dos grandes homens de Itabuna. “Geraldo é um homem de Deus, escolheu seu caminho. Está à frente de uma igreja muito respeitada. Aliás, quero deixar registrado o trabalho desenvolvido pelos irmãos da Teosópolis durante as enchentes do ano passado. Um grande abraço a meu amigo e meu colega Geraldo Meireles”, pontuou.

FAMÍLIA

Amigo de Geraldo Meireles há 33 anos, Alpeno Rocha, que é aposentado do Banco do Brasil e primeiro vice-presidente da Teosópolis, fala da felicidade pelo aniversário e a celebração pelos 57 anos da liderança religiosa. “Tivemos a oportunidade de vê-lo crescer na fé e no conhecimento do Senhor ao longo dos últimos 33 três anos, tempo de nossa amizade. Sempre foi um homem de testemunho cristão ilibado, esposo e pai exemplar, muito inteligente e um administrador por excelência”.

E completa: “Por todas essas e outras qualidades, nunca tivemos dúvidas de que exerceria um pastoreio eficaz, como tem sido, à frente da Igreja Batista Teosópolis. Nesta data o parabenizamos, suplicando ao Pai que multiplique os seus anos de vida com saúde, paz e prosperidade. Parabéns ao amigo Pastor Geraldo pelo seu aniversário!”

PAUTADO NO BOM SENSO

Professora de Meireles no Seminário Batista Grapiúna e da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Janete Ruiz de Macedo conhece o pastor há muitos anos, desde os tempos em que montaram um grupo para conhecer o encontro de casais em João Pessoa, na Paraíba, hoje realizado com êxito em Itabuna.

“Ele foi meu professor e aluno ao mesmo tempo. Me ensinou informática nos tempos do DOS e meu aluno no seminário”, relembra. “Sei do seu testemunho de vida, um cristão verdadeiramente fiel, um homem estudioso. Uma pessoa ótima, muito perspicaz, sabe ouvir e aconselhar”, ressaltou a educadora.

ESCOLHIDO POR DEUS

Esposa de Pastor Hélio Lourenço, Cida Lourenço também fala, com alegria, do aniversariante. “Meireles é uma pessoa escolhida por Deus para estes tempos da Teosópolis. Gosto da sua sabedoria, da sua simplicidade. Sempre admirei sua inteligência, seu senso de humor, sua dedicação, sua visão do reino de Deus”, pontuou

Para o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, a data do aniversário é especial não só para o pastor Geraldo Meireles, mas também para toda a comunidade Batista, seus amigos e familiares. ”O pastor Geraldo Meireles é um patrimônio de nossa cidade. Em nome de toda nossa gente, congratulamos nesse dia, que marca mais um ano de vida para esse servo de Deus”, afirmou Augusto Castro.

Já a secretária de Saúde de Itabuna, Lívia Mendes Aguiar, afirma que as palavras do pastor Meireles é um alento à alma e ao coração. “O pastor Geraldo Meireles têm as palavras certas para cada momento. No dia de seu aniversário, espero que suas palavras adentre nos corações de todos, principalmente nos chefes de estado e que a paz prevaleça sobre as guerras”, afirmou Lívia.

Geladeiras foram distribuídas a famílias afetadas em ações da IBT e parceria com empresas

MAIS DE 3 DÉCADAS DE SERVIÇO PÚBLICO

Servidor público federal desde os 19 anos de idade, Geraldo Meireles foi diretor financeiro da Secretaria da Agricultura do Estado da Bahia e ocupou o mesmo cargo na secretaria de Saúde de Itabuna na gestão de Paulo Bicalho no governo de Geraldo Simões. Congrega na Igreja Batista Teosópolis desde os 18 anos de idade, onde implantou os Pequenos Grupos e a Rede Ministerial nos três anos como auxiliar leigo do Pastor Hélio Lourenço, no período de 1999 a 2002.

Há três anos assumiu a titularidade na Igreja Batista Teosópolis, substituindo o pastor Genilson Souto. Também atua há mais de 15 anos como professor do Seminário Teológico Batista do Nordeste, formando pastores para cumprir a obra missionária.

