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marco wense1Marco Wense

 

PT e PCdoB é uma velha história de amor e ódio. Não tenho nenhuma dúvida de que estarão de mãos dadas na sucessão de 2016. A união dos vermelhinhos é imprescindível para a sobrevivência política do petismo e do comunismo.

 

 

A exoneração do coordenador do Detran em Itabuna, subtenente Gilson Nascimento, indicado pelo PCdoB, me fez lembrar da música “Pode vir quente que estou fervendo”, composta por Carlos Imperial e interpretada pelo rei Roberto Carlos e o tremendão Erasmo Carlos.

O suplente de deputado federal Davidson Magalhães, líder inconteste do comunismo no sul da Bahia, pré-candidato à sucessão do prefeito Claudevane Leite, abriu o verbo contra o PT e sua articulação política.

Davidson Magalhães parecia aquele de priscas eras, do saudoso tempo agitado da política estudantil, gesticulando e bradando em voz alta: “Isso é um absurdo, vai ter troco”.

Já fui o alvo preferencial dos seus inflamados e frenéticos discursos na então FESPI, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), quando candidato à presidência do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do DA de Direito. Perdi no primeiro embate, mas sair vitorioso no segundo. Não foi fácil enfrentar os aguerridos meninos do PCdoB. Eu era do PDT, brizolista convicto, mas os danados diziam que eu era da “direitona”. Ser de direita naquele tempo, no ambiente estudantil, era suicídio político.

Sobre o deputado estadual petista Rosemberg Pinto, responsável pela indicação do novo diretor do cobiçado órgão, Davidson disse que “o rapaz não tem nenhuma representatividade, não teve nem três mil votos entre Itabuna e Ilhéus”.

E mais: 1) “… não vamos fazer a transferência do cargo, isso é uma agressão ao resultado da eleição de Itabuna, Ilhéus e Região, uma agressão aos 17 mil votos que tivemos”. 2) “… é por este tipo de coisa que o PT está isolado. É esse tipo de atitude que dificulta aliança com o PT”. 3) “… vai ter troco, vai ter troco”. 4) “… não tenho medo de ameaça nenhuma ao meu mandato”.

O “vai ter troco” foi o desabafo que mais pontuou no duro discurso do prefeiturável. Tiririca da vida, um pouco nervoso, Davidson lembrava um ACM versus Waldir Pires.

Qual seria o “troco” de Davidson Magalhães? Foi o questionamento mais ouvido do pós-descarrego. No início, todos pensavam que o “troco” seria o fim do diálogo com o também pré-candidato Geraldo Simões.

Davidson, no entanto, sabendo que o PCdoB precisa do PT e vice-versa, tratou logo de isentar o PT de Geraldo Simões: “O PT fez um absurdo em Itabuna, não digo que é o PT de Itabuna”.

Como uma espécie de advogado de Geraldo Simões, Davidson foi mais além: “Tem gente querendo ocupar o espaço do ex-deputado, não vão nos jogar contra Geraldo Simões aqui em Itabuna”.

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marco wense1Marco Wense

 

Mangabeira defende a formação de um bloco com o PSB, PPS, PV e Solidariedade (SD). Vai conversar com os prefeituráveis Carlos Leahy, Leninha Duarte e Alfredo Melo.

 

Algumas pessoas, entre elas alguns jornalistas, achando que o médico oncologista Antônio Mangabeira, pré-candidato pelo PDT, vem adotando um discurso duro em relação ao processo sucessório.

Alegam que Mangabeira erra quando descarta qualquer aproximação com os ex-gestores Fernando Gomes e Azevedo. O civil querendo ser prefeito pela quinta vez e o militar atrás do segundo mandato.

Ora, Mangabeira está no caminho certo. Quem prega mudança na política de Itabuna não pode ficar de convescote com políticos que representam a antítese do novo, que simbolizam a mesmice.

Se Mangabeira estivesse com outra postura, outro comportamento, essas mesmas pessoas iriam dizer que sua pré-candidatura é de mentirinha, que a intenção é ser vice.

“Não vou praticar a velha e carcomida política do toma-lá-dá-cá e nem me aproximar de quem eu acho que não serve mais para Itabuna”, diz o prefeiturável do PDT.

