Tempo de leitura: 2 minutos

Gilson vinha tomando posições contrárias ao prefeito, principalmente no campo político, onde o terreno é movediço e traiçoeiro.

Marco Wense
Na sucessão municipal de 2008, o então candidato Capitão Azevedo, do Democratas (DEM), teve a sorte de contar com um tripé – Gilson Nascimento, Carlos Burgos e Josias Miguel – que terminou sendo imprescindível para sua vitória.
Cada um no seu cada qual, fazendo o que sabia fazer. Carlos Burgos, o advogado, cuidando dos entraves jurídicos inerentes ao processo eleitoral. Josias Miguel, o publicitário, dando conta do recado. E Gilson, o sargento, cuidando das negociações políticas.
É bom lembrar, até mesmo por uma questão de justiça, que Josias também participou, com bastante desenvoltura, da aproximação do candidato Azevedo com os partidos e suas respectivas lideranças.
Com a eleição do Capitão Azevedo para prefeito de Itabuna, Gilson Nascimento, Carlos Burgos e Josias Miguel viraram secretários, respectivamente de Administração, Finanças e Ações Governamentais.
Josias Miguel deixou o governo. Não saiu atirando. Mas totalmente decepcionado com o prefeito, principalmente com sua pouca autoridade diante dos que ocupam cargos de confiança.
Agora é a vez do “rebelde” Gilson Nascimento. Sua saída provoca um vácuo político no governo, um desmoronamento no diálogo com os partidos, lideranças partidárias e comunitárias.
O prefeito José Nilton Azevedo não ficou surpreso com o pedido de exoneração do colega de farda. Em conversas reservadas, o chefe do Executivo já teria dito que a situação de Gilson era insustentável.
Na cúpula do azevismo, a opinião que prevalece é a de que o sargento Gilson vinha tomando posições contrárias ao prefeito, principalmente no campo político, onde o terreno é movediço e traiçoeiro. Gilson seria o protagonista-mor de um “governo paralelo”.
O prefeito-capitão e o secretário-sargento continuam amigos. A sintonia política acabou. Cada um vai seguir o seu rumo. Integrantes do diretório do PT de Itabuna não descartam a possibilidade de Gilson apoiar Geraldo Simões (ou Juçara Feitosa) na sucessão de 2012.
REMANESCENTE
O ex-marinheiro Raimundo Vieira, que tem suas hilariantes histórias contadas pelo empresário “Mané Cem”, é o mais fiel remanescente do fernandismo. É companheiro de todos os minutos do ex-prefeito Fernando Gomes.
Somente três pessoas participaram da primeira reunião com Lúcio Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, para tratar da campanha de Renato Costa à Assembleia Legislativa do Estado: Fernando Gomes, Juvenal Maynart e Raimundo Vieira.
Entre o ex-alcaide, que é o presidente de honra do PMDB de Itabuna, e o aposentado Raimundo Vieira, ex-proprietário de empresa funerária, existe uma recíproca e inabalável confiança.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O secretário da Administração de Itabuna, que vem se notabilizando recentemente como verdadeiro xerife no governo municipal – foi ele o responsável pela descoberta dos desvios de material de construção e de passagens (ver nota abaixo) –  entregou nesta quarta-feira, 08, seu pedido de exoneração ao prefeito José Nilton Azevedo. Nascimento, porém, pode continuar no cargo até o dia 21 deste mês.
O que chama atenção é o tamanho da carta entregue por Nascimento, que em regra deveria ser algo sucinto. A despedida do secretário, no entanto, desdobrou-se em cinco páginas, nas quais ele não se limitou a dizer adeus. Fez também uma série de recomendações ao prefeito, a fim de que este dê algum rumo decente ao governo.
Um amigo de Nascimento falou ontem com o PIMENTA, lamentando a saída do secretário e apostando que Azevedo não leria uma linha da carta. “O prefeito não deu atenção a Gilson nesses últimos dois anos, não é agora que irá fazê-lo”. Outro aliado do secretário ainda brincou: “é mais fácil Tiririca ler o Inferno de Dante do que Azevedo ler essa carta”.
A relação entre os colegas de farda (o secretário é Sargento e o prefeito, capitão) e ex-mui-amigos se deteriorou nas últimas semanas, principalmente após a revelação do roubo de materiais de construção da Prefeitura, que teria o envolvimento do diretor de Obras José Pascoal de Brito. Na época, Azevedo repreendeu Nascimento, afirmando que o caso não deveria ter tomado a dimensão que tomou.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Fonte da Prefeitura de Itabuna revela ao PIMENTA que a descoberta do esquema de desvio de passagens do programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) causou grave desconforto no gabinete do prefeito José Nilton Azevedo. É que o funcionário Abimael Costa dos Santos, envolvido no esquema, era protegido da secretária particular do prefeito, Joelma Reis.
Abimael foi ouvido pela polícia na terça-feira, 07, e confessou que desviava as passagens. Ele já havia sido flagrado por câmeras escondidas, instaladas pela equipe de inteligência do governo. Logo após o depoimento prestado pelo funcionário ao delegado Moisés Damasceno, titular da 6ª Corpin, o governo anunciou a exoneração do servidor, que exercia cargo de confiança.
O desmonte do esquema teve sabor de vitória para o secretário da Administração, Gilson Nascimento, que trava uma guerra interna com Joelma Reis.

