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Do Política Etc
Na última carreata da campanha de Dilma Rousseff em Itabuna, um interessante registro fotográfico do carro que conduzia o deputado federal reeleito Geraldo Simões (PT). O veículo levava o próprio, o vereador Wenceslau Júnior (PCdoB), o ex-vereador Luís Sena (mesmo partido) e, atrás, a esposa de GS e ex-candidata a prefeita de Itabuna, Juçara Feitosa.
O blog Políticos do Sul da Bahia observou bem que naquela caminhonete estavam alguns dos que possivelmente formarão a chapa de esquerda nas eleições municipais de 2012. E o posicionamento dos ocupantes no veículo serviu como um símbolo de que o clima político não favorece uma nova candidatura de Juçara Feitosa.
Geraldo, que – apesar de vitorioso- , reduziu seu cacife eleitoral nas últimas eleições, ainda é uma liderança forte. Mas perdeu a condição política de deter com exclusividade a batuta com a qual determinava o rumo da esquerda em Itabuna. Agora, terá que negociar e, naturalmente, ceder.
Nesse novo cenário, uma candidatura de Juçara é improvável. A de Geraldo, por ser de qualquer forma uma liderança autêntica, talvez, mas o PCdoB surge revigorado com a excelente votação obtida no município por Wenceslau Júnior, na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa (ficou somente com a primeira suplência do PCdoB, mas foi o mais votado em Itabuna).
Os comunistas querem ocupar espaços mais destacados, e não é somente na caminhonete de Geraldo Simões. Nos bastidores, os principais líderes do PCdoB já deixaram claro que não estão dispostos a ceder a caprichos nem imposições. A conversa terá que ser respeitosa, franca, de igual para igual. E somente assim a esquerda grapiúna poderá recuperar um vigor que vinha perdendo em virtude de projetos de caráter personalista.
HORA DE REFLETIR

O quase empate entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra em Itabuna, neste segundo turno, sugere ao PT local um momento de reflexão. Como dizia aquele antigo comercial, é hora de “rever conceitos”.
Há muito tempo, o PT itabunense orbita num sistema “geraldocêntrico” (referência ao deputado federal Geraldo Simões, que controla o diretório municipal com mão de ferro). Não expande, não oxigena e, o que é pior, não muda. Fica na mesmice e, nesse ritmo, o partido tem se descaracterizado. Não é mais o PT que estimulava o debate, em que todos tinham direito a fazer valer suas opiniões. Virou partido de um grupinho ou, se preferir, de uma panelinha.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no início da noite desta quarta-feira, 27, que a lei Ficha Limpa vale nestas eleições para candidatos que renunciaram aos seus mandatos para escapar de cassação.
Houve empate em 5 a 5 e os ministros então acabaram por entender que, em situação de empate, vale o que estipula a Lei. Os ministros analisavam o caso de Jader Barbalho (PMDB-PA), que renunciou em 2001 ao mandato de senador para escapar da cassação.
A decisão atinge outro candidato ao Senado pelo Pará, o petista Paulo Rocha, que renunciou ao mandato em 2005 no processo do Mensalão. Aos dois foi negado, definitivamente, o registro de candidatura.
A corte suprema ainda decidirá sobre os casos de inelegibilidade previstos na Ficha Limpa, como aqueles em que o candidato teve contas rejeitadas pelos tribunais de contas (Estado, Municípios ou União).
Assim, a decisão desta quarta não vale para os baianos Carlos Brasileiro (PT), Maria Luiza Laudano (PTdoB), Jânio Natal (PRP) e Geraldo Simões (PT). Os dois primeiros disputaram vaga à Assembleia Legislativa, enquanto Jânio e Geraldo foram eleitos (este último reeleito) para a Câmara Federal.

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Conforme o Pimenta antecipou no início de setembro, o empresário Nilton Cruz deixou o comando da Sudic (Superintendência de Desenvolvimento da Indústria e do Comércio da Bahia). O pedido de exoneração foi entregue nesta quarta-feira, dia 20.
Segundo informações de fonte do governo, há pelo menos seis meses o empresário entrou em rota de colisão com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correa. A exoneração já estava resolvida há mais de um mês, mas ficou adiada para o período pós-eleitoral (primeiro turno).
Nilton Cruz foi indicado para a Sudic pelo deputado federal Geraldo Simões.

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Geraldo quer definição sobre Hblem.