Mangabeira defende a formação de um bloco com o PSB, PPS, PV e Solidariedade (SD). Vai conversar com os prefeituráveis Carlos Leahy, Leninha Duarte e Alfredo Melo. “Não podemos ficar assistindo uma eventual polarização entre Fernando Gomes e Geraldo Simões”, finaliza.

PS: Além de médico, bacharel em direito e administrador de empresas, Mangabeira cursa engenharia civil e ambiental.

INFIDELIDADE

claudevane leiteCostumo dizer que o anzol da fidelidade partidária só consegue fisgar os peixes miúdos, sem dúvida os vereadores e dirigentes partidários. Quando o peixe é graúdo, o anzol entorta, o “peixão” escapole.

O prefeito Vane, só para citar um exemplo bem tupiniquim, desconsiderou a orientação do seu partido, o PRB, para apoiar o então candidato Paulo Souto. Vane ficou com o petista Rui Costa na última sucessão estadual.

Tudo caminha para que o chefe do Executivo venha novamente cometer infidelidade partidária na eleição municipal de 2016, se tornando um reincidente.

O PRB tende a ficar com a oposição, se juntando ao DEM, PSDB e PMDB. Se não for candidato ao segundo mandato, Vane vai apoiar o nome que o governador Rui Costa apontar.

Fica no ar a pertinente, provocativa e intrigante pergunta: os vanistas antipetistas, incluindo aí os evangélicos, seguiriam o prefeito no seu apoio ao candidato do PT?

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

O que se comenta nos corredores do Palácio de Ondina é que o PCdoB, com Vane fora da disputa, tende a uma reaproximação com Geraldo Simões, sob pena de ficar isolado no processo sucessório

Pessoas bem próximas do ex-deputado Geraldo Simões, assentadas no argumento de que o PT não faria tamanha malvadeza com um ilustre e histórico filiado, tratavam sua saída da legenda como uma invencionice.

Os geraldistas, para fugir do assunto e encerrar a conversa, diziam que era mais uma intriga da oposição, da desinformação de setores da imprensa e de incautos comentaristas políticos.

E quando os “incendiários de plantão” citavam o PMDB dos irmãos Vieira Lima como opção partidária, era um Deus nos acuda, cruz credo, um xô satanás.

Esses mesmos correligionários, que achavam que tudo não passava de mais uma picuinha inerente ao movediço e traiçoeiro processo político, já defendem um xaveco do líder-mor com o peemedebismo.

O problema é que a candidatura de Geraldo Simões depende do prefeito Claudevane Leite. Ou seja, GS só será candidato se o enigmático chefe do Executivo não disputar o segundo mandato.

São favas contadas que a reeleição de Vane conta com o apoio do governador Rui Costa e do diretório estadual do PT, tendo na linha de frente o ex-geraldista e ex-vereador Everaldo Anunciação.

E como fica o PCdoB? Se Vane for candidato, fica tudo no mesmo. E se o prefeito desistir da reeleição, os comunistas lançam candidato próprio? Confesso que tenho minhas dúvidas.

Aliás, o que se comenta nos corredores do Palácio de Ondina é que o PCdoB, com Vane fora da disputa, tende a uma reaproximação com Geraldo Simões, sob pena de ficar isolado no processo sucessório.

O que se espera, diante de um iminente e inevitável bafafá entre o PCdoB e o PRB, entre os prefeituráveis Davidson Magalhães e Roberto José, é uma neutralidade do chefe do Executivo.

O dilema de Geraldo Simões vai ficar cada vez mais intenso, já que a posição do prefeito Claudevane Leite só será conhecida na véspera do limite permitido para se mudar de partido.

