Caetano, Chico e Gil são agraciados com título da Uesc || Fotos Marcelo Hallit,, A.PAES / Shutterstock.com e Fernanda Barros
Tempo de leitura: 2 minutos

O Conselho Universitário da Universidade Estadual de Santa Cruz (Consu/Uesc) aprovou, em sua 79ª reunião ordinária, a concessão dos títulos de Doutor Honoris Causa para Caetano Veloso, Chico Buarque de Holanda e Gilberto Gil.

O professor Alessandro Fernandes, reitor da Uesc, destaca que em abril, a Universidade comemora 50 anos de implantação do seu campus. “Nesta ocasião, faremos a cerimônia de entrega dos títulos honoríficos de Doutor Honoris Causa ao baterista Sabará, ao musico Kokó e ao memorialista José Nazal”.

Alessandro Fernandes explica que em 2023 a Universidade fez a opção de entregar o título a três personalidades regionais. “Mas nste ano estamos indicando três personalidades em nível nacional e internacional, mas com relações muito fortes com a nossa cultura”.

DEFENSORES DAS CAUSAS HUMANITÁRIAS

O professor afirma que as justificativas para concessão dos títulos está a importância dos laureados para sociedade brasileira, não apenas como dos cantores, compositores e escritores, mas também como defensores das diversas causas humanitárias, segundo o reitor

Os conselheiros também aprovaram a concessão dos títulos de Mérito Universitário para os servidores aposentados Edvaldo Pereira de Oliveira, Niraldo Alves da Silva e Senize Maria Correia Menezes Dócio. A honraria foi concedida em alusão ao destacado exercício de cada um em suas respectivas funções.

O jornalista Edvaldo Pereira de Oliveira foi responsável pela implantação da Assessoria de Comunicação da Uesc; Niraldo Alves da Silva, por quase três décadas atuou na área de gestão orçamento da instituição; e Senize Maria Correia Menezes Dócio, por mais de três décadas na área da gestão administrativa da Universidade.

Leia Mais

Bioquímica Sandra Santana, do laboratório de análises da Emasa: qualidade da água
Tempo de leitura: 2 minutos

Na canção Tenho Sede, de autoria de Dominguinhos e Anastácia, imortalizada na voz do agora imortal Gilberto Gil, os autores, em forma de poesia, falam o quanto é importante a água e a relacionam a uma declaração de amor. Agora, você já se perguntou sobre o processo pelo qual a água passa até chegar à torneira de sua casa ou local de trabalho?

Em Itabuna, no sul da Bahia, a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) mantém trabalho diário de análise para assegurar excelente qualidade da água servida aos itabunenses.

Segundo a biomédica e bióloga Sandra Santana, responsável pelo controle da qualidade da água fornecida pela Emasa, são realizadas avaliações bacteriológicas e físico-químicas na água que chega aos lares e estabelecimentos da cidade.

“Todos os dias, são coletados em média de 15 a 25 amostras em pontos aleatórios da zona urbana. Aqui na Estação de Tratamento de Água (ETA), o material é analisado no laboratório, obedecendo ao que determina a Portaria nº 888, do Ministério da Saúde, que define os padrões de potabilidade de água para consumo humano”, explica a biomédica.

Água é coletada para análise em laboratório

Caso a amostra de água coletada apresente algum sinal de contaminação bacteriológica na análise, há uma contraprova, com uma nova coleta no mesmo ponto. “Se o resultado positivo prevalece na contraprova, é feito um apanhado em toda a rede para identificar o problema”, diz a profissional.

Além desse processo, a cada mês o Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde e o Núcleo Regional de Saúde (NRS), da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), fazem a análise da água tratada pela Emasa. Pela legislação, a empresa também é obrigada a cada semestre a realizar avaliação da qualidade da água em laboratório independente.

LIMPEZA DOS RESERVATÓRIOS

Para manter a qualidade da água fornecida pela Emasa, a limpeza periódica das caixas d’água das residências e estabelecimentos comerciais é essencial. “A cada seis meses é recomendada a limpeza pelos usuários dos reservatórios. Após uma boa faxina, deve-se adicionar um litro de água sanitária por 50 litros de água limpa e aplicar também nas paredes internas da caixa”, aconselha Sandra.