Geraldo diz que foi melhor Leão deixar a base sem a caneta de governador || Reprodução
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O ex-deputado federal Geraldo Simões (PT) acredita que o PP baiano sofreria intervenção do diretório nacional se decidisse continuar na base aliada do governador Rui Costa. A hipótese foi aventada pelo petista durante sua participação no Política com Endereço, programa do IpodCastv, canal do site Ipolítica, nesta terça-feira (22).

Geraldo foi questionado pelos apresentadores se o PP e o vice-governador João Leão traíram ou foram traídos pelo PT, quando Jaques Wagner anunciou que Rui Costa não deixaria o comando estadual para disputar vaga ao Senado Federal ou à Câmara dos Deputados.

Na resposta, Geraldo até insinuou que Leão tinha algo além do desejo de ocupar a cadeira de governador da Bahia ainda em 2022. E, contando anedota, lembrou de leões que, vez ou outra, atacam seus tratadores. “De vez em quando, eu leio… O leão comeu a perna do tratador, o leão engoliu a perna do tratador…”, afirmou. Tanto ele como os apresentadores não seguraram o riso.

No vídeo abaixo, ele antes brinca ao lembrar que Leão deixou a base, mas foi sem a caneta de governador. Disse isso ao lembrar que, se assumisse o comando do Palácio de Ondina, Leão poderia ser gestor apoiando um nome da base, mas também poderia pular para ACM Neto, como foi, ou ainda ser candidato à sucessão de Rui (“ele [o vice] gosta muito da cadeira de governador”). Confira.

Clique aqui e confira a íntegra e mais do canal

Celsinho Geraldo trabalhou na prefeitura de Itabuna e na Câmara || Foto Arquivo Pessoal
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O contador e ex-servidor municipal Celso Geraldo Filho, Celsinho, faleceu na madrugada desta sexta-feira (19), aos 55 anos. Celso estava internado no Hospital Calixto Midlej Filho, da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, mas não resistiu a uma cirurgia cardíaca.

O contador trabalhou na Prefeitura de Itabuna, nas gestões de Geraldo Simões (PT) e Capitão Azevedo (PL), e também foi assessor parlamentar da Câmara de Vereadores na década passada. Celsinho lutava pela vida e fazia hemodiálise.

O corpo do contador está sendo velado no SAF, na Rua Juca Leão, em frente ao Grapiúna Tênis Clube. O enterro está previsto para as 16h desta sexta-feira.

O ex-prefeito Geraldo Simões lamentou a morte de Celsinho. “Deus acolha a alma de Celsinho e conforte a família e amigos”, escreveu Geraldo em redes sociais. A Câmara de Vereadores emitiu nota de pesar pela morte do contador. Celsinho deixa esposa e dois filhos.

Professor Adeum Sauer faleceu em acidente automobilístico || Foto Reprodução
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O professor e ex-secretário de Educação de Itabuna e da Bahia Adeum Sauer, de 69 anos, faleceu no final da noite deste sábado (18), vítima de acidente automobilístico em trecho da BA-001 em Canavieiras, no sul da Bahia. O veículo que dirigia caiu numa região alagada, provocando a morte do professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Ainda nesta manhã, o governador Rui Costa emitiu nota de pesar devido à morte do ex-secretário estadual da Bahia na gestão de Jaques Wagner. Ele comandou a pasta no período de 2007 a 2009. Em Itabuna, foi secretário da Educação nos dois governos de Geraldo Simões (PT), nos períodos de 1993 a 1996 e 2001 a 2004.

Ainda não há informações sobre velório e local de sepultamento.

O reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Alessandro Fernandes Santana, publicou em uma de suas redes sociais a nota de pesar da instituição da qual Adeum era professor. “Foi com imenso pesar, que a comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Santa Cruz – Uesc, recebeu a notícia da morte do Prof. Adeum Sauer”, escreveu o reitor.

Alessandro Fernandes também lembrou a trajetória de Adeum na Uesc, onde ingressou quando a instituição ainda era Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi) e foi, após a estadualização e criação da Uesc, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação.