Vale ressaltar que o “sim” de Vane, decidindo enfrentar as urnas na eleição de 2016, está condicionado ao comportamento do segmento evangélico diante da reeleição.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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davidson - pimentaO comunista Davidson Magalhães não conseguiu se eleger deputado federal, mas avalia que os mais de 65 mil votos obtidos no dia 5 de outubro o credenciam a atuar como liderança no campo da esquerda no Sul da Bahia.
Nesta entrevista concedida ao PIMENTA, o ex-presidente da Bahiagás demonstra otimismo com a possibilidade de assumir uma cadeira na Câmara Federal, após a composição do governo Rui. Por enquanto, afirma que a prioridade é eleger Dilma Rousseff no segundo turno.
Sobre as sinalizações das urnas para Itabuna, onde Rui Costa perdeu, Davidson defende a reorganização das forças de esquerda em nome do “projeto maior”. Numa referência ao deputado federal petista Geraldo Simões, que não se reelegeu, o comunista diz que alguns líderes regionais precisam “calçar as sandálias da humildade”.
Leia abaixo os principais trechos:
PIMENTA – Como você analisa seu desempenho nas eleições?
Davidson Magalhães – Eu considero uma vitória, principalmente no contexto em que ocorreu esse processo eleitoral. Foi uma eleição bastante disputada, na qual houve uma queda de votos muito grande, e mais uma vez a região confirmou uma característica de pulverização de votos. Nós tivemos aqui muitos candidatos de fora sendo votados e isso reduziu muito a possibilidade de uma eleição concentrada. Terminou saindo do sul da Bahia, de novo, um único deputado federal eleito, o que é mais um prejuízo político para a região. Foi reduzido o número de deputados estaduais e não se ampliou o número de federais.
PIMENTA – Chegou-se a se ensaiar na cidade um movimento em defesa do voto regional…
DM – É um prejuízo porque ficam vários segmentos aqui fazendo o discurso do voto para fortalecer a região e na “hora H” esses mesmos segmentos, por interesses menos nobres, terminam contribuindo com a pulverização dos votos. Seguimos como uma região que tem uma pulverização de votos muito acentuada, o que termina por debilitar nossa representatividade política.
PIMENTA – Essa debilidade pode chegar ao ponto de comprometer projetos estruturantes sinalizados para o Sul da Bahia?
DM – Nossas duas principais cidades (Ilhéus e Itabuna) poderiam ter contribuído mais para o fortalecimento desse projeto regional, mas acabaram ficando extremamente prejudicadas. Nós poderíamos ter um desempenho melhor, o que teria como resultante uma maior consistência política, mas isso é algo que precisará ser superado. Como ganhamos o Governo do Estado, ele, que é o responsável por esses grandes investimentos, juntamente com o Governo Federal, deverá tratar desse problema. Inclusive, o sul da Bahia foi uma das regiões onde o governador eleito Rui Costa teve o menor desempenho, e isso exigirá uma atenção especial para permitir a retomada política da região.
PIMENTA – Como você vê essa vitória de Rui Costa no primeiro turno?
DM – Foi um demonstração definitiva do esgotamento do carlismo, que apostava suas penúltimas fichas no Paulo Souto e num desgaste do governo. Fizeram uma avaliação equivocada e mais uma vez perderam a eleição. Já são três eleições seguidas perdidas pelo carlismo e dessa vez o ACM Neto expôs sua condição de líder político e perdeu inclusive em Salvador. Ou seja, nós derrotamos a principal liderança da oposição e fizemos o senador, o que também demonstra um esgotamento do Geddel (Vieira Lima). A lição que nós tiramos é de que há uma avaliação positiva do governo Wagner e de um projeto em curso que está mudando a Bahia.
PIMENTA – Wagner sempre demonstrou acreditar na vitória de Rui…
DM – O governador sempre insistiu nisso nas reuniões com os partidos: vamos ganhar no primeiro turno. E a argumentação dele era muito sólida: “se comparar o que eles fizeram em 30 anos e o que fizemos em oito, nós damos um banho”. O povo soube ver e entender isso quando tivemos a oportunidade de expor os dados na campanha eleitoral. A diferença entre os dois governos de Paulo Souto e os dois de Wagner é abissal.
PIMENTA – Mas o Sul da Bahia e particularmente Itabuna indicaram não pensar da mesma forma.
DM – Em nossa região, é preciso “cair a ficha” para o que está acontecendo. Experimentaremos um desenvolvimento que tende a ser ampliado com a continuidade desse projeto político com Rui Costa. Isso vai permitir à região dar uma virada substancial a partir da implantação do Complexo Multimodal do Porto Sul.
PIMENTA – Já é possível apresentar um panorama de como ficará o tamanho das bases do governo e da oposição na Assembleia?
DM – As assembleias legislativas têm jogado um papel político muito pequeno na história brasileira, por isso eu acho que Rui não terá problema no relacionamento com o legislativo. Ficamos com a maioria da composição da Câmara Federal e acho que ganharemos a eleição presidencial, o que não põe em risco o projeto.
PIMENTA – Qual o tamanho do PCdoB após essas eleições?
DM – Nosso partido ampliou bastante o espaço político que ocupa na região. Em 2010, quando Wenceslau Júnior disputou o mandato de deputado estadual, teve 31.800 votos, e nós saímos agora com mais de 65 mil votos. É um saldo significativo, que indica uma acumulação de força política nesse período. A possibilidade inclusive de assumir o mandato é importante, já que essa lacuna que ficou na representação do sul Precisará ser preenchida. Nos governos estaduais, tradicionalmente, vários deputados são chamados para assumir cargos, tanto no governo federal quanto no estadual, e isso pode abrir um espaço de atuação política nossa na região.Leia Mais