A higienização periódica dos reservatórios ajuda na eliminação das larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças virais como dengue, zika e chikungunya, além de contribuir para manter a qualidade da água fornecida pela Emasa.

Músico e ex-ministro da Cultura confirma intenção de ocupar cadeira da ABL
Tempo de leitura: < 1 minuto

O músico e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil vai se candidatar a uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL). Ontem (5), a instituição iniciou a Sessão da Saudade, que terá quatro eventos para marcar a despedida dos membros que faleceram em 2020 e 2021.

Além da vaga do diplomata Affonso Arinos de Mello Franco, morto em 15 de março do ano passado, declarada aberta nesta quinta (5), serão declaradas abertas as candidaturas para as vagas do jornalista Murilo Melo Filho, morto em 27 de maio de 2020, do professor Alfredo Bosi, morto em 7 de abril de 2021, e a do advogado e ex-vice-presidente do Brasil Marco Maciel, que faleceu no último dia 12 de junho.

Gil ainda não anunciou para qual das quatro vagas se candidatará.

Senado aprova projeto que impede exclusão de personalidades de lista
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (9), por 69 votos a 3, dois projetos de decreto legislativo que suspendem os efeitos da portaria da Fundação Cultural Palmares, que exclui 27 personalidades negras do rol de homenageados pela instituição.  A matéria agora será encaminhada à Câmara dos Deputados.

Os projeto foram apresentados pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE), respectivamente, e relatados pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES). A Fundação Cultural Palmares foi fundada em 1988 e criou uma lista de personalidades para homenageadas

Os parlamentares apontam vícios legais e a motivação ideológica que permearam a edição da portaria, que seria apenas instrumento para excluir da lista de personalidades negras homenageadas aquelas que não se alinhem com o posicionamento político ideológico do governo Bolsonaro.

Foram excluídos da lista nomes de pessoas como Marina Silva, Milton Nascimento, Martinho da Vila, Gilberto Gil, Benedita da Silva, Zezé Motta, Leci Brandão, Sandra de Sá e Elza Soares, entre outras personalidades negras.

Ao justificar a exclusão dos nomes, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, disse que a Portaria 189/2020 atende à decisão que instituiu o critério de permitir apenas homenagens póstumas.

Lista de excluídos pela Fundação Palmares
Live será neste sábado, a partir das 16h, no Youtube
Tempo de leitura: 2 minutos

“Dance forró mais eu, meu bem/ Pra gente se amar, não tem/ Um lugar melhor que aqui/ Nesse forrozão”. Com os versos de uma das canções de sucesso de Targino Gondim, o cantor convida para este sábado (13), Dia de Santo Antônio.  A data foi especialmente escolhida pelo forrozeiro. Com sua companheira inseparável, a sanfona, Targino fará um show na plataforma digital no YouTube (@TarginoGondimOficial), a partir das 16h.

O projeto batizado de Live Show sem Limites contará com repertório que inclui, além de canções do projeto homônimo, clássicos da carreira de Gondim e de nomes como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Elba Ramalho. Para interagir mais com seu público, no instagram do cantor os fãs podem pedir suas músicas preferidas.

“A primeira Live foi uma delícia. Matei saudades da minha banda e conseguimos arrecadar um boa quantia para ajudar quem está precisando neste momento tão difícil. Nesta não será diferente. Vamos ter no repertório canções juninas e homenagens ao santo do dia”, disse empolgado o sanfoneiro.

O COMEÇO

Tudo começou quando Targino ainda era um menino em Juazeiro (BA), onde aprendeu a tocar sanfona, inspirado no maior ícone do instrumento, Luiz Gonzaga. Venceu o Grammy Latino 2001 – o Oscar da Música – com a canção Esperando na Janela, que também ganhou a voz de Gilberto Gil e deu ao artista espaço no longa brasileiro Eu, Tu, Eles. Também naquele ano de 2001, Targino lança pela Warner seu primeiro CD Nacional: Dance Forró Mais Eu, produzido por Roberto Sant’Anna, com a participação de Gilberto Gil.