Geraldo apresenta a Rui proposta de Porto Seco em Itabuna
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O ex-prefeito Geraldo Simões encontrou, na manhã dessa quarta-feira (1°), o governador Rui Costa, e aproveitou para apresentar a proposta de implantação de um Porto Seco, no município de Itabuna, dentro da estrutura do Porto Sul, que está sendo construído em Ilhéus. Rui veio à região participar da entrega de ponte sobre o Rio Almada, primeira etapa das obras do Porto Sul.

Para o ex-prefeito de Itabuna, o Porto Seco será o principal vetor de desenvolvimento para o município a partir do Complexo do Porto Sul, que envolve terminal marítimo, ferrovia e novo aeroporto. “O Porto Seco é uma Estação Aduaneira Interior, onde o importador pode armazenar seus produtos e internalizá-los aos poucos, sem custos alfandegários. O exportador também pode utilizá-lo para consolidar suas cargas que vão ser exportadas”, explica Geraldo em entrevista ao Trombone.

O ex-prefeito e ex-deputado federal disse acreditar que o Porto Seco promove o crescimento de atividades portuárias, “mesmo que o município (Itabuna) não seja banhado pelo mar”. A isso, acrescenta, Itabuna teria mais um fator de atração e geração de emprego e renda.

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Ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal, Geraldo Simões vê o governo Augusto Castro “sem foco, sem prioridade” nestes primeiros cinco meses de gestão.

A avaliação foi feita numa entrevista concedida pelo petista ao Pauta.blog, de Mateus Vital.

Questionado qual nota daria ao governo municipal, ele foi direto:

– Eu daria nota 5, orando para que melhore.

Geraldo também fala de política estadual e nacional e diz o que acha dos sinais trocados no governo itabunense, com Augusto apoiando Rui Costa e o vice, Enderson Guinho, apoiando pré-candidatura do oposicionista ACM Neto ao governo baiano.

Geraldo defende ações articuladas por emprego e renda || Pimenta
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Os prefeitos de Itabuna e de Ilhéus devem aproveitar o boom de obras estaduais no sul da Bahia para articular a atração de investimentos privados, gerando emprego e renda, avalia o ex-deputado federal Geraldo Simões. Ele esteve com o governador Rui Costa, na sexta (7), na inauguração das obras de recuperação do Semianel Rodoviário de Itabuna, e vê falta de articulação regional para aproveitar a nova condição sul-baiana, principalmente no eixo Ilhéus-Itabuna.

Geraldo diz que os dois municípios receberam grandes investimentos, nos últimos anos, em saneamento, energia, saúde e infraestrutura e está passando da hora de articulação para, com as novas condições e realidade, atrair grandes investimentos privados. “Nós temos investimentos em infraestrutura, temos água, gasoduto, tudo isso nos governos do PT e as obras do governador Rui Costa. Está faltando articular tudo isso para gerar emprego e renda em nossas cidades”, disse ao PIMENTA.

O ex-deputado, que governou Itabuna por dois mandatos, enumera obras entregues no eixo Ilhéus-Itabuna nos últimos quatro anos pelo estado, a exemplo da barragem do Rio Colônia, Teatro Candinha Doria, Ponte Ilhéus-Pontal, Hospital Costa do Cacau, Hospital Materno-Infantil e pavimentação para reforçar sua linha de raciocínio. “São muitas obras importantes para o sul da Bahia. Se bem articulado pelos gestores locais, a gente pode iniciar uma nova fase do desenvolvimento regional”, observa Geraldo, que aponta Rui como “o governador que mais fez pela região sul em toda a história”.

PORTO SECO E POLOS  REGIONAIS

Ideia defendida desde quando era deputado, Geraldo acredita que Itabuna deve ter (“logo”) um porto seco para aproveitar a chegada, futura, de Porto Sul e Ferrovia Oeste-Leste. “Porto Sul em Ilhéus e o Seco em Itabuna, entre Nova Itabuna e Ferradas é o que defendo. Nós temos que articular as atividades econômicas”, afirma.

