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Anunciado como o homem das Relações Institucionais, o deputado federal reeleito Josias Gomes chegou a ter o nome cogitado para a Casa Civil. Postagem no Facebook do deputado comemorava a sua nomeação para a Casa Civil. Algo deu errado?
A pasta da Casa Civil está entre as dez cujos futuros titulares serão anunciados somente na próxima quinta (18). Por enquanto, Josias é o único sul-baiano no primeiro escalão, na Serin. Faltam os titulares de dez pastas. Um nome descartado nesse time é o do deputado federal não reeleito Geraldo Simões, de Itabuna.

Josias no próprio Facebook é anunciado como titular da Casa Civil (Reprodução Pimenta).
Josias, no próprio perfil no Facebook: Casa Civil (Reprodução Pimenta).

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marco wense1Marco Wense
Nem chegou 2015 e lá vem Marco Wense com 2016, é o que vou escutar durante toda semana no Café Pomar, tradicional ponto de encontro para o bate-papo político e o famoso cafezinho.
Se for um médico pediatra, que gosta de usar o palavreado da profissão no dia a dia, vai questionar a prematuridade da análise, que ela nasceu antes do tempo.
Alguns leitores vão buscar o ditado popular de que não se deve colocar a carroça na frente dos bois, que o artigo é intempestivo, consequência dos devaneios políticos do modesto colunista.
A discussão sobre a sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB) já é assunto obrigatório. E a maior dúvida é se o chefe do Executivo vai disputar o segundo mandato (reeleição).
Ora, ora, se está na boca do povo e a voz do povo é a voz de Deus – Vox Populi, Vox Dei –, então nada de precipitado e extemporâneo: o processo sucessório já começou.
A primeira legenda a colocar lenha na fogueira da sucessão é o PSDB do prefeiturável Augusto Castro. Pessoas bem próximas do tucano espalham que Vane não será candidato porque tem um acordo com o PCdoB.
São favas contadas a candidatura de Geraldo Simões pelo Partido dos Trabalhadores. O único petista com condições eleitorais para disputar o Centro Administrativo Firmino Alves.
O DEM de Maria Alice, ex-dama de ferro do ainda vivo fernandismo, tem a opção do médico Antonio Vieira, que não esconde a vontade, o esforço e a determinação de ser o candidato da legenda.

Bandeira é citado como nome do PDT.
Bandeira é provável como nome do PDT.

O presidente estadual do PDT, deputado Félix Júnior, não abre mão de candidatura própria. Dois nomes são citados nos bastidores da legenda brizolista: o do médico Antonio Mangabeira e do juiz Marcos Bandeira.
Tem Leninha Alcântara, a Leninha da Autoescola Regional. O problema é que a simpática postulante não sabe o que quer. É sempre hesitante, sem lado, politicamente sem rumo. É a Leninha versus Leninha.
O PMDB de Renato Costa, o PPS de Mariana Alcântara, o PTB do vereador Ruy Miscócio Machado e o PV do também edil Glebão não terão sequer pré-candidatos. São coadjuvantes.
O grande mistério é se Claudevane Leite vai disputar o segundo mandato. A decepção do alcaide com os políticos e a desilusão com a política são cada vez mais perceptíveis. Saltam aos olhos.
O chamado “núcleo duro” do vanismo, representado por Oton Matos, Marcos Cerqueira e Silas Alves, respectivamente controlador-geral, secretário de Finanças e chefe de gabinete, vem fracassando nas diversas tentativas de diminuir o PCdoB.
Geraldo Simões e Augusto Castro torcem para que o pega-pega entre comunistas e anticomunistas fique mais acirrado. Petistas e tucanos falam até em conflito com viés religioso.
Adianto aos assíduos clientes do Café Pomar, sempre ávidos e ansiosos por informações, que nem o próprio Vane sabe se será ou não candidato à reeleição. Pelo andar da carruagem, não.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

Os chorões sonham com um “terceiro turno” e com outra bombástica e arrasadora manchete na revista Veja: “ Dilma confidenciou a Lula que vai acabar com o Bolsa Família e o Pronatec”.