O Targino Sem Limites é trabalho em conjunto com nomes como Zeca Baleiro, Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Fagner, Gilberto Gil, Leonardo, Moraes Moreira, Bell Marques, Xandy Aviões e Baiana System. Muitas destas canções serão acompanhadas de clipes com estes nomes. Abaixo, confira Gondim entoando Esperando na janela.

 

Empresária, Flora Gil será Cidadã Baiana em homenagem de Olívia Santana
Tempo de leitura: < 1 minuto

A empresária Flora Gil vai receber na próxima quinta-feira (6) o título de cidadã baiana. A honraria foi proposta pela deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) e será entregue no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, a partir das 15h.

“Flora é uma filha que a Bahia adotou, que se transformou numa grande empreendedora, criativa e realizadora. Lado a lado, ela e Gil realizam sonhos, que animam nossos corpos, mentes e almas”, ressaltou Olívia.

“Flora é uma filha que a Bahia adotou, que se transformou numa grande empreendedora, criativa e realizadora. Lado a lado, ela e Gil realizam sonhos, que animam nossos corpos, mentes e almas”, ressaltou Olívia.

Tempo de leitura: 2 minutos

Josias Gomes

Luto para que os jovens tenham a liberdade de discordar de qualquer sistema político, tenham o direito sagrado de contestar, inclusive, desse texto.

Quanto vale a liberdade de expressão? Sabemos que a liberdade não se negocia, não pode ser precificada. Esse texto tem o compromisso histórico de alertar muitos jovens que apoiam regimes totalitários e golpes militares com toda força que os opressores conseguiram penetrar em suas mentes.

O jovem, por si só, é um libertário e contestador nato, contudo num mundo opressor teriam as suas palavras e ações silenciadas. Durante os regimes democráticos, todo cidadão tem o direito de concordar ou não com um modelo político.

Na Ditadura Militar, não!

Uma ilustração clara é a do jornalista Reinaldo de Azevedo, que falou: “Eu escrevi uma matéria contra o Bolsonaro e fui ameaçado de morte. Eu escrevi quatro livros contra o PT e nunca fui ameaçado de morte”.

Cálice é uma canção de Chico Buarque e Gilberto Gil, feita durante os anos atômicos da Ditadura Militar. Escolhi essa canção emblemática que foi censurada pelos milicos porque tem diversas metáforas que denunciavam um Brasil amputado e podemos fazer analogias com os dias atuais.

Cálice é uma canção poética poderosa que se refere ao silêncio obrigado da população brasileira. De uma maneira magistral, Chico e Gil (com interpretação livre) denunciam a tragédia vivida pelo povo brasileiro, comparando com o calvário que Jesus sofreu até a sua crucificação.

Em um verso da canção eles cantam: “Como beber dessa bebida amarga”. O vinho, que é para celebrar a vida, está cheio de sangue, amargo, adulterado por censura, desaparecimentos, torturas e morte. O cale-se da Ditadura é feito de ópio.

Jovens, não caiam no canto da serpente. Este canto triste pode durar décadas, gerações, e amanhã vocês podem ser senhores e senhoras arrependidos.

Provavelmente, muitos jovens não conheçam a canção Cálice, porque existe um processo de alienação brutal provocado pela mídia, indústria cultural, onde tentam apagar a memória de luta do povo, artistas e intelectuais brasileiros. Cálice é um hino da minha geração que lutou por um mundo livre, plural, sem vinhos envenenados de ódio e paranoia.

Luto para que os jovens tenham a liberdade de discordar de qualquer sistema político, tenham o direito sagrado de contestar, inclusive, desse texto.

“Mesmo calada a boca, resta o peito”.

Josias Gomes é deputado federal licenciado e secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR-BA).