O ex-parlamentar e ex-prefeito diz ser importante a política de desenvolvimento aplicada às regiões do estado, não concentrando investimentos na Região Metropolitana de Salvador. “O estado tem que possuir polos regionais de desenvolvimento, de maneira que as pessoas nasçam, cresçam aqui e trabalhem na região. Como está hoje? Nasce e vai embora quando faz 18 anos. Isso ocorre no sul da Bahia e em outras regiões do estado. Nós queremos que o interior da Bahia tenha polos de desenvolvimento para mudar isso”, afirma.

LULA, WAGNER E OTTO

Questionado sobre a peleja eleitoral de 2022, Geraldo também ressalta que, no momento, não pensa em disputar nova eleição. Definiu como prioridade trabalhar pelas eleições de Lula (presidência da República) e Jaques Wagner (Governo da Bahia). Para o Senado, ele diz que a missão é honrar acordo com o PSD, reelegendo o senador Otto Alencar.

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A fragmentação do eleitorado em várias candidaturas bastante competitivas e a menor restrição ao nome de Augusto Castro facilitaram a sua vitória.

Agenor Gasparetto

Como é praxe desde a criação do instituto, em 1990, após cada eleição, no formato jornal impresso e, atualmente, por mídias eletrônicas, realizamos uma balanço, comparando resultados das urnas em relação à pesquisa registrada ou à última pesquisa realizada nos municípios. Neste texto apresentamos os dados de Itabuna e Ilhéus.

(*) Prefeito, candidato à reeleição, candidatura sub judice / (**) Ex-prefeito de Itabuna, candidatura sub judice                                                                                                                                Fonte: Pesquisa registrada no TSE sob o Nº BA-05162/2020. Amostra 1.100 eleitores, com um erro amostral de 3%; no período de 3 a 6 de novembro.

Em Itabuna, no período anterior à pandemia, lideravam as pesquisas pela ordem Dr. Mangabeira, Capitão Azevedo e Augusto Castro, os dois primeiros próximos aos 20% de intenções de voto e Augusto Castro, em terceiro, entre 12 e 15%. A partir da retomada das pesquisas em agosto, o quadro começou a se alterar. Augusto Castro, recuperado após longo período de internação pela Covid-19, começou a melhorar seu desempenho. A partir de meados de outubro, já se desenhava um cenário como provável vitorioso. Em fins de outubro alcançou patamar pouco superior a 30 pontos e se manteve com pequenas taxas de crescimento ao longo das semanas seguintes. Paralelamente, Dr. Mangabeira passou a perder aderência, estabilizando-se próximo a pouco mais de 10%. Capitão Azevedo também perdeu aderência, ficando num patamar próximo aos 15%. O prefeito Fernando Gomes entrou tardiamente na campanha, e ocupou um patamar próximo aos 15 pontos percentuais, alternado segunda posição com Azevedo. Geraldo Simões, Charliane Sousa e Dr. Isaac Nery, se situavam num patamar pouco inferior a 5 pontos. A fragmentação do eleitorado em várias candidaturas bastante competitivas e a menor restrição ao nome de Augusto Castro facilitaram a sua vitória.

Acompanhando as eleições em Itabuna desde 1992, esta eleição fugiu ao padrão itabunense de disputa eleitoral, caracterizado por disputas muito acirradas em que no domingo anterior à eleição, havia situações de empate técnico, diferenças apertadas e uma expectativa de virada de última hora. Nesta eleição, isto não se repetiu. Nas últimas quatro pesquisas realizadas por nosso instituto, ao longo dos últimos dois meses, em todas elas o cenário se manteve e a urna confirmou. Nesse sentido, de todas as eleições acompanhadas até hoje pelo instituto, esta foi a mais fácil, a mais previsível. Seu padrão se aproximou ao da vizinha Ilhéus, caracterizado pela previsibilidade, pela grande antecedência.

Amostra: 1.027 eleitores, com um erro amostral de 3%; no período de 5 a 7 de novembro. Essa pesquisa não foi registrada.