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ricardo bikeRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com
 

É de se lamentar que Itabuna continue a pulverizar seus votos. Calcula-se que mais de 200 postulantes foram contemplados na cidade, que fica no prejuízo. Se antes já não tinha uma representação política forte, o que era grave, agora terá quase nenhuma representação, o que é trágico.

 
Terminar uma eleição e já pensar na próxima é um exercício tortuoso, mas inevitável para quem acompanha a politica. Das urnas desde domingo, 5, já se sabe que Itabuna saiu derrotada, por não conseguir eleger seus dois candidatos a deputado federal (Davidson Magalhães, do PCdoB, e Geraldo Simões, do PT) e emplacar somente Augusto Castro (PSDB) na Assembleia Legislativa. No entanto, por que não praticar um pouco de futurologia e imaginar o que os números de ontem apontam para as eleições agendadas para daqui a dois anos?
A derrota de Geraldo foi um golpe duro, mas esperado. O político exerceu um mandato que teve seus méritos, principalmente na luta travada para que a reitoria da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) fosse instalada em Itabuna. Acabou sendo o mais votado na cidade, mas com um sufrágio de pouco mais de 16 mil votos, bem abaixo dos 23 mil que obteve em 2010… Aliás, a votação daquele ano já fora bem menor que a de 2006, o que demonstra a trajetória descendente do petista.
Na disputa entre lideranças locais da esquerda, Davidson se aproximou da votação de Geraldo em Itabuna. Foram 14 mil votos na cidade e mais de 65 mil no total, o que deixou o comunista com uma segunda suplência na mão e uma ideia na cabeça: ser levado a assumir o mandato após a formação do secretariado de Rui Costa. É esperar para ver, mas a possibilidade existe e não foi por acaso que interlocutores acharam Davidson bem animado nas conversas posteriores à divulgação dos resultados.
Caso deixe a suplência e vire realmente deputado, o comunista automaticamente se cacifa para o processo eleitoral de 2016. Tudo a depender de como estarão as relações entre o PCdoB e o prefeito Claudevane Leite (PRB) no decorrer do período. De todo modo, no campo da centro-esquerda o nome de Davidson tende a surgir com alguma força nas articulações para a sucessão municipal.
Do outro lado, quem aparece bem é o tucano Augusto Castro, que se elegeu com quase 60 mil votos e ainda deu mais de 4 mil ao seu candidato a deputado federal, Jutahy Júnior (PSDB). No quesito “transferência de votos”, venceu uma disputa particular com o ex-prefeito Fernando Gomes, que deu apenas 1.261 votos a Fábio Souto e 3.800 a Aleluia. Uma quantidade pequena, considerada a suposta força latente do fernandismo.
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gs-ros

O deputado estadual Rosemberg Pinto e o federal Geraldo Simões, ambos do PT, estão com as relações estremecidas.
Em 2010, os dois petistas fizeram dobradinha em vários municípios, mas, agora em 2014, Geraldo tem retornado às mesmas bases, porém o objetivo passou a ser cuidar do próprio quintal. Ou seja, pedir votos para si mesmo e para o filho, Tiago Feitosa, que será candidato a deputado estadual pelo PSL.
Rosemberg diz que tem recebido pessoas dessas bases e que muitas delas veem a postura de Geraldo como desleal. O deputado estadual acredita que, nas costuras feitas em 2014, seu apoio foi mais decisivo do que a ajuda que recebeu do correligionário.
“Na eleição passada, Geraldo não me levou a lugar nenhum, eu que o levei”, assegura Rosemberg, que diz não ter o que perder em caso de rompimento com o ex-parceiro.
 