O PSDB sabe que o resultado da eleição presidencial é incontestável. Não há nada que possa servir de elemento para solidificar qualquer tipo de questionamento.
O pedido de auditoria especial protocolado no TSE, instância maior da Justiça Eleitoral, só tem um único e sórdido objetivo: bagunçar o ambiente democrático.
A intenção dos tapeteiros, ainda inconformados com a inconteste derrota nas urnas, é deslegitimar a vitória de Dilma Rousseff, criando um cenário de instabilidade política.
Os chorões sonham com um “terceiro turno” e com outra bombástica e arrasadora manchete na revista Veja: “ Dilma confidenciou a Lula que vai acabar com o Bolsa Família e o Pronatec”.
Daqui a quatro anos tem outra eleição, em que pese ter o ex-presidente Lula como candidato. Pelo andar da carruagem, vão terminar engolindo novamente o “sapo barbudo”, como diria o saudoso Leonel Brizola.
VANE, O PT E A REELEIÇÃO
Vane entrevista Pimenta 6 Foto Gabriel OliveiraO melhor conselho para o prefeito Claudevane Leite, em relação ao seu retorno ao Partido dos Trabalhadores, é deixar o assunto em compasso de espera.
Qualquer decisão agora, aceitando ou não o convite do presidente estadual Everaldo Anunciação, com o endosso do governador eleito Rui Costa, seria intempestiva, precipitada e politicamente atabalhoada.
O chefe do Executivo, sob pena de arrependimento de difícil reparo, deve esperar os pontos da reforma política que serão legitimados pela consulta popular, seja através de plebiscito ou referendo.
E qual seria o ponto decisivo para o prefeito? Sem dúvida, o instituto da reeleição. Duas perguntas são pertinentes: 1) a reforma política vai acabar com o direito de disputar o segundo mandato consecutivo? 2) o fim da reeleição vai alcançar a próxima sucessão municipal?
Se a reeleição continuar valendo para 2016, o prefeito deve ir para o PT e ser o candidato natural da legenda, independente da vontade, calundu, birra ou arrufo de Geraldo Simões.
O PT de GS vai reivindicar, como contrapartida pelo apoio ao segundo mandato, em uma disputa com o PC do B, a indicação do vice na chapa encabeçada pelo gestor do Centro Administrativo.
Alguns secretários, defensores da permanência do chefe no PRB, partido do bispo Márcio Marinho, representante-mor da Igreja Universal, temem uma recaída do alcaide ao petismo.
Qualquer desentendimento entre vanistas, petistas e comunistas, com o agravante do PCdoB lançar Davidson Magalhães, fortalece a irreversível candidatura do prefeiturável Augusto Castro (PSDB).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Caminhada Dilma 27.10.14 Foto www.pimenta.blog.br

Cerca de 11 mil pessoas fizeram “carnaval”, ontem, na Avenida do Cinquentenário, em Itabuna, para festejar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Eleitores e políticos como o deputado federal Geraldo Simões, o vice-prefeito Wenceslau Júnior, o ex-vereador Luís Sena e o ex-presidente da Bahiagás e suplente de deputado Davidson Magalhães participaram da comemoração puxada por trio elétrico e a atração Minha Banda. A ausência notada foi a do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB). Dilma venceu em Itabuna com 52,52% dos votos válidos.

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Carreata de Dilma une Davidson e Geraldo, que seguiram lado a lado.
Carreata de Dilma une Davidson e Geraldo, que seguiram lado a lado.

A carreata em apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) ontem, em Itabuna, conseguiu algo inusitado após a tensão do primeiro turno. Davidson Magalhães (PCdoB) e o deputado federal Geraldo Simões (PT) seguiram a carreata em um mesmo carro e lado a lado. Juntos, por três horas.