Tempo de leitura: 4 minutos

Cláudio Rodrigues
 
 

Durante a campanha eleitoral, o presidente eleito afirmou desejar um Brasil “semelhante ao que tínhamos há 40, 50 anos atrás”. Se voltarmos 50 anos, cairemos em 1968. Precisamos ter a esperança de que o futuro ministro da Justiça não faça como o colega e também ex-ministro Gama e Silva

 
 
1968 foi um ano conturbado, marcado por fatos que viraram de ponta cabeça o Brasil e o mundo. O jornalista e escritor Zuenir Ventura é um estudioso do referido ano. Em seu livro 1968: O Ano que não Terminou (Nova Fronteira – 1989), Zuenir cita importantes personagens, obras e músicas que fizeram parte do período.
Figuras emblemáticas como a atriz italiana e esquerdista Claudia Cardinale, o militante do MR-8 César Benjamin, “Cesinha”, que participou da luta armada, e Carlos Lamarca, “O Capitão da Guerrilha”, que militava na VPR e do MR-8 são personagens da obra de Zuenir. O livro faz referência a artistas que tiveram papel de suma importância nos anos que se passaram, a exemplo de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e Geraldo Vandré, que agitavam os festivais com suas músicas. Já o teatro era a representação do momento peças como Roda Viva. Atraíam uma geração com muita fome e sede de cultura.
Na política, o Brasil vivia uma grande tensão, passados quatro anos do Golpe Militar. A censura, punições, cassações, tortura, exílio e repressão eram a marca do governo dos generais. Diante do Regime, os estudantes inspirados no movimento Maio de 68, que acontecia em Paris, sentiram a necessidade de criar um movimento estudantil articulado politicamente e crítico em relação à Ditadura Militar.
Ao movimento estudantil os militares responderam com mais e mais repressão, e em 13 de dezembro de 1968, no governo do general Artur da Costa e Silva, o seu ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva, foi o redator e locutor do Ato Institucional nº 5. O AI-5 foi o golpe dentro do golpe: fechava o Congresso Nacional, autorizava o presidente da República a cassar mandatos e a suspender direitos políticos, o habeas corpus deixava de existir, a censura estava oficializada e outras medidas repressivas foram adotadas.
Gama e Silva foi jurista, juiz do Tribunal de Contas, professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e reitor da mesma USP. Enquanto reitor da USP, elaborou a lista com nomes de professores universitários, colegas seus, que viriam a ser processados no Inquérito Policial Militar da USP, entre os quais Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso. Pelo papel de dedo-duro de Gama e Silva foi agraciado com o cargo de Ministro da Justiça.
Outubro de 2018! O deputado e capitão reformado do Exercito Brasileiro Jair Messias Bolsonaro é eleito presidente do Brasil, na oitava eleição direta pós-Ditadura Militar. O presidente eleito escolhe para chefiar a futura super pasta da Justiça o juiz de direito Sérgio Fernando Moro. Moro tornou-se uma espécie de “herói nacional” depois de ser o juiz da Operação Lava-Jato, que desvendou um esquema de corrupção que envolvia políticos e seus partidos, empreiteiros e grandes empresários.
Juiz de primeira instância, Sérgio Moro usou e abusou da prisão preventiva, sem previsão, para obter delações premiadas. As delações tinham aceitação e valia rápida quando envolvia pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores. Dessa forma o “juiz herói”, mandou para a cadeia figuras de proa do PT, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista era líder nas pesquisas de intenções de voto e maior nome da esquerda na América Latina, em uma ação muito questionada por juristas do Brasil e do exterior, inclusive o Comitê de Direitos Humanos da ONU.
Mesmo preso e impedido pela justiça brasileira de disputar o pleito de outubro último, o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores lançaram seu candidato e a apenas a seis dias da disputa do primeiro turno das eleições o “juiz herói”, liberou parte da delação do ex-ministro dos governos petistas Antônio Palocci, delação rejeitada pelo Ministério Público Federal e aceita pela Policia Federal e o juiz Sérgio Moro. A divulgação da delação de Palocci fez a festa dos opositores do PT e por pouco o capitão reformado não levou a disputa já no primeiro turno.
Passado a eleição, o “juiz herói” é agraciado com o convite para assumir o Superministério da Justiça. Mais: o capitão reformado e presidente eleito diz, em entrevista à imprensa, que o trabalho do “juiz herói” o ajudou a crescer politicamente. Já o vice-presidente eleito, o general Hamilton Mourão, que não tem papas na língua, soltou que o convite ao juiz foi feito ainda durante a campanha, o que deixa uma imensa suspeita no ar em relação ao papel do “juiz herói” no processo eleitoral.