Tempo de leitura: 3 minutos

Walmir Rosário | ciadanoticia@ciadanoticia.com.br
O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, causa enormes prejuízos à imagem da cidade ao se posicionar ora apoiando o candidato à presidência da Câmara, Ruy Machado, ora o esquema do atual presidente Clóvis Loiola. Além de achincalhar o Poder Legislativo, o prefeito cria uma competição canibalista entre seus secretários, que passam a apoiar candidatos diferentes para a presidência da Câmara.
Essa prática, aliás, não é coisa nova e foi vista largamente durante a última campanha política, quando Azevedo apoiou, ou mandou apoiar, dezenas de candidatos a deputado (federal e estadual). Resultado, não proporcionou uma votação expressiva a nenhum deles, nivelando-se por baixo como um cabo eleitoral sem qualquer expressão.
Na própria Prefeitura, as opiniões eram muito divergentes – tanto na campanha política de 3 de outubro como na disputa pela Mesa da Câmara. Tanto naquela época como agora, o único secretário que demonstrou maturidade política foi o da Administração, Gilson Nascimento. Deu a maior votação – entre os secretários – ao seu candidato, nesse caso ao deputado federal Luiz Argôlo, enquanto os outros foram considerados inexpressivos.
Pois bem, a história se repetiu agora para a eleição da Mesa Diretora. Desde o início de negociações, o preferido de Gilson sempre foi o vereador Milton Cerqueira, porém o secretário costurou acordos, recuando quando necessário, galvanizando apoios na oposição, enfim, formando a chapa vitoriosa sob a liderança de Ruy Machado.
Leia Mais

Tempo de leitura: 4 minutos

O diretor de Obras da prefeitura de Itabuna, José Pascoal Alves de Brito, é tido como homem de confiança do prefeito Capitão Azevedo (DEM). No sábado 13, caiu em desgraça quando a polícia apreendeu um caminhão na rodovia Ilhéus-Itabuna, carregado de material. A carga era transportada para a casa de praia do diretor de Obras.