Ilhéus, mais uma vez, como sempre aconteceu desde que nosso instituto passou a acompanhar eleições, 1992, com meses de antecedência já era possível antever o vencedor. Desta vez, ainda que um pouco mais tardiamente, também se observou esse padrão. Todavia, antes da pandemia, se alguém me perguntasse se o prefeito poderia se reeleger, da perspectiva da pesquisa, seria categórico: improvável. Provavelmente, não! No entanto, a pandemia criou um clima em que os prefeitos dos municípios, como regra, melhoram sua imagem, e estudos poderão comprovar que a maior parte fez sucessor ou se reelegeu. Ilhéus foi um dos casos em que isto aconteceu. Entender como se deu esse processo e suas nuanças merece ser objeto de estudo aprofundado.

Obviamente, no caso de Ilhéus, há ainda dois componentes relevantes e que merecem destaque: o primeiro, a ação do Governo do Estado, destacando-se a inauguração da nova ponte, um novo cartão postal de Ilhéus, e o prolongamento da via que dá para as praias do sul. E o segundo fator, que poderia ter resultado em desfecho diferente, a fragmentação da oposição, destacando-se Valderico Jr. e Cacá, mas também Professor Reinaldo, Cosme Araújo e Bernardete. Caso houvesse uma polarização, uma eleição plebiscitária, o atual prefeito correria sérios riscos de não se reeleger. Mas se elegeu com relativa facilidade por esse conjunto de circunstâncias. O quadro captado pela urna e pelas pesquisas se manteve estabilizado com semanas de antecedência.

Agenor Gasparetto é sóciólogo e diretor da GPE-Sócio Estatística.

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O ex-deputado estadual Augusto Castro (PSD) venceu a disputa pela Prefeitura de Itabuna. Os números finais da disputa pelo comando do Centro Administrativo Firmino Alves ainda serão divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que concentrou a divulgação dos números. Sabe-se, até aqui, que a diferença para o segundo colocado foi por ampla margem.

O empresário de 50 anos, nascido em Ibicaraí, chega à Prefeitura de Itabuna após dois mandatos como deputado estadual, no período de 2011 a 2019. Entre o mandato na Alba e a vitória deste domingo (15), superou mais de 40 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Calixto Midlej Filho, vítima da covid-19.

Já nas urnas, superou nomes conhecidos e fortes da política local, dentre eles o prefeito e candidato à reeleição, Fernando Gomes (PTC), Capitão Azevedo (PL) e Geraldo Simões (PT). Mais que nomes tidos como novos na política local, Augusto conseguiu melhor encarnar a mudança desejada pelo eleitorado itabunense, superando Dr. Mangabeira (PDT) e a vereadora Charliane Sousa (MDB).

À frente da Prefeitura de Itabuna, terá grandes desafios, como a reorganização da saúde e da educação, investimentos em infraestrutura e urbanismo e elevar a qualidade dos serviços públicos prestados ao itabunense.

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Pesquisa traz intenções de voto a prefeito em Itabuna || Fotomontagem DiárioBahia

Feita no período de 6 a 9 de novembro, pesquisa Dataqualy traz Augusto Castro (PSD) na liderança da corrida sucessória em Itabuna, com 32,5% das intenções de votos no cenário estimulado. O levantamento entrevistou 400 eleitores e mostra empate técnico, na margem de erro, entre o prefeito Fernando Gomes (PTC), Dr. Mangabeira (PDT), Capitão Azevedo (PL), Geraldo Simões (PT) e Dr. Isaac (Avante).

Fernando Gomes (PTC) – 15,03%
Dr. Mangabeira (PDT) – 13,02%
Capitão Azevedo (PL) – 9,03%
Geraldo Simões (PT) – 6,5%
Dr. Isaac (Avante) – 6,3%.

Num outro pelotão, porém empatados com Azevedo, Geraldo e Dr. Isaac, aparecem Charliane Sousa (MDB), com 3,3%; Professor Max (PSOL), com 1%; Edmilton Carneiro (PSDB), com 0,8%; Alfredo Melo (PV), com 0,3%.