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marco wense1Marco Wense

Ao ilustre filiado do PCdoB, sem dúvida uma das mais importantes lideranças da legenda, cabe a missão de não deixar que o hoje seja o amanhã.

Ainda é cedo para afirmar que a pré-candidatura de Davidson Magalhães ao Parlamento federal não vai decolar, que vai ser uma grande decepção para o PCdoB.

Essa onda de pessimismo em torno do comunista, com o nítido propósito de deixá-lo cabisbaixo, não é protagonizada somente pelo PT de Geraldo Simões.

O DEM e o PRB também torcem para que o diretor-presidente da Bahiagás fique sem gás na sua legítima e democrática caminhada rumo ao cobiçado Congresso Nacional.

Democratas, petistas, comunistas e a turma do PRB, legenda sob o comando da Igreja Universal, são adversários na eleição de 2014, com cada qual defendendo seus candidatos.

Não sei como anda a campanha do bispo Marinho, se ele vai precisar dos votos de Itabuna para se reeleger. Davidson Magalhães e os ex-prefeitos Azevedo e Geraldo dependem de uma boa votação na cidade.

Geraldo Simões, José Azevedo e Marinho, quando o assunto é o insucesso eleitoral de Davidson e, por tabela, o enfraquecimento do PCdoB, estão mais que juntos. São aliados afinadíssimos.

As pesquisas de intenção de voto, pelos menos a que eu tive acesso ou informação confiável, apontam Davidson em uma situação desconfortável, até mesmo surpreendente, já que o comunista fica bem atrás dos outros concorrentes.

E os concorrentes não se limitam a Geraldo, Azevedo e Marinho. O deputado Félix Mendonça Júnior, presidente estadual do PDT, aparece na frente do comunista.

É evidente que tudo pode mudar. As pesquisas são retratos de um momento político. A pré-candidatura de Davidson Magalhães ainda continua na pista.

Ao ilustre filiado do PCdoB, sem dúvida uma das mais importantes lideranças da legenda, cabe a missão de não deixar que o hoje seja o amanhã.

Mas mesmo decolando, melhorando nas consultas populares, sua eleição é considerada difícil. A falta de carisma de Davidson e o semblante insosso são apontados como pontos incorrigíveis.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marcowenseMarco Wense
Já temos um bom número de pré-candidatos a deputado estadual. Todos querendo marcar posição e de olho na sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB).
Aposta bem quem diz que o pretenso candidato é um, digamos, aspirante de prefeiturável. Sonha diariamente com a cobiçada prefeitura de Itabuna.
É evidente que entre os “prefeituráveis” tem os que entram na disputa só para negociar a pré-candidatura. São conhecidos como prostitutas do processo eleitoral.
Não é o caso, por exemplo, citando apenas quatro nomes, da professora Acácia Pinho e dos médicos Renato Costa, Antonio Vieira e Edson Dantas, respectivamente pelo PDT, PMDB, DEM e PSB.
Cabe ao eleitor, além de votar em candidatos da região, principalmente com domicílio eleitoral em Itabuna, separar o joio do trigo, sob pena de enterrar de vez a tão lamentada falta de representatividade política.
A eleição de 2014 passa a ser uma espécie de teste para a sucessão municipal de 2016. Quem tiver uma votação bem abaixo do esperado fica automaticamente descartado.
O governo Vane será também um importante indicador. Um prefeito forte, disputando o segundo mandato, inibe os pretendentes. Os mais vistosos são os ex-alcaides Fernando Gomes e Geraldo Simões.
PS – Para alguns leitores, a discussão sobre a sucessão de Claudevane Leite é prematura e intempestiva. Para outros, não. O processo sucessório já começou.
VANE E O PODER

(Foto Pimenta)
(Foto Pimenta)

Confesso que torço – e muito – para que o prefeito Claudevane Leite faça um bom governo. E o motivo é um só: Itabuna não suporta mais uma administração desastrosa e irresponsável. Seria o caos.
O problema é que fica parecendo que o chefe do Executivo não está gostando do que faz. Fazer gostando, seja na vida pública ou privada, é imprescindível.
A prova maior da falta de apetite político do prefeito é a dúvida em relação a sua presença nos eventos. Se Vane vai comparecer ou vai mandar o vice Wenceslau representá-lo.
Força, Vane. Acreditamos em você. Que Deus te ilumine.