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Geraldo Simões 3Geraldo Simões já foi prefeito de Itabuna por duas vezes, deputado estadual na década de 90 e três vezes eleito deputado federal. Neste ano, o parlamentar obteve 55.636 votos na disputa à reeleição.
A derrota eleitoral o leva à reflexão, algo que fará, de forma mais aprofundada, segundo o próprio, a partir de fevereiro, já fora do parlamento federal.
Geraldo concedeu uma rápida entrevista ao PIMENTA. O petista defende financiamento público de campanha e o voto distrital misto.
Ainda na entrevista, o petista também aborda a necessidade da reeleição de Dilma Rousseff, retorno de Claudevane Leite ao PT e se o seu filho atrapalhou os seus planos eleitorais.
Confira.
BLOG PIMENTA – O partido abriu as portas para o retorno de Vane, mas se fala em objeções no grupo geraldista. Há resistências de sua parte a esse possível retorno do prefeito?
GERALDO SIMÕES – As portas do PT estão abertas a todas as pessoas de bem de Itabuna. Essa é uma coisa. Qualquer pessoa que tenha comportamento ético, bom vizinho, pense a política da gente, é um filiado em potencial do PT.
PIMENTA – É o caso de Vane?
GERALDO – É, ele pensa coletivo.
PIMENTA – Falando em eleição, o seu resultado não te surpreendeu?
GERALDO – Eu esperava uma votação maior, mas compreendo, porque eu fiz campanha muito nos segmentos mais pobres da cidade. Eu fiz 40 visitas em bairros, de casa em casa, e a abstenção aqui passou de 23%. Abstenção mais voto branco e nulo superaram 37% [para deputado]. Compreendo e agradeço.
PIMENTA – E agora?
GERALDO – Já fui eleito seis vezes, já fui prefeito de Itabuna. É tocar a vida pra frente. Me preocupa a eleição de Dilma. A reeleição de Dilma é garantia de que essas obras importantes – e são muitas – serão concluídas. Vamos continuar trabalhando com ideias, projetos para a nossa região e para que novas obras saiam.
PIMENTA – A candidatura do seu filho, Thiago Simões, não atrapalhou seus planos políticos?
GERALDO – Não, não. A minha dobradinha com Thiago foi em Itabuna, pois Jota Carlos, que transfere voto para o federal, fez uma outra opção em Salvador, apoiando Benito Gama (PTB). Então, aqui em Itabuna, não tinha compromisso com ninguém. Não ficaria bem pra mim, na cidade onde meu filho tem domicílio eleitoral, não apoiá-lo. Se for para dar uma analisada, eu continuo defendendo que se tenha voto distrital, pois eu só faço campanha aqui no sul da Bahia, e que tenha financiamento público de campanha. É difícil concorrer em campanha.
PIMENTA – Por que?
GERALDO – Está ficando cada vez mais caro. Estou analisando e propondo que é bom mudar o marco da política no Brasil com o voto distrital. É desvantagem para o deputado uma campanha em toda a Bahia. Sou um homem sem posses. Gasta-se R$ 10 milhões, R$ 12 milhões em uma campanha em toda a Bahia para ter 100 mil votos.
PIMENTA – O senhor fala que não é um homem de posses, mas não é isso que está nas ruas…
GERALDO – Aí é só olhar Imposto de Renda, olhar essas coisas todas. Olhe minha campanha. Os gastos, acho, não vão passar de R$ 100 mil reais. Minha campanha teve gasto similar à de vereador em Itabuna.
PIMENTA – A dificuldade do sr. em obter recursos para esta campanha se deve a quê?
GERALDO – Decorre da opção que faço, das minhas bandeiras. Olhe minhas opções: eu ajudo o funcionalismo da Ceplac, que não pode financiar campanha, eu ajudo os agricultores familiares, ajudo os produtores contra a demarcação de terras, pois acho injusta, ajudo profissionais papiloscopistas. Então, este é o meu perfil de candidato. As minhas relações são exatamente com grupos que não têm poder econômico consolidado. Aqui em Itabuna, eu não recebi uma contribuição de campanha. Não estou me queixando, apenas dizendo que não mudo meu estilo. Devemos mudar a legislação, com fundo público de campanha, fim das coligações proporcionais e o voto distrital misto.
PIMENTA – Quais são os planos, após o término do mandato em 30 de janeiro?
GERALDO – Vou trabalhar bem até janeiro e dar uma descansada, fazer uma reflexão, eu, Juçara, meus filhos, meu grupo.
PIMENTA – Analisando este mandato, o que ocorreu, especificamente, que afetou seus planos eleitorais?
GERALDO – Tivemos seis mandatos. Quer que eu lhe fale, sem arrogância? Analise os mandatos que existiram em Itabuna de 1950 até hoje. Veja se houve deputado para produzir tanto como eu. Universidade Federal [do Sul da Bahia], todos sabem que tem a minha digital por meio da minha amizade com o presidente Lula… Tem o preço mínimo do cacau. A política do preço mínimo existe desde 1940 e o cacau nunca fez parte disso. Agora faz parte. Some a melhoria da Ceplac, a duplicação da rodovia, a obra da barragem, que está parada, mas vai ser retomada. E ainda temos a defesa contra a demarcação das terras tupinambás.
PIMENTA – Os produtores reclamam de lentidão.
GERALDO – Nosso mandato se posicionou junto à presidenta Dilma e aos ministros da Casa Civil e da Justiça contra um processo de demarcação injusto, a ponto de o próprio governo estar mudando. Agora não é só da Funai o ato exclusivo. Ouve-se a Funai, mas também o Ministério da Agricultura, a Embrapa e Ministério das Cidades para se tomar uma decisão. Trabalhei muito. Saio desse mandato com a consciência do dever cumprido para com a nossa cidade, Itabuna, e a nossa região.