O deputado federal reeleito Geraldo Simões (PT) disse que não poupará esforços para reverter a situação (“calamitosa”) do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).
Geraldo conversou com o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, e acredita na estadualização como a melhor saída para reverter, “urgentemente”, o quadro do Hblem. Faltam medicamentos e cirurgias eletivas não estão sendo realizadas há dois meses, conforme levantamentos.
Tendo em vista às resistências do governo municipal em aceitar a proposta, o deputado defende a realização de uma espécie de conferência – aberta a toda a sociedade – para que se defina o futuro do hospital (se estadualização ou até mesmo uma gestão compartilhada, por exemplo).
– O Conselho Municipal  [de Saúde] já opinou favoravelmente à estadualização. Se a prefeitura resiste à ideia, mas não garante a melhora do serviço público, a sociedade poderá definir o que é melhor para ela.
Conforme dados repassados pela Sesab, o Estado repassa 150% a mais do que deveria para o Hospital de Base, mensalmente. O hospital só fatura R$ 600 mil, mensalmente, mas o estado repassa R$ 1,5 milhão.
Mudar o gerenciamento garantiria maior aporte de recursos do governo baiano no hospital, sustenta Geraldo. Sob a sua gestão, o Estado poderia contratar em regime de urgência equipamentos para substituir os existentes, sucateados, ou comprar aqueles necessários. “Nem tomógrafo há no principal hospital público do sul da Bahia”.
A situação do Hblem tem levado pacientes a procurar outros municípios e Itabuna a perder a condição de polo de saúde do interior baiano. A situação, reforça Geraldo, é insustentável e o município precisa definir o que quer: se continuar no caos ou aderir a um sistema que tem dado certo em outras cidades, a exemplo de Ilhéus. “Vamos reunir todas as informações necessárias para que possamos encontrar uma saída urgente”.

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O PT de Canavieiras se dividiu nestas eleições, com uma parte apoiando Geraldo Simões e a outra lutando à caça de votos para o ex-deputado e ex-presidente estadual do partido, Josias Gomes. Acabaram os dois eleitos e, no município, separados por apenas 89 votos.
Geraldo somou 1.244 votos em Canes. Josias, 1.155.
Valeu muito para Josias o empenho do presidente da executiva local do PT, Edvaldo Pombal, que trabalhou para reverter um quadro de desgaste na imagem de seu candidato. Deu certo.

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Geraldo Simões comemora com militantes (foto Fábio Roberto)

Em clima de comemoração, o petista Geraldo Simões falou ao Pimenta sobre a sua vitória na eleição para a Câmara dos Deputados. Uma vitória difícil, conforme reconhece o próprio político nessa entrevista concedida ao repórter Fábio Roberto.
Simões tinha a expectativa de um “patrimônio” superior a 100 mil votos, mas estancou em 75.977. Em Itabuna, sua principal base eleitoral, os votos foram pouco mais de 23 mil, também muito aquém do esperado.
O petista atribuiu a dificuldade aos ataques dos adversários. “Aqui em Itabuna, eu apanho todo dia”, disse ele, emendando com críticas ao atual governo. “(Vitória da) Conquista e Ilhéus estão dando um banho em Itabuna, por causa da incompetência do atual gestor”, afirmou.
Clique abaixo para ouvir trecho da entrevista:

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Na caminhada que levou mais de 8 mil pessoas à avenida do Cinquentenário (30 mil para os organizadores), o deputado federal Geraldo Simões (PT) falou sobre a sua situação e também dos candidatos ao Senado na chapa de Jaques Wagner, Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT), que participaram do evento em Itabuna.
Geraldo disse que as pesquisas internas e o Ibope confirmam a tendência de Wagner manter uma tradição: a chapa majoritária governista fazer os dois senadores.
O parlamentar federal, que disputa a reeleição, caminhou ao lado de Lídice e Pinheiro. Não conteve a euforia diante da multidão e, numa entrevista ao Pimenta, disparou petardo num alvo antigo:
– Aquele outro disse que água e óleo não se misturam, mas tava doido pra se misturar com a gente. Veja agora: Lídice e Pinheiro subindo e César Borges (PR) caindo.
Geraldo ainda manteve-se confiante em relação ao seu processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Eu não tenho pendências. Estou pronto para me defender. Por duas vezes, o TRE aprovou a minha candidatura”, disse, numa referência a representações movidas pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE)  e pelo PMDB do arquiinimigo Geddel Vieira Lima.
Ainda na caminhada, os candidatos ao Senado comentaram as últimas pesquisas. Lídice da Mata (PSB) não quis comentar o resultado do Datafolha. “Nas nossas pesquisas, nós estamos na frente, eu e Pinheiro, e espero que este seja o resultado [das urnas]“.
Walter Pinheiro (PT) disse que, após o trabalho, está chegando a hora da colheita. “Creio que a chapa elege os dois senadores e formará uma grande bancada. O melhor instrumento de trabalho é a mobilização. O povo da Bahia vai dar uma resposta positiva à nossa chapa”.