Pascoal concedeu uma entrevista ao PIMENTA. Ao se defender, disse que existe um grupo que está “armando” contra ele. Diz que o material de construção apreendido lhe pertence. Ou foi comprado por ele ou é fruto de doação, feita há mais de 60 dias. As notas de doação e fiscal o desmentem, pois foram emitidas há menos de 30 dias. Acompanhe a entrevista em que sobrou até para o secretário de Administração, Gilson Nascimento.
O sr. é acusado de desvio de material. Como o sr. explica essa situação?
O material é meu e provo isso com as notas. Não tinha bloco em cima de caminhão. Havia pedaço de bloco que foi doado a mim. Há mais de 60 dias que esse material estava guardado.
Como o sr. explica um caminhão guardado na prefeitura, mesmo pertencendo a particulares?
Esse caminhão não é da prefeitura. Ele presta serviços [ao município]. No fim de semana, ele estava disponível. Eu carreguei o caminhão [na ADEI] porque o motorista não tinha como guardar na casa dele. De manhã, carregamos o veículo e o motorista viajou.
E aí acontece a prisão.
É. Meia hora depois eu tô sabendo que o caminhão foi apreendido. Mas eu estava com as notas. O pessoal foi preso injustamente. As pessoas não tinham nada a ver, estavam apenas ajudando. Eram três pessoas, exclusive (sic) um de menor.

Eu considero isso uma ação criminosa e irresponsável. Tenho certeza que o relatório não terá nada que me comprometa.

Houve armação?
Se eles dizem que estavam me investigando, eu considero isso uma ação criminosa e irresponsável de quem provocou. Tenho certeza que o relatório não terá nada que me comprometa, pois sempre honrei o meu nome. Não tem nota fiscal nenhuma que prova que a prefeitura mandou pra lá.
O senhor fala em armação, mas quem teria o interesse de prejudicá-lo?
Eu não posso citar nomes, porque eu não tenho provas.
Existe disputa entre o senhor e o secretário de Obras, Fernando Vita?
Não. Eu sempre me dei bem com o secretário. A imprensa está aí dizendo que isso tem a participação do secretário Gilson. Eu quase fico sem acreditar porque a minha relação com ele é muito boa.
Como assim?
Todos os pedidos que o secretário fez a mim, eu atendi. Eu tenho bilhetes lá, assinados por ele, com pedidos de materiais fabricados nessa marcenaria comunitária. Eu quero que essas pessoas prova (sic) que a prefeitura comprou material e colocou lá.

Meu salário é de R$ 3 mil. Eles ganham muito mais do que eu e ficam colocando essa imagem triste em cima do cidadão.

Então, o sr. seria inocente?
Eu tenho consciência de que eu não fiz nada de errado. Meu salário é de R$ 3 mil. Eles ganham muito mais do que eu e ficam colocando essa imagem triste em cima do cidadão. Sábado, se eu vou na delegacia, eu seria até preso. Eu sou inocente. Falo isso com muita consciência.

O material apreendido era todo para a casa de praia?

Não era ainda para concluir, mas para fazer três paredes para cobrir [a casa na zona norte de Ilhéus]. Num canteiro, eu tenho telha e material usado para fazer cobertura para ver se eu posso rebocar e passar o  final de ano lá.
O sr. citou o nome do secretário Gilson. O sr. acha que ele tem participação nesse caso?
Não posso confirmar, até pela relação que nós sempre teve (sic). Eu acho um absurdo que Gilson tenha planejado isso. A Justiça vai apurar. Se foi ele, ele vai ter que pagar o preço. Eu confirmo que a ação foi irresponsável, criminosa. A imprensa tá dizendo que foi ele quem fez a açaão. Eu não quero acreditar nisso.
O senhor teve algum contato com o secretário após o episódio?
Não. Eu não quis me manifestar. A gente nesse momento fica muito abatido, abalado.
O senhor se reuniu a portas fechadas com o prefeito. Qual foi o teor dessa conversa?
Eu falei com ele por telefone. Ele falou que eu estava afastado do canteiro (ADEI) e disse que depois da apuração a gente conversaria. Ele é o gestor e tem que apurar mesmo. Eu tenho certeza que a verdade vai prevalecer.

O secretário [Vita] deu entrevista dizendo que a [obra da] Cinquentenário não tinha nada a ver com ele.  O secretário abandonou a obra.