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Ao lado de Rui, Vane desconversou quanto ao seu retorno ao PT.
Ao lado de Rui, Vane desconversou quanto ao seu retorno ao PT.

O prefeito Claudevane Leite desconversou nesta sexta-feira (17) ao ser questionado se retornaria ao PT. Foi durante entrevista coletiva da qual participaram, dentre outros, o governador eleito da Bahia, Rui Costa, e o presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação.
No final de semana, Everaldo disse que o partido estava de portas abertas para o prefeito. Vane deixou a legenda em setembro de 2011 e filiou-se ao PRB para disputar a Prefeitura de Itabuna.
Durante a entrevista, o PIMENTA perguntou ao prefeito se ele retornaria ao partido.
Eis a resposta:
– Sempre tive uma relação muito boa com o PT, sempre fiquei na base do governo do estado e do governo federal. Tenho compromisso com o PRB e com os partidos da base. Foram seis partidos que nos elegeram. Temos uma relação muito boa com o PT. Isso é o que posso dizer no momento.
No outro extremo da mesa, estava o deputado federal Geraldo Simões, que detém o controle do PT itabunense. Geraldo concedeu entrevista ao blog. Nela, o petista diz o que acha do convite de Everaldo a Vane. Também comenta o resultado obtido nas urnas tanto por ele como por um dos filhos, Thiago Simões. A entrevista será publicada neste final de semana.

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Rui Costa diz que está preparado para qualquer cenário e diz que fará muito mais com Dilma (Foto Marcos Japu).
Rui diz que fará muito mais com Dilma (Foto Marcos Japu).

O governador eleito da Bahia, Rui Costa (PT), disse hoje em Itabuna que está preparado para um cenário adverso no plano nacional, caso o tucano Aécio Neves seja eleito no dia 26. Mas ressalvou que poderá fazer “muito mais pela Bahia e pelos baianos” se a presidente Dilma Rousseff for reeleita.
– Estou preparado para governar em qualquer cenário, mas eu preciso deixar claro que vou conseguir fazer muito mais pela Bahia e pelos baianos, muito mais, se eu tiver um parceiro como presidente da República – disse, respondendo a um questionamento do PIMENTA.
Para Rui, uma não reeleição de Dilma representaria prejuízo para o Nordeste, região que cresceu economicamente a taxas anuais superiores até a 7%. “Não é só fazer mais. O prejuízo vai ser grande para o Nordeste e para a Bahia, não [só] para Rui governador, mas para os baianos [se Aécio for eleito]”.
SALÁRIO MÍNIMO E A POLÍTICA DO ARMÍNIO
Rui criticou o ex-presidente do Banco Central no período do PSDB, Armínio Fraga, que considera alto o valor do salário mínimo no Brasil. Fraga é nome cotado para assumir o Ministério da Fazenda, caso Aécio seja eleito. “Pergunto ao comerciante, se o salário mínimo diminuir, você vai vender mais ou menos? Então, essa é a pergunta que devemos fazer. O Nordeste Brasileiro e na Bahia, o número de pessoas que ganham salário mínimo é enorme”.
O governador eleito também se disse preocupado com o fortalecimento dos programas sociais. Para ele, Aécio Neves fala em manter programas sociais, mas não diz se irá fortalecer essas iniciativas que têm grande importância econômica para o país e, principalmente, o Nordeste.
Ainda falando dos efeitos de uma gestão de Aécio, Rui também observou que vê comerciantes “pregando voto contra” a presidente. “Eu digo que os maiores prejudicados serão eles, porque quem vai sentir primeiro a pancada é quem está na atividade comercial. Desde a feira livre ao comércio em geral [vão sentir]”.
 