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Marco Wense
“O PSDB precisa passar por um processo de renovação”. A declaração é de: a) um democrata insatisfeito com o tucanato. b) um petista moderado. c) um analista político. d) uma grande liderança tucana.
Quem marcou o “x”na última alternativa, a letra d, acertou. O desabafo foi do senador cearense Tasso Jeireissati. Tucanos próximos do também senador Sérgio Guerra, presidente nacional da legenda, consideraram a declaração intempestiva e inoportuna.
Depois da eleição, com a vitória da candidata Dilma Rousseff, a briga entre tucanos paulistas e mineiros vai ficar acirrada. O PSDB de São Paulo se queixa, com toda razão, que o PSDB de Minas faz corpo mole com a candidatura de Serra. O de Minas se defende dizendo que o “Dilmasia” é forte.  Ou seja, o voto casado em Dilma e Antonio Anastasia, candidato do tucanato ao governo do Estado.
É briga de cachorro grande. Ou melhor, de tucanos de bicos grandes e afiados. Tudo em nome da sobrevivência política.
FHC

Engraçado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando diz que “sem uma oposição forte, o Brasil corre o risco de se transformar em uma democracia popular e Lula de adquirir o perfil de um caudilho”.
Ora, foi FHC, hoje marginalizado pela campanha do tucano José Serra, que, legislando em causa própria, quebrou a alternância do poder através de um projeto de emenda constitucional para permitir sua reeleição.
Na época, o noticiário político falava até em R$ 200 mil para cada voto congressista a favor da emenda da reeleição. E mais: no governo FHC, a oposição, tendo a frente o PT, ficou isolada. O Plano Real elegeu quase todos os candidatos ao governo dos Estados.
FHC não pode se queixar da “onda vermelha”.  Se Lula fosse caudilho, com o governo sendo aprovado por quase 90% dos brasileiros e a popularidade lá no céu, teria feito a mesma coisa do ex-presidente: mudaria a Constituição para se candidatar a uma re-reeleição.
PDT ITABUNENSE
O Partido Democrático Trabalhista de Itabuna, o PDT do saudoso Leonel de Moura Brizola, ferrenho defensor da educação como “prioridade das prioridades”, não existe para a Justiça Eleitoral.
O prazo da comissão provisória acabou. O comando estadual, tendo a frente o bom gaúcho Alexandre Brust, não está satisfeito com o rumo que o partido vem tomando na eleição de 2010.
Os ex-dirigentes do partido estão divididos em relação à sucessão estadual: a metade faz campanha para Paulo Souto e a outra para Geddel . A legenda integra a base política do prefeito Azevedo, que é do Partido Democratas (DEM).
O MESMO

Fernando pensa em voltar (Foto Arquivo).

O ex-prefeito Fernando Gomes (PMDB), um dos coordenadores da campanha do candidato Geddel Vieira Lima ao Palácio de Ondina, não muda mesmo. Continua o Fernando Gomes de sempre.
A última do ex-alcaide sobre seus adversários: “Capitão Fábio é laranja, Juçara Feitosa é a bruxa e Geraldo o ficha suja”. Fernando Gomes, de olho na sucessão do Capitão Azevedo, busca a polarização com o já prefeiturável Geraldo Simões (PT).
A eleição de 2012 vai ser marcada pela volta do duelo entre FG e GS. O fernandismo querendo comandar a prefeitura pela quinta vez e o geraldismo atrás do terceiro mandato para Geraldo Simões.
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O deputado federal Geraldo Simões (PT) disputa a reeleição e faz cálculos de ter na casa dos 35 mil votos em Itabuna e estima sair das urnas, no estado, com 150 mil votos. É sério candidato a mais votado do PT na Bahia, rivalizando com nomes como Valmir Assunção e Rui Costa.
As pesquisas no centro-sul mostram o petista com até 40% das intenções de voto em alguns municípios, principalmente em localidades onde conta com apoio de prefeitos bem avaliados.
Para completar a alegria, o candidato aparece na relação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) como provável reeleito. A sua preocupação restringe-se a não perder o ritmo de busca por votos e a validade dos seus argumentos na Justiça Eleitoral, para manutenção do registro de candidatura.

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Geraldo (ao centro, de costas) recebido por eleitores no aeroporto (Foto Fábio Roberto).