Durante a campanha eleitoral, o presidente eleito afirmou desejar um Brasil “semelhante ao que tínhamos há 40, 50 anos atrás”. Se voltarmos 50 anos, cairemos em 1968. Precisamos ter a esperança de que o futuro ministro da Justiça não faça como o colega e também ex-ministro Gama e Silva, uma vez que existem algumas semelhanças nos “méritos” que os levaram a chefiar a pasta. Zuenir Ventura acertou: 1968 é o ano que insiste em não terminar.

Cláudio Rodrigues é consultor e colaborador de Pimenta.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Manhã de Primavera leva música e arte à Beira-Rio em saudação à Primavera

Alunos da Escola Curumim, de Itabuna, promovem uma releitura de Domingo no Parque, um dos grandes sucessos do músico baiano Gilberto Gil, na Alameda da Juventude, na Beira-Rio, a partir das 8h deste domingo (30). A proposta da 28ª edição da Manhã de Primavera da Curumim é, por meio da música, falar de um setembro dourado e de amor à vida, segundo a direção da escola.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Alunos encenam peça teatral na abertura de programação da Curumim

Uma peça teatral abordando o sentido da vida deu início, nesta quinta-feira(20), à programação da Manhã de Primavera que a Escola Curumim promove todos os anos para saudar a chegada da Estação das Flores. O evento está na 28ª edição e será encerrado na manhã do próximo dia 30 de setembro, na Alameda da Juventude, em Itabuna.
Este ano, a Manhã de Primavera fará releitura da música Domingo no Parque, do astro baiano Gilberto Gil . “Vamos fazer uma releitura, de forma lúdica, da música que fala de vida, morte, amizade e amor. Vamos falar de um setembro dourado, de amor pela vida”, diz uma das diretoras da Curumim,  Maria Rita Prudente.
A atividade na Alameda da Juventude começa às 8 horas da manhã do domingo de Primavera. Além de pessoas ligadas à escola itabunense, a Manhã de Primavera atrai grande público para assistir às apresentações na Beira-Rio.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Cantor está internado desde a última sexta (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).
Cantor está internado desde a última sexta (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).

O cantor e compositor Gilberto Gil continua internado no Hospital Sírio-Libanês, segundo sua assessoria de imprensa, para fazer exames de rotina. O músico está em tratamento de complicações renais e faz acompanhamento mensal do estado de saúde. Gil, que está com 74 anos, deu entrada no hospital na última sexta-feira (21) e não há previsão de alta.

Está marcado para o próximo domingo (30), um show de Gil com Caetano Veloso no Metropolitan, no Rio de Janeiro. A apresentação aconteceria originalmente no dia 27 de agosto, mas teve de ser adiada após Gil passar mal e se internar naquela data.

Neste ano, Gil foi internado em julho e no final de agosto para tratar a insuficiência renal. Neste intervalo, apresentou-se na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Da Agência Brasil.

No último domingo (23), fãs do cantor foram surpreendidos com notícia falsa dando conta de uma suposta morte do cantor. O boato correu as mídias digitais, principalmente no WhatsApp, aplicativo de troca de mensagens.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Gilberto Gil recebe alta após 13 dias internado (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).
Gilberto Gil recebe alta após 13 dias internado (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).

O cantor, compositor, músico e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil recebeu alta hoje (9), após permanecer internado desde o dia 25 de fevereiro no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade de São Paulo. Ele estava em tratamento clínico para controle de um quadro de hipertensão arterial.

O hospital não divulgou boletim médico. Por meio de uma rede de relacionamento social, Gilberto Gil agradeceu as manifestações de carinho do público durante o período em que ficou hospitalizado.