Rui e aliados caminharam pelo centro até o Pontalzinho pedindo votos para Dilma (Foto Marcos Japu).
Rui e aliados caminharam pelo centro até o Pontalzinho pedindo votos para Dilma (Foto Marcos Japu).

CAMINHADA
Após a coletiva no Príncipe Hotel, Rui Costa seguiu com políticos aliados e a senadora Lídice da Mata para a Avenida do Cinquentenário, onde participou de caminhada com cerca de 1,5 mil pessoas. O ato político foi encerrado no Pontalzinho.

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Everaldo diz que portas do PT estão abertas para retorno de Vane.
Everaldo diz que portas do PT estão abertas para retorno de Vane.

Everaldo Anunciação, presidente estadual do PT, confirmou o que este blog havia antecipado em junho. O partido escancarou as suas portas para o retorno do prefeito Claudevane Leite. “Essa definição, se vem ou não, vai ser muito pessoal, dele, de Vane. Ele foi vereador do PT, tem história de vida com o Renascer e possui plena identidade com o partido”, disse Everaldo em entrevista ao Difusora News, apresentado por Joel Filho e Ricardo Bacelar. “A hora que [ele] quiser retornar, as portas estão abertas”.
No entendimento de Everaldo, o PT pode ajudar muito Vane a “fazer uma coalizão pelo desenvolvimento de Itabuna”. No primeiro contato, o prefeito itabunense alertou que aquela era conversa, definição para depois da eleição de Rui Costa ao governo baiano.
Agora, as forças estão concentradas na reeleição de Dilma Rousseff à presidência da República. De acordo com Everaldo, Vane disse querer “virar o jogo para dar maioria a Dilma, para a gente garantir esses projetos [para Itabuna]”.
Everaldo, porém ressalta a necessidade de discussão interna, no PT municipal, “para não fraturar o partido, criar desarmonia”. O dirigente estadual diz que seu esforço e posicionamento pessoal é pelo retorno do prefeito ao partido. “Vane tem projeto coletivo”, acrescenta, concluindo que a conjuntura para 2016 dirá qual será o candidato da esquerda à prefeitura de Itabuna. No projeto eleitoral, Everaldo não deixou de citar um aliado antigo, o PCdoB.
Vane deixou o PT em 2011, após perceber que não teria espaço para disputar prévias e ser candidato a prefeito pelo partido. A legenda tinha como candidata posta a esposa do deputado federal Geraldo Simões, Juçara Feitosa. Vane filiou-se ao PRB e acabou eleito prefeito, superando o candidato à reeleição, Capitão Azevedo (DEM), enquanto Juçara terminou a disputa em terceiro lugar.

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Dilma: dificuldades em Itabuna.
Dilma: dificuldades em Itabuna.

A campanha de Dilma Rousseff enfrenta problemas em Itabuna. Faltam carros de som e material de campanha, o que abre ainda mais espaço para o adversário. Parecendo alheios a tudo isso, alas do PT e aliados se desgastam em enfrentamentos.
Dentro do PT, grupos ligados a Geraldo Simões mantêm embates com a ala de Miralva Moitinho e do deputado Josias Gomes. Um quer provar que tem mais força que o outro.
De um lado, o grupo ligado à ex-presidente Miralva Moitinho reclama que o deputado federal Geraldo Simões tem programado atividades para o mesmo horário da majoritária – mas em locais diferentes. A leitura é que, por mais que se faça críticas, o PT itabunense é “geraldodependente”.
Do outro lado da peleja, geraldistas afirmam que a missão do grupo de Miralva é detonar o deputado não reeleito. A briga ainda tem outro componente, a foice do PCdoB, que engrossa, estrategicamente, o grupo de Miralva (leia-se Josias Gomes) nas críticas a Geraldo. Mais que isso, há resistência dos comunistas em irem às ruas com o 13 do PT, que é o número que quem vota em Dilma deve cravar nas urnas. Os comunistas preferem ir com a bandeira 65, número de legenda do PCdoB.
O “fogo amigo” consome o partido e afeta a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Aecistas agradecem.