O senhor era tido por Azevedo como um homem de confiança. Com essa denúncia, como é que o prefeito está lhe vendo nesse momento?
A colocação não é bem essa. O prefeito entendeu no cidadão Pascoal o profissional cuidadoso e dedicado. Ele me deu condição de trabalho. Para você ter ideia, o secretário [Fernando Vita, da Sedur] deu entrevista dizendo que a [obra de revitalização da avenida do] Cinquentenário não tinha nada a ver com ele.  O secretário abandonou a obra. Eu e minha equipe assumimos a obra. Pascoal é o homem de ação do prefeito. Enquanto alguns secretários iam descansar, Pascoal estava na rua.
O senhor acha que retorna ao cargo?
Quem põe a mão no arado não pode olhar para trás, tem que olhar pra frente. Voltar ou não vai depender do prefeito.

Mesmo sendo investigado há quatro meses, o senhor sustenta que é inocente?

Essa coisa de que eu estava sendo investigado… Como é que vai investigar um homem que está no campo acompanhando “pião”? Isso é mais uma versão para criar uma nova armação. Isso não procede.

Tempo de leitura: 2 minutos

Pascoal, diretor de Obras da prefeitura de Itabuna.

Essa é a promessa que vem de lá das bandas do Centro Administrativo Firmino Alves. Pascoal é o diretor de Obras da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Itabuna. Nome que consta na certidão: José Pascoal de Brito.
Ele é acusado de roubar um caminhão de cimento, portas e janelas de madeira e blocos do município. O material de construção foi levado do depósito da prefeitura de Itabuna (Adei) e seria descarregado na casa de praia do gatuno, segundo a versão do motorista Adélio Silva Costa.
O motorista entregou o esquema e disse ter ido outras vezes à casa do diretor de Obras, sempre com carregamento “especial” para a casa de Pascoal, homem de confiança do prefeito Capitão Azevedo. Adélio trabalha há cinco anos para a prefeitura, como prestador de serviços, e está há cinco meses sem ver a cor do dinheiro.
Ao repórter Fábio Roberto, do Pimenta, o secretário municipal de Administração, Gilson Nascimento, afirmou que o prefeito Azevedo determinou o afastamento da equipe que trabalha com Pascoal. O diretor será exonerado na próxima terça-feira, 16, primeiro dia útil da semana.
A promessa há de ser cumprida? Esperemos. No episódio de desvio de hectolitros de sucos enviados pelo Ministério da Agricultura para creches, escolas e Restaurante do Povo (Popular), três pessoas foram incriminadas nos relatos de presidente de associações de bairros. Ninguém foi afastado. E nem o caso andou na Polícia Civil.
E agora, Pascoal será perdoado pelo amigo Azevedo?

Tempo de leitura: < 1 minuto

Internauta que se identifica como “Leitor Farto” diz que já não há mais graça na novela “Sai-não sai” do secretário de Administração de Itabuna, Gilson Nascimento.
Diz ele:
Como leitor do Pimenta, confesso estar farto do noticiário em que, periodicamente, o secretário Gilson Nascimento se dá como demissionário do cansado time de Azevedo. É por não entender o que o impede de sair, que pergunto ao meu amigo e operoso servidor:

Gilson, por que não te calas,
pega o boné e te vais?
Entre o que fazes e falas
há distâncias… abissais!…
Tempo de leitura: < 1 minuto