O instituto não explicou porque o nome de Pedro Eliodório não consta do resultado final da pesquisa. O percentual de brancos e nulos atinge 7,3% e o de indecisos chega a 4,5%.

A pesquisa sobre a sucessão em Itabuna foi contratada por uma empresa de Salvador, a Alves Quatro Assessoria de Comunicação, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o código BA-01535/2020. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais (devido ao baixo numero de entrevistados) e o intervalo de confiança chega a 95%.

Eleitora da Mangabinha com o candidato a prefeito do PT, Geraldo Simões
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O ex-deputado e candidato a prefeito de Itabuna pelo PT, Geraldo Simões, comemorou a receptividade na retomada às visitas aos bairros. No final de semana, Geraldo visitou algumas comunidades e se disse entusiasmado com a recepção na Mangabinha. Ele e o vice, Jairo Araújo (PCdoB), ressaltaram a emoção e as demonstrações de carinho do eleitor.

Prefeito de Itabuna por dois mandatos, Geraldo tenta o governo local pela quarta vez. Ele ressalta a acolhida por onde passa e a lembrança do eleitor do que foram as duas gestões – 1993-1996 e 2001-2004.

Geraldo e Jairo em visita a moradoras da Mangabinha

“Por onde tenho passado as pessoas dizem que querem votar em nossa chapa, querem o 13 na urna e na gestão em 2021. A virada é nas ruas”, afirma Geraldo.

Os três primeiros colocados na pesquisa da Sócio Estatística
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A oito dias das eleições municipais, finalmente foi divulgada a primeira pesquisa registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) sobre o pleito em Itabuna, um dos principais da Bahia. Hoje, o caminho do candidato do PSD está tranquilo, segundo os dados divulgados pela empresa Gasparetto Pesquisas e Estatísticas.

O candidato Augusto Castro (PSD) aparece na frente dos concorrentes, com 31,82%, na pesquisa estimulada, quando há cartela com os nomes dos candidatos. O levantamento foi divulgado no final da tarde deste sábado (7).

OS NÚMEROS DE TODOS OS CANDIDATOS

Em segundo lugar, com 15,73% da preferência do eleitorado itabunense, aprece o ex-prefeito Capitão Azevedo (PL). Ele é seguido de perto, pelo atual prefeito. O candidato à reeleição Fernando Gomes (PTC) tem 13,91% e é seguido pelos candidatos Doutor Mangabeira (PDT), com 9,64%, e Geraldo Simões (PT), com 4,82%.

Entre os demais candidatos, Doutor Isaac Neri (Avante) tem 3,55%, e a atual vereadora Charliane Souza (MDB), 3,18%. Os candidatos Pedro Eliodoro (UP) e Professor Max (PSOL) têm 0,36%. Nas últimas colocações estão os candidatos Edmilton Carneiro (PSDB), 0,18%, e Alfredo Melo (PV), com 0,09%.

A pesquisa eleitoral presencial, registrada no TSE sob o número BA-05162/2020, ouviu 1.100 pessoas, entre os dias 3 e 6 /11, tem nível de confiança de 95% e margem de erro 3%.

“Eleitoralmente falando, Augusto Castro lidera em todos os critérios e tem a menor taxa de restrição/rejeição”, diz em seu relatório o sociólogo Agenor Gasparetto. “Em suma, a situação se encaminha para a eleição do candidato Augusto Castro. Sua principal vantagem está na sua menor taxa de restrição/rejeição” afirma.

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Geraldo, ao centro, com Sodré (à esquerda) e Jairo durante live

Geraldo Simões (PT) se comprometeu a implementar amplo programa de geração de emprego, com destaque para comércio, indústria e serviços, em Itabuna, caso eleito. A promessa foi feita durante live do candidato a prefeito de Itabuna com o secretário de Organização do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação (SindAlimentação), Eduardo Sodré, nesta terça-feira (3).

Ressaltando a importância da parceria com o governador Rui Costa para geração de emprego e renda, Geraldo afirmou que já tem entendimentos com Governo Estadual para que Itabuna tenha uma compensação por causa da perda de indústrias no município. “As empresas querem isenção de impostos e é o governador quem escolhe as cidades aonde elas vão se instalar. Nós vamos colar em Rui Costa para que Itabuna seja candidata para receber essas indústrias”.