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Acompanhados de Lenildo Santana, Geraldo e Thiago puxam carreata.
Acompanhados de Lenildo Santana, Geraldo e Thiago puxam carreata.

carreata gs2 2014Os candidatos a deputado federal Geraldo Simões (PT) e a deputado estadual Thiago Simões (PSL) levaram milhares de pessoas às ruas de Itabuna durante carreata que começou por volta das 16h e terminou somente às 21h dessa sexta-feira (3).
A organização do evento calcula que o evento teve 1.500 carros, além de centenas de motos e bicicletas. “Fomos acompanhados de uma multidão de milhares de pessoas”, observa Geraldo Simões, que reforçou, no encerramento da carreata, no Santo Antônio, o pedido de voto em Dilma Rousseff para presidente, Otto Alencar ao Senado e Rui Costa ao governo baiano.
Geraldo e Thiago se disseram emocionados com a multidão que seguiu todo o trecho da carreata a pé. “Essa é uma marca de nossa militância, o que nos emociona sempre”, disse Geraldo.
Candidato à reeleição, Geraldo também afirmou que está empolgado, também, com as perspectivas eleitorais de Rui Costa, candidato ao governo baiano. “Temos certeza da vitória da presidenta Dilma e do senador Otto, mas os números que dispomos revelam que o companheiro Rui poderá ser eleito no primeiro turno”, disse o parlamentar.
Thiago Simões disse que a participação popular na carreata desta sexta é um estímulo para trabalhar ainda mais, no sábado e domingo de eleições para que os números favoráveis das pesquisas “se traduzam em votos”.
Thiago diz que “a receptividade do povo e os acenos de quem estava em suas casas ou ainda nas lojas dão a certeza da vitória”.

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Lula e Rui Costa em evento na capital baiana em junho (Foto divulgação).
Lula e Rui Costa em evento na capital baiana em junho (Foto divulgação).

O ex-presidente Lula fará a terceira visita à Bahia desde a convenção do seu partido, o PT. Mas, tudo indica, o interior do estado será preterido nesta campanha. Havia expectativa de que a estrela do partido participasse de comício em Itabuna ou Ilhéus, nesta semana, por ser a região onde o candidato ao governo baiano, Rui Costa, tem desempenho mais baixo. Não vem. Dia 1º, Lula estará, outra vez, em Salvador.
Aliás, a última visita de Lula ao sul da Bahia em atividade de campanha foi em 2000, quando o deputado federal Geraldo Simões (PT), atrás nas pesquisas, travava uma disputa dificílima contra o então prefeito Fernando Gomes. “Zé de Cuma” buscava a reeleição com o apoio do trio ACM, Paulo Souto e César Borges. Geraldo, com apoio e presença de Lula em caminhada considerada histórica, acabou eleito prefeito de Itabuna pela segunda vez.

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Geraldo Simões 3Geraldo Simões

O então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, chegou a anunciar, num encontro de reitores, que a reitoria da UFSB seria em Porto Seguro. Fizemos gestões junto ao ex presidente Lula e à presidente Dilma, além do governador Jaques Wagner, para que Itabuna ficasse com a reitoria, o que de fato aconteceu.