Em conversa com um amigo, o secretário da Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, afirmou que não se sente mais à vontade nem feliz no cargo que ocupa no governo local. Nascimento revelou já ter deixado claro ao próprio prefeito o seu desconforto e disse que a exoneração nesse momento será até um alívio (só faltou explicar porque ele não pede logo o boné…).
O titular da Administração é um dos que se encontram na lista dos que serão substituídos na reforma administrativa do Capitão Azevedo. Outros são os secretários da Saúde, Antônio Vieira; Assistência Social, Antônio Formigli; e Desenvolvimento Urbano, Fernando Vita. O secretário da Fazenda, Carlos Burgos, iria para a Emasa.
A expectativa é de que as exonerações sejam confirmadas na próxima quarta-feira, 13, se o prefeito não refugar.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Dois episódios contribuíram para azedar o relacionamento entre o prefeito José Nilton Azevedo e seu secretário da Administração, Gilson Nascimento. Os dois sempre foram grandes amigos e Nascimento foi uma das peças mais importantes na construção da vitória do prefeito, mas hoje um não suporta o outro. Coisas da política…
Mas vamos aos episódios.
O primeiro ocorreu no dia seguinte ao primeiro turno das eleições, quando o secretário foi repreendido pelo prefeito por ter colado na sala da Administração um cartaz com os dizeres: “Não importa o temporal, o bem sempre vencerá o mal”. A frase, inspirada no desenho He-Man, seria um recado para um grupo que se opõe a Nascimento dentro do governo. Azevedo não gostou e deu ordem para que o cartaz fosse retirado imediatamente.
Mais recentemente, o secretário recebeu outra “regulagem” do prefeito. Azevedo não gostou do adesivo da campanha de Dilma Rousseff, que Nascimento colou no vidro de seu próprio automóvel. Assim como se deu com o cartaz do temporal, Azevedo deu ordem para que o colaborador removesse a propaganda petista.
O péssimo tratamento que o homem da Administração vem recebendo do “amigo” é o que lhe sugere a porta da rua como serventia da casa. Nascimento esperava que “o bem vencesse o mal”, mas o temporal que desaba sobre ele parece longe de terminar.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma leitora atenta deste blog identificou no ato a inspiração para a frase que o secretário da Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, colou hoje na porta de sua sala (confira). A mensagem de que “Não importa o temporal, o bem sempre vencerá o mal” foi retirada – pasmem! – de um episódio do desenho He-Man, sucesso nos anos 80 (além de atenta, nossa leitora tem memória prodigiosa).
No vídeo abaixo, está a fonte em que o secretário bebeu:

Tempo de leitura: < 1 minuto

Um grande cartaz preto, com letras brancas e garrafais, estava afixado na manhã desta segunda-feira, 04, na entrada da Secretaria da Administração, em Itabuna. Nele, a frase: “Não importa o temporal, o bem sempre vencerá o mal”. Quem assinou e mandou expor ao público foi o próprio secretário, Gilson Nascimento.
O recado, em plena ressaca eleitoral, tem motivo e alvos certos. Guarda relação direta com a divisão que se formou dentro do governo e que produziu  um desgaste que quase levou o secretário a pedir exoneração no mês passado.
Nascimento engajou-se na campanha de Luiz Argôlo (PP) para deputado federal, enquanto o secretário da Fazenda, Carlos Burgos, trabalhou em prol de Roberto Britto, também do PP.
E Burgos não estava sozinho na campanha de Britto. Seus filhos, encastelados na Procuradoria-Geral do Município e na Emasa, também entraram de cabeça no apoio ao político de Jequié. Outros que embarcaram nesse time foram o Soldado Pinheiro e o chefe do setor de veículos da Prefeitura, Rolemberg Santos.
Os dois candidatos foram eleitos, mas, apuradas as urnas itabunenses, deu Argôlo com 4.289 votos e Britto com apenas 1.823. Uma “lavada” do secretário da Administração, que não dispensou a cutucada na turma que opera para derrubá-lo. Na linha do “vocês vão ter que me engolir!”

Tempo de leitura: < 1 minuto

Nascimento é cercado por seus simpatizantes na Usemi (foto Fábio Roberto)

De barba por fazer, aparentando cansaço, o secretário da Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, foi homenageado na tarde de hoje, na Usemi, por cerca de 150 servidores da Prefeitura, a maioria ocupantes de cargos de confiança.
O “Fica Gilson”, como o evento foi denominado, marcou uma mudança na estratégia do titular da Administração, que trava uma briga interna com o secretário da Fazenda, Carlos Burgos.
Há dois dias, Nascimento havia preparado um pedido de exoneração, que não apresentou ao prefeito. Hoje, ele disse que não pretendia sair e ainda acrescentou que está bem no governo, embora essa última parte não seja tão verdadeira.
Fontes do Centro Administrativo garantem que, além da briga com Burgos, Nascimento perdeu grande parte da simpatia do prefeito Azevedo. As queixas deste com relação ao secretário e colega de farda (ambos são militares) tornaram-se frequentes.
Com o “Fica Gilson”, o secretário procurou mostrar que tem prestígio pelo menos entre parte dos servidores. Do restante do secretariado, apenas Alcântara Pelegrine, dos Esportes, compareceu à Usemi. O vereador Ruy Machado foi outro que também esteve por lá para um afago no bombardeado Super Gilson.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Mesmo com toda a "criptonita", Super Gilson jura que está bem no governo

O secretário da Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, foi ouvido há pouco pela reportagem do Pimenta e reconheceu que houve “um probleminha” com o prefeito em função da composição da lista de exonerados.
“Ocorreram erros (na lista), que serão corrigidos”, afirmou Nascimento, mas tentou negar que tivesse a intenção de sair do governo. “Estou muito bem no governo e sei que nossos acertos são maiores que os nossos erros”, declarou.
Fontes do próprio governo asseguram que Nascimento realmente redigiu o pedido de exoneração após a publicação da lista de demitidos, que foi elaborada pelo Soldado Pinheiro a secretária particular do prefeito José Nilton Azevedo, Joelma Santos Reis.
Nesta sexta-feira, funcionários simpáticos a Gilson Nascimento anunciavam pelos corredores da Prefeitura que promoveriam um encontro festivo em homenagem ao secretário na sede social da Usemi. O evento estava sendo denominado “Fica, Gilson”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O secretário da Administração da Prefeitura de Itabuna, Gilson Nascimento, está há dois dias com o pedido de exoneração redigido, mas ainda não entregou o documento ao prefeito José Nilton Azevedo.
Por um motivo simples: após o pacote de 44 exonerações, o chefe do executivo municipal não deu mais as caras na Prefeitura e sequer está atendendo ligações telefônicas.
Enquanto isso, circulam rumores de que várias exonerações terão que ser revistas. Há casos até de servidoras gestantes e pelo menos uma em licença-maternidade entre os demitidos. Em situações desse tipo, a exoneração não pode ocorrer.
Além de Gilson Nascimento, a diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais também está à caça de Azevedo. A entidade exige que o prefeito volte atrás na decisão de cortar gratificações e adicionais dos funcionários.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Nascimento foi um dos coordenadores da campanha de Azevedo, mas não escapou às disputas internas no governo

Às 44 exonerações de cargos de confiança determinadas nesta quarta-feira, 15, pelo prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, pode se somar mais uma: a do secretário da Administração, Gilson Nascimento.
Fontes do Centro Administrativo Firmino Alves informam que as 44 dispensas foram definidas a dedo pela secretária particular do prefeito, Joelma Santos, e por outro colaborador da estrita confiança de Azevedo, o Soldado Pinheiro. Gilson chegou a ser ouvido, talvez por um resto de deferência, mas sua opinião não foi levada em conta para decidir quem sairia e quem ficaria no governo.
O episódio ampliou o mal-estar que já existia entre o secretário e o prefeito. E há informações de que ele já saiu da Prefeitura ontem com o pedido de exoneração redigido. O Pimenta tentou, sem êxito, contato com Nascimento na manhã de hoje, para confirmar se o pedido já havia sido entregue ao prefeito.
Nos corredores da Prefeitura, a informação é de que o nome do substituto (ou melhor, substituta) de Gilson Nascimento já está definido: ao que tudo indica, será a secretária do prefeito, Joelma Santos.