“Obrigado a todos pelo carinho demonstrado aqui nas redes. Já estamos a caminho de casa. Aquele abraço!”. Na mesma página, ele postou uma foto ao lado de um dos médicos que o acompanhou, o cardiologista Roberto Kalil Filho. Informações da Agência Brasil.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marival Guedes | marivalguedes@gmail.com

marivalguedes2

 

Cada compositor apresentava um samba. Quando Riachão cantou Cada Macaco no seu galho, os empresários gritaram “é essa a música, malandro. É essa”, conta Riachão sorrindo. A música estourou. Porém, teve um detalhe: o compositor não foi convidado para a festa de lançamento.

 

 

Passando na última sexta pela Cantina da Lua, no Terreiro de Jesus, avisto um senhor com boina branca, lenço no ombro e sorriso largo sambando ao som de um grupo de choro. Fui conferir. Era Riachão comemorando 94 anos de vida completados no dia seguinte, sábado 14 de novembro.

Clementino Rodrigues nasceu no Garcia, em Salvador. Precocemente compôs seu primeiro samba aos 12 anos e não parou. Tem mais de 500, maioria inspirados no dia a dia da cidade, das pessoas. Crônicas.

Ele conta que quando criança brigava muito. “E aí chegavam os mais velhos para apartar, empregando aquele ditado popular: você é algum riachão que não se possa atravessar?”. Nasceu seu apelido.

Em 2008 foi atingido por uma tragédia. Num acidente automobilístico morreram sua mulher, um filha, um filho, nora e genro. Destroçado, se isolou parecendo que jamais se recuperaria.

Riachão se apresentando na Cantina da Lua, no Terreiro de Jesus, na sexta (Foto Marival Guedes).
Riachão na Cantina da Lua, no Terreiro de Jesus, na sexta (Foto Marival Guedes).

Mas, quase um ano depois, conseguiu dar a volta por cima aceitando, após muita insistência da produção, um convite para se apresentar no projeto Bahia de Todos os Sambas, no Sesc Pompeia em São Paulo, ao lado de outros grandes nomes a exemplo Nelson Rufino, Mariene de Castro e Roberto Mendes.

Um dos seus sucessos tem uma história diferente. Diretores de uma gravadora do Rio queriam um samba de um compositor baiano para marcar o retorno de Gil e Caetano do exílio em Londres. Vieram à Salvador e convidaram vários sambistas. Os amigos não lhe avisaram.

Mas o Sr.Gadelha, pai de Dedé e Sandra, respectivamente à época, mulheres de Caetano e Gil, era chefe numa agência bancária onde Riachão trabalhava de contínuo. Não apenas o avisou como também lhe forneceu o endereço.

Cada compositor apresentava um samba. Quando Riachão cantou Cada Macaco no seu galho, os empresários gritaram “é essa a música, malandro. É essa”, conta Riachão sorrindo. A música estourou.

Porém, teve um detalhe: o compositor não foi convidado para a festa de lançamento. “Acho que eles esqueceram”, lamenta Riachão complementando que assistiu tudo pela tevê e ficou emocionado.

Marival Guedes é jornalista e escreve crônicas aos domingos no Pimenta.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Gilberto Gil é das atrações confirmadas no FIB (Foto Marcos Hermes).
Gilberto Gil é das atrações confirmadas no FIB (Foto Marcos Hermes).

Mais três grandes atrações foram confirmadas neste sábado (19) para a edição 2014 do Festival de Inverno Bahia (FIB). Gilberto Gil, Vanessa da Mata e Capital Inicial fecham a grade, que terá ainda Skank, Paralamas do Sucesso, Ira!, Luan, CPM 22 e Natiruts.
O FIB vai de 29 a 31 de agosto, no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, em Vitória da Conquista, no sudoeste do Estado. A grade com a ordem e o dia das apresentações deverá ser anunciada até o início de agosto.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Gilberto GilO cantor baiano Gilberto Gil fará campanha para Eduardo Campos e Marina Silva, do PSB-Rede. À Folha, explicou que a preferência pela chapa das “pombinhas” na corrida presidencial se deve à presença de Marina como vice. Depois, questionado se aceitaria ser ministro numa eventual gestão de Campos, Gil não fugiu ao seu estilo:

– Pensando em hoje, não. Pensando em amanhã, não sei. Amanhã é amanhã. Amanhã será outro dia.