O Sul da Bahia vive um dia histórico nesta segunda-feira, 8 de setembro, com duas importantes conquistas: o início das atividades da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), no campus Jorge Amado, em Itabuna, que também é a sede da reitoria; e o anúncio, pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e pelo governador Jaques Wagner, da licitação para a realização das obras de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna.
A Universidade Federal do Sul da Bahia começou a ganhar corpo em 2003, quando, como prefeito de Itabuna,  solicitamos a implantação de uma universidade federal em Itabuna ao então presidente Lula. Em 2004, chegou-se a ventilar a implantação de um campi da Universidade Federal da Bahia (Ufba), como foi eleito outro candidato, este não se interessou pela proposta.
Como deputado federal, iniciamos a mobilização junto à bancada baiana no Congresso Nacional para que a reitoria e o campus principal fossem em Itabuna, ação retomada assim que tomamos conhecimento de que a presidenta Dilma Rousseff pretendia implantar uma universidade federal no Sul da Bahia.
O então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, chegou a anunciar, num encontro de reitores, que a reitoria da UFSB seria em Porto Seguro. Fizemos gestões junto ao ex presidente Lula e à presidente Dilma, além do governador Jaques Wagner, para que Itabuna ficasse com a reitoria, o que de fato aconteceu.
Participamos na Câmara dos Deputados e acompanhamos no Senado, todo o processo que culminou na sanção da presidente Dilma, criando a universidade que hoje dá seus primeiros passos. Certamente, se consolidará como umas das principais instituições de ensino superior do país, beneficiando milhares de jovens sul-baianos e criando em torno de si toda uma cadeia que impulsiona a economia nas cidades em que ela está inserida.
A duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna é a consolidação de um sonho de várias décadas e terá impacto positivo nas duas maiores cidades do Sul da Bahia, que, longe de serem rivais, se completam em suas atividades socioeconômicas e em suas potencialidades
Desde nosso mandato como deputado estadual, na década de 90, como líder da bancada do PT, trabalhamos por essa obra. Mas, infelizmente, apesar de sucessivas promessas,  a proposta foi ignorada pelos sucessivos governos calistas, incapazes de compreender a importância da duplicação e de retribuir o muito que essa região contribuiu com o estado nos tempos em que o cacau era a base da economia baiana.
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Geraldo defende reeleição de Dilma, e Rui em Ondina.
Geraldo defende reeleição de Dilma, e Rui em Ondina.

Após comemorar o registro de sua candidatura, o deputado Geraldo Simões afirmou que agora é mostrar ao eleitorado propostas que se tornaram realidade, como a Universidade Federal do Sul da Bahia (“quando falávamos desse projeto, as pessoas duvidavam”), e trabalhar pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e do candidato ao governo da Bahia pelo PT, Rui Costa.
– A reeleição da presidente Dilma e a eleição de Rui Costa ao governo baiano são a única garantia da conclusão das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e a implantação do Porto Sul – defende.
O parlamentar sul-baiano vê riscos para os dois maiores projetos de infraestrutura logística da Bahia, caso sejam eleitos Marina Silva (PSB) para presidente e Paulo Souto (DEM) para o governo estadual.
E justifica:
– Marina tem entre seus principais colaboradores o empresários Guilherme Leal, dono da Natura e de empreendimentos imobiliários no Sul da Bahia. Guilherme sempre se  manifestou contrário ao Porto Sul e sempre esteve entre os principais financiadores da campanha de Marina – diz.
Geraldo afirmou que, “durante seus mandatos como governador, Paulo Souto não fez nenhuma obra de infraestrutura na região  e permitiu o sucateamento do Porto do Malhado, em Ilhéus”. Já Dilma e Rui, afirma Geraldo, “estão comprometidos com a implantação da Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul, que são fundamentais para a retomada do desenvolvimento regional”, afirma.
A Ferrovia Oeste-Leste, em fase de construção, e o Porto Sul, em fase de licenciamento pelo Ibama, são uma parceria entre o Governo Federal e o Governo da Bahia e  fazem parte do Complexo Intermodal Porto Sul, que prevê investimentos de cerca de R$ 6,5 bilhões. A ferrovia já tem mais de 30% da obra concluída.

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TRE libera candidatura de Geraldo.
TRE libera candidatura de Geraldo.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) deferiu hoje pela manhã (2) o registro de candidatura do deputado federal Geraldo Simões (PT). O nome do deputado constava na lista do Tribunal de Contas da União (TCU), devido a pendências do seu primeiro mandato como prefeito de Itabuna (1993-1996). O registrou foi deferido por unanimidade.