O consenso entre os partidos de oposição ao governo Rui Costa (PT) é de que a união das legendas e de suas principais lideranças é imprescindível na eleição de 2016.
O grito de guerra – “oposição unida, jamais será vencida” – já começa a ser entoado pelo DEM, PSDB, PMDB e pelos eleitores enraizadamente antipetistas.
Em relação a mais importante sucessão, sem dúvida a soteropolitana, não há nenhuma fissura. A sobrevivência política do oposicionismo depende da reeleição do prefeito demista ACM Neto. A tábua de salvação.
Esse acordo, antes implícito e de bastidores, já é do conhecimento de todos, tem o aval dos comandos estadual e nacional e caminha para ficar cada vez mais consistente com a proximidade do processo sucessório.
Depois de Salvador, o consenso segue para Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus e Itabuna. Cada cidade só terá um candidato, podendo ser do PMDB, DEM, PSDB e de legendas de oposição ao governo estadual.
Não existe, portanto, nenhuma possibilidade de Itabuna, por exemplo, ter dois nomes disputando o Centro Administrativo Firmino Alves, o que seria uma imperdoável burrice política.
O leitor atento, curioso, vai fazer duas pertinentes perguntas: 1) Quem seriam os pré-candidatos da oposição? 2) Qual seria o principal critério para definir o prefeiturável?
Respondendo ao segundo questionamento, o critério das pesquisas de intenção de votos é compulsório, tido como definidor quando é preciso tomar uma inadiável posição.
E os candidatos? O ex-prefeito Fernando Gomes e o deputado estadual Augusto Castro, respectivamente pelo DEM e PSDB, são os favoritos. O tucano abre mão da disputa se FG for pré-candidato.
No governismo, com petistas versus petistas, vanistas versus comunistas, a coisa é complicada. Ainda tem o imbróglio de Geraldo Simões, se vai ou não deixar o Partido dos Trabalhadores (PT).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.