Pela primeira vez após o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) rever decisão e liberar a sua candidatura, o deputado federal Geraldo Simões falou sobre o julgamento que lhe garantiu na disputa. O parlamentar disse que a análise mais aprofundada por parte da Justiça Eleitoral lhe assegurou a vitória:
– Eu confiava que o TRE aprovaria minha candidatura porque conta rejeitada sem dolo, em 1996, não é motivo para impugnação. Então, recorremos, o tribunal entendeu os argumentos e deferiu minha candidatura. Fez-se justiça.
O deputado chegou no meio da tarde no aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, e depois seguiu em carreata para Itabuna, acompanhado da esposa Juçara Feitosa e do deputado estadual Capitão Fábio (PRP). Agora, o registro será submetido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Simpatizantes de GS tomaram as ruas para comemorar nova decisão do TRE (foto Fábio Roberto/Pimenta)

Logo após saber da liberação do registro do deputado federal Geraldo Simões no TRE, simpatizantes do político, que concorre a novo mandato na Câmara Federal, saíram às ruas de Itabuna em carreata. Neste momento, dezenas de carros e motos, gente com bandeira, carros de som em alto volume e intensa queima de fogos chamam a atenção em diversas ruas de Itabuna.
O petista conseguiu viabilizar o registro depois que o TRE acatou embargos de declaração apresentados por sua defesa. Na semana passada, o tribunal havia indeferido a candidatura de Simões por um placar de 4×3.
Conforme o Pimenta noticiou mais cedo (leia), a defesa do deputado acredita em vitória também no TSE, caso a Procuradoria Regional Eleitoral recorra da decisão que beneficia o petista.

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A defesa do deputado federal Geraldo Simões conseguiu reverter a decisão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) ao apontar contradição entre o que os juízes votaram na última sexta, 10, e o que está expresso na lei eleitoral.
Por meio de embargo declaratório, a defesa observou que as contas de Geraldo foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2003 e o parlamentar havia pedido reconsideração. Os efeitos punitivos cessariam cinco anos depois – em 2008, conforme previa legislação eleitoral. O deputado alega ainda que não houve dolo nas contas julgadas irregulares pelo tribunal.
O advogado Sanzo Biondi afirma que alterações na legislação feitas neste ano não teriam sua validade para estas eleições, a exemplo da Lei Ficha Limpa. O advogado afirma que esse é o entendimento para casos semelhantes.
A votação terminou 3 a 2 a favor do deputado. Biondi acredita que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também decidirá favoravelmente a Geraldo, caso a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) recorra da decisão tomada por volta das 19h15min desta terça-feira, 14. Se mesmo no TSE houver divergência, o caminho será o Supremo Tribunal Federal (STF).

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) liberou a candidatura à reeleição do deputado federal Geraldo Simões (PT). A decisão foi tomada há pouco pelo tribunal, após os desembargadores analisarem recurso apresentado pela defesa do parlamentar.
Na sexta-feira, por 4 votos a 3, o tribunal havia acatado parecer da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) contra o registro de candidatura. Com a decisão desta terça-feira, 14, Geraldo fica livre para disputar a reeleição. Confira a decisão, abaixo:
Decisão Plenária
Decisão do E.Dcl. (39.751/2010) em 14/09/2010
“Por maioria, acolheram-se os embargos, emprestando-lhes efeito modificativo para deferir o registro do candidato, vencido o Relator e o Juiz Cássio Miranda. Designado o Juiz Renato Reis Filho para lavrar o acórdão. Publicou-se.”
Atualizado às 20h40min

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Da Coluna Raio Laser, da Tribuna da Bahia
Depois de ter impugnado a candidatura do deputado federal Geraldo Simões (PT) à reeleição, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deve analisar sua situação até a próxima quarta-feira sob nova ótica, uma vez que ficou comprovado que não houve dolo nas contas que ele teve rejeitadas pelo TCU, motivo que tem levado à impugnação.
A avaliação sobre o provável novo comportamento do TRE a respeito de Geraldo Simões leva em conta, inclusive, o posicionamento adotado pela Corte eleitoral baiana frente a casos muito parecidos de ex-prefeitos e ex-presidentes de Câmaras, a exemplo de Virgínia Hage e Saulo Pedrosa, apenas para ficar em alguns exemplos.

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O deputado federal e candidato à reeleição Geraldo Simões, do PT, distribuiu nota à imprensa e se diz surpreso com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). A corte negou o registro de candidatura do parlamentar por 4 votos a 3, nesta sexta (relembre aqui). Ele anunciou que recorrerá da decisão no próprio TRE.
O registro lhe foi negado devido a rejeição de suas contas, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), do período em que foi prefeito de Itabuna pela primeira vez, na década de 90. Geraldo espera reversão de quadro:
– Nós apresentamos toda a documentação necessária ao TRE e esperamos que eles revejam a decisão, mas, se necessário, recorreremos ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal, pois estamos com a consciência tranqüila.
Conforme a assessoria, Geraldo recebeu diversas manifestações de apoio de prefeitos e lideranças estaduais nesta tarde e informou que sua campanha seguirá firme. “Esperamos obter uma grande votação, além de ajudar na eleição de  Dilma [Roussef], [Jaques] Wagner e dos nossos senadores [Walter] Pinheiro e Lídice [da Mata]”, afirma.
Lembrando de outras campanhas, o deputado citou que esta não é a primeira vez que enfrenta dificuldades às vésperas das urnas. “Confio na Justiça e vamos superar tudo isso”.