Geraldo afirma que vai utilizar as relações que tem com o senador Jaques Wagner e o governador Rui Costa, para trazer o Porto Seco, coletar 100% do esgoto e tratar 100% água e pavimentar as ruas com asfalto de qualidade. “Está na hora da gente reverter esse declínio e ajudar Itabuna a dar a volta por cima”, afirmou.

Para Jairo Araújo, candidato a vice-prefeito, Itabuna necessita de uma gestão que trate os problemas da cidade, que são muitos, mas que também construa oportunidades e alternativas de emprego e renda. Geraldo pontuou que Itabuna está com apenas 22% de trabalhadores com a carteira assinada, destacando que é 81ª cidade no estado da Bahia com trabalhadores registrados.

Ele criticou a desativação da fábrica da Nestlé na cidade e alertou que acarretará um aumento do número de desempregados com carteira assinada, próprios como também dos terceirizados. “Além do empobrecimento das pessoas, isso diminui a arrecadação da prefeitura”.Leia Mais

Geraldo e Jairo participam de sabatina e prometem investimentos em áreas prioritárias
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Candidato a prefeito de Itabuna, Geraldo Simões (PT) se comprometeu a ampliar ações como a escola em tempo integral, implantar o calendário cultural e investir em geração de emprego e renda, desenvolvimento urbano, mobilidade e no enfrentamento da Covid-19. Na noite de ontem (29), Geraldo e o seu vice, Jairo Araújo (PCdoB), participaram de entrevista ao Ipolítica.

“Educação vai ser prioridade em nosso governo. Queremos implantar a escola em tempo integral, com atividades lúdicas no contraturno”, destacou Geraldo sobre a Educação. Outra estratégia será a criação de um Programa de Estágios, para estudantes do Ensino Médio, e um programa de premiação, a exemplo de um “Selo de Empresa Amiga do Estudante”, como estímulo para empresas que contratarem estagiários e jovens aprendizes intermediados pelo município.

Geraldo falou em criar um calendário cultural para a cidade e vinculá-lo ao calendário escolar. “Queremos que nossos estudantes tenham acesso à cultura. A FICC teve um papel importantíssimo no fomento à cultura em nosso governo. Colocaram para fazer Cultura e Esporte. Hoje, ela não faz nem Cultura nem Esporte”. Jairo disse que no “plano de governo a cultura é libertadora. Cultura é qualidade de vida e geração de empregos e renda”.

Para Geraldo, o tema desenvolvimento urbano está atrelado à mobilidade urbana. “Chegamos a transportar 1 milhão e 300 mil passageiros por mês. Hoje não tem ônibus”. Geraldo defende a criação de uma integração tarifária, de modo que os usuários possam utilizar o sistema de transporte durante um período determinado pagando apenas uma tarifa.

Jairo voltou a criticar a falta de força administrativa do atual prefeito, que deixou sem ônibus a população. “O prefeito não consegue fazer cumprir um contrato com as empresas de ônibus. Tudo o que precisa ser feito está no contrato, e a cidade não tem ônibus”.

SAÚDE

Na Saúde, a principal crítica de Geraldo ao atual prefeito é em relação ao enfrentamento da Covid-19. Ele citou o número de mais de 13 mil infectados e de quase 350 mortos, enquanto o “prefeito vira as costas para o que a Academia, que indicou o melhor caminho para o enfrentamento da Covid-19”. Geraldo destacou como propostas para a área a requalificação dos postos de saúde, com unidades funcionando até as 22 horas, com médicos, odontólogos e uma equipe motivada para atender ao cidadão.

“O paciente vai sair de lá com medicamentos que forem prescritos e vai receber em casa a marcação de suas consultas e exames especializados”, explicou Geraldo. Jairo, por sua vez, resumiu o que será a nova gestão em uma frase: “Precisamos acabar com a gestão do morra quem morrer”.