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Geraldo já escolheu a sucessora de Miralva Moitinho na presidência do PT

Assim como diz aquele comercial sobre o brasileiro, o deputado federal Geraldo Simões (PT) é daqueles que não desistem nunca. Depois de três derrotas seguidas na disputa pela Prefeitura de Itabuna (uma sofrida pelo próprio em 2004 e outras duas pela esposa, Juçara Feitosa, em 2008 e 2012), o político está decidido a impor o nome de Juçara como candidata a presidente do diretório municipal do partido.

Somente petistas filiados até as 18 horas desta terça-feira, 30, poderão participar do Processo de Eleição Direta (PED) do PT, previsto para novembro de 2013. Nos dias que antecederam o encerramento do prazo, houve intensa movimentação do deputado em Itabuna.

Como Simões manda no PT, emplacar a presidente será fichinha. Mas a insistência no projeto familiar não deverá poupá-lo de mais desgaste.

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Sentença da lavra do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública em Itabuna, Eros Cavalcanti, complica a vida do deputado federal Geraldo Simões.

O magistrado condenou Geraldo a ressarcir os cofres públicos em R$ 4 mil e ainda aplicou multa de igual valor. Pior: suspendeu os direitos políticos do parlamentar por cinco anos.

O caso se refere a ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual.

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Chiadeira geral entre candidatos a vereador na coligação da petista Juçara Feitosa. Partidos estão cobrando do esposo de Juçara, Geraldo Simões, o cumprimento de acordos para esta largada de campanha. Chamou a atenção de observadores a ausência de PTdoB e PHS do ato de inauguração do comitê central de.Juçara, na última sexta, 27.

Há ameaça de debandada geral. O PTdoB, por exemplo, recorreu ao deputado Augusto Castro para garantir material de campanha. Candidatos repetem que, mais uma vez, Geraldo se confirma como “inadimplente da palavra”, expressão cunhada pelo ex-aliado Renato Costa. Do lado do petista, o que se ouve é que não há dinheiro…

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Alice Portugal, Carlinhos Cardoso, Roberto Barbosa, Wenceslau, Marco Wense, Luís Sena e Edson Dantas no evento comunista (foto Marcos Souza)

Um gaiato que participou na noite de ontem (26) da festa de aniversário do comunista Wenceslau Júnior, pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo PCdoB, brincou com o veto do anfitrião ao casal petista Juçara Feitosa e Geraldo Simões, assim como ao prefeito José Nilton Azevedo (DEM).
Observando que entre os convidados estava o presidente da Câmara, Ruy Machado, o sujeito saiu-se com essa: “Ruy, como é bem relacionado tanto com o casal quanto o prefeito, certamente levará quentinhas para os não-convidados”.

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Deputado aponta prejuízos para o comércio e o setor de serviços

O anúncio de que Itabuna não terá carnaval m 2012 provocou lamentos do deputado federal Geraldo Simões (PT). Segundo ele, o cancelamento da festa trará impactos para o comércio e o setor de serviços.
Simões também criticou a gestão financeira da Prefeitura. Ele afirma que o prefeito José Nilton Azevedo (DEM) reclama de dificuldades, mesmo recebendo R$ 400 milhões por ano. O petista acredita que não há justificativa plausível para se deixar de fazer Carnaval em Itabuna.
“Com isso, jovens perdem uma opção de lazer e o nosso comércio e o setor de prestação de serviços deixam de ganhar com o movimento de pessoas na cidade”, projeta o deputado.
A Prefeitura alegou ter suspendido o Carnaval em função da falta de apoio de empresas privadas e da situação da dengue no município (Itabuna tem um dos maiores índices de infestação por Aedes aegypti no Brasil). Em lugar da folia carnavalesca, Azevedo anunciou uma festa para o final de julho, coincidindo com o período do aniversário da cidade (leia aqui